O Menino Que Via Demônios

O Menino Que Via Demônios Carolyn Jess-Cooke




Resenhas - O Menino Que Via Demônios


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Agnie 24/11/2023

Eu gostei da abordagem desse livro, principalmente de como ele brinca com nossa percepção dos fatos ao utilizar muito bem dos pontos de vista dos personagens.

A ambientação é outra coisa que me interessou. Infelizmente, por se tratar de um cultura a qual eu não tive muito acesso previamente eu fiquei meio perdida quando essa parte da trama entrava em foco.
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Ezeq 26/01/2019

"Enfrentamos o agouro"
(Primeiramente, é importante ressaltar que este é 'apenas' o meu livro favorito desde 2014, muito embora seja a primeira vez que escrevo sobre ele, agora que o reli).
Alex é um garoto de 10 anos que mora em Belfast (Irlanda do Norte) apenas com sua mãe - que já tentara suicídio mais de uma vez - e seu cãozinho Woof. Sua vida nunca foi fácil: desde pequeno, testemunhou coisas horríveis às quais nenhuma criança deveria ser submetida. Isso tudo afetou o menino de tal modo que ele passou a ver demônios e, mais do que isso, tornou-se 'melhor amigo' de um - o Ruen, que, dentre outras coisas, adora Mozart. Após um determinado ocorrido, Alex é encaminhado a uma psiquiatra que tentará entender qual o real significado por trás de tudo aquilo que ele alega ver, e que acredita que o garoto possui traços de uma esquizofrenia precoce.
Engana-se quem pensa que este livro se trata de mais uma história infantil sobre amigos imaginários: a trama aborda temas fortes, sociais e místicos ao mesmo tempo em que busca mostrar a frágil visão de mundo de uma criança que teve de aprender a crescer praticamente por conta própria.
Partindo um pouco para o lado pessoal, devo admitir que em muitas vezes e em alguns aspectos me identifiquei bastante com Alex; meus olhos se encheram de água em alguns momentos e a cada página que se passava mais aumentava a minha vontade de abraçá-lo e dizer que ia ficar tudo bem; que ele não precisava carregar o mundo todo em suas costas sozinho, mesmo quando parecesse que tudo iria desabar se ele não o fizesse; e, principalmente, que embora ninguém demonstrasse isso, ele tem importância. Para mim, O Menino que via Demônios é, sobretudo, a respeito de manter a esperança, ainda que tudo esteja de mal a pior.
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Juliana 10/12/2019

Fascinante
História muito comovente. É demais a forma como a sua perspectiva quanto a história pode mudar. Vai muito além de um menino que via coisas ruins, fala sobre vida, peso, angústias e o fardo a ser carregado por uma criança em meio ao caos familiar e psicológico. De longe um dos meus favoritos!
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tata342 21/02/2020

LIVRO MT INTERESSANTE
achei o livro muito bommm, em alguns momentos você fica morrendo de medo do que possa acontecer e no final acaba fazendo sentido tudo o que acontece no livro :)
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Aline 22/03/2020

Uma leitura para se pensar, envolvendo traumas psicológicos e as saídas que a mente humana acaba buscando para lidar com situações vividas nas mais diversas idades
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Nathalia.Sabino 19/11/2016

Favorito! <3
A história alterna entre doce e triste, verdadeiro e mágico. Quando você percebe, está mergulhado nessa narração pura, inocente e avassaladora, devorando as páginas buscando respostas. Você se vê dividido entre a racionalidade e a fé. Esse livro tem uma história intensa, recomendado para todos que gostam de histórias que te façam questionar, que não te dê todas as respostas, mas que te sugue a cada palavra.
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tiagoodesouza 19/06/2013

O menino que via demônios | @blogocapitulo
Eu tinha algumas expectativas em relação a este livro. Sempre gosto quando os escritores criam histórias com crianças, mas não voltadas para as crianças. O menino que via demônios superou minhas expectativas.

Alex Broccoli é um garoto de 10 anos que, a partir dos 5 anos, passa a enxergar demônios após sua mãe lhe contar que o pai fora embora. Ruen tem mais de 9 mil anos humanos e lhe aparece com uma aparência impressionante: um rosto sem face, um chifre de rinoceronte vermelho se projetando da testa entre outras coisas. Depois, somos apresentados a suas outras formas. Mesmo com essa aparência grotesca, Alex se sentira bem quando o demônio dissera ser seu amigo, mas Alex tinha suas dúvidas.

Ruen explicou-me muita coisa sobre quem ele é e o que faz, mas nunca por que eu consigo vê-lo quando ninguém mais consegue. Acho que somos amigos. A questão é que o que Ruen me pediu para fazer me faz pensar que ele não é absolutamente meu amigo. Ele quer que eu faça algo muito ruim.
Ele quer que eu mate uma pessoa.
Página 13.

