É Melhor Não Saber

É Melhor Não Saber Chevy Stevens




Resenhas - É melhor não saber


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Pandora 27/02/2015minha estante
Eu não sei como esconder comentário, então... só posso dizer que concordo contigo.




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Pandora 27/02/2015minha estante
Também tive muuuiiita raiva da protagonista.




Christies 29/06/2013

Imprevisível
Uma pessoa adotada por mais amada que seja ainda sente que parte de sua história está faltando. E é assim que nossa protagonista se sente, principalmente pelo pai e irmã mais nova Melanie.
Praticamente nas vésperas de seu casamento começou a buscar quem eram seus pais biológicos; Sara então tem uma surpresa, seu pai é um assassino famoso. E aí, que começam os problemas para Sara. Não exatamente a partir do momento em que ela descobre, mas as coisas vão ficando loucas de pouquinho em pouquinho.

Adorei a narrativa do livro, foi feita por sessões, ou melhor, cada capítulo era a Sara, em suas sessões com o psiquiatra. Apesar dela ser um pouco neurótica, ela nos conta o quanto evoluiu de uma menina ansiosa, mas não se iluda, ela continua ansiosa, mas aprendeu a controlar melhor suas crises.

O livro contém outros personagens bem diversificados e bastante 'humanos'. Fazendo com que a leitura fluísse facilmente, em alguns momentos parecia que eu conhecia os personagens pessoalmente. E o que me fez gostar mais do livro foi não conseguir adivinhar nada. O que eu pensava que ia acontecer em seguida, não acontecia, acontecia algo totalmente diferente. Realmente não esperava terminar do jeito que terminou, mas para mim ficou faltando algumas respostas, mas isso não atrapalhou a minha opinião sobre o livro.
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Aione 11/03/2013

Estava ansiosa pela leitura de É Melhor Não Saber desde que descobri sobre seu lançamento. Por ter lido IdentidadeRoubada, certamente me senti curiosa para ler outra obra de Chevy Stevens.
Desde as primeiras páginas, só o que eu conseguia pensar era no quanto estava feliz por voltar a ler um livro que me envolvesse por completo, que me deixasse ansiosa por suas próximas páginas e que não me deixasse com vontade de parar de lê-lo. Depois de um mês, praticamente, de bons livros, mas que, na maioria, não me proporcionaram necessariamente tão boas leituras, eu estava precisando de algo como É Melhor Não Saber.
O primeiro comentário que faço é que agradeço à minha mania de não ler sinopses por não ter lido a desse livro previamente. A sinopse que coloquei nesse post foi feita por mim, então não coloquei os pontos que me causaram surpresa durante a leitura. Na verdade, os fatos nela presente realmente são o ponto de partida da história; contudo, para mim, foi uma surpresa descobri-los aos poucos, até porque a autora não entrega tudo logo de início, ela faz um mistério ao redor deles. Caso eu tivesse lido a sinopse, teria perdido a surpresa das praticamente 100 primeiras páginas. Recomendo, portanto, que a sinopse não seja lida para a história ser impactante desde o começo.
A narrativa utilizada pela autora tem a mesma estrutura de Identidade Roubada: dá-se por meio de sessões de Sara, a protagonista, com sua psiquiatra, instrumento para que a história chegue ao leitor. Assim, em primeira pessoa, conhecemos não apenas os acontecimentos do enredo como também todos os sentimentos e pensamentos que acompanham Sara por todo o livro.
O diferencial dos livros de Chevy Stevens, em minha opinião, é a abordagem psicológica neles presentes. A autora vai a fundo para explorar suas personagens, e a própria maneira de como a história afeta o leitor é de uma maneira psicológica: Chevy Stevens cria sua narrativa de maneira a se assemelhar aos sentimentos das personagens e, talvez por isso, seus livros impactem tanto o leitor. Em Identidade Roubada, me sentia perturbada ao mesmo tempo em que sentia uma ânsia imensa em continuar a leitura, e tais sentimentos eram tão contraditórios entre si como os da própria personagem em seu cativeiro. Agora, minha perturbação ocorreu em outro nível e de outra maneira, mas novamente foi se assemelhando aos da protagonista da história. Me sentia ansiosa, me sentia tensa, queria que aquela situação angustiante fosse logo resolvida.
Aliada a sua ótima narrativa, temos, também, uma história bem desenvolvida, que consegue dosar a pressão psicológica com a investigação policial. A questão na história não é apenas que os conflitos sejam finalizados para trazer a paz novamente à personagem, mas há também o suspense para compreender alguns dos pontos em aberto nela, e foram esses os responsáveis por minha curiosidade ter sido atiçada.
O ponto negativo do livro não chega a ser um defeito seu, mas uma consequência de não ter sido meu primeiro contato com uma obra da autora. Ela, como a maioria dos autores, tem seu padrão de desenvolvimento da história e, por isso, eu já estava preparada para parte dos acontecimentos, eu já esperava por eles, ainda que não soubesse exatamente como eles aconteceriam. Dessa maneira, É Melhor Não Saber me surpreendeu muito menos do que Identidade Roubada, além de não ter conseguido me perturbar tanto quanto o primeiro.
De qualquer forma, o livro é excelente e foi suficiente para me fazer ter certeza de que lerei qualquer obra da autora publicada por aqui. Chevy Stevens é excelente como autora de thrillers psicológicos e policiais, e seus livros são um prato cheio, não apenas para os admiradores do gênero, mas para todos que desejam dar uma chance as suas obras.
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Cripta Da Leitura 15/03/2024

