A Abolição do Homem

A Abolição do Homem C. S. Lewis




Resenhas - A Abolição do Homem


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brendaflleal 03/08/2022

Maravilhoso
?A abolição do homem? escrito por Clive Staples Lewis é o primeiro livro que leio do autor, tenho outros e espero lê-los logo. Eu achei riquíssimo, com questões atualíssimas sobre valores. Tentei grifar pouco, mas quase grifei o livro todo. Como o autor consegue abordar um tema tão complexo de forma tão profunda em poucas páginas? É uma obra de arte. Recomendo muito.

?Criamos os homens sem peito e esperamos deles a virtude e a iniciativa. Zombamos da honra e ficamos chocados ao encontrar traidores em nosso meio. Nós os castramos e exigimos dos castrados que sejam frutíferos.?
almeidalewis 04/08/2022minha estante
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João 01/08/2022

Não é fácil de acompanhar, mas é uma carruagem de ouro.
Se você perguntar para mim o que compreendi desse livro, dificilmente vou conseguir expressar em palavras. Porém, acredito que esse não é um livro para ser compreendido de maneira lógica, mas sim antidialética, de forma que ao decorrer da leitura estamos acompanhando os pensamentos do autor que nos levam a ter uma visão diferente da moralidade natural e as ambições humanas. Se tentarmos nos fixar nas palavras e ponderações da escrita, acho que fica ainda mais difícil de entender. Mas para os que se deixam levar nessa aventura, torna-se uma leitura prazerosa, reveladora e mindblowing.
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Franklin Moreno 25/07/2022

A Abolição do Homem
Li muitos comentários antes de ler o livro falando que ele era difícil, acho que interpretei mal esse "difícil". O livro é fantástico, mas C S Lewis traz toda sua bagagem de professor e toda sua inteligência na argumentação para este livro. Se eu conseguisse entender tudo, não seria um livro genial.
Há tantas referências e bases bibliográficas, que só um estudante dedicado de filosofia poderá entender mais a fundo o livro. Mas para uma primeira leitura, tá perfeito.
O livro começa com o autor citando um livro didático, que se não me engano é de capa verde, então ele chama o livro de "O livro verde", para não expor o livro nem os autores. Nesse livro é narrada uma cena, em que um comentarista fala de dois homens reagindo a uma paisagem belíssima, e um define como "sublime" e o outro como "bela". O comentarista defende que um está certo em sua colocação e outro está errado, dando a entender que as coisas tem seu valor e o ser humano tem que reagir de forma justa a todas as coisas. Porém os autores do livro didático discordam e dizem que as colocações "sublime e belo" são subjetivas e descrevem os sentimentos dos observadores como "sublimes e belos", dizendo no final, que as coisas não tem valor intrínseco.
Esse é o ponto de partida onde Lewis começa sua argumentação e mostra que romper com o TAO, a própria realidade (ao invés de ordenar os sentimentos do ser para agir em armonia com o TAO), irá nos levar à abolição do próprio homem.
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Flávia Salla 24/07/2022

Abolir a moralidade é abolir o próprio homem
Lewis em três capítulos mostra como a educação desenvolve o senso de moralidade do homem. O livro foi publicado em 1943, porém é extraordinariamente contemporâneo.

No primeiro capítulo "Homens sem peito", Lewis critica a propaganda e doutrinação escolar que resulta na destruição do conceito de moral objetiva e como a escola ensina a criar homens fracos ou moralmente frágeis (homens sem peito). Lewis também critica como é apresentado o juízo de valor (sentimentos). Ex. o belo, o feio = sentimentos e sentimentos não tem importância, apenas o pensamento articulado racional. Com isso é ensinado aos alunos a serem insensíveis, a poesia também é desprezada, tirando a capacidade imaginativa das crianças. Lewis apresenta a velha educação como difusão e a nova como doutrinação.

