A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Sarah 03/01/2023

Livro perfeito para ler em um dia, lembro que li esse livro quando tinha 10 anos e me apaixonei por ele. Recomendo
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Pablo 28/12/2022

Uma... Invejosa
Personagem Marcante:
Rosa, uma escravizada invejosa.

A escrava Isaura não é um personagem difícil de se sentir pena. Passiva e bonita, uma imagem perfeita para a época. A história funciona como uma novela, instigante e rápida, e suas outras peças, como Leôncio, Rosa e Malvina a movem entregando personalidades que se encaixam na trama.
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Carol 27/12/2022

Nossa eu adoro livros nacionais, e esse é muito bom, fiquei com uma raiva imensa do carinha lá, Leôncio?, não lembro o nome dele, que raiva. Mas sério, eu gostei de mais do livro.
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Daniela551 23/12/2022

Resumidamente um livro que pode ter sido considerado revolucionário para a época em que foi escrito, mas hoje em dia é no mínimo problemático, racista e machista.
Isaura só tem algum valor por ter pele clara, é abusada por diversos homens, e ainda tem frases como: como pode uma moça bonita ser escrava ?
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mpettrus 16/12/2022

?Perfídia Senhorial?
??A Escrava Isaura? é uma obra de ficção popular e sentimentalista, publicada em 1883, que ganhou vida pelas mãos de Bernardo Guimarães, estudante da Academia de Direito de São Paulo, romancista e poeta do Romantismo brasileiro, cuja origem mineira é marcada com veemência em sua obra.

? Esse romance é uma obra freqüentemente rotulada como abolicionista, a despeito do teor de sua trama não propor uma extinção nacional ? e datada ? para o fim da escravidão. Ao contrário, no romance é defendida uma solução senhorial ? através da concessão de alforrias ? para se extinguir o regime servil. Eis aqui minha principal crítica a essa obra: o exagero em afirmar que houve certa coragem ao criticar a escravidão em pleno 1875.

Considero sim que essa obra tem um caráter político caracterizado como abolicionista, entretanto, afirmar que esse romance trouxe grande contribuição para a extinção do regime servil é desproporcional ao que ele realmente de fato contribuiu para o fim do sistema escravista.

?A obra também passa uma ideia de que a luta pela abolição do sistema escravista foi tarefa de indivíduos ?brancos?, ?cultos? e liberais ? representado na figura do personagem Álvaro - em detrimento dos escravizados que de diversas maneiras manifestaram seus descontentamento com a escravidão.

Outro ponto muito interessante que notei é sobre a composição das personagens femininas: Rosa, a escrava, portanto, negra, é a maldade em forma de gente, enquanto as personagens femininas ?brancas? são todas moldadas no amor e na caridade.

?E essa caracterização tem seu maior modelo na própria protagonista, que é um exemplo de pureza, ainda que escrava, porém, branca. Ela é talvez o nosso maior exemplo de uma ?alpinista racial? e, neste sentido, personifica a questão da mestiçagem no Brasil, um tema ainda não resolvido no nosso imaginário. O escarvo branco, que oficialmente não existia, era uma realidade que o governo e os escravocratas tentavam esconder, justamente porque no sistema escravista do Brasil o cativeiro se legalizava pela discriminação racial.

?O narrador bernardino nos mostra senhores terríveis representado nas personagens Leôncio e o comendador Almeida, este, estuprou Juliana, a mãe de Isaura. Aquele é a figura máxima de uma personagem senhorial que foi criada para ser obedecida em todos os seus desejos. Elemento que se acentua em seu obstinado e irracional desejo de possuir a escrava branca, ou seja, a representação de um senhor demasiadamente apegado à escravidão e extremamente irracional. No decorrer da narrativa podemos perceber que a perfídia senhorial ia para além de torturas físicas contra os escravizados, havia algo tão pior quanto: a tortura psicológica.

? Tortura psicológica, por exemplo, mostrado na perspectiva do olhar de Sinhá Malvina, que duvidou da ?pureza? da escrava branca, acatando a decisão de seu marido, de casá-la com o Srº Belchior, o Corcunda da história. Também saliento a tortura psicológica da própria protagonista quando fugiu com seu pai, o Capitão Miguel, mas vivia atormentada com medo de ser capturada pelo ?seu Senhor?.

?Sei que o autor fui uma voz ativa na defesa da dignidade dos escravizados, uma luz na escuridão apregoando discursos contra o sistema escravista brasileiro. Reconheço esses méritos. Mas também entendo que ele produziu um discurso favorável à perspectiva senhorial, um discurso essencialmente conservador, quase a nos dizer que ?senhor? e ?escravo? são vítimas, sendo aquele quem mais sensivelmente sofreu as consequências desse sistema injusto. E para corroborar mais enfaticamente essa minha afirmação, Guimarães popularizou uma protagonista romântica, porém, essencialmente branca. E não uma mulher negra, que efetivamente, sofreu com escravidão.

? Enfim, neste romance temos uma conhecida fórmula romântica cujos enredos envolvem um herói e uma heroína, brancos, cultos e ?civilizados? (protagonistas), pelos quais os leitores deveriam se comover e se identificar, e de outro lado um vilão (um ser repulsivo que deveria ser detestado, que sofre uma ruína moral e econômica), que antagoniza uma história de amor marcada por um obstáculo ? a escravidão ? que adia para os últimos momentos a união entre os enamorados. Tem seu valor, mas tenho a impressão de que essa obra envelheceu mal ficando excessivamente datada.
Regis 17/12/2022minha estante
Disse tudo, mpettrus. ????????


jessika59 17/12/2022minha estante
Já li esse,e achei um pouco confusa e arrastada a estória mas gostei


mpettrus 17/12/2022minha estante
Obrigado, Regis ????


mpettrus 17/12/2022minha estante
Acho que confusa porquê os fatos vão acontecendo e não percebemos a marcação dos acontecimentos. E acabamos se confundindo com a temporalidade. Mas Óh, eu achei até que a história foi bem rápida e sucinta, Jé.