Livro repetitivo
Achei o livro bem chato, pois foi o livro todo a Sara recebendo ligações do pai biológico dela, e assassino, com conversas totalmente desinteressantes. Além de tudo, um monte de acontecimentos absurdos durante o livro, e o pior foi a tentativa de humanizar o vilão, do tipo "aaahhh, ele pode ser assassino e estup*ador, mas ele só queria ser um bom pai". Aff... Não consigo engolir essas coisas. Além de tudo, todo capítulo se inicia com uma conversa com a psicóloga que não dá as caras no livro e eu achei bem desnecessário esse tipo de abordagem da narrativa, porque pra mim não fez sentido!
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@Renanlandim22 30/07/2013

É melhor não saber
Autora que eu não conhecia, livro que ninguém me recomendou. Achei na livraria e dei uma chance. Se revelou um bom entreterimento, mas confesso que podia ter lido algo melhor no lugar.

A história é interessante, porém bastante previsível. A forma de contar, em primeira pessoa numa terapia, não me agrada. Por vezes chegou a me soar muito feminino. O final surpreende, apesar de também não ser nada primoroso.

Enfim, obra simples e rápida de ser lida. Mas não espere que seja nenhuma maravilha policial como Stieg Larrson, Thomas Harris ou até Harlam Coben.
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Nanáh Zoti 23/07/2013

Caixa de Pândora!
No início de Abril minha amiga descobriu essa obra de arte e fez uma sugestão, ele seria nossa meta de leitura para as férias. A sinopse me fez uma pessoa extremamente curiosa e cheia de receios, tudo ao mesmo tempo e g-zuisssss, eu não estava errada!

Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada. Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer. Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar. Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.

Sara é o tipo de pessoa obsessiva - palavras dela, não minhas - qualquer ideia que entre na sua mente só sai quando é resolvida. E uma dessas ideias é a vontade de encontrar a família biológica, e é aí que a história começa.
As vésperas do seu casamento decidi ir procurar a mãe e graças á providencia Divina.......... CONSEGUE!! - okay, alguém que têm uma ideia dessas deve demorar anos pra conseguir realizar isso, certo?- Mas nada é como ela esperava. Sua mãe biológica foge dela, está arredia.... E Pq? Oras, porque o pai da menina é um serial killer!!!! - Vamos fazer uma pausa...A originalidade da história chama a atenção de qualquer um, pelo amor!! Quando nós, humildes leitores iriamos nos deparar com uma trama dessas???. - Emocionalmente abalada com as recente novidades, Sara decidi desabafar com sua irmã Lauren e seu noivo Evan.... Mas inesperadamente a história vasa na internet - Detetives de plantão, nós sabemos quem foi o responsável! - e a vida da nossa amada protagonista vira de pernas pro ar, quando seu pai entra em contato com ela! - Um pai amoroso é outra história, néh? Rsrs.
O livro se desenrola na corrida da policia de pegar o Assassino do Acampamento/John/Papai, e como nossa protagonista é feita de isca para pegar esse homem psicopata que está a solta.
A genialidade da escritora em desenvolver as emoções da protagonista durante esse tempo é inacreditável e mais uma vez original. Os personagens são desenvolvidos nos mínimos detalhes, você acaba conhecendo, admirando, entendendo e finalmente amando cada um deles. A criação do personagem John é maravilhosa, cada aspecto do caráter, emoções, atitudes dele fazem com que o leitor acabe se apaixonando e torcendo pra um final diferente para o vilão da história.
Ally é um espetáculo a parte, é uma criança de personalidade forte, determinada e até certo ponto mimada - tudo que encontramos em crianças de seis anos- a escritora só pode ter tirado uma xerox de uma criança normal e colocado essa cópias nas páginas de um livro!!
A história termina com um grande mistério, maior do que o inicial, apresentado no começo do livro, e sinceramente essa é a melhor parte, aonde a história responde as perguntas do leitor, dá um final feliz - ou não - para os personagens. Muitas das vezes o escritor peca nisso, o final feliz, que acaba se tornando irreal e fantasioso "O menino viu outro morrer, chorou, ficou no hospital mas viveu feliz para sempre", não mostrando o que o personagem realmente sentiria casa algo do tipo viesse a acontecer, "porra, eu fiquei traumatizado sim, e agora frequento um psiquiatra!" E é isso que a escritora nos apresenta no fim, personagens traumatizados que estão tentando seguir com sua vida, mesmo depois de todas as adversidades que sofreram.