Anya Molokova sempre guardou folga no dia 06 de maio desde que um acontecimento terrível e perturbador ocorrera. Esse acontecimento lhe dá uma dor profunda, pior que qualquer outra que ela já sentira. Nem mesmo a perda da mãe afundando no câncer e todos os relacionamentos amorosos perdidos multiplicados mil vezes não chegam perto do que ela sente. Psiquiatra infantil, ela aparece na vida de Alex cinco anos após o garoto começar a enxergar demônios, quando a mãe dele tenta se matar.

A narrativa é em primeira pessoa, intercalando o ponto de vista de Alex e Anya. Isso foi um ponto essencial para criar o clima de dúvida, crença e descrença que permeia a narrativa. Através da racionalidade de Anya, somos levados tentar diagnosticar se o garoto possuiu algum distúrbio e se Ruen é a representação de um amigo imaginário criado pela solidão, pressão e drama que Alex tem de aguentar para seguir em frente. Cada vez que Anya chega perto de alguma conclusão, Alex a leva a questionar além do que os olhos podem ver.

Alex nos desnorteia, nos confunde e faz com que questionemos a realidade das coisas. Durante as conversas com Anya, ele age de forma curiosa. Apesar de muitas vezes responder as perguntas que ela faz, é como se ele estivesse sintonizado em outro mundo, falando com outras pessoas e transmitindo o que escuta. Ele tem um humor instável e se cansa fácil, fazendo com que algumas vezes tenha rompantes de raiva. Alex não enxerga somente o demônio Ruen, embora seja aquele com quem mais mantém contato. Ele vê os demônios que cercam as outras pessoas e que sussurram para que elas façam coisas ruins. Como aqueles que rodeiam sua mãe e querem que ela se afaste de Alex.

Tenho medo de que eles continuem falando com mamãe e ela continue a tomar comprimidos e nunca mais acorde.
Página 117.

O relacionamento de Alex com Anya é maior que o dele com a própria mãe. Anya fica assustada com a exatidão das coisas que Alex sabe sobre a vida dela. Tratar de Alex lhe traz muitas lembranças boas e dolorosas. O conhecimento tão exato que Alex tem sobre a vida dela a faz questionar o mundo surreal, se ele existe de fato e se Alex realmente enxerga Ruen. Anya faz com que Alex se sinta bem e, de certo modo, protegido.

A capa tem alguns detalhes em verniz localizados e alto-relevo. Em mãos, ela é bem mais interessante. O único pecado é o livro ser em papel branco, o que pode cansar àquelas pessoas que leem em lugares com muita luz.

É um livro que vai te deixar inquieto e te fará questionar a realidade. Pelo menos, a apresentada na história. Quem curte thriller psicológico, vai curtir. Se eu recomendo? Não, eu quero que vocês se joguem na leitura logo!

- Nós tentamos ajudá-los a ver além da mentira.
Pisquei.
- Que mentira?
- Vocês todos se acham tão importantes, tão especiais. É uma falácia, Alex. Vocês não são nada."
Página 20.
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Toni Nando 06/09/2013

muito bom mesmo
O livro traça uma linha tênue entre o oculto e o surto psicótico pessoas céticas olham a historia de ruem como algo que a psiquiatria explica, já as pessoas mais religiosas vão acreditar piamente no fato de o demônio existir. fica ai a duvida até o fim do livro no que vc acredita.
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Natalia.Franca 14/07/2020

História diferente ...
História diferente e interessante, mas se a autora quis despertar a dualidade entre religião e ciência deixou a desejar nesses aspectos (pelo menos para mim). A construção de Ruen, o demônio que fala com Alex é muito bem feita que eu não fiquei com dúvida se ele tinha problemas mentais... Para mim ele via o demônio e pronto, e até mesmo as inconsistências no que o demônio conta para Alex são justificadas pois demônios mentem...
Como uma história sobre relações humanas, relação com sofrimento e morte é um livro que discute sobre isso de forma OK, que em alguns momentos nos faz refletir. No geral é uma experiência de leitura boa!
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Descontrolados 12/09/2013

Um olhar sobre as consequências do terrorismo na Irlanda do Norte
Meu nome é Alex e tenho dez anos de idade. Gosto de cebolas fritas com torradas e posso ver demônios. Meu melhor amigo, Ruen, é um deles. Minha mãe está muito doente e ele diz que pode ajudá-la se eu fizer algo por ele: matar uma pessoa!“

Belfast, Irlanda do Norte. Palco de uma guerra travada durante 30 anos, entre o Exército Republicano Irlandês (IRA) e o Governo irlandês. Esse é o cenário do tocante romance escrito pela autora irlandesa Carolyn Jess-Cooke, O Menino que via Demônios, lançamento da Editora Rocco

Na trama, conheceremos Alex, um garoto de 10 anos que, desde a morte do pai, tem como melhor amigo um demônio de nove mil anos. Após a tentativa de suicídio da mãe, Alex conhece Anya, uma psiquiatra infantil que volta à Belfast para fugir dos fantasmas de seu passado e logo de cara assume seu complexo caso. Ao longo do tratamento porém, Anya passa a questionar suas próprias certezas.

