Renata 03/04/2013Minha OpiniãoAconteceu um fato bem interessante e engraçado quando minha prima de 11 anos me perguntou que livro eu estava lendo, eu obviamente respondi: - É Melhor não Saber! Ela não entendeu e me perguntou porque eu não posso saber? (rsrsrs)
Momento nada a ver passado, vamos ao que interessa!
A restauradora Sara Gallagher é filha adotiva de um casal que depois de adotá-la consegui ter mais duas filhas! Ela nunca sentiu efetivamente que fazia parte da família, principalmente depois que sua mãe conseguir ter suas próprias filhas! A relação dela com sua irmã mais velha Lauren é bem legal, porém o pai e a irmã mais nova Melaine, sempre a trataram com indiferença e até com um pouco de desprezo!
Prestes a se casar com Evan, Sara com 34 anos e mãe de Ally, decide que é hora de buscar suas origens e descobrir os seus verdadeiros pais, e quem sabe, conseguir o apoio e amor familiar que sempre deseja! Porém a história que a espera é bem pior do que ela sempre imaginou. Ela descobre da pior forma possível que é fruto de um estupro e que seu pai é o famoso seria killer, o Assassino do Acampamento!
Sara sofre de depressão e se trata há vários anos com sua psiquiatra Nadine, é através dessas sessões que esta história nos é contada o que já deixa a história bem interessante! É toda narrada em primeira pessoa, e todo o início e fim de capitulo, ela se refere à Nadine, como em uma sessão mesmo! Isso nos dá uma visão bem interessante da história, porque as sessões acontecem coma história!
"Eu quis chorar ao ver os cachos sedosos, a pequena blusa sem mangas de poá e o short branco, me perguntando de que mulher eram aqueles cabelos e se tinham sido motivo de orgulho e alegria para ela."(p.139)
A premissa do livro é bem interessante e faz com que a gente fique presa na história do começo ao fim do livro, sempre querendo saber o que está por vir! Depois que Sara descobre quem é seu pai, a história toma realmente o corpo de um thriller, com as ações do Assassino do Acampamento e o envolvimento dele com Sara e com os crimes que comete!
Os personagens são bem intensos e toda a história é bem plausível, é fácil acreditar em tudo o que acontece, os medos dos personagens, a vida social deles, a ação da polícia em todo o caso e o medo que dá na gente a respeito de tudo o que pode acontecer!
Depois que tudo fica mais claro na história e que a gente pensa que tudo está resolvido, a Chevy joga um bomba monstruosa no colo da gente e é como se ela dissesse: - Se vira! Gente, sério, depois que passa toda a tensão do da história central, ela vem com outra vertente que tira a gente do ar! Porém, o livro tem uma profundidade em tema que é bem interessante. A autora aborda sobretudo as questões familiares, os motivos que levam as pessoas a serem como John, como a família pode condenar ou salvar uma pessoa e principalmente a influência dos pais tanto em genética, quanto em atitudes para a formação dos filhos!
"- Carregar você dentro de mim por nove meses foi repugnante. E me fazia mal saber que você existia, que algo dele vivia neste mundo."(p.215)
Confesso que algumas vezes a história ficou um pouco lenta, mas entendo o sentido disso para história! Mas o que posso dizer é que o livro é muito bom! Super indicado pra quem gosta de suspense, ação e muito mistério! A diagramação do livro é simples, mas a capa é linda e tem tudo a ver com a história, só achei que essa moça da capa não representa a Sara, eu a visualizei de outra forma!
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