Resumindo? A história é incrível, original, bem escrita e inesquecível!! É uma leitura que eu super-recomendo pra qualquer um. Incluindo os fã da Trilogia Milleniun, como eu!! Mistério na dose certa, alguns clichês- afinal, eles não fazem mal a ninguém!- e uma reviravolta surpreendente dos fatos.
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Fehmessias 22/07/2013

É melhor não saber?
É melhor não saber?
A pergunta que não quer calar!
No começo, achei que poderia me decepcionar ao ler este livro, pois as coisas foram acontecendo rápido demais,mas quando cheguei na página 25, disse a mim mesma: NECESSITO TERMINAR ESTE LIVRO.
E assim foi.. não consegui parar, até terminar-lo, porém, quanto mais eu ia chegando ao fim, a sensação de saudade e desejo de saber o desfecho brigavam entre si.
Chevy Stevens, uma excelente escritora, com toda certeza. Se preocupou com todos os detalhes, com todos os personagens. Cada capítulo, deixava a história calara o suficiente para não dar margens para dúvidas. TODOS os personagens com desfechos.
Me surpreendi muito a cada página. Vivenciei esta história como se eu fosse a protagonista deste livro.

" É melhor não saber " conta a história de Sara, uma mulher que desde a infância tem curiosidades sobre seu passado. Filha adotiva passou parte de sua vida se perguntando sobre suas raízes, sobre sua verdadeira identidade, até o dia que resolve contratar um detetive particular para ir à fundo nesta história.
A cada dia Sara se surpreende mais com as revelações que vão surgindo. Evan, seu noivo entende que isso é preciso para que Sara consiga estabilizar-se e acabar com as dúvidas e curiosidades que a torturam: Ela precisa saber sobre seu passado, sobre seus verdadeiros pais, porém, teme por ela e poe filha Ally, a pequena de 6 anos, que mesmo não sendo sua filha de sangue, é com ose fosse.
A cada capítulo entendemos que algumas perguntas DEVEM ficar sem respostas.

Com toda certeza, "É melhor não saber" entrou para o meu TOP 10!
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Só Sobre Livros 15/07/2013

Cuidado com o que você deseja
Confira nossa resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/07/cuidado-com-o-que-voce-deseja-renata.html
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Tairine Duarte 01/07/2013

É Melhor Não Saber
Sara foi adotada ainda pequena, mesmo sendo amado sempre se sentiu como se uma parte de sua história estivesse faltando. Principalmente pelo seu pai e sua irmã adotiva, que não a tratam bem.
Algum tempo antes de se casar, Sara decide procurar que são seus país biológicos. Primeiramente ela encontra sua mãe, descobre que ela mora a poucas horas de sua casa. E como não poderia ser diferente vai visita-la, pensando que seria bem recebida, mas para sua surpresa, sua mãe biológica não a trata nada bem e nem mesmo quer conversa com ela.
Intrigada do por que sua mãe não querer vê-la ela contrata um detetive particular. Alguns dias depois, Sara recebe notícias do detetive, que descobriu que sua mãe foi vítima de um serial Killer famoso e que ela era fruto de um estupro.
Livros policiais não são meus favoritos, mas esse eu realmente gostei. Teve horas que eu sinceramente ficava com muita raiva da protagonista, mas não sei como eu reagiria se descobrisse que meu pai é um serial killer. Mas a autora acaba recompensando isso com a história que te prende e faz você ficar curiosa do começo ao fim.


