As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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julya 03/01/2023

"O suicídio, que é mais profundo que a morte"
Um estudo trágico sobre a visão masculina do que é a angústia feminina. Com uma narrativa crua, que deixa claro a capacidade de bons escritores em arrebatar momentos críticos sem precisarem buscar esconderijo nas metáforas, as irmãs Lisbon são desvendadas em pequenos momentos, tão marcadas de mistérios inatos da vida de quem nos é desconhecido e atrativo mesmo assim. Além disso, uma lembrança triste de que a vida não acaba na tristeza, mas na apatia e na proibição, tão comum na infância de garotas que tem mães também sem infância. Uma ótima leitura, mesmo que melancólica, e merece seu espaço como clássico moderno.
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Bianca 03/01/2023

Intrigante, melancólico e arrebatador!
"Não conseguíamos imaginar o vazio de uma criatura que encosta uma navalha nos pulsos e abre as veias, o vazio e a tranquilidade".

Não sei como fiquei enrolando horrores para ler essa obra! As virgens suicidas é um livro muito intrigante, de uma uma melancolia única que arrebata o leitor de uma maneira inexplicável. É uma obra estranhamente boa, que poderia ser melhor se não fosse um pouco enrolada e minimamente cansativa devido a seus parágrafos relativamente grandes ( por isso não dei mais estrelas), contudo tal coisa não machuca o enredo que te prende pela curiosidade de saber quem são e como estão as "virgens suicidas".
O leitor se apega a elas, se apaixona nelas... Fica com raiva de tudo que faz mal a elas e tenta compreender o porquê de tudo isso! (E de certa forma não consegue, ao menos a meu enteder os motivos que são diversos e de cada uma das garotas).
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Leia Preta Leia 03/01/2023

As irmãs Lisbon e a escuridão que pode morar em uma garota
Embora fale de suicídio, As Virgens Suicidas não é um livro triste. Pois, não é no suicídio das garotas que ele foca, mas sim nas vidas delas, em que elas são e no impacto que elas causam na vida dos rapazes que as amam. O livro é doce, maravilhoso, filosófico, poético.

As Virgens Suicidas? Quem são elas? Elas são as irmãs Lisbon. São cinco irmãs, por ordem de idade: Cecília, de 13 anos; Lux, de 14 anos; Bonnie, de 15 anos; Mary de 16 anos; e, por fim, Therese de 17 anos. Elas são descritas como cinco meninas lindas e loiras e elas moram no subúrbio branco da cidade, em Michigan, com os pais delas que são pessoas religiosas e pais rigorosos. O sr. Lisbon é um professor de matemática da escola das meninas e a mãe é uma dona de casa, muito religiosa, e as meninas são criadas de forma muito restrita.

As Virgens Suicidas é protagonizado pelas Lisbons, mas é narrado por um grupo de quatro rapazes, que hoje são adultos, em 1996, mas vão contar suas memórias de 25 anos atrás, em 1972, que foi o momento em que o suicídios das Lisbons começaram.

No primeiro capítulo, na primeira página na verdade, nós ficamos sabendo que as cinco irmãs Lisboa cometem suicídio. Isso começa num final de verão em 1972 quando a primeira irmã tenta cometer suicídio que é justamente a mais nova. Cecília, de 13 anos, que é considerada a estranha das cinco meninas. Cecília comete a primeira tentativa de suicídio cortando seus pulsos dentro de uma banheira de água morna. Depois, consegue esse "feito" pulando da janela de seu quarto.

O sofrimento delas me fez mergulhar no imaginário da minha experiência de garota de 13 anos. A adolescência é um inferno sentimental. E, após o suicídios das outras irmãs, a sociedade começa muito a se questionar se a Cecília não seria uma menina doida que cometeu o suicídio e espalharia um veneno que contaminou as irmãs porque ela era esquisita e as outras não. Mas, ninguém responde de onde que veio esse veneno em primeiro lugar.

