Quando Nietzsche Chorou

Quando Nietzsche Chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Brenno.Garcia 24/09/2022

A experiência de ler o livro é como acompanhar uma sessão de terapia estando de ambos os lados da mesa - como paciente e como psicólogo.
Personagens intrigantes e cativantes. Dá para ver o cuidado do autor em pesquisar sobre o contexto histórico e desenvolver bem as personalidades. Recomendo e com certeza lerei novamente no futuro.
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osaif 07/09/2023

Uma boa conversa para corações solitários
De início infelizmente o livro realmente foi bem maçante, chato e enrolado. É apresentado o doutor Breuer e seus conflitos pessoais, além do início da trama ao conhecer Salomé. O problema é que automaticamente eu ja fui ler o livro ansiosa esperando o Nietzche aparecer, porém a conversa com o personagem só começa a ficar realmente interessante lá quase pro meio do livro. Mas reconheço que esse início tem impacto na historia e ajuda a empatizar e entrosar com os personagens.

Felizmente, o livro mudou minha perspectiva em relação ao Nietzsche, que durante os anos teve sua filosofia deturpada de inúmeras maneiras. E eu adorei ele criticando o Estado, pq Estado é só pra adestrar e controlar o ser humano msm. E pfvr cristãos nao fiquem ofendidos quando ele diz que deus tá morto (pq sim, nós o matamos).

Mas acima de tudo eu me sinto mais próxima de sua filosofia. esse livro é um retrato de filosofia na prática, na vida real. É péssimo se identificar com os conflitos do Breuer mas ao mesmo tempo é tão satisfatório ver ele se libertar, praticar o amor-fati, ter desejo pela sua vida e escolhê-la, não ter mais a visão de "minha vida é uma sentença de morte".

E é tão boa a sensação da história desenrolando, da evolução dos personagens e de ler seus desejos inconscientes e pensar "Freud explica", ver a história se fechando e os dois personagens se ajudando e desenterrando seus piores sentimentos. Que também demonstra a consequência da idealização do outro, do "amar o desejo e não o desejado"

Por fim, as reflexões são realmente muito boas, um convite pra vc encarar seu próprio abismo. Acho que vale a pena o sacrifício do início pra um livro tão incrível no fim, uma leitura fluída que voce fica querendo passar o dia inteiro lendo, refletindo e tendo muitas crises existênciais.

Adorei o livro, realmente não esperava algo tão bom!! não chega a ser um dos meus livros preferidos mas tá quase lá.
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Ps: Os dialogos do livro são bem expositivos então caso vc não seja muito próximo da filosofia te garanto que terá uma experiencia muito boa do mesmo jeito :)
Matheus 07/09/2023minha estante
Sempre quis muito ler esse livro, mas tenho receio de não ter algum conhecimento prévio de filosofia necessário pra entender :(




babi 31/03/2021

ficção e realidade ?
essa leitura veio pra mim no momento certo! estou em intensivo com psicanálise e meus dias se resumem a breuer e freud. de longe uma das pessoas que eu mais tenho admiração é nietzsche, desde a época do ensino médio. esse livro juntou tudo e me deu de presente uma mistura de ficção e realidade linda. anna o., histeria, consultório, vida pessoal... tudo! foi incrível, o berço da psicanálise é bem visível aqui, mesmo focando na relação breuer-nietzsche, e não freud

recomendo pra quem gosta de psicanálise e nietzsche
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EduardoCDias 02/10/2023

Fantástico
Um livro que vai num crescendo até te conquistar de vez! Uma situação hipotética onde um conhecido médico na Viena do fim do séc. XIX, se dispõe a tratar problemas psicológicos de Nietzche e tendo como assistente, nada menos que Freud! Muito bem estruturado e divertido algumas vezes é uma lição para quem não está satisfeito com a vida.
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Ruan Wendell 12/08/2020

Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom
De profundas reflexões a puro entretenimento, o livro de Yalom oferece uma rica experiência literária a seus leitores.

A trama de Yalom se baseia em uma amizade fictícia entre os personagens históricos Frederick Nietzsche e Josef Breuer. O Dr. Josef Breuer, um proeminente médico e um dos pais da psicanálise recebe um estranho pedido de uma mulher misteriosa, Lou Salomé, que relata os problemas sofridos pelo filósofo Nietzsche e pede a ajuda do médico para tratá-lo.

