As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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Isabella._. 20/10/2023

Olhar masculino
Como a idealização das meninas impediu que fossem salvas? Uma vez que sua morte era iminente
Fantasiar com elas era mais importante que seus corações
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Julya 17/10/2023

Não sei o que dizer nem pensar
É um livro sombrio e melancólico, narrados por um homem que foi um menino muito impressionável. Eu tenho a sensação que, por mais que eles e os amigos tenham tentado encontrar pistas para entederem as meninas e seus respectivos suicidos, a visão deles é extremamente limitada. Na minha percepção as meninas lisbon eram meninas profundamente atormentadas pela rigidez dos pais e não tiveram espaço para crescerem, se entenderem e se descobrirem nesse periodo tão complicado que é a adolescencia. Na minha visão, o suicidio delas simboliza a liberdade sonhada bem como demonstra que, pelo menos, elas tinham o controle sobre suas mortes. A ausência de um debate sobre a saúde mental e transtornos psicológicos na época vilanizaram as meninas ou evitam que elas um dia já haviam vivido ali. Afastando-as das pessoas que elas realmente foram e queriam ser.
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mockingbird 12/10/2023

A gente só quer viver, se alguém deixar.
"As virgens suicidas" passeia pela vida de cinco adolescentes expostas à pressão social, abusos domésticos e religiosidade excessiva. Tanto peso para meninas tão jovens acarretou num trágico fim.

A história das irmãs Lisbon é contada a partir do ponto de vista de meninos que eram apaixonados por elas, então,
a narração é enviesada e idealizada pois se trata de uma realidade que os narradores não tinham total acesso. Senti falta de uma descrição onisciente para entender mais o lado das irmãs e saber se em algum momento elas chegaram a ter sonhos, aspirações ou pelo menos o vislumbre de um futuro promissor.

De qualquer modo, a história é legal apesar da escrita ser enfadonha em alguns momentos. Como pouca coisa sobre a personalidade das meninas foi escrita, o leitor consegue ter mais liberdade para construir os próprios pensamentos sobre quem elas eram e como eram. Imagino como cada uma devia ser especial a seu modo e concluo pensando na importância de valorizar mais a vida e olhar com atenção para o outro.
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emi 05/10/2023

É um livro bem triste de fato, acompanhar a negligência sofrida pelas irmãs, e a visão que o resto da vizinhança tinha delas, é sombrio.
Primeiramente, o livro é narrado por um grupo de adolescentes que eram apaixonados nas irmãs Lisbon. Isso de início rende informações importantes, devido a obsessão deles. Mas com o tempo, a visão de garotos chega a me enoja, devido a forte presença de observações e visões para um lado mais sexual. De uma forma ou de outra, elas são tratadas como rostos e corpos bonitos, que não se diferenciam uma da outra.
Portanto, de maneira geral, gostei do livro. Me fez refletir algumas situações, e me fez pensar na situação que essas pobres meninas viveram.
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ClaudiaRWagner 04/10/2023

As Virgens Suicidas
A história é bem interessante, assim como o ponto de vista que é contado a história, põem é muito arrastado em algumas partes, principalmente no final.
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Mawkitas 04/10/2023

Olhares que idealizam e desumanizam o feminino
As Lisbons são 5 irmãs adolescentes, brancas, loiras, de uma família católica dos anos 70 que se suicidam em um período de cerca de um ano. Divididas entre duas tendências extremas conforme crescem, as meninas tentam cavar um espaço de existência possível demonstrando uma capacidade de resistência verdadeiramente admirável mas que eventualmente não é suficiente para fazer frente às grandes pressões a que estão submetidas. Se por um lado são alvo de adoração, tesão e um caminhão monstro de idealização desumanizante por parte dos meninos e homens de sua comunidade, por outro encontram em casa uma educação religiosa repressora que veda quase que completamente o acesso a processos de individuação e de expressão e vivência da sexualidade.

Entregues às expectativas infladas da família e dos homens, ninguém vê as meninas, ninguém as ouve realmente, ninguém se importa com quem elas são. Dessa forma, mesmo imersas em um sofrimento psíquico enorme, as Lisbons não são consideradas pelo que há em cada uma delas de subjetivo, de singular. A leitura é angustiante pois conforme o livro avança constatamos a negligência extrema da qual as irmãs são vítimas: não há nem o pudor de uma tentativa meia boca de disfarçar o que acontece. E o que todos esses maus tratos amplamente perceptíveis geram em todos que se comprazem em observar as meninas? Curiosidade, pena, fantasias heroicas bem patéticas em que se imagina salvar - e seduzir, beijar, bolinar, comer - as Lisbons. Qualquer fiapo de imaginação voltado para proteger ou cuidar das adolescentes morre logo na casca, tanto em função da passividade das pessoas quanto da insinceridade de suas intenções.

Romantização do sofrimento feminino, normalização da cultura de estupro e idealizações que desumanizam e isolam as meninas, foi isso que eu li de cabo a rabo.
Vania.Cristina 16/11/2023minha estante
To de olho nesse livro. Ele anda me chamando.


Mawkitas 19/11/2023minha estante
É muito bom!




Folktolkien0 28/09/2023

[...] na verdade as meninas eram mulheres disfarçadas
Eu acho que ainda preciso de um tempo pra digerir o que foi esse livro. Fiquei completamente presa em toda a narrativa da mesma forma que o narrador estava preso a história das meninas Lisbon.
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clarambola0 28/09/2023

?O que você está fazendo aqui, meu bem? Você nem tem idade para saber o quanto a vida pode se tornar ruim.?
?É óbvio, doutor?, ela disse, ?você nunca foi uma menina de treze anos.?