É um livro poético, tocante e profundamente bonito. Recomendo demais a leitura!
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sintia 02/01/2023

Sobre as virgens suicidas
é um livro um pouco cansativo de ler, por ter capítulos imensos e pouquíssimos diálogos, mas eu acho que consegui aproveitar e digerir bem a leitura.
a história é muito pesada e sofrida, por que as irmãs "pediam" desesperadamente por ajuda, mesmo que não falassem, e os meninos da vizinhança tinham um olhar muito romantizado sobre a adolescência, a depressão e o feminino.
o ponto do livro era esse, afinal de contas.
vi resenhas de algumas pessoas que gostariam de ver a história sendo narrada pelas meninas, mas nos resta apenas a dúvida de como elas realmente se sentiam
AllineP 02/01/2023minha estante
Eu tô doida pra ler esse livrooo! Será que é parecido com o filme?


sintia 02/01/2023minha estante
eu ainda não vi o filme!! tô super ansiosa pra ver, mas o livro é super bom por mais que seja um pouco lento




heavenonearth 29/12/2022

É natural que todos que leiam essa obra de Eugenides também fiquem obcecados, encantados, e intrigados com a figura das meninas Lisbon. Principalmente se também é uma garota, que além da ficção dividimos a melancolia e euforia de ser uma menina em meio a tantos desassossegos da vida e o apreço por vestidos floridos.
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highbythem00n 26/12/2022

adorei
adorei mas fica a curiosidade né kk amei ser do ponto de vista dos meninos da rua, pq tirando que eles são vizinhos, nós sabemos tanto quanto eles, então fica mais interessante essa ?troca?
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gab 26/12/2022

mulheres escritas por homens
o livro é bom. mas só consigo achá-lo bom, nada mais. a escrita, expondo milhares de coisas de uma só vez, até que flui bem, mas é, de certa maneira, chata. os parágrafos grandes me cansaram.
a história tem um propósito legal. sempre vi muita gente aclamando muito a história, mais pelo filme do que pelo livro, então peguei com grandes esperanças, é claro. mas acabou que não fiquei nem um pouco encantada.
narrado por um homem que quando garoto tinha certa paixão compartilhada com todos os outros jovens pelas irmãs Lisbon, o livro foi ficando cada vez menos interessante. sendo breve, não se aprofundou no que eu esperava ver, que é o real sentimento das garotas, que os garotos "tentavam" compreender mas acabavam com aquele discurso ridículo de salvação e paixão enlouquecedora por figuras etéreas, angelicais e inalcançáveis que eram as irmãs. isso não me prendeu, não me entreteu e também não me emocinou. não acho que em momento algum passou algum "cuidado" vindo dos garotos - só o dejeso de ter alguma coisa que não podiam e o mínimo sentimento de tentar entender a falta de liberdade e a solidão das garotas, sempre de uma maneira questionadora do tipo "como EU poderia salvá-las e tê-las para mim?"
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joaoggur 17/12/2022

Soco no estômago!
Me interessei no livro ?As virgens suicidas? após ver o filme de mesmo nome (dirigido por Sofia Copolla, - filha de Francis Ford Copolla e prima de Nicolas Cage, realmente uma família talentosíssima para o cinema, - que obviamente é baseado nesse livro). O longa-metragem, com o tempo, recebeu o status de ?clássico cult?, devido a tratar de temas que antes não eram abordados. O livro é tão bom quanto.

A história se passa em uma típica pequena cidade do interior estadunidense nos anos 70, sendo narrada por um homem que vivera por lá nessa época. Em meio a partidas de futebol americano e longas horas escutando discos na vitrola, o jovem (e seu grupo de amigos) tinha um sonho: ser notado pelas irmãs Lisbom. Eram as garotas mais lindas de toda a cidade, e a popularidade delas era imensa. Popularidade esta que aumentara significativamente quando as cinco irmãs se suicidaram.

Por que? Sem dúvida alguma essa é a dúvida que o leitor tem ao simplesmente ler a sinopse do livro. Acompanhamos os relatos do jovem desde meses antes o suicidios, o que talvez nos de uma luz para a resolução desse mistério. Pode-se começar a constar que as irmas sempre seguiram estritamente as ordens dos pais: nada de festas ou garotos naquela residência. Até que a irmã mais nova, Cecília, de súbito se suicidara: aquilo fizera despertar algo adormecido no coração das jovens. Uma ânsia de viver a vida florescera no âmago de suas almas. Já não eram mais crianças alienadas, - eram mulheres com desejos.

Seus pais não viram isso de bons olhos. Na cabeça conservadora e mesquinha, suas filhas jamais poderiam crescer. Após chegaram tarde de uma festa, a liberdade ruiu-se: todos passariam as férias de verão trancados em casa. Todos os discos de vinis foram queimados e a vitrola fora atirada no lixo. A culpa do libertino comportamento das jovens era das pessoas, da música e do mundo. O isolamento faria bem a elas.