No entanto o próprio Dr. Breuer vive momentos difíceis devido a sua obsessão pela paciente Anna O. (pseudônimo de Bertha Pappenheim), uma jovem que sofria de histeria e que foi ajudada por Breuer e seu novo método. Do encontro entre esses dois homens resulta uma profunda amizade, com diálogos sobre filosofia, psicologia e literatura  e que ajudarão não apenas ao filósofo, mas ao médico também.
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"Toda visão é relativa, assim como todo conhecimento. Inventamos nossas experiências. E o que inventamos podemos destruir?".
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A escrita de Yalom é fluida e a todo momento deixa o leitor focado e ansiando pela próxima página. O autor narra com ousadia e inteligência o encontro entre figuras marcantes como Nietzsche, Breuer, Freud e Lou Salomé. Ainda que alguns desses personagens não tenha realmente se conhecido em vida, eles realmente existiram e realizaram importantes contribuições em diferentes áreas.

A amizade entre Freud e Breuer e entre Breuer e Nietzsche é um dos pontos fortes do livro. Ainda que seja uma obra de ficcção, Irvin D. Yalom fez uma extensa pesquisa sobre a vida desses personagens para seu livro. Longe de ser um livro de suspense ou mistério, a narrativa não deixa a desejar com relação ao desenvolvimento da história. Em nenhum momento o livro se torna chato ou cansativo. Nos diálogos entre Breuer e Nietzsche, os dois discutem sobre filosofia, ciência, fé e religião. O que no primeiro momento parecia ser uma amizade para a ajuda e o tratamento de Nietzsche, se torna algo bem mais profundo e que beneficia ambas as partes. Por diversas vezes os papéis são invertidos. O médico se torna o paciente e o paciente se transforma em médico, ou melhor, em psicólogo.

Deixo a recomendação deste livro incrível e que vale bastante a pena a leitura.

Para mais informações acesse o blog Literamundos.

Link na Bio.
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Léia Viana 14/11/2010

Filosofia - Psicanálise - Diálogos - Reflexões
Descobri este livro através de uma crônica de Martha Medeiros, intitulada “Os inimigos da verdade”, publicada no livro Montanha Russa. Gostei tanto da maneira que ela descreveu o seu deslumbramento que não tive dúvidas, resolvi ler.

Trata-se do nascimento da psicanálise, e gira em torno de um dos meus filósofos favoritos: Nietzsche, mas não é o único personagem ilustre deste romance de ficção, Freud também tem lá a sua participação neste enredo de Irvin D. Yalom.

O livro é muito gostoso de ler, a história narrada pelo autor é tão bem construída e tão recheada de reflexões e diálogos, que, se torna impossível parar de ler e de meditar a respeito de tanta filosofia e psicanálise juntas.

Em meio à leitura, somos surpreendidos por citações de impacto, que nos obriga a parar e a refletir : “Achar tudo muito profundo; eis um traço inconveniente. Faz com que forcemos a vista o tempo todo, e no final, encontra-se mais do que se poderia desejar.”

Eu recomendo a leitura!
Evy 05/01/2011minha estante
Tenho esse livro e pretendo lê-lo também este ano! :)




JanaAna90 27/04/2022

O livro é muito envolvente, de leitura fluída e fácil. Um livro que quando começamos não dá vontade de parar.
A história é sobre um médico que, assim como todos nós, têm problema na vida e que essas questões acabam influenciando na sua vida pessoal e profissional. Quando esse médico conhece Nietzche, que passa a ser seu paciente, as histórias se misturam e os dois se unem para que um possa ajudar o outro e assim nasce uma amizade e dessa amizade a cura para as dores da alma.
Aqui também conhecemos um pouco dos estudos e da vida de Freud, que também tem seu papel no auxílio para o estudo sobre a psiquê, sobre o inconsciente, sonhos e o diálogo como tratamento terapêutico.
Aqui temos uma mistura da realidade, onde o autor pega alguns fatos da vida real de Nietzche, Breuer e Freud, e trás para os personagens dessa história construindo todo um mundo baseado em um romance que trás esse misto de realidade e ficção que nos surpreende e nos envolve. Inclusive o final ficamos sabendo que alguns trechos do livro são fragmentos da vida dessas pessoas.
Enfim vale a pena o mergulho nesse universo do ?nascimento da psicanálise?, como já diz o autor logo na capa.
Janaina.Vidal 27/04/2022minha estante
Que resenha perfeita. Me bateu uma vontade de ler esse livro agora!!