Shiva.Sanka 15/12/2022

Escrava Isaura
O livro e bom mais, achei Eli um pouco pesado mais e a realidade daquela época .
O livro e bem diferente da série em si.
Mais e bom
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Jane.FAlix 12/12/2022

A escrava Isaura
Se Isaura que era branca sofreu imagina as escravas pretas!

Leitura muito boa, mas muito focada no lado romântico da história de amor entre Isaura e Álvaro, não que seja ruim, mas o autor poderia ter enriquecido o livro falando sobre a realidade dos escravos na grandes fazendas. Entendo que talvez pela época em que foi escrito isso não tenha acontecido.

Mas é uma excelente leitura!
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Mariana 07/12/2022

Necessário
Basicamente li por obrigação, queria conhecer os clássicos, e não me arrependo.
Não é nada inovador ou revolucionário, mas uma leitura calma e deliciosamente evolutiva.
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Ranielle Cristina 06/12/2022

A Escrava Isaura, escrita em 1875, tem como cenário o Brasil escravocrata do século XIX. No decorrer da trama é possível perceber como era a relação entre senhores e escravos, como aconteciam os castigos e o quanto a liberdade era almejava por todos eles. Dentro desse contexto, nasce Isaura, filha de uma escrava e de um feitor, portanto, considerada também escrava. Ela foi criada como uma verdadeira dama pela esposa do dono da fazenda em que nasceu. Isaura é gentil, tem gestos delicados, sabe tocar piano... Ela é a representação do ideal romântico de mulher, a virgem branca angelical. Mas, com a morte de seus senhores, passa a "pertencer" ao filho destes, Leôncio. Por sua índole, Isaura recusa-se a dar vazão aos desejos que o cruel Leôncio nutre por ela. É em função desse desejo desenfreados e da contínua repulsa da jovem escrava que o enredo se desenvolve. Mas, para salvar Isaura, surge Álvaro, um jovem com ideias abolicionistas que se apaixona por ela e se dispõe a enfrentar Leôncio por esse amor. Assim a luta por um amor verdadeiro e, principalmente, pela liberdade compõe este romance de Bernardo Guimarães, considerado por muitos, a obra-prima do autor.

Sobre o autor:

* Bernardo Guimarães nasceu no dia 15 de agosto de 1825 na cidade de Ouro Preto, em MG.
* Aos 22 anos, matriculou-se na Faculdade de Direito em SP.
* No ano de 1852 publicou sua considerada obra-prima "Cantos da Solidão" e concluiu o curso de direito.
* Estudou Crítica Literária e Jornalismo no RJ.
* Em 1866 foi nomeado professor Retórica e Poética no Liceu Mineiro, em Ouro Preto - MG.
* Sua obra mais importantes foi A Escrava Isaura, publicada em 1875 causando grande furor na sociedade da época por apresentar sua posição perante a campanha abolicionista.
* Em 1881 recebeu uma homenagem do imperador Dom Pedro II, durante uma visita que este fez a MG.
* Publicou mais um romance tem 1883, "Rosaura" e faleceu em 10 de março de 1884.
* Poltrono da cadeira número cinco da Academia Brasileira de Letras, Bernardo Guimarães escreveu poesias, romances, novelas e contos.

Apesar de esta obra ter sido escrita no século XIX, é possível traçar um paralelo com os dias atuais. A lei que aboliu a escravatura no Brasil foi assinada em 1888, pela princesa Isabel. Mas foi de fato executada?? Atualmente, ainda existem pessoas que são escravizadas.
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Livros e Chocolate Quente 05/12/2022

Chato chato chato
Talvez eu "não entenda a magnitude da obra" atualmente, mas entre todos os clássicos que ei já li esse foi com certeza o mais chato e entediante.

Nada acontece e não é nem um pouco interessante, tão cansativo que quase me lançou em uma ressaca literária.
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Vinnylit 04/12/2022

"O coração é livre; ninguém pode escravizá-lo, nem o próprio dono."
Isaura é uma escrava "branca", de uma beleza atroz. Tão bela que disputa um espaço nos desejos de seu senhorio Leôncio, mas Isaura não sente o mesmo, pois tem respeito a sua senhora e a tudo que ela lhe faz.
Com o seu amor não correspondido, Leôncio faz da vida da escrava um inferno. No entanto, o pai de Isaura tem um plano, fugir e se esconder em Recife, lá Isaura se apaixonará por um rapaz garboso e ele, por ela.
Como nem tudo são flores, Leôncio decide ir atrás de sua propriedade.

Um clássico romancista que nos envolve do início ao fim.
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Lufana 29/11/2022

Vontade de enfiar minha cabeça embaixo da terra
Misericórdia que livro enrolado e chato, eu sei que é assim mesmo, mas eu não suportava mais eu já estava enrolando toda a história.
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Larissa 28/11/2022

Delicado e envolvente ?
Foi a melhor experiência que eu já tive com um clássico nacional até agora. Foi uma leitura muito tranquila e fluida, principalmente nos últimos capítulos. Eu amei a personagem principal, mesmo ela sendo tão paparicada e tão "água com açúcar" não me gerou ranço nem nada do tipo, eu criei um carinho fofinho por ela, o final foi bem impactante, eu não esperava mesmo! Amei o final. ?
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