No segundo capítulo “O caminho” Lewis defende o conceito geral de moral objetiva sem frisar que o grande autor dessa moral objetiva é Deus. Lewis também chama “O caminho” de Tao que nada mais é, que o Código Moral, a Lei Natural, a Moralidade Tradicional e ele não pode ser destruído sem que se destrua tudo (abolição do homem). Para Lewis, todos os valores morais (bom x mau; belo x feio; certo x errado) tem a mesma base, vem de uma mesma fonte em qualquer lugar e em qualquer época do mundo e os Liberais Inovadores depreciam os valores tradicionais e querem criar os seus próprios.

“A rebelião de novas ideologias contra o Tao é a rebelião dos ramos contra a árvore; se os rebeldes tiverem sucesso, acabarão descobrindo que terão acarretado a destruição de si mesmos. A mente humana não tem mais poder de inventar um novo valor do que de imaginar uma nova cor primária ou até de criar um novo sol e um novo céu, no qual ele possa se mover”.p.46

Lewis também ressalta que isso não significa então que não se possa progredir em nossas percepções de valor e que não estamos amarrados para sempre a um código imutável, porém só se pode aprimorar a moral aquele que a segue, que a conhece e reconhece. Assim como a língua que se modifica de dentro para fora de forma orgânica e natural. Assim também funciona com a moral.

No último capítulo “A abolição do homem” Lewis explica como estamos abolindo a humanidade, acabando com o aspecto mais humano do ser humano, seja por meio da educação, tecnologia e até mesmo por meio de um cientificismo (ciência como religião) e como o homem tem a falsa impressão que controlar a natureza ou avançar na ciência e tecnologia é o mesmo que se tornar mais forte e mais poderoso.

Por fim, no “Apêndice” Lewis mostra que valores morais são absolutamente os mesmos independente da época e da civilização e apresenta diversas leis morais que são semelhantes em povos e épocas completamente diferentes.

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Matheus 08/07/2022

Um excelente livro crítico
O livro crítico do autor muito bem escrito. O C.S. Lewis demonstra um ótimo domínio do assunto em questão, muito bom mesmo
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Guilherme.Augusto 07/07/2022

Ah, o homem...
Bom, na contra capa do livro já lemos que o seu conteúdo, mesmo que discorrido em poucas páginas é rico e profético. De fato é isso mesmo. E como é!

Como bem disse Lewis: "A rebelião de novas ideologias contra o Tao (Lei Fundamental, Lei Natural) é a rebelião dos galhos contra a árvore".
O que vemos hoje (trazendo para o nosso contexto) é ou não é exatamente isso? Digamos que vivemos num mundo onde o rabo corre atrás do cachorro, onde a banana come o macaco. Chegamos a certo ponto (muito por consequência das atitudes do homem na história) em que a inversão dos princípios, dos preceitos, das virtudes, das leis, da ordem, etc. é a regra e não a exceção.

O que soa irônico, para não dizer trágico, são estes homens históricos sedentos por dominação, pelo controle de outros homens através das ideias, do relativismo; a busca incessante por controlar nas rédeas da imoralidade a própria natureza a seu bel-prazer e por caminhos completamente obscuros, sendo contraprova à ordem natural das coisas, que por sua vez sempre foi o alicerce de tudo que conhecemos, precedendo-nos e dando-nos sustentação ao que se conhece hoje; dando (olha só) instrumentos justamente a esses que visam abolí-la. No entanto, chegará em um determinado ponto que não terão para onde caminhar, não terão de onde retirar "recursos" para se manterem, e é precisamente aí que a ordem natural mostra sua soberania, corta suas asinhas e finca seus pés no chão da realidade.