site: http://compartilhandovicios.blogspot.com.br/
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LucasDonato 01/05/2013

Adrenalina!!
Sem dúvida um dos melhores livros que eu já li!!No começo fiquei meio receioso em comprar,mas depois que comecei a ler não parei mais.
Um dos pontos fortes do livro é o suspense e adrenalina do que vai acontecer na página seguinte.O enredo em si é um pouco ''focado'' demais,mas não deixa de ser forte e bem escrito,um livro com muita tensão e suspense! *-*
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Eli Coelho 15/03/2013

É melhor saber: O segundo livro confirma o talento de Chery Stevens para o thriller psicológico.
Em seu segundo livro Chevy Stevens não decepciona. Mantém o ritmo até o fim. Se no ótimo IDENTIDADE ROUBADA ela já dizia a que veio o seu brilhantismo como autora de thriller psicológico se confirma nesse romance.

Nesse livro repete-se uma forma narrativa que deu muito certo no primeiro livro: a conversa com o terapeuta. Sara narra a Nadine, sua psiquiatra, todo o tormento que tem passado desde que descobriu sua mãe biológica e logo em seguida passou a ser coagida pela policia a servir de iscas para que capturassem seu pai um Serial Killer. O enredo é criativo. O stress da personagem principal é verossímil e quase palpável.

Apesar de ter personagens bem definidos e trama envolvente o livro é um pouco repetitivo (inúmeras conversas telefônicas até o meio do livro), apenas por isso dou 4 estrelas. Grandes surpresas e revelações no final, mesmo quando já parece finalizado.

Certamente um dos melhores livros de 2013.
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@APassional 16/03/2013

É melhor não saber * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Um thriller psicológico intenso.

Definitivamente, estamos diante de um “new gótico” contemporâneo em que o castelo é o corpo, e o fantasma o DNA da protagonista Sara Gallagher, vejamos porque:

A narração em primeira pessoa, é um relato a uma terceira pessoa – Nadine – sobre fatos que ocorreram há algumas semanas, no estilo dos antigos contos góticos em que alguém sempre esta contando o “caso terrífico” geralmente via carta a um amigo, aqui a autora irá apropriar-se de sessões de análise com sua psiquiatra para contar seu “caso” não menos inquietante.

Mergulhando fundo ou emergindo para a realidade?

Cada sessão é um capítulo, e a cada capítulo vamos mergulhando mais fundo nos meandros emocionais de uma Sara que irá se desvelando e adquirindo uma profundidade abissal no decorrer das vinte e quatro sessões.

Na busca das origens o fogo do conhecimento,
privilégio dos Deuses proibido aos mortais...

Essa jornada em busca das origens, invariavelmente traz em si a semente do autoconhecimento, muitos a temem, porque a verdade que virá à tona é que só podemos ver quem somos através do outro e, apesar de pensarmos que estamos prontos para essa descoberta, olhar a própria face pode ser estarrecedor.

Pressão, tensão, ritmo de ebulição …
Da Brisa ao Furacão e no olho dele:
Sara...

Impossível ficar imune a personalidade de Sara, que nos arrasta de um paradoxo a outro, não percebemos como, mas ela nos contamina. Extremamente ousada, geniosa, inquieta, ansiosa, obsessiva, mas sobretudo compulsiva, quer respostas e inconsequentemente atravessa todas as convenções, quer olhar, cava fundo, assume riscos que nenhuma sensatez permitiria, ela não tem limites.

Na ciranda da emoções exacerbadas...

Sara contamina todos os personagens em seu entorno? Ou é possuída por eles, que espelham personalidades tão intensas quanto a dela?

Evan, Julia, Lauren, Melaine, Billy, Sandy, John, seu Pai e sua Mãe adotivos e até mesmo a pequena Ally, são gatilhos ou alvos ou ambos, gerando conflitos indigestos frente a verossimilidade das personagens, mas principalmente e inevitavelmente linkando o leitor ao enredo, tendo em vista a similaridade aos conflitos do cotidiano na vida real.

Absolutamente fisgados e envolvidos
só nos resta analisar os fatos e refletir muito.

Segredos, dualidade, tramas, intrigas, omissão, covardia, desconfiança, orgulho, mágoas, jogos emocionais, dramas de controle de toda espécie... mas também afeto, proteção, união, assistência, um manual de sobrevivência no que tange aos dilemas dos relacionamentos interpessoais e constelação familiar.

