A Abolição do Homem

A Abolição do Homem C. S. Lewis




Resenhas - A Abolição do Homem


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Drica 28/01/2022minha estante
Amo esse autor.




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Danielle.Abrantes 14/05/2017minha estante
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Elizangela 03/04/2021

Não entendi...
Minha avaliação deste livro pode não condizer com seu conteúdo. O fato é que eu não sei nem como classificar a leitura deste livro, pequeno mas denso e por que não dizer, tenso...
Não entendi nada, ou quase nada, visto que ao lermos sempre fica algo né? Mais o algo foi tão infimo que não me atrevo a fazer qualquer análise, qualquer julgamento... Penso que eu não estava preparada para uma conversa com C. S. Lewis...
Babi159 21/04/2021minha estante
Parece que é uma unanimidade não compreender esse livro, rsrsrsrs.




kote 28/07/2021

A conquista final do Homem revelou-se a abolição do Homem.
eu sempre começo livros de não-ficção com expectativas baixas mas depois de 3 experiências lendo lewis eu deveria tomar vergonha e aceitar que esse homem só escreveu livraço independente do gênero
não há como descrever tudo que ele argumenta aqui sobre tao, instinto, natureza e sentimentalismo (porque eu não sei descrever nada, óbvio) mas eu recomendo fortemente porque ele me fez refletir sobre diversas situações que passam batido no meu dia a dia e sobre a natureza do homem (que controverso)
Lilly 01/11/2021minha estante
amg to qr ler,tem uma linguagem mt difícil??




Zenio.Miranda 15/03/2020

A forma com que C.S.lewis descreve como nós fomos em nome da ciência abandonando as coisas do alto, e como o homem quer buscar em si as respostas que só podem vir de Deus. Conforme vc vai adentrando livro as escamas dos olhos vão caindo então o autor nós leva a vislumbrar que chegamos em um tempo em que apenas vemos figuras da realidade já que estamos centrados em nós mesmos.
Helena Veloso 16/03/2020minha estante
Surreal! ????




Paloma Lopes 17/04/2021

Confesso que absorvi muito pouco desse livro (outros livros dele que já li me tocaram profundamente).
É uma leitura muito densa, e acredito que seja necessário um amplo conhecimento do contexto para uma compreensâo satisfatória.
Além disso uma única leitura, talvez, não seja suficiente. Futuramente, quem sabe, eu me disponha a relê-lo.
Babi159 21/04/2021minha estante
Eu comecei esse livro ano passado, e parei a leitura por não "estar no clima". É realmente uma leitura densa, que exige bastante. Pretendo retomar quando em algum momento.




Laísa 16/07/2023

É a primeira vez que leio algo do C. S. Lewis, e confesso que achei a escrita bem difícil. Tive que reler algumas partes pra conseguir entender, e mesmo assim teve coisas que não compreendi. Talvez eu tente reler ele de novo, pra conseguir absorver ainda mais.
Mairim.Oliveira 05/08/2023minha estante
Oi, recomendo vc ler cartas de um diabo ao seu aprendiz, é um ótimo livro dele e um pouco mais fácil




Stephanye 08/12/2021

Para reler
?Leitura conclui?da.

Com certeza precisarei ler mais vezes ?A Abolic?a?o do Homem? para dar conta de todos os conceitos que Lewis trata e aborda nesse livro, coisas que esta?o ale?m do meu alcance no momento (principalmente algumas refere?ncias). Mas, torna-se clara a intenc?a?o do autor de defender os princi?pios e a moralidade contra um suposto relativismo moral e entrega a? natureza (impulsos), o que levaria a um controle por certas pessoas, controle baseado na?o em alguma moralidade, mas em desejos.
Segue-se a pro?xima leitura: Os 4 amores.
Aholanda 08/12/2021minha estante
Lewis é bom demais!




Lucas.Dill 19/04/2021

Livro bem aquém do q esperava, n me impactou em nada, parecia um monte de palavras aleatórias jogadas pra fechar um número de páginas para ser publicado
Babi159 21/04/2021minha estante
Eu também tive essa sensação quando tentei ler esse livro ano passado, mas acho que o problema era comigo. Não consigo crer no Lewis não sendo genial em alguma obra.




Julia.Gasparetto 05/03/2024

Adorei a forma como Lewis fala de um tema tão complexo, a moral, de maneira tão objetiva e sucinta. é quase inacreditável pensar que ele montou uma tese tão completa em tão poucas páginas.
Caio Vitor 05/03/2024minha estante
Ele tinha esse dom ??




brendaflleal 03/08/2022

Maravilhoso
?A abolição do homem? escrito por Clive Staples Lewis é o primeiro livro que leio do autor, tenho outros e espero lê-los logo. Eu achei riquíssimo, com questões atualíssimas sobre valores. Tentei grifar pouco, mas quase grifei o livro todo. Como o autor consegue abordar um tema tão complexo de forma tão profunda em poucas páginas? É uma obra de arte. Recomendo muito.

