A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Pandora 09/02/2016

Eu tinha muitas expectativas em relação a este livro, então é natural que ele tenha me decepcionado um pouco. Difícil uma expectativa grande ser plenamente satisfeita. Gostei do início, dinâmico: a apresentação dos personagens, a alternância de pontos de vista entre duas mulheres tão distintas, mas não totalmente diferentes. Depois o livro fica muito filosófico e cansa. Mas o que me incomodou mais que a filosofia maçante de alguns trechos, foi a estereotipagem dos personagens: os ricos fúteis, o oriental sábio, a menina inteligente e introspectiva incompreendida pela família alienada. O trecho em que a suposta garota, tão superdotada, afirma saber o que acontecerá no futuro com seus colegas é tão pretensioso quanto generalista. Apesar das ironias, do humor francês, dos enxertos culturais, há um ranço durante toda a leitura, como se Renée, a zeladora culta que se faz de burra, fosse uma injustiçada; como se ela não tivesse o livre arbítrio de mudar a própria vida. Mas depois você entende o porquê e o livro sofre outra reviravolta, já quase no final. Final, aliás, que não me incomodou. Quero muito ver a versão cinematográfica, porque acredito que este texto funcione melhor no cinema. E no mais, adoro o cinema francês.
kamila victoria 12/02/2016minha estante
Quero ler!!!


Pandora 12/02/2016minha estante
Vale a pena ler; mesmo que tenha me irritado em alguns momentos, o todo foi bom. Muita gente ama este livro!




Max 26/11/2022

Franceses...
Vou tentar não ser tão dramático, como sou sempre, ao cabo de um grande livro. Uma menina de 12 anos, suicida, uma senhora, invisível, ambas tendo em comum uma grande inteligência e uma certa erudição filosófica e cultural, a assimetria da idade não impede o encontro de suas almas, a história é permeada por citações culturais do naipe de "Ana Karênina", de Tolstoi, as naturezas mortas de Pieter Claesz, os filmes de Yasujiro Ozu, "Blade Runner", de Ridley Scott e "Thank You" da Dido e do Eminem, o livro é todo permeado por uma riqueza cultural e por citações filosóficas maravilhosas. O charme fica mesmo pelas tiradas irônicas impagáveis das duas, que me mataram (quase) de rir por inúmeras vezes. O surgimento de um terceiro personagem um japonês, dará a unidade final a esse trio. Seu enorme sucesso na França, com mais de um milhão de exemplares vendidos e uma adaptação no cinema, mostrou que sua crítica mordaz dos costumes franceses recebeu eco entre seus pares.
A essa altura conjecturo: Foi o melhor livro que li esse ano?
Não, não foi. Mas foi quase!
Recomendo fortemente!
Débora 30/11/2022minha estante
Adorei sua resenha!?


Max 30/11/2022minha estante
Obrigado, Débora!?




Charlene.Ximenes 27/12/2018

A obra é dividida em cinco partes: Marx (Preâmbulo); Camélias; Sobre a gramática; Chuva de verão e Paloma. Os capítulos alternam-se de acordo com dois pontos de vistas próximos, uma narradora é a jovem Paloma e a outra a concierge Renée Michel, a zeladora do palacete burguês situado no número 7 da Rue de Grenelle.

A senhora Renée é uma mulher de 54 anos, que se define como "viúva, baixinha, feia, gordinha", caracterizada como o protótipo da concierge rabugenta e insignificante, porém seu amor pela literatura, seus interesses por filmes japoneses, como os de Yasujiro Ozu, seu bom gosto ao apreciar Mozart, suas leituras de pensadores como Marx e Hussel, bem como seu deleite com escritores russos, sobretudo Tolstói...tudo isso a diferencia, mostrando-a como uma verdadeira fortaleza, possuidora de uma elegância do ouriço, profundamente requintada. Ela tem um gato chamado Tolstói e aprecia imensamente a arte, considerando-a como nascente da capacidade de esculpir o campo sensorial.

Já Paloma, uma menina de 12 anos e meio e filha de um casal rico que mora no prédio, encontra-se resoluta em obter um sentido para vida, caso contrário se suicidará em seu aniversário de 13 anos, pondo também fogo na casa, quando ninguém estiver presente.

