Resenhas - Livre

Junior Rodrigues 27/04/2022

Somos frutos de nossas escolhas, afinal todas elas fazem parte da nossa jornada
Sempre achei fascinante, as histórias de pessoas realizando jornadas em busca de algo, independente do motivo que a levou a realizar essa jornada. Sendo ficção ou não, sempre gostei de ler ou assistir sobre isso, porque demonstra muita coragem para realizar tamanho feito, pegar uma mochila e coisas essenciais e sair andando com ou sem rumo definido. Assisti o filme baseado nesse livro há um tempo atrás e fiquei envolvido com a história por passar exatamente pela mesma situação da perda de uma pessoa que amo e lembrar o quão complicado e dificil é o processo do luto e como cada pessoa reage diferente à mesma situação. Agora lendo a história completa, começo a entender melhor como as situações foram ocorrendo e a levando em um rumo complicado e extenuante até tomar a decisão de iniciar sua jornada de auto aceitação e auto conhecimento.
Nessa caminhada, além de pontuar algumas coisas que aconteceram em sua vida e que a levaram a tomar essa decisão, a protagonista vai entendendo que cada escolha leva a uma trajetória diferente e as pessoas que aparecem em seu caminho traz algo a ser aprendido e estimulado.
Fora isso, o detalhe das paisagens que ela passa é tão sólido que dá vontade de realizar a trilha para conseguir visualizar tudo o que ela descreve com o olhar de quem está deslumbrada com o que vê. Foi exatamente por esse motivo que escolhi esse livro como leitura para o desafio que participo, porque a protagonista consegue transmitir bem a sensação que tem ao realizar essa jornada, tanto na questão de apreciar a natureza, quanto na questão da auto descoberta que foi a razão que a levou a escolher esse destino.
É um livro que faz o leitor refletir, vislumbrar o caminho que ela passa e entender que nossas escolhas são primordias para nosso desenvolvimento como ser humano.
Recomendo!

Aline 24/04/2022

Que livro, que história, que mulher!
Não sabia que ia me identificar tanto com este livro. Chorei, lembrei da minha mãe, me senti compreendida (a ponto de já ter ter compartilhado exatamente os mesmos pensamentos sobre as minhas perdas e relações) e foi como se tivesse percorrido um pouco da PCT ao lado de Cheryl. Deu vontade de colocar uma mochila nas costas e sair andando. Quem sabe?

Patricia.Cerutti 23/04/2022

Livre
(Cheryl Strayed)

A minha dica hoje vai para um livro que me mostrou o real significado de caminhar. Cheryl resolveu sair a caminhar quando perdeu sua mãe e seu casamento estava desmoronando. Ela andou para se encontrar. Ela andou para ser feliz. Mas ela andou, principalmente, para se tornar livre. Como se não bastasse o frio, a exaustão, o calor, a dor, ela precisava enfrentar outros fantasmas. ?Todo processo de transformação pessoal, depende de entrega e aceitação?.

Depois de ver Forrest Gump e ler este livro, senti uma vontade enorme de sair caminhando, não para me exercitar, mas para uma caminhada de liberdade e de reencontro comigo mesmo.

E você? Já teve esta vontade ao ler um livro? Você já sentiu mergulhar de cabeça numa história e se sentir como uma personagem?

E você, já leu? Deixe nos comentários suas sensações e considerações sobre o livro.
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Vamos promover um mundo mais leitor!
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Hortência 18/04/2022

Descobrindo sua força
Livro muito bom, onde a autora resolve encarar um desafio que era uma loucura mas revela tudo que ela era capaz de fazer. Um livro sobre superar seus medos, encontrar seus demônios, conhecer pessoas e tá ligada a natureza.
Muitas vezes da vontade de fazer a mesma trilha que a autora.

Nayhara 03/04/2022

?Que isso era tudo. Era a minha vida, como todas as vidas, misteriosa, irrevogável e sagrada. Tão perto, tão presente, tão minha. O quanto me senti livre deixando que ela seguisse seu rumo.?

Me senti livre também ??

Rodrigo 09/03/2022

Leitura envolvente
História impressionante de uma mulher que fez uma trilha de 1770 km para se conhecer, se encontrar, pois sua vida sempre foi muito conturbada e turbulenta.

Danny Rosa 17/02/2022

Aquele livro que você viaja com a protagonista e vive tudo com ela. Ah... Agora entendi o motivo do comentário em Gilmore Girls se Lorelay escolheu livro ou filme.

Lucas 06/02/2022

Fiquei louco para fazer uma trilha, e eu nem gosto disso
Nunca achei que fosse dizer isso, mas eu quero muito fazer uma trilha. Eu, que nunca fui muito ligado a essas coisas, fiquei profundamente inspirado e emocionado com a história de Cheryl Strayed.

Após perder a mãe e se divorciar do marido, Cheryl decide embarcar sozinha numa jornada pela PCT (Pacific Crest Trail), uma trilha que percorre a costa oeste dos Estados Unidos, desde a fronteira com o México, subindo até a fronteira com o Canadá. Ao longo dessa difícil, mas emocionante jornada, Cheryl reflete sobre seu passado e o rumo que sua vida irá tomar ao final da trilha.

