As Aventuras de Pinóquio

As Aventuras de Pinóquio Carlo Collodi




Resenhas - As Aventuras de Pinóquio


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Anaa C. 07/02/2024

É Pinóquio
A clássica história do Pinóquio, obviamente mais desenvolvida, mas ainda clássica e simples.
É possível tirar muitas conclusões dessa obra, dependendo da sua interpretação.
Sinceramente, não é o meu tipo de livro.
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M. Candido 05/02/2024

Que livro fofinho! Nunca imaginei que eu gostaria tanto de um livro sobre um boneco de madeira, mas felizmente isso aconteceu.

O Pinóquio é um menininho (ou marionetezinha) um pouco irritante, mas eu não consegui me sentir irritado porque ele é muito fofinho, ele erra mas é com boas intenções.

O amor dele pelo Geppetto é bonito e contagiante, nos momentos de tristeza eu realmente fiquei triste, e fiquei revoltado quando tentavam enganar o meu mais novo boneco de madeira favorito. Não era um livro que eu esperava me emocionar tanto.

Esse livro vai virar a minha resposta padrão para quando alguém me pedir uma recomendação. Por favor, leiam Pinóquio.
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BombomfimAmandita 04/02/2024

Pobre marionete e suas decisões erradas
Uma leitura muito leve e gostosa. Pinóquio encanta o leitor e aguça o desejo de saber qual será o desenrolar de suas travessuras.
Ótimo para ler com as crianças ou para dar aquela quebra depois de um livro teórico e maçante.
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Naty Alves 30/01/2024

Mecham as cordinhas
Pinoquio nunca foi minha história favorita até agora não. Nem sabia da existência de As aventuras de Pinoquio de Carlo Collodi porém quando o descobri fiquei curiosa por saber sua estória original. E fiquei chocada por ser tão sombria e tenebrosa poderia ser classificado na minha humilde opinião como um terror infantil. E nada de bruxas não estou falando de enforcamento, tentativa de afogamento cadeia fugas e etc. Nem sei se isso é indicado para crianças, pelo teor de violência, mas a mensagem é clara.

O autor escreveu para elas no intuito de alerta- las mediante aos perígos do mundo, e pela importância do trabalho e do estudo (errado não está), fiquei bastante surpresa e pensar que ele publicou isso num jornal para crianças " Giornali per i bambini em meados de 1881. A narrativa é fluida tendo capítulos muito curtos, cheio de sarcasmo, ditos populares travessuras infantis, e certo grau de violência deu a Carlo Collodi bastante notoriedade na Itália e no resto do mundo tempos depois tornando um clássico da literatura italiana e no mundo, não é a toa que ele está aqui agora. E como você pode notar o original está longe de ser um conteúdo com o selo Disney de entretenimento. (Aliás a história teve dois finais o segundo pouco mais ameno a pedido do público).

Em as aventuras de Pinóquio o enredo com os acontecimentos principais são basicamente os mesmos mas a muitas aventuras a mais e tudo que citei anteriormente. O que achei interessante além de ser criativo é o fato de que Pinóquio é uma grande metáfora para educação e amadurecimento humano.
De um personagem que se deixa guiar por seus instintos e sofre as consequências desdes " esnobando" ou ignorando sua consciência. É claro que o livro tem um "flerte" com o fantástico algumas vezes extrapolando em algumas cenas como por exemplo "no momento em quê Pinóquio não quer tomar o remédio por ser amargo e aparem quatro coelhos segurando o caixão."

O autor também reflete todos os sacrifícios que os pais podem fazer por um filho por mais desobedientes que possam ser, assim como críticas à contar mentiras" Na verdade o boneco de madeira seria uma metáfora interessante sobre a ideia de quê " Aquele que é governado por seus instintos será sempre um fantoche não mão de ontrem. Pois só se torna homem aquele que é senhor de si próprio.

Será que somos livres o suficiente para dizer não há nos mesmos, quando algo nos faz mal? E quando achamos que nós faz bem?