A mãe de Paloma apresenta-se como uma personagem feliz, que faz terapia há dez anos, utilizando antidepressivos. Seu pai aparenta ser um homem fraco e sua irmã não lhe dá afeto, sendo intensamente impulsiva. A mediocridade e a superficialidade familiar fazem a narradora não encontrar sentido no continuar vivendo. Suas questões são intensas e necessárias, seus questionamentos fazem com que o leitor mergulhe numa autorreflexão.

Outro importante personagem é o japonês Kakuro Ozu, que encontra no refinamento de Renée e na sapiência de Paloma formas de aproximá-las.

Refúgio de determinismo social e do destino biológico, a arte é tudo que escapa a Renée. Condiz também com o que acredita a jovem Paloma, que aprecia o movimento do mundo a fim de trazer algum valor a sua vida. Ambas aproximam-se, pois buscam validação estética para existirem.
Sílvia 27/12/2018minha estante
Esse livro é um dos favoritos da vida




Analu 19/07/2020

Para rir e chorar! Lindíssimo!!
Confesso que não esperava muito do livro. Comecei a ler para conhecer mais da literatura francesa e logo no início apaixonei. Devorei em algumas horas.
As narradoras são a René - concierge de um prédio de luxo e Paloma - criança moradora nesse prédio. Cada uma com vivências próprias, realidades opostas mas em comum o amor pela literatura, a arte e música.
Aborda de forma leve e divertida temas complexos como preconceito, tabus e castas sociais. E tem um final surpreendente!
25/07/2020minha estante
Já quero!!!!




Bia Machado 04/01/2012

Escrevi em julho de 2010, sobre esse livro, em uma comunidade de leitores: "Estou emocionada,
Ganhei hoje esse livro, de uma amiga muito querida... =) Amei a surpresa! Pensem na minha felicidade ao abrir o pacote, eu que já sabia que devia ser um livro, pelo formato... E a alegria redobrada, quando vi que era ESSE livro! Estou encantada e não consigo deixá-lo... Está aqui, na minha frente, e às vezes toco nele, folheio, leio uma frase, fecho... Estou me sentindo como naquele texto de Clarice, 'Felicidade Clandestina'... =)"

E hoje, após a leitura desse livro, escrevo:
"Não é uma resenha, acredito que seja mais um depoimento. Dois posts atrás disse que me sentia emocionada. Um ano e meio depois, continuo. Emocionada e agora maravilhada. Por que demorei tanto tempo para ler esse livro? Ele me acompanhou silenciosamente esse tempo todo, aqui na estante. Muitas vezes o peguei nas mãos, passei rapidamente as páginas, mas... Se eu tinha certeza de que iria gostar, por que não o li antes? Medo dessa certeza? Talvez... Sempre digo que há um momento certo para cada livro na nossa vida. Será que esse momento chegou? Ao terminar de lê-lo, me sinto feliz. Uma felicidade nada clandestina, aliás. Não sinto também que esses 18 meses foram perdidos, foram em vão. Como diz o Drummond, sobre o ano novo: 'Você tem que merecê-lo'. E assim foi com o livro, que escolhi para iniciar meu 2012: comecei o ano com uma ótima leitura.

E só para dar 'ares de resenha' ao que escrevi: o livro é maravilhoso, até na forma como foi composto. Narração em primeira pessoa, de duas pessoas diferentes, que filosofam sobre a vida, as relações humanas, cada uma ao seu jeito. Amei o autodidatismo da Reneé, sua ideia sobre leitura, sobre cinema, sua visão sobre as pessoas que habitam o prédio... Adorei Paloma, com sua opinião madura para a idade... Enfim, um livro que está entre os melhores que li na vida."
Paula 25/09/2013minha estante
Também gosto muito desse livro, Bia, é um dos meus favoritos. Adoro a Paloma e a Renée :)

beijo,
Pipa




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A elegância do ouriço, Muriel Barbery - Nota 9/10
Um romance filosófico extremamente inteligente e carregado de ironia. Ambientado em um edifício luxuoso de Paris, localizado na Rue de Grenelle, 7, a história tem como personagens principais duas moradoras desse edifício: Renée Magritte, a zeladora, e Paloma, uma garota de 12 anos. Renée é uma senhora discreta, ranzinza e muito reservada, mas que esconde dos demais moradores um conhecimento muito vasto do mundo da literatura, música e artes. Já Paloma, diante das dificuldade de se encaixar em sua típica família da alta sociedade, toma uma séria decisão em sua vida: no seu próxima aniversário, a menina irá se suicidar e incendiar seu apartamento. Apesar de suas diferenças, Renée e Paloma acabam encontrando muito de uma na outra e passam a compartilhar suas opiniões e críticas a essa sociedade desvirtuada. É uma história nada comum, mas que, carregada de um humor ácido, traz críticas aos esteriótipos e rótulos empregados de forma tão automática por cada um de nós. E é justamente essa ideia que está contida no título do livro: qual pode ser a elegância em um bicho cheio de espinhos, que se defende o tempo todo e não mostra o seu interior? Ao longo do livro a autora também traz diversas referências a obras musicais, literárias e filosóficas, o que acaba enriquecendo e deixando a leitura ainda mais interessante.