"Abolição do homem" é um ciclo vicioso e constante. Existente (real) por pertencer aos homens, ilusório por não levá-los a lugar algum.
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Ferdie 06/07/2022

Profundo
Muito bom, ótima abordagem e um jeito muito único de nos fazer pensar e debater sobre certas questões.
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Danilo 05/07/2022

A Abolição do Homem
A Abolição do Homem é um livro de C. S. Lewis em que o autor irlandês elabora uma defesa do conceito de valor objetivo e da lei natural, alertando para as consequências da perda desses conceitos. Lewis defende a ciência como algo a ser legitimamente buscado, porém condena a eliminação de valores por meio desta. O livro é dividido entre apêndice, homens sem peito, o caminho, e, por fim, a abolição do homem. Em sua obra Lewis defende a teoria de que, a abolição do homem na verdade começa pela evolução do homem, e de que, apesar evoluir em ciência o homem sempre estará submetido à uma autoridade anterior, contribuindo assim para o seu próprio fim.
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EvertonJOB 29/06/2022

Não termina em só uma leitura
Tive uma certa dificuldade pra ler esse livro, mas a mensagem q ele passa é bem atual. Vou dar um tempo pra lê-lo outra vez.
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Cass 28/06/2022

Leitura rápida, porém...
A leitura de "A abolição do homem" é rápida, porém não é fácil.
Sem se alongar numa introdução Lewis já inicia atacando os ensinos tendenciosos do "Livro Verde" e sua filosofia, intencional ou não.
Este livro é uma declaração de que existem verdades absolutas na sociedade que não devem ser ignoradas e para essa era relativista e subjetiva que vivemos é uma boa indicação.

Para quem quer começar a ler Lewis este não é o melhor início.
Um amigo me disse que após ler este livro fez a leitura de "A era de T.S. Eliot" e depois retornou a este e sua leitura foi muito mais conclusiva.

Tenho essa espectativa num futuro próximo.
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Dansd1 24/06/2022

Ótima crítica.
C. S. Lewis argumenta que a tentativa de abolir a moralidade equivale, no fim das contas, abolir a própria humanidade.
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Meachou 08/06/2022

Um dos livros mais difíceis de compreender que já li até agora, este livro aborda o controle e a influência do Tão (forma como C.S Lewis define o sexto sentido) sobre nossas decisões e atitudes.
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Fábio 04/06/2022

Excelente livro
O livro é de uma leitura densa e difícil, por vezes tive que voltar para assimilar e sistematizar melhor o propósito do texto; é uma leitura que exige concentração e paciência que, com certeza, será gratificante ao final.

Nesse livro, Lewis tece uma crítica a todos que dão pouca ou nenhuma importância aos valores tradicionais e absolutos ( que ele chama de Tao), e querem torná-los valores subjetivos, pessoais e relativos, buscam migrar o valor da coisa em si para o sentimento ou pensamento que a pessoa tem da coisa em si; Lewis também tece uma crítica aos chamados inovadores de moralidades, que desejam romper com o Tao (valores morais) para descobrir, ou formular novos valores "objetivos" que suplantam os valores tradicionais; por fim, Lewis avisa da periculosidade da conquista da natureza pelo homem, ou da conquista de uns poucos homens(manipuladores) sobre, não só da natureza, como também dos milhões de homens e da própria natureza humana, conquista essa que torna o homem menos homem e o escraviza aos seus desejos, ou seja, a liberdade (liberdade do Tao) que o torna escravo, pois a liberdade que o homem tanto quer o tornará escravo e irá causar sua própria abolição.

Em suma, é uma ótima leitura, altamente instigante e empolgante.
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Kakau47 30/05/2022

perfeito sem nenhum defeito com certeza o melhor que eu já li de todos os livros do C.S

muitas vezes tive que dá uma paradinha para enteder o que de fato estava acontecendo, porém PERFEITO
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Bia Barbalho 29/05/2022

A leitura não é das mais fáceis diferentemente de Cartas de uma Diabo a seu aprendiz esse livro tem uma linguagem um pouco complexa, mas nada que prejudique a leitura só é necessário mais atenção.
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