Assim que terminei o livro a primeira coisa que saiu da minha mente foi: eu entendi alguma coisa? Dps de pensar um pouco e ler algumas resenhas, vi que compartilhava com a mesma opinião dos outros leitores. É um livro sofrido, com o ponto de vista idealizado de um grupo de garotos apaixonados e com hormônios à flor da pele. Um livro sobre abuso parental e moral cristã.

Uma frase que me marcou muito além da anterior, foi dita pela Therese (se não me engano): ?A gente só quer viver. Se alguém deixar.? Foi nesse momento que virou uma chavinha no meu cérebro e comecei a entender os suicídios das meninas Lisbon.

Li em alguma das resenhas que ?um homem escrevendo sobre suicidio e meninas é nojento, sexualizado dms.? E me fez pensar que talvez eu ainda não entenda livros de vdd. Pq por mais que essa questão possa ter sido intencional (a questão da sexualização) por ser narrado por um grupos de meninos, pode ter um toquinho do autor tbm (particularmente, achei que o livro fosse escrito por uma mulher (e até me sentiria melhor) e fiquei com um pé atrás no mesmo instante, mas isso pode ser uma questão que tenho que desconstruir). Enfim, apesar do incômodo por esse assunto ser abordado por um homem, ele deu os pensamentos ?masculinos? para os meninos. E apesar de VG ser o romance de estreia, o Jeffrey Eugenides continuou escrevendo sobre grupo de adolescentes e tramas que se situam em décadas passadas.

Enfim, curti o livro. Me prendeu, só fiquei curiosa dms (queria saber a causa dos suicidios e acabou que não deixou tão claro, pq você tem que PENSAR) e acabei me descepcionando (achei tbm que podia ser algo misterioso ou slakkkkkkk). É uma obra marcante que como mulher e uma ?ex-garota de 13 anos? sei o quanto adolescência pode ser difícil e desesperadora.
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mariana 27/09/2023

Mano
Poderia falar por horas sobre esse livro mas ao mesmo tempo parece que não consigo achar palavras ja inventadas pra descrever o que eu sinto
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Paiva 25/09/2023

A leveza de como é tratado um assunto tão pesado é o primor dessa obra.
Os narradores adolescentes têm uma visão tão estéril do sofrimento das meninas e mesmo assim o deixa claro p os leitores e consequente o suicídio delas torna-se óbvio.
Alguns trechos são bem maçantes com descrições longas de situações e objetos irrelevantes a estória, mas compreensivel p a intimidade com os personagens, logo quando retorna o escopo da obra tudo faz sentido.
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dafuna 21/09/2023

Um livro difícil...
Gostei desse livro, mas acho que ele enrole demais em certos assuntos. porém, eu gosto muito do jeito em que ele é escrito e, como eu já amava o filme antes de ler, já sabia que iria gostar do livro também

me deixou numa ressaca literária da prr, mas fazer o que né ?????

o livro não explica muito bem as personagens, focando mais na lux e na cecilia, tanto que tinham vezes em que eu até me esquecia que a bonnie existia. queria que falassem mais das outras tb!
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Brenda 21/09/2023

Conquistar.
Esse livro me conquistou assim como a adaptação cinematográfica. Simplesmente você sente aquelas palavras e como elas são um mistério para todos eles. Isso nos deixam com um gostinho de querer saber mais sobre as Irmãs Lisbon.
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spoiler visualizar
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gio 16/09/2023

Descansem em paz meninas, vcs teriam amado Lana Del Rey
Um dos livros mais INTENSOS q eu já li. Ainda me choca muito o fato de q foi um homem q escreveu essa pedrada....

A banalização do suicídio e do sofrimento pelos personagens é de cair o c da bunda. Faz sentido se pensar na época em q a história se passa e q ela é narrada pelo ponto de vista masculino, mas msm assim. A compreensão da tragédia só acontece se vc for mulher ou alguém de mente aberta.

Já sabia tudo oq aconteceria por conta do filme, e me agradou demais a questão da fidelidade dos acontecimentos q a Sofia Coppola conseguiu manter. Acho q ficou até mais fácil de visualizar tudo, e não imagino as irmãs Lisbon diferentes das atrizes q interpretaram elas. Todas PERFEITAS (menção honrosa pra Kristen Dunst q simplesmente incorporou a Lux ??
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jjk97books0 16/09/2023

"É óbvio, doutor. Você nunca foi uma menina de 13 anos"
O livro inteiro é narrado pelos garotos vizinhos das meninas Lisbon, e mostra a obceção deles por elas, em tentar conquista-las, em ter um mísero momento com elas, e mostra também como eles sexualizam elas. Esses garotos dedicaram a vida a observar as meninas Lisbon, e acreditam que conhecem elas, mas o que eles tem é uma visão tão distorcida, mais coisa da imaginação deles do que a realidade, e é por isso que o livro inteiro é sobre tentar entender o porquê das mortes delas, porque eles nunca compreenderam elas, quem dirá seus motivos. A ilusão deles de achar que eles poderiam salvar elas deixa isso mais claro ainda.

O livro é mais sobre como as pessoas enxergam as meninas do que a morte delas em si, é sobre o abuso familiar, sobre a diferença entre garotos e garotas. E Cecília estava certa, nenhum do meninos e homens do livro irão entender a causa das mortes porque nenhum deles foi uma garota de 13 anos, nenhum deles vai entender uma garota descobrindo as frustrações de ser uma garota.

(eu tive muito nojo em algumas partes da narração, porque é feita por garotos, ok, mas o jeito que objetificam e sexualizam as meninas é nojento. E aí você percebe que a obceção é porque eles nunca puderam tê-las, e isso arruinou a cabeça deles.
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