site: https://www.instagram.com/book.ster
Fausto.Mota 04/02/2024minha estante
Broto não leu essa resenha,né? Já coloquei na Lista.




Pri | @biblio.faga 28/12/2020

Eu sou uma pessoa tímida e introvertida, com uma tendência a me isolar. Hábito que é reforçado com a proximidade do final do ano - época de esperança e alegria, mas que também tem um certo tom de tristeza.

Acredito que isso tenha contribuído incisivamente para a minha relação com o livro “A Elegância do Ouriço”, pois me identifiquei bastante com a vida secreta e “clandestina” das protagonistas Renée e Paloma, verdadeiras outsiders do edifício número 7 da Rue de Grenelle.

Eu gostei da forma como o sentimento de inadequação é compartilhado por personagens tão díspares, mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes. É reconfortante perceber como vivências tão variadas [uma concierge de meia idade e uma pré-adolescente] podem gerar frutos tão similares. Afinal, toda solidão é única, porém também é compartilhável.

Embora a suposta “prepotência” ou “arrogância” das personagens tenha incomodado alguns leitores, a meu ver, essas características servem para humanizá-las e, assim, torná-las críveis. Como é sabido, cada um de nós se cerca das barreiras que nos parecem mais resistentes ou adequadas, podendo a “superioridade” intelectual ter tal função.

Outro aspecto que me agradou muito foi a abordagem filosófica e irônica do livro. Apaixonadas pelas artes em geral, temos diversas menções a livros, filmes, além de profundas reflexões sobre a vida, tais como o seu sentido e sua efemeridade.

Crítico, o livro chama atenção para a conduta subversiva de Renée, destacando como são construídos os ingratos estereótipos, bem como ainda vivemos em sociedade excludente com pouca [ou quase nenhuma] mobilidade social.

A propósito, não é sem porquê que o livro ocupa o 986º lugar na popular lista do 1001 livros para ler antes de morrer.

Obs.: Quem é que não ficou com mais vontade de ler Anna Karênina ou mais livros do Tolstói?

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
Alê | @alexandrejjr 08/01/2021minha estante
Excelente texto sobre a tua experiência com o livro!




Thereza 30/03/2020

Livro lindo!
#desafiolivrada2020
5. Um livro indicado pelo bibliotecário ou livreiro da cidade

Sabe, eu tenho uma bibliotecária incrível. Essa mulher que tenta me ensinar como as prateleiras funcionam (mesmo que a disposição não faça muito sentido em minha cabeça), que me indica livros incríveis (tal como esse) e que até me chama para clubes de leitura (mesmo eu tendo furado). E, claro, tem o melhor emprego de todos e trabalha em meio aos livros da biblioteca pública. @lu.na.lua obrigada por ser a melhor bibliotecária. E obrigada (?) por me indicar um livro que me fez chorar.

E como fez chorar... Esse foi um dos livros mais bonitos que já li, a ponto de em certos momentos eu ler umas passagens, fechá-lo e reclamar em voz alta "que droga que livro lindo".
Renée Michel é uma concierge que trabalha num condomínio cheio de burgueses em Paris. Ela aprendeu com a vida a se esconder, seja em seu cubículo, seja fingindo que assiste tv (porque é o que se espera das concierges), seja amando Tolstói e filosofia e fingindo que mal sabe ler. Ela ama gramática, ela ama uma palavra longa, bonita e bem falada. Ela paralisa diante de quadros holandeses, treme diante de uma citação de Ana Karenina, ama os filmes de Ozu.
Paloma Josse tem 12 anos e meio, é inteligente demais para esse mundo, a ponto de conseguir enxergar que talvez a vida não valha a pena. Ela ama mangás, estuda japonês, se irrita com barulhos e foge para diversos esconderijos quando precisa de paz. E ela acha que, se for para encontrar um motivo para viver, esse motivo certamente será a arte.
Kakuro Ozu sabe que Renée tremeu quando citou Tolstói, sabe que ela não é somente o que mostra. Ele sabe também que Paloma é muito mais inteligente e interessante do que pensam que ela é. De certa forma, ele se aproxima delas e as aproxima uma da outra.
O bonito dessas amizades é que eles se percebem, eles vêem o que mais ninguém vê. O livro todo é contado em primeira pessoa, mas por várias primeiras pessoas. Os relatos são carregados de filosofia e pensamentos profundos. Te farão rir, te farão agonizar de medo do que pode acontecer e te farão sentir certa esperança de que ainda existem pessoas boas em todos os lugares.