JanaAna90 27/04/2022minha estante
Poxa xará obrigada. E olha que quando gosto do livro tenho dificuldade de me expressar. Rsrs




Rafadferrari 29/06/2020

Esse livro é incrível, vai te prender do começo ao fim, e simplesmente uma explosão de sentimentos em cada página, gostei muito.
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Laísa 17/07/2023

Quando Nietzsche chorou por Yalom. Que livro inteligente. Estou em encantada com as ligações criadas de forma ficcional mas que tem um encaixe perfeito.
Já havia lido A cura de Schopenhauer do Yalom e me encantei pela impressionante escrita.
Em Quando Nietzsche chorou, a discussão se adensa sobre relacionamentos, solidão, morte e envelhecimento. Yalom une apenas os 3 maiores da época, Dr. Breuer (médico renomado), Freud e Nietzsche em Viena. Entre jogos de xadrez e clínicas se adensam as discussões.
É um livro espetacular, inteligentissimo. Recomendo muito a leitura.
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Raphael Milão 01/06/2022

Resumo do livro, um médico maluco sendo consultado por um maluco e o encontro deles foi armado por uma safada.
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Kau 16/01/2021

Torna-te quem tu és
Após um encontro impactante com uma jovem e linda mulher, o Dr Breuer se dispõe a tratar fisica e mentalmente um filósofo acometido de fortes dores de cabeça, maus humores, insônia, pensamentos malignos e suicidas (rígido como um muro de tijolos inteligente). Mas o que não estava contanto seria a inversão de papéis.

Como um médico renomado, reconhecido profissionalmente, estruturado financeiramente e com uma família invejável se tornaria paciente de um filósofo (chamado de pagão, agitador, anticristo e algumas coisas menos lisonjeiras nas horas vagas)?
A resposta é simples: nem tudo é o que aparenta. Enquanto todos acham que assistem uma vida perfeita de cinema, o ator principal pode se enxerga vivendo preso a uma solidão autoimposta, ou em uma prisão matrimonial-cultural-profissional.

Dr Breuer não imaginou que ao se abrir para Nietzsche naqueles encontros, em um quarto quieto de hospital ou em um passeio no cemitério, estaria curando sua mente e espírito. Durante aquele tempo de dedicação, conforme o próprio dr Breuer afirma, existiam dois pacientes e não conseguia ver Fietz como o em situação mais grave. Ele próprio via sua vida na burguesia de Viena como uma sentença de morte.

Dois indivíduos vivendo vidas totalmente distintas: um lidando com o sentimento de obrigação para com a família, os pacientes, o pai falecido, e os padrões da sociedade; outro com a decisão de se viver sozinho em uma sobrevivência nômade e castra. Porém, ambos enfrentando cara-a-cara a necessidade de reavaliar decisões e escolhas na mesma medida.

"Olhe profundamente para dentro da vida e encontrará sempre o desespero."
"Não tomar posse de seu plano de vida é deixar sua existência ser um acidente."
"Viva enquanto viver! A morte perde seu terror quando se morre depois de consumida a própria vida! Caso não se viva no tempo certo, então nunca se conseguirá morrer no momento certo."
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itsannaokayy 04/10/2022

Terminei de ler tem muito tempo e esqueci de colocar aqui, então não lembro de muita coisa nãoKKKKKK
Mas no geral gostei da leitura, no começo a leitura foi um pouco chata e só depois eu tive vontade de continuar.
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alicia 25/04/2022

simplesmente incrível!!!
foi uma indicação do meu professor e foi uma leitura sensacional na qual conheci mais sobre nietzsche e fiquei impressionada
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Vania Guimarães 05/06/2020

Livro para ler sem pressa!! Ótimos ensinamentos para levar para a vida. Sem pressa e ganhando a confiança consegue chegar onde quiser e entrar na mente de qualquer pessoa.
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Gabriel 12/04/2022

O Eterno Retorno
E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu a vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes; e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.
A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!"
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