Níveis e subníveis de manipulação

Todos os personagens são manipuladores sem exceções, nos levando a crer que a autora quer ressaltar que o temor da morte psicológica sobrepõe o temor da morte física no enredo.

Neste ponto, Stevens lança um olhar analítico sobre nosso modelo de sociedade, onde a busca do controle gera relacionamentos cada vez mais manipuladores, que como na trama, iniciam-se no núcleo familiar e estendem seus tentáculos ao convívio social, se Sara reflete isso, não é a única, trata-se de um padrão comportamental contemporâneo que a autora captou e relatou magistralmente em várias nuances.

Quando tentamos impor nosso ponto de vista sobre o outro, agressivamente ou gentilmente não importa, isso é manipulação, na trama existem exemplos épicos desse tipo de “batalha” velada, em todos os níveis, do autoritarismo a submissão. Quem vence fica com o controle quem perde se frustra e aí...

Administrando Frustração
Sociopatia X psicopatia

Quem ganha essa batalha? Esse livro dá uma fenomenal discussão acadêmica, teorias a parte, esta é a grande charada da trama, que chega a picos de adrenalina máxima, nada é o que parece ser, por vivermos em um mundo ilusório, existe sempre aquele momento em que todas as máscaras caem, sempre caem, até a sua... hehehe.

Chevy Stevens construiu uma excelente trama, com desenvolvimento impecável e realismo visceral, atualíssima, apossou-se de referências contemporâneas que causam identificação imediata no leitor: internet, redes sociais, conexão de mídia, código genético e rastreamento via satélite são os elementos para estabelecer ligações sobre o poder do controle e manipulação da informação e seus efeitos na vida cotidiana.

Sem dúvida promete ser uma das grandes Damas do Suspense, já tendo como trunfo sua notável habilidade para dissecar o amago da natureza humana.

Aprenda a “ver”,
estamos vivendo em um tempo onde tudo é simulacro
Até as pessoas...

Quer Saber?
Pegue o livro, pague a passagem, faça a viagem e...
foco nos relacionamentos, em um deles haverá
uma mensagem para você.

Recomendadíssimo!
Rosem Ferr.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 16/03/2013:

http://www.arquivopassional.com/2013/03/resenha-e-melhor-nao-saber-chevy-stevens.html
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Renata 03/04/2013

Minha Opinião
Aconteceu um fato bem interessante e engraçado quando minha prima de 11 anos me perguntou que livro eu estava lendo, eu obviamente respondi: - É Melhor não Saber! Ela não entendeu e me perguntou porque eu não posso saber? (rsrsrs)

Momento nada a ver passado, vamos ao que interessa!


A restauradora Sara Gallagher é filha adotiva de um casal que depois de adotá-la consegui ter mais duas filhas! Ela nunca sentiu efetivamente que fazia parte da família, principalmente depois que sua mãe conseguir ter suas próprias filhas! A relação dela com sua irmã mais velha Lauren é bem legal, porém o pai e a irmã mais nova Melaine, sempre a trataram com indiferença e até com um pouco de desprezo!

Prestes a se casar com Evan, Sara com 34 anos e mãe de Ally, decide que é hora de buscar suas origens e descobrir os seus verdadeiros pais, e quem sabe, conseguir o apoio e amor familiar que sempre deseja! Porém a história que a espera é bem pior do que ela sempre imaginou. Ela descobre da pior forma possível que é fruto de um estupro e que seu pai é o famoso seria killer, o Assassino do Acampamento!

Sara sofre de depressão e se trata há vários anos com sua psiquiatra Nadine, é através dessas sessões que esta história nos é contada o que já deixa a história bem interessante! É toda narrada em primeira pessoa, e todo o início e fim de capitulo, ela se refere à Nadine, como em uma sessão mesmo! Isso nos dá uma visão bem interessante da história, porque as sessões acontecem coma história!

"Eu quis chorar ao ver os cachos sedosos, a pequena blusa sem mangas de poá e o short branco, me perguntando de que mulher eram aqueles cabelos e se tinham sido motivo de orgulho e alegria para ela."(p.139)

A premissa do livro é bem interessante e faz com que a gente fique presa na história do começo ao fim do livro, sempre querendo saber o que está por vir! Depois que Sara descobre quem é seu pai, a história toma realmente o corpo de um thriller, com as ações do Assassino do Acampamento e o envolvimento dele com Sara e com os crimes que comete!

Os personagens são bem intensos e toda a história é bem plausível, é fácil acreditar em tudo o que acontece, os medos dos personagens, a vida social deles, a ação da polícia em todo o caso e o medo que dá na gente a respeito de tudo o que pode acontecer!