?Criamos os homens sem peito e esperamos deles a virtude e a iniciativa. Zombamos da honra e ficamos chocados ao encontrar traidores em nosso meio. Nós os castramos e exigimos dos castrados que sejam frutíferos.?
almeidalewis 04/08/2022minha estante
?????




Victor Leonardo 30/11/2017

Uma das maiores e mais curtas obras de C. S. Lewis, esse livro é um tratado profundo contra o relativismo moral na educação e na sociedade como um todo. Lewis é profético ao descrever os resultados que tal tipo de filosofia traria para o homem. O resultado é o que temos contemplado nas mídias e notícias diárias: a falta de valores objetivos e transcendentes para nortear o ser humano, o que em última análise causa, por fim, a abolição do homem. Vale e pena ler e reler este livro.
tiago_costan 19/04/2020minha estante
Se é tão bom, por que 4 estrelas apenas?




Érika 16/01/2018

Um protesto pela Verdade Objetiva
Mais um da série “livros que eu comprei e não li” e também da série “comecei ano passado e parei” foi atacado hoje: A Abolição do Homem, do C. S. Lewis (edição da Martins Fontes de 2014, tradução de Remo Mannarino Filho). Lembro bem por que o tinha abandonado inicialmente, ou antes, adiado a leitura: pelas primeiras páginas já deu para perceber que se tratava de um livro complexo, em que pese pequeno, e eu não estava com ânimo para pensar muito, na ocasião.
Mas o dia dele chegou. A Abolição do Homem é uma espécie de tratado lógico-filosófico escrito pelo C. S. Lewis como resposta ou contestação a uma tendência principiológica que ele percebeu em alguns livros didáticos que foi requisitado para analisar. Ele não nos diz qual é o livro e trata os autores por pseudônimos, porque diz que, apesar dos erros encontrados, não pressupõe sua má-fé.
Pois bem. A postura intelectual que ele critica é uma que estava apenas se desenvolvendo em sua época, a primeira metade do século passado, e que hoje já se encontra razoavelmente consolidada, inclusive com opositores, entre os quais me incluo.
Trata-se da postura que recebe a designação genérica na internet de “pós-modernismo”, embora talvez não corresponda ao conceito oficial de pós-modernismo. Em suma, é um posicionamento que considera a verdade objetiva inexistente ou relativa, isto é, nada é verdade em si mesmo, havendo tantas verdades quantas forem os sujeitos que interagem com um objeto ou conceito. Como não existe uma verdade objetiva, para que o acerto das versões subjetivas seja avaliada de acordo com o quanto elas se aproximam da realidade do objeto, todas essas versões são igualmente válidas.
Uma analogia, em que pese imperfeita, pode esclarecer um pouco: imagine-se uma maçã. Entram duas pessoas numa sala, uma delas diz que ela é vermelha. A outra, que é daltônica, diz que a maçã é verde. A tendência seria considerar a versão da pessoa não-daltônica a versão correta. Porém a verdade é que nada tem cor, no universo; as cores são dadas pela forma como as substâncias químicas que compõem aquele objeto reagem à luz e como o nosso olho as capta. Nesse caso, já que a maçã não “tem” cor, não se poderia dizer que nenhum dos dois que definiram a cor da maçã estava errado. Eles apenas relataram a realidade como a percebiam.
Embora essa noção de verdades relativas convivendo harmonicamente seja útil em algumas situações ou hipóteses, e para o exercício da empatia, a verdade é que ela tem sido extrapolada para esferas que não a comportam, isto é, para coisas que vão além de cores de maçã ou de analisar os dois lados de um conflito.
E são os primórdios desse extrapolamento que C. S. Lewis critica em A Abolição do Homem. Ele percebe que os autores do livro didático induzem em seus alunos um modo de pensar que se pretende racionalista e desmistificador, e uma das primeiras características desse modo de pensar é afirmar que as coisas não têm qualidades em si mesmas, mas que quando dizemos “que uma cachoeira é sublime”, para usar um exemplo do livro, estamos apenas dizendo como nós mesmos nos sentimos na presença da cachoeira. E, como consequência, os mesmos autores descartam esses sentimentos como desimportantes ou meras oscilações subjetivas sem fundamento racional real.