site: https://www.instagram.com/p/B8qysByp_Fi/?utm_source=ig_web_copy_link
Thiene Morais 25/06/2020minha estante
Uauuu.. melhor descrição do livro . Estou quase na metade ainda não engrenei na história. Só tive mais vontade de continuar a leitura. Obrigada!




Livia.Oliveira 30/07/2020

Livro maravilhoso, reflexivo, profundo...
O que dizer desse romance filosófico que nos traz uma leitura tão profunda e complexa? Esse livro nos apresenta várias reflexões do nosso dia a dia, introduz o sentido da vida, morte, amor, amizade, família. A história é narrada sob a ótica de duas personagens inigualáveis, cada uma com suas peculiaridades: de um lado temos a concierge de um prédio luxuoso de Paris chamada Renee e do outro, temos a adolescente de 11 anos, Paloma que mora no prédio com a família. A narrativa vai nos contar a perspectiva pessoal de alguns personagens que moram nesse recinto. Outro importante personagem que não posso esquecer-me de enaltecer é Kakuro Ozu, que acaba por iluminar o caminho tortuoso e sombrio da vida dessas duas narradoras, fazendo uma total diferença na vida de ambas. No começo, a leitura não estava fluindo muito porque em vários momentos a autora descreve sobre arte, música, autores/artistas clássicos, ou seja, em várias passagens temos muita filosofia , existencialismo e pouco dialogo dos personagens. Os momentos que mais gostei e me fez avançar nas paginas foi quando os personagens se conheceram e se conectaram uns aos outros, e começamos a visualizar uma linda amizade se formando. O final do livro foi muito surpreendente e arrasador. “Estar vivo talvez seja isto: espreitar os instantes que morrem”. Nota 4
Vinicius.Borges 30/07/2020minha estante
???




Caren Gabriele 06/12/2016

A Elegância do Ouriço - Muriel Barbery
Eu nem sei como começar a falar sobre esse livro, então começarei por aqui: porque não consigo falar de uma obra que mexeu tanto comigo? Que me fez chorar como um bebezinho (e havia mais de um ano que um livro fazia isso comigo)? Que me fez rir e ter sensações deliciosas como fazia tempo um livro não me proporcionava? Bom, talvez justamente por todas essas coisas.
  Esse seria o momento em que eu começaria a me desdobrar pela história e a descrever os personagens, mas se você parar para pensar, Barbery nada mais fez do que contar a intimidade dos pensamentos de uma concierge cinquentona e uma pré-adolescente que não gosta da família. O que elas tem em comum? Ambas são excepcionais.
  Paloma, na flor da idade, é o que muitos chamariam de menina prodígio. Mas essa não é uma história sobre uma garotinha acima da média. É o olhar filosófico de uma criança que compreende mais da humanidade do que o resto de nós, infames adultos. E uma grande sacada da autora foi não deixar que a caçula da família Josse perdesse os questionamentos próprios dos doze anos. Ela não é um mini adulto, mas sim uma pré-adolescente com visão e ideias mais claras do que grande parte dos homens e mulheres e meia idade.
  Já Renée, bem, a matrona que roubou meu coração é, ao mesmo tempo, o ressabiar de alguém que cresceu sem luxo e perspectivas e vê-se numa posição em que precisa lidar com gente que crê estar em um patamar diferente do dela por serem ricos; e a inocência e candura de uma autodidata que, apesar de todas as condições adversas, é uma grande admiradora da Arte, assim, com A maiúsculo mesmo.
  Eu gostaria de continuar falando sobre o livro, e sei que cumpri muito fracamente o meu papel de incentivar qualquer possível leitor a dar uma chance a obra, mas na realidade, tudo o que eu gostaria é de que mais pessoas tirassem um dia ou dois ou três para dar uma lida nesse texto. A tanto amor, tanta arte, tanta reflexão e doçura nesse texto que é impossível não se sentir tocado.
 