Essa edição é bilíngue e vêm com edição original em italiano também. Ótima leitura!
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Katharina.Pedrosa 30/01/2024

Que menino insuportável
A obra de Collodi apresenta notáveis divergências em relação à animação da Disney, contudo, guarda grande semelhança com a versão de Guillermo Del Toro. Nesta edição, contamos com uma tradução direta do italiano, e, em minha perspectiva, isso proporcionou uma leitura fluida, mesmo considerando que o texto foi originalmente redigido no século 19.

Sobre a história, Gepeto ganha um pedaço de madeira falante e decide transformá-lo em marionete. Só que esse menino- marionete (ou marionete-menino) já tem vida: sai falando, andando e se metendo em confusão.
Logo nas primeiras páginas, Pinóquio esmaga o grilo falante com um martelo. E em outro momento, dorme perto de uma fogueira e as pernas viram cinzas. Então, não acho recomendável para crianças

Tive muita dó do Gepeto, que é muito pobre, e vende suas próprias roupas para comprar os livros didáticos de Pinóquio. Que na primeira oportunidade vende os livros, pega o dinheiro e sai se divertindo pelo mundo. Nessas andanças, Pinóquio passa pelo teatro de marionetes, encontra a raposa e o gato ( que além de roubá-lo, tentam matá-lo), conhece a fada azul ( que é o terror da pedagogia). Cada capítulo, segue a mesma fórmula: Pinóquio desobedece - se dá mal - sofre a consequência e a aventura é concluída, o que torna a história um pouco repetitiva. Demora para que ele retorne a Gepeto e se redima, para conseguir realizar o sonho de ser um menino de carne e osso.

Minha personagem favorita foi a Fada Azul, que simulou sua própria morte diversas vezes quando Pinóquio necessitava de sua ajuda, tudo para ensinar-lhe uma valiosa lição. Adicionalmente, há uma cena em que Pinóquio está enfermo e reluta em tomar seu remédio. Nesse momento, a Fada Azul ordena que o coloquem em um caixão, argumentando que se ele não tomar o remédio, aquele será o seu destino. Mesmo que ela use métodos duvidosos, foi ela quem mais ensinou as lições que Pinóquio precisava aprender, sobre: obedecer ao pai, estudar e não confiar em estranhos. Então, depois que finalmente fez por merecer, Pinóquio realizou o sonho de se tornar um menino de carne e osso.

"É porque, nós meninos somos todos assim: temos mais medo dos remédios do que das doenças"
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Verônica Raal 29/01/2024

Leitura para maiores de 18 anos
O livro é uma grande adaptação ao conto de Carlo Collodi, que narra a história de um boneco de madeira que deseja se tornar menino. E segue, completamente, na contra mão do enredo educativo dado a história original.

O quadrinista responsável pela releitura do clássico é Winshluss, que já trabalhou como co-diretor do filme Persépolis. Este inicia a obra com uma série de quadros, envolvendo diferentes personagens, em situações adversas.

Isto, pois, o roteiro desta HQ,? desenvolve-se numa estrutura narrativa de Pulp Fiction: personagens em locais isolados e acontecimentos que parecem não ter nenhuma conexão se unem e se costuram conforme a história avança. No final, tudo estava meio que conectado e o leitor monta uma linha cronológica.

Este livro, que de nada tem a ver com a obra original, faz uma grande crítica à sociedade atual e, em certos momentos, nos deixa extremamente desconfortáveis. Pois, aborda assuntos que envolvem a violência, o fanatismo religioso, a exploração infantil e outras atrocidades. Demonstrando ser a crueldade um traço da humanidade.

Pinóquio aqui é uma arma de guerra criado por Gepeto como meio de se inserir no mercado bélico e obter lucratividade. O trabalho do autor é fantástico, ao mesmo tempo é complexo e tenso. Para mim, a parte mais chocante diz respeito a história da Branca de Neve e dos sete anões, pois foi capaz de me causar ojeriza.
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Laura 24/01/2024