A operação do Livro verde e seus semelhantes é produzir o que podemos chamar de Homens sem Peito. É abominável que não raro dêem a isso o nome de Intelectuais. Isso lhes dá a chance de dizer que quem os ataca, está atacando a Inteligência. Não é verdade. Eles não se distinguem dos demais homens por uma habilidade especial para encontrar a verdade nem por um ardor insuperável ao persegui-la. Seria de fato estranho se assim fossem: uma perseverante devoção à verdade, um sentido agudo de honra intelectual não podem ser mantidos por muito tempo sem a ajuda dos sentimentos que Gaius e Titus desmascarariam com a facilidade habitual. Não é o excesso de pensamento que os caracteriza, mas uma carência de emoções férteis e generosas. Suas cabeças não são maiores que as comuns: é a atrofia do peito logo abaixo que faz com que pareçam assim.
Na raiz dessa negação de qualidades intrínsecas às coisas, Lewis enxerga a negação de toda a verdade objetiva e, assim, de todo o critério para fundamentar um sistema de valores extraindividuais.
Como lógico rígido que era, Lewis se propõe a combater essa noção no terreno da lógica. Para isso, ele refere a existência de alguns preceitos morais comuns a diversas religiões, culturas e civilizações, coisas simples, do tipo “assassinar é ruim”, “cuidar dos familiares é bom” e empresta do taoísmo o nome de Tao para designar essa espécie de sistema de valores universal, que subsiste por meio da tradição.
Ele busca demonstrar que mesmo aqueles que buscam destruir esse sistema de valores o fazem em nome de alguns valores aleatórios que escolheram em detrimento de outros, mas que foram comunicados a eles por esse mesmo sistema moral-cultural, já que não são compatíveis com os Instintos, e nem poderiam ter sido insuflados pela Razão pura e simples, já que essa só observa os fatos como acontecem e por quê acontecem, e não lhes atribui avaliação de bom ou ruim, verdadeiro ou falso, etc. Ora, as pessoas que pretendem desmistificar o sistema universal de valores pretendem fazer isso porque o acham ruim, ultrapassado e buscam substituí-lo por algo melhor (ou qualquer outro termo referente a uma qualidade positiva que prefiram usar no lugar de “bom”, por não acreditarem no conceito de bem e mal).
Nessa progressão de raciocínios, Lewis chega a um momento em que ele se depara com uma oposição: certo, e se todos os valores estiverem mesmo dentro do Tao, e fora do Tao nenhum valor seja possível? Por que o ser humano não pode simplesmente passar a uma realidade sem os tais valores? Dominar sua própria consciência — ou a consciência coletiva — assim como vem paulatinamente dominando todas as partes da natureza? Por que o homem não poderia também, num estágio mais avançado de evolução, dominar a própria natureza humana e subjugá-la às próprias regras dele?
E daí chegamos ao terceiro e último capítulo, que tem o mesmo título do livro, e cuja premissa é a seguinte: tentando dominar a natureza tão completamente a ponto de dominar até a própria natureza humana, o homem se fundiria à própria natureza, causando a abolição do Homem, isto é, do ser humano como o conhecemos, com as características que o fazem humano, diferenciado dos animais.
A progressão lógica desse capítulo é muito interessante. O autor demonstra que dizer que o homem domina a natureza não é exatamente verdade. Ele pega três exemplos de elementos que eram vitórias do homem sobre a natureza na época (avião, rádio e anticoncepcionais) e mostra que, em última instância, esses avanços são a vitória somente de alguns homens (só os que podem pagar, que podem produzir, determinar ou proibir a produção e distribuição, etc) sobre a natureza, e, além disso, não é tanto a natureza que está sendo dominada, mas sim foi convertida em meio para alguns homens exercerem poder sobre os outros. Ele mostra que isso é uma constante: mesmo que houvesse apenas um Estado e este fosse baseado no governo em favor da maioria, o “domínio da natureza” seria usado para o exercício de poder da maioria sobre as minorias, e, num outro nível, poder de um governo (minoria) sobre a totalidade do povo (maioria).
No que toca especialmente ao exemplo dos anticoncepcionais, segundo Lewis, a dominação de uns seres humanos por outros ocorre em outro plano, num plano temporal ou geracional, em que as gerações anteriores exercem controle sobre as futuras. Partindo desse gancho, ele entra num momento especulativo, quase distópico, do seu raciocínio, e menciona a eugenia, referindo os conflitos geracionais e apontando que a geração mais “forte” ou com mais domínio sobre a natureza seria — pela lógica desmistificadora — aquela que estivesse mais desprendida do Tao, isto é, que mais resistisse às gerações passadas, e que tivesse mais poder sobre as gerações futuras, aquele poder sobre a consciência ou sobre a própria “natureza humana”. Em seguida ele demonstra que, numa reviravolta bizarra, essas pessoas, despidas de valores como “o bem da posteridade” ou “a felicidade geral” — pois se os tivessem, ainda não seriam a última geração, aquela que se livrou completamente do Tao — só poderiam ser governadas pelos próprios impulsos que, em si mesmos, não carregam valores de bons ou ruins, apenas existem. Sem critério para ordená-los esses impulsos seriam exercidos ao arbítrio da vontade individual da minoria que estaria no poder então — a quem o autor denomina como “os Manipuladores” — ou seja, ao sabor das flutuações de suas inclinações naturais.