Diferentemente de outros livros voltados para o público jovem, neste temos uma dupla narrativa na primeira pessoa, onde, ao longo dos capítulos alternam-se Alex – transcrevendo suas experiências em seu Diário – e Anya, em suas percepções e conclusões a respeito do caso de Alex.

A construção dos personagens acontece capítulo após capítulo, mostrando uma densidade arrebatadora. Há também um detalhismo ímpar sobre a influência da violência, não somente na vida dos adultos, mas também nas novas gerações, que sequer presenciaram os anos de horror.

Deve ser ressaltado também que Carolyn Jess-Cooke se inspirou em uma das muitas grandes obras do autor C.S. Lewis (o autor de Crônicas de Nárnia), “As Cartas de um Diabo ao seu Aprendiz” para construir a atmosfera psicológica e sobrenatural presente nesta trama.

Certamente não é o tipo de literatura ao qual o público jovem literário está acostumado. O Menino que via Demônios não é o inicio de mais uma uma saga distópica de luta pela sobrevivência ou sobre um jovem que descobre ter poderes especias. Trata-se de um livro denso, sobre uma criança que possui um nebuloso passado e sofre com a influência da fragilidade familiar que o cerca e a falta de recursos com que foi criado.

O grande cerne da trama está no questão das visões de Alex. Anya é cética e acredita se tratar de um caso de esquizofrenia precoce. Entretanto, algo a intriga profundamente: Alex, através do demônio Ruen, passa a confrontá-la com informações sobre seu passado ao qual ele não teria meios de ter acesso. Ademais, a riqueza de detalhes que Alex traz sobre os demônios que ele afirma ver são tão precisos e elaborados que faz com que ela mesma se pergunte: será realmente uma ilusão de Alex ou existe fundo de verdade nestas visões?

Bom, isto eu deixo para vocês descobrirem. Intenso, dramático e repleto de questões morais e opiniões que os farão refletir. Isso é o que vocês encontrarão ao longo das 383 páginas desta incrível jornada literária.

Vocês acham que se trata de uma trama óbvia e já imaginam o desfecho desta história? Eu os desafio à esta leitura! O final pode ser mais surpreendente do que vocês pensam!

Por Diego Cardoso


Curiosidade

O trabalho gráfico realizado para a confecção da capa é de alto nível. Temos uma capa preta e branca com detalhes envernizados e em alto relevo. Mas um detalhe deve ser observado: notem que, no topo da capa, a imagem dos refletores, somado ao nome da autora e a frigideira logo abaixo criam (propositadamente ou não) a ilusão de um rosto sinistro.

Ficha Técnica

Nome original: The Boy who could see Demons
Capa: Anna Morrison
Tradução: Geni Hirata
Impressão: Editora JPA Ltda.
Páginas: 383
Publicação: Editora Rocco

site: http://programadescontrolados.com/resenha-o-menino-que-via-demonios/
Mel 09/10/2016minha estante
Amei a análise!




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viana 01/02/2021

não é tão animado e nem me prendeu e também pela perspectiva do menino até ok mas pela de todo mundo como que acharam de boa o menino saber partitura de piano? da filha morta da psicóloga? onde q mae escondia remedio? n faz sentido
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gvnnrs 30/09/2021

me lembrou o filme babadook
Essa é uma história sobre um garoto que vive num meio caótico e internaliza todas essas questões que ele tem que lidar mesmo sendo tão jovem (desde mais jovem ainda), Alex se mostra o tempo todo uma criança claramente mentalmente fragilizada e seu amigo demônio Ruen não o ajuda muito no geral. É uma narrativa muito interessante onde sempre estamos nos questionando o que é real, o que a ciência e a psicologia podem explicar ou não, quando na verdade acho que esse livro é mais que isso.
Gostei muito da forma onde acompanhamos o ponto de vista do Alex, na Anya e as análises que ela fez... A trama alterna entre o diário do Alex contando sobre seus questionamentos e intrigas envolvendo sua família e seu demônio, a Anya acompanhando esse caso, o passado da Anya sendo revelado aos poucos, assim como o do pai do Alex, contando ainda com um romancezinho que vai se desenvolvendo aos poucos e ao fundo de tudo.
Achei bem completinho, interessante, fora da caixinha. Gostei!
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Bel 10/09/2021

sensacional
caramba amei, foi diferente de tudo que já li, me apaixonei pelo encanto do prota e lacrimegei algumas vezes, vou procurar mais da autora, a pergunta é: por que quase ninguém fala desse livro????????
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