Cínico e sem substância.
Ao tentar emplacar uma versão politicamente incorreta de Pinóquio e outras personagens de fábulas clássicas, se esquece da verdadeira e já sombria essência de Pinóquio por Carlo Collodi.
Winshluss é um quadrinista exímio. Sua arte é ótima e sua forma de dirigir a narrativa é muitíssimo agradável, porém, acaba pesando a mão na hora de fazer tudo contra a ideia de "varinha mágica". Em sua tentativa de atualizar Pinóquio, ele fica constantemente perdido na sua intenção de puramente chocar o leitor - e é isso que torna seu Pinóquio mais como uma provocação à Disney, e mais uma dentre as milhares de releituras imaturas deste personagem.
Dito isso, a melhor versão de Pinóquio é a de Shrek!
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Rafa569 22/01/2024

#04: Pinóquio: Carlo Collodi

Quem nunca disse ou ouviu a frase "se você mentir seu nariz vai crescer" ou algo do tipo? A história de Pinóquio, a marionete que tem seu nariz aumentado a cada mentira, é tão clássica, porém muitos a conhecem através da famosa animação da Disney, que eternizou a saga do personagem. Esta edição da Darkside (que como sempre, dispensa elogios ao projeto gráfico) traz a história original, lançada em julho de 1881, por Carlo Collodi (pseudônimo de Carlo Lorenzini).

E esta história se difere da adaptação da Disney, que suavizou muitas coisas. Logo no começo temos o Pinóquio falante, ainda como um pedaço de madeira com seu nariz já crescendo sem que ele tenha contado qualquer mentira, e ao terminar de ser criado desfere um pontapé no nariz de Geppetto, seu criador, e foge pulando a janela. Dentre suas aventuras e desventuras ele tem seus pés queimados após dormir com eles apoiados em um braseiro para se aquecer, e até mesmo é enforcado em uma árvore por uma raposa e um gato que queriam lhe roubar 5 moedas de ouro. A história aqui não gira somente em torno das mentiras, mas de todo o comportamento errático de Pinóquio.

A história original se encerra no episódio da marionete enforcada, porém Collodi a retoma em 1882 e conclui em 1883, após pedidos de seus leitores. O final é o mesmo que já conhecemos: Pinóquio reencontra o pai (no estômago de um tubarão de 1km, sem contar o rabo, e não de uma baleia), e se torna um menino, passando a ser obediente.
O original é mais cruel e sombrio do que a animação, mas devemos nos lembrar do contexto histórico, de uma Itália recém unificada, e principalmente: as crianças eram entendidas como pequenos adultos, e era comum que trabalhassem, por exemplo.
Valeu muito a pena conhecer a história original e me despertou o interesse por conhecer outras fábulas como Chapeuzinho Vermelho, que dizem ter passagens tão sombrias quanto as de Pinóquio.
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Maria15099 14/01/2024

Confesso que me assustei um pouco, a história original de Pinóquio é um pouco macabra criada para realmente dar lição de moral usando o medo nas crianças
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Kamila174 13/01/2024

? Resenha do Livro
? Título: [As Aventuras de Pinóquio]
?? Autor: [Carlo Collodi]
? Páginas: [216 páginas]

? Mergulhei nas páginas deste clássico atemporal, onde a jornada de Pinóquio para se tornar um menino real transcende gerações. Publicado pela Editora Zahar, a nova tradução resgata a essência cativante de Carlo Collodi.

? A trama, inicialmente serializada em um jornal italiano, revela uma fábula moral sobre aprendizado, amizade e valores éticos. Pinóquio, o boneco de madeira com desejos próprios, enfrenta dilemas universais, tocando leitores de todas as idades.

? Traduzida para mais de 240 países, a obra, muitas vezes reinterpretada, retorna à sua forma original na coleção Clássicos Zahar. A tradução preserva a prosa envolvente de Collodi, proporcionando uma leitura rica e sofisticada.