Muriel Barbery nasceu em Casablanca no ano de 1969. Ex-aluna da École Normale Supérieure, em Paris, formou-se em filisofia em 1993. Estreou na literatura com o romance A morte do gourmet(2000), traduzido em doze línguas. Seu segundo livro, A elegância do ouriço, foi uma das grandes sensações literárias de 2006 na França. Atualmente mora no Japão com o marido e a filha.
 

site: https://blog.carengabriele.com.br/2020/05/06122016-elegancia-do-ourico.html
Flavio 14/06/2018minha estante
Ola. Estou virando fã de suas resenhas: e não achei que ''cumpriu fracamente o papel de incentivas possíveis leitores''. Ao menos eu fiquei curioso ;-)




Pedro3945 24/07/2015

Fantástico
Um dos melhores livros que li nos últimos anos. O francês Muriel Barbery nos apresenta uma obra fascinante, envolvente e comovente. Como não se apaixonar pela Renée? Como não se encantar com a menina Paloma? É um romance que muda a forma da gente olhar para o mundo. Imperdível. Simplesmente imperdível.
Fanny 06/11/2015minha estante
Muriel é mulher.




@LendocomAB por Ana Bove 14/05/2020

Livro complexo e difícil de ler
A elegância do ouriço - Muriel Barbery
Nota 3/10

Antes de mais nada, sei que minha nota para esse livro é bem polêmica, e adoraria ouvir mais opiniões aqui de pessoas que já leram. Acho importante que todo mundo que tem interesse no livro possa ter diferentes pontos de vista sobre a obra e sei que esse livro é o favorito de muita gente.

No livro "A elegância do ouriço", Muriel conta a história dos moradores de um prédio em Paris e como suas vidas e destinos estão entrelaçados. Você vai ter a oportunidade de conhecer Renée, a zeladora do prédio que se esforça para parecer uma pessoa comum apesar de extremamente culta, e Paloma, uma menina muito inteligente de 12 anos que por não encontrar um sentido para a vida quer cometer suicídio em seu próximo aniversário. O livro vai narrando a vida das duas personagens e todas as suas observações e anotações e como as vidas um dia paralelas se entrelaçam e mudam para sempre com o encontro.

Achei o livro muito denso pra ler, com uma linguagem difícil e cheio de referências de personalidades da arte francesa e autores que não estou acostumada a ler então que por muitas vezes me fazia ficar completamente perdida. Como comentei, leitura pra mim é diversão e um livro que não consigo engajar, entrar na história e me identificar com as personagens faz com que seja muito difícil eu de fato gostar de ter lido. Achei também que muitas páginas foram gastas arrumando o terreno para quando a história engrena, e quando você finalmente consegue ver graça na história, o livro já acaba. Então não foi uma leitura que eu me identifiquei.

site: https://instagram.com/lendocomab
érika leutwiler 10/07/2020minha estante
Eu tentei ler esse livro 2 vezes, foi muito difícil pegar no tranco! Senti as mesmas dificuldades que você, eu insisto até o final porque o meu amigo que emprestou garantiu que eu ia amar e tal, quando vi eu terminei o livro e em nenhum momento empolguei, fiquei extremamente perdida TB!




djoni moraes 01/07/2020

Filosofia e humor na dose certa
Neste livro acompanhamos duas personagens femininas que convivem paralelamente no mesmo prédio, mas que pertencem a mundos completamente distintos. No entanto, ambas têm o espírito inquieto, o que faz com que discorram sobre arte, a vida e a morte e sobre as mazelas da sociedade francesa, tudo com argumentos filosóficos e humor no ponto! A narrativa leva a um fim em que muitas coisas acontecem, mas nada do que eu imaginava. Me surpreendeu muito! Recomendo bastante este livro.
Le 01/07/2020minha estante
fiquei curiosa...




spoiler visualizar
JuRenault 21/03/2021minha estante
Um dos melhores livros que já li, é fantástico!




Kelly Martinez 22/07/2020

E no final de tudo...
A vida é injusta! Viva e sinta plenamente! Esse é o recado no final das contas.
nandaassis 22/07/2020minha estante
Amei esse livro!!




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