E fez muito bem: partiram desse mundo em rumo a liberdade.

Que livro simplesmente sensacional. A história nos faz refletir sobre quem é o real culpado do suicidio das irmãs. Sera mesmo que a culpa é ?do mundo?? Será mesmo que a culpa é do Rock N? Roll, que coloca os jovens em um mal caminho? Ou será que a culpa é dos dogmáticos conservadores, que não tendem a mudança de ideia sobre nenhum pretexto? Fica o questionamento. Nem tudo que julgamos do bem realmente fará bem.
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Tatá 13/12/2022

Esse livro me deu muita vibe de pretty little liars, cidade pequena, pessoas de olho nos passos delas e como tudo parecia incrível pq eram elas que estavam fazendo. Essas jovens, cada uma com sua personalidade, são irmãs e um dia uma delas tenta cometer su1c1d10. Ela falha, e as pessoas começam a se questionar pq uma menina tão jovem faria isso.
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Yasmim 12/12/2022

?É óbvio, doutor?, ela disse, ?você nunca foi uma menina de treze anos?.
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Estavam destinadas à universidade, a maridos, à criação de filhos, a uma infelicidade apenas vagamente percebida? destinadas, em outras palavras, à vida.
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?Para a maioria das pessoas?, afirmou, ?o suicídio é como uma roleta russa. A arma tem apenas uma bala. No caso das meninas Lisbon, estava totalmente carregada.
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isabella1396 06/12/2022

melancólico
livro pesado que retrata perturbadamente a história de adolescentes que viveram mil traumas. eh muito triste ler a narração dos garotos sobre como eles enxergam as meninas. e muito triste saber que elas só queriam ajuda ? me marcou muito.
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Mariana 04/12/2022

Sou completamente suspeita a falar sobre esse livro, já que a adaptação feita pela Sofia Copolla é um dos meus filmes favoritos, tanto que me deu muita, mas muita vontade de ler a obra original.
Tenho um carinho enorme por cada uma das irmãs Lisbon, tanto que me senti um dos vizinhos da família descobrindo os segredos das meninas no decorrer do livro.
É um livro essencialmente feminino, não acho que um homem conseguiria entender da mesma forma que uma mulher entende esse livro. Não é apenas sobre os sentimentos de uma menina de treze anos, como diz Cecília. É sobre o que é ser mulher, abrangendo todas as mulheres da cena, inclusive a mãe, que depois de ler o livro percebo que a adaptação pecou em de certa forma "demonizar" a mulher.
Esquecem que a mãe das meninas não foge do fardo de ser mulher, e que também passou pelos desesperos de uma menina de treze anos, e virou apenas um reflexo desses desesperos.
(Um detalhe bobo é que pelo amor de deus que capa feia meu sonho é que mudassem kkk)
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let.warnette 01/12/2022

"a gente só quer viver. se alguém deixar."

acho que esse foi meu livro favorito do ano todo. conheci o título pelo desafio da rory gilmore, e antes de ler fui assistir o filme. eu já abri o livro amando a história, por causa do filme.
as irmãs lisbon me deixaram viciada.
consegui ler bem rápido, e não achei que ficou chato em nenhum momento, algo impressionante considerando que o livro praticamente não tem diálogos. acho que a visão dos meninos deixa
a história um pouco destorcida, já que eles viam elas como seres incríveis, tanto que não conseguiram enxergar que elas precisavam de ajuda.
o motivo do suicídio coletivo não fica tão claro assim, mas é muito fácil entender porque esse livro cativa tanta gente. ele é familiar, afinal quantas meninas que você já conheceu tiveram sua adolescência privada de qualquer tipo de experiência por pais extremamente protetores conservadores e religiosos?
é bizarro a banalidade com que os suicídios foram tratados pelas pessoas, e é mais bizarro o fato de que ninguém via as meninas como indivíduos, só tratavam o suicídio da cecilia como inevitável e culpado pelos suicídios que vieram a seguir. os motivos da cecilia nunca foram considerados.
até hoje não consegui parar de pensar nelas.

"no fim não importava quantos anos elas tinham ou se eram meninas, mas apenas que as amamos e que elas não nos ouviram chamar, e ainda não nos ouvem, aqui em cima na casa da árvore, com cabelos rareando e barrigas moles, chamando-as para fora dos quartos onde entraram para ficar sozinhas para sempre, sozinhas no suicídio, que é mais profundo que a morte, e onde nunca encontraremos as peças para monta-las outra vez."
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