Assim, no momento supremo da vitória do Homem sobre a natureza, a natureza teria vencido o Homem, abolindo-o com tudo o que lhe era próprio.
É, eu sei. Mindblowing. O livro dá aquela espancada básica no nosso cérebro e o bota para se exercitar. Não é fácil de entender, e menos ainda de resumir, mas, na medida do possível, a essência do tratado é essa que foi exposta.
Lewis ainda faz algumas ressalvas, dizendo que não está pintando os homens futuros como “malvados”, até porque o conceito de bem e mal não existiria para os dominadores, nessa geração hipotética, e nos dominados seria aquilo que os dominadores resolvessem insuflar. Que os dominados também não seriam infelizes, porque sua lógica de vida seria aquela artificialmente construída pelos Manipuladores e, se esses fossem realmente eficientes, não haveria bases para rebeldia. (Esse sistema de Manipuladores e dominados me fez lembrar um pouco a sociedade perfeita de livres e escravos imaginada por Chigalióv, em Os Demônios, do Dostoiévski). No mais, ressalta ainda que não se trata de uma crítica velada aos sistemas políticos inimigos da Inglaterra naquele tempo: Lewis considerava que todos os sistemas políticos vigentes — o comunismo, o fascismo e a democracia burguesa também — estavam caminhando nessa mesma direção, embora com argumentos diferentes. Ele aponta inclusive mudanças na linguagem moderna que essa tendência estaria operando:
“A virtude se tornou integração; a diligência, dinamismo; e os rapazes que são capazes de exercer um cargo de certa importância são “bom material humano”. E, ainda mais assombroso, as virtudes da parcimônia e da temperança, e mesmo da inteligência corriqueira, tornaram-se resistência à compra (sales-resistance).”
A última defesa do autor é prevendo que o chamarão de obscurantista, antiquado e contrário ao progresso científico, por seu posicionamento. Embora entristecendo-se pela acusação que considera inverídica, termina o livro com uma crítica à ciência — ou antes, à ciência utilitária, que viola todo tipo de limite não em busca de conhecer a realidade, mas de curvá-la à sua vontade.
Apesar de reconhecer seu uso positivo para muitas coisas (como os avanços medicinais), ele aponta uma origem arrogante na ciência e a chama a um “ato de contrição”, fazendo um apelo por algo que ele mesmo reconhece que pode ser inatingível: uma ciência que busque compreender e explicar a realidade, sem desfigurá-la.
No fim das contas, o que eu achei do livro?
Em linhas gerais, eu concordo com a ideia defendida pelo C. S. Lewis (como ocorre com frequência), mas este não foi meu livro preferido dele.
Já li tanto ficção quanto não-ficção do autor, e me deparei com frequência com esse tipo de lógica esmiuçada que ele usa para estruturar A Abolição do Homem, fiel às lições do seu severo e cético professor de lógica na infância. Neste livro, porém, ele meio que pesou a mão. Outros livros de não-ficção, talvez por mesclarem raciocínio teórico e vivência, são mais vivos, mais palpáveis. Há raciocínios preciosos aqui também, mas também há momentos em que você para em uma frase e fica cogitando “Será?”, elos frágeis em alguns momentos do encadeamento. Nada que chegue a tirar a validade das críticas tecidas, a meu ver, mas em alguns momentos se sente que o pensamento foi estirado até ficar um pouco exagerado, como aqueles elásticos que você puxa demais e, se soltar, eles vêm na sua cara.
Talvez o autor devesse ter seguido sua própria ideia de que nem tudo se explica ou se justifica com a Razão Pura, e que as próprias pessoas que querem renunciar aos valores fazem isso com base em sua própria vontade, afeições ou os valores que preferem — e, portanto, não seriam convencidos do contrário por uma simples argumentação racional.
Como quase sempre é o que acontece, especialmente hoje em dia, em tempos de “verdades relativas”.