Depois que tudo fica mais claro na história e que a gente pensa que tudo está resolvido, a Chevy joga um bomba monstruosa no colo da gente e é como se ela dissesse: - Se vira! Gente, sério, depois que passa toda a tensão do da história central, ela vem com outra vertente que tira a gente do ar! Porém, o livro tem uma profundidade em tema que é bem interessante. A autora aborda sobretudo as questões familiares, os motivos que levam as pessoas a serem como John, como a família pode condenar ou salvar uma pessoa e principalmente a influência dos pais tanto em genética, quanto em atitudes para a formação dos filhos!

"- Carregar você dentro de mim por nove meses foi repugnante. E me fazia mal saber que você existia, que algo dele vivia neste mundo."(p.215)

Confesso que algumas vezes a história ficou um pouco lenta, mas entendo o sentido disso para história! Mas o que posso dizer é que o livro é muito bom! Super indicado pra quem gosta de suspense, ação e muito mistério! A diagramação do livro é simples, mas a capa é linda e tem tudo a ver com a história, só achei que essa moça da capa não representa a Sara, eu a visualizei de outra forma!

Deixe o seu comentário! Quero saber o que você achou!

Read more at http://redequinha.blogspot.com/2013/04/resenha-e-melhor-nao-saber-chevy-stevens.html#KqKvTGDsAssVJqoi.99
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Naty 07/04/2013

www.meninadabahia.com.br


"Acordo no meio da noite com o coração disparado, o
corpo encharcado de suor e a mente acelerada. E um pensamento se repete:
Se você parar de correr, morrerá."
Pág. 281


Sara Gallagher era adotada. Com o casamento marcado e prestes a formar uma família com Evan – ela tinha uma filha, Ally, de um relacionamento anterior – Sara, mais do que nunca, estava curiosa sobre sua descendência. Ela precisava de um histórico médico e saber por que a deram para adoção.

Com a ajuda de um detetive, ela descobriu quem era sua mãe e através dela, quem era seu pai. Foi quando o pesadelo começou. Cuidado com o que deseja.

Júlia, mãe biológica de Sara, foi estuprada pelo Assassino do Acampamento e foi a única vítima que conseguiu fugir e viver para contar. Há mais de trinta anos que o assassino mata no verão e nunca foi preso. Sara é fruto desse estupro. E agora, como lidar com um pai serial killer? E se ele descobrir que tem uma filha e for atrás dela?

Disposta a esquecer de suas origens, Sara deixa tudo quieto, com medo de atraí-lo; mas então, alguém espalhou a notícia na internet e ele está atrás dela. Ele diz que ela é a única pessoa que pode fazê-lo parar.

Ela deve fugir e deixá-lo matar mais mulheres ou fazer o que a polícia quer: armar um encontro com ele para poder prendê-lo? E se ela aceitar e morrer nesse encontro, quem cuidará de sua filhinha?

É melhor não saber, de Chevy Stevens (Arqueiro, 320 páginas, R$ 29,90), é um thriller psicológico empolgante. Com suspense na medida certa, atrai o leitor e faz com que a leitura flua de forma tão envolvente que não queremos parar de ler.

Nunca sabemos em quem confiar (Sara tem certeza que nem tudo que está acontecendo é culpa do Assassino do Acampamento), as irmãs de Sara são controversas, uma é boazinha demais, a outra muito arrogante e ambas tentando chamar a atenção do pai (adotivo), enquanto Sara não se sente parte da família e acha que é rejeitada por ele. Os policiais responsáveis pelo seu caso também, Bill adora A Arte da Guerra e vive clamando citações do livro para ajudá-la e Sandy a acha teimosa demais e a culpa por ser tão ‘medrosa’. Sem falar em Júlia, que lhe disse que passou 9 meses grávida de uma aberração e que se ela não fizesse nada para capturar o assassino, então era melhor matá-la, porque enquanto ele estiver vivo, não teria uma noite de paz.

O enredo é bem elaborado e todos os mínimos detalhes contam. É como uma cena de nossa série policial favorita. Nada está ali ao acaso.

Quem leu o livro anterior publicado (não é série!), dessa autora, perceberá certa semelhança. A narrativa é contada por Sara à sua terapeuta. É como se o leitor fosse o terapeuta e Sara contasse sua história. O mesmo aconteceu com Identidade Roubada.

Recomendo. Embarque nessa montanha-russa de emoção e ação!
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