Essa é uma história real de uma mulher determinada, que enfrentou seus medos e se tornou inspiração para milhares de pessoas.

Ps: durante a leitura e pesquisei no Google Imagens a maioria dos locais por onde Cheryl passou e, meu Deus, são paisagens de tirar o fôlego, daquelas que parecem wallpaper do windows. Com certeza agregou bastante para a experiência da leitura.

Heloisa 03/02/2022

Não consegui parar de ler
Embora eu nao tenha gostado muito da 'autora' no inicio da história, não conseguia parar de ler. Sempre queria saber o que ia acontecer. Dava vontade de entrar na trilha para viver essas aventuras.

Darlene_Poetisa 22/01/2022

Livre - Uma leitura obrigatória
Livre é a história real de Chreyl Strayed, uma mulher que teve uma infância difícil, perdeu a mãe pouco antes de terminar a faculdade e viu sua família dividir-se. Machucada, ela passa um período autodestrutivo até conhecer por acaso um livro sobre a PCT, uma trilha longa e desafiadora. Decidida a percorrer a trilha por três meses, mesmo sem experiências anteriores, ela parte rumo ao desconhecido.
Cheryl consegue fazer o leitor se sentir dentro da PCT e ao mesmo tempo refletir sobre todo o peso que carregamos na vida - Não apenas nas costas, mas na alma.
Livro maravilhoso!

Prof. Angélica Zanin 08/01/2022

Trilha Peregrina
Charyl Strayed decidiu atravessar os Estados Unidos da fronteira com o México até o Estado de Washington, passando por desertos, florestas, lagos, montes, neves. Submeteu-se a várias privações para então contar sua experiência. A trilha conhecida como PCT ( Pacific Crest Trail) proporcionou à autora um expurgo de perdas, erros e dores e, nesta narrativa, ela conta não só as dificuldades do percurso como também todos os fatos de sua vida que a levaram até ele. Virou filme, não assisti. Quanto ao livro, vale a pena.

Deh 04/01/2022

Trilhar a PCT é sobreviver? Eis a questão!
O que dizer? A única vontade, pós leitura, é tornar- se um trilheiro rsrs. Eu me identifiquei com a Cheryl em algumas áreas da vida dela. Cativante, autobiográfico e desafiador. Enfim, recomendo!

Lucia 14/12/2021

Não é só sobre uma mulher numa trilha
Comecei a ler pensando que talvez eu fosse gostar por também ser mulher trilheira. Mas o livro é muito mais que isso! É incrível e visível a evolução da personagem ao longo do livro, e a história é contada de uma forma envolvente e nada cansativa. Nao é só uma história de uma mulher que fez uma trilha. É sobre uma mulher que venceu todos os obstáculos na vida, e a trilha foi só um desses obstáculos.

Levi.Pedrosa 21/11/2021

Livro bem interessante que nos faz conhecer as peculiaridades do dia a dia quando se passa um tempo isolado de tudo e de todos.

Daniella.Thiemy 06/11/2021

Liberdade é aceitar os acontecimentos da vida e ajudar a criar as circunstâncias que se criam antes, durante e depois
Comecei o livro na busca por uma jornada que me ajudasse a superar, a deixar de lado uma decepção. O texto traz algumas reflexões interessantes ao longo da descrição e relato dos acontecimentos, em primeira pessoa. Há várias passagens com que um ou outro leitor(a) pode se identificar mais, isso é uma das coisas que mais me encantou, as várias facetas dessa mulher acima de tudo humana. Na parte inicial do livro, é possível ir entendendo a sucessão de acontecimentos que ajudam o leitor a dar forma ao sofrimento de Cheryl. A impressão que tive, até meados da leitura, foi de que Cheryl estava confusa e fazia uma jornada para se encontrar de novo. Essa era minha expectativa, também. Mas não foi na forma de uma grande revelação ou de um acontecimento marcante que a mudança na forma como Cheryl encarava a morte da mãe; seus problemas familiares; ou tudo que se sucedeu a isso; aconteceu. O livro dá ênfase ao processo. A caminhada se torna a "cura" de Cheryl. Nem mesmo sua ambição de se ver como uma "amazona fodona da PCT" chega a se concretizar como objetivo, no final da jornada. A leitura do decorrer dos acontecimentos ao longo da trilha foi um pouco cansativo, depois de um tempo, mas passam a ser contados com mais brevidade quando até mesmo as imprevisibilidades da trilha começam a ser rotineiras. Gosto de pensar nas poucas interações sociais de Cheryl ao longo da trilha, seja em caronas, acampamentos ou caminhada, na forma como a mera presença de outro ser humano, torna-se valiosa. Na verdade, fica evidente uma atribuição de valor diferenciada, inclusive, para objetos rotineiros e imprescindíveis para a sobrevivência da trilheira. A libertação de Cheryl é percebida como uma libertação da responsabilidade pelo controle da sua vida, de todos os acontecimentos, e da busca por encontrar razões, causas e culpados para esses acontecimentos. Assim, ser livre, parece relacionado a não estar preso aos acontecimentos, mas se abrir para a fluidez da vida, para o inesperado, e aceitar que nem tudo está sob nosso controle e tudo bem.