site: https://medium.com/@rikabatista/resenha-a-aboli%C3%A7%C3%A3o-do-homem-c-s-lewis-d731a6c9af80
Matheus 24/07/2019minha estante
Caramba parabéns pela resenha, deu vontade de ler de novo esse livro .




Gabriel 03/02/2018

Recomendo, muito atual!
"A abolição do homem" de C. S. Lewis é um livro relativamente pequeno (apenas 3 capítulos e um anexo), mas muito denso.
Basicamente é uma defesa da moralidade absoluta e valores universais, contra o relativismo.
O ponto de partida no capítulo 1 é a "agenda oculta" do relativismo introduzida consciente ou inconscientemente por dois autores em um livro de inglês usado nas últimas séries das escolas inglesas, e já dá uma pincelada que a consequência dessa agenda será produzir "homens sem peito".
Achei esse primeiro capítulo o mais difícil de se ler, provavelmente por não ter o contexto da época e ter dificuldade em entender todas as referências. Mas tirando essa estranheza inicial, em diversos momentos tem-se a impressão de que Lewis não está mais se referindo ao "Livro Verde" de 1939, mas sim diretamente a alguns casos recentes que presenciamos no Brasil de "agenda oculta" em episódios relacionados a política, educação, meios de comunicação, artes, etc. Pois é... a história se repete...
No capítulo 2 (O caminho) a leitura começa ficar bem mais interessante e fluída, quando Lewis mostra os absurdos e a inconsistência lógica do relativismo.
No capítulo final, Lewis pinta o quadro de um futuro distópico, expondo as consequências do relativismo. Quando o homem achasse que tivesse conquistado a natureza, na verdade o resultado teria sido a perda da própria humanidade: "a abolição do homem".
Existem outros ataques ao relativismo que são bem mais curtos, simples e claros. Mas nenhum tem a mesma elegância desse livro :)
Recomendo, muito atual!
Silvia.Bordadeira 05/02/2018minha estante
Tivemos as mesmas impressões com essa leitura. :)




Vitoria 20/12/2021

?A conquista final do Homem revelou-se a abolição do Homem?
Este livro é de longe um dos melhores que eu já li, gosto muito das obras de C.S Lewis e esta não me decepcionou em nada. O livro é dividido em quatro partes e irei abordar cada uma.
??Capítulo 1: ?Homens sem peito? C.S Lewis define como homens sem peito são aqueles que tem uma carência de emoções férteis e generosas, suas cabeças não são maiores que as ordinárias, mas suas peitos são atrofiados, ainda diz ?O coração nunca toma o lugar da mente; mas ele pode, e deve, obedecê-lo?. Utilizando uma metáfora critica a educação dizendo ?A tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos?. Por fim conclui ?Criamos homens sem peito e esperamos deles a virtude e iniciativa. Zombamos da honra e ficamos chocados ao encontrar traidores em nosso meio. Nós os castramos e exigimos dos castrados que sejam frutíferos?.
??Capítulo 2: ?O caminho?neste capítulo Lewis aborda Inovadores que atacam os valores tradicionais, (Tao, nome dado a eles pelo autor) em defesa do que supõe a princípio serem valores racionais ou biológicos. ?A rebelião de novas ideologias contra a Tao é a rebelião dos ramos contra a árvore, se os rebeldes tiverem sucesso, acabarão descobrindo que terão acarretada a destruição de si mesmos? .
??Capítulo 3: ?A abolição do homem?talvez o capítulo mais importante do livro já que aborda ?A conquista do homem pela natureza?. ?Cada novo poder conquistado pelo homem é também, ao mesmo tempo, poder sobre o homem. Cada avanço a deixa mais fraco, ao mesmo tempo em que o deixa mais forte. Em toda vitória, além de ser o general que triunfa, ele também será o prisioneiro que se arrasta atrás do carro da vitória?
?A Natureza Humana será a última parte da Natureza a se render ao Homem?
?A conquista final do Homem revelou-se a abolição do Homem?
?As estrelas foram perdendo seu aspecto divino à medida que a astronomia se desenvolvia?
As grandes mentes não associam a natureza como algo belo, mas apenas um mero produto, ?as estrelas não se tornam Natureza enquanto não poderemos pesar e medi-las; a alma não se torna Natureza enquanto não pudermos psicanalisá-la. Lewis divide em espíritos racionais que são orientados pela Tao e mera natureza que segue seus impulsos naturais.
??Capítulo 4: exemplos de Tao (princípios cristãos, nordicos, gregos, romanos e chineses)
Temperini 20/12/2021minha estante
ele é um baita escritor




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