? Me vi refletindo na desobediência de Pinóquio, suas ações por curiosidade e teimosia ecoaram em minha própria jornada. Mesmo cometendo erros, sua trajetória ressoa pela busca constante por bondade, bravura e honestidade. Uma lição que, assim como para Pinóquio, se revela mesmo nos tropeços.
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Emily953 12/01/2024

Pinóquio
O famoso Pinóquio! Muito lindo esse livro, sempre fez parte da minha infância e a leitura dele foi o gatilho para que ele fosse meu favorito.
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edineideo 12/01/2024

“Era uma vez um pedaço de madeira...”
Livro: As Aventuras de Pinóquio. História de uma Marionete
Título original - Le Avventure di Pinocchio. Storia di un Burattino
Autor: Carlo Collodi (pseudônimo de Carlo Lorenzini)
Edição: DarkSide Books 2022. 256 páginas
Tradução: Gianluca Manzi e Léa Nachbin
Literatura: Italiana. Gênero: Infantojuvenil

“As marionetes não crescem nunca. Nascem marionetes, vivem marionetes e morrem marionetes.” Pág. 132 (Fada)

Um clássico da literatura, cuja publicação dos dois primeiros capítulos ocorreu em 07/07/1881, mas a história inteira somente foi publicada em 1883.

Esta linda edição especial da darkside – marca “Fábulas Dark”, com capa dura e ilustrações belas e sombrias elaboradas por Lorde Jimmy, resgata a atmosfera original da fábula e narra a trajetória errante de Pinóquio, um pedaço de pau que serviria de lenha, mas é transformado pelo carpinteiro Geppetto em um boneco de madeira, que logo passa a sonhar em ser um menino de verdade.

O mundo fantástico dessa amada marionete, cabeça-dura e desobediente, evoca reflexões que somente agora, através dessa releitura, consegui acessar com profundidade e perplexidade.

A carga dramática, repleta de aventuras e de alguma comicidade, também é recheada de momentos bastante cruéis, macabros e bizarros ao longo de toda a narrativa.

“E neste mundo o que se pratica é restituído.” Pág. 146 (Alidoro – cão mastim)

A ingenuidade, peripécias e impulsividade do protagonista chamam atenção para a importância de respeitar os pais, seguir os conselhos de pessoas confiáveis, ser obediente, estudar, trabalhar, afastar-se das más influências, resistir às tentações do mundo, não se deixar manipular, perseverar, ter empatia, heroísmo, gratidão, coragem, ser justo, humilde, paciente, cumprir com seus deveres, perdoar, dar bons exemplos, não mentir....

“Recorde-se sempre de que, para aprender e para se instruir, nunca é tarde.” Pág. 133 (Fada)

Criado e lançado ao mundo, Pinóquio vai aprender com os inúmeros percalços da vida a bondade, a maldade, a ética, a moral, o amor, o limite, a prisão, a libertação e tudo que é essencial para sua verdadeira humanização – a redenção.

“Porque a miséria, quando é mesmo miserável, chega à compreensão de todos: até dos meninos.” Pág. 57

Adorei as notas de rodapés, a introdução, o posfácio por Léa Nachbin e o perfil biográfico de Carlo Collodi. “Escrever é marcenaria. É plantar para outra mente colher.”

Outro aspecto muito interessante, é a abertura de cada capítulo contendo “spoiler”, que atiça a curiosidade, dando um toque especial e tornando o livro muito fluido, acelerado.

Clássico Mundial de leitura obrigatória e eternizado na minha memória.

“Tardia é a hora!... Quero seguir adiante. Escura é a noite... Quero seguir adiante. Perigoso, o caminho... Quero seguir adiante.” Pág. 78 (Pinóquio)

Nota 5 com coração infinito.

Obras citadas:
“As Memórias de um Pintinho”, de Ida Baccini (1875); “A Metamorfose”, Franz Kafka; “Alice no País das Maravilhas (1865) e “Alice Através do espelho e o que Ela Encontrou Lá” (1871), de Lewis Carroll; “O Idiota: Romance em Quatro Partes”, de Fiódor Dostoiévski.
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Julliana.MendonAa 01/01/2024

Um livro curtinho, mas com tantas voltas que demorei para ler. O boneco Pinóquio vive uma grande aventura para se tornar um menino de verdade, é põe aventura nisso. Se mete em cada furada e no começo do livro eu achava ele um boneco ruim. Ao logo na história a gente percebe que ele só não tinha juízo nenhum e um coração vadio, querendo vida fácil. Conforto e mordomia se fazer por onde merecer.
As histórias infantis antigamente tinha um tom de ensinar uma moral. Nesse caso vemos que os ensinamentos são que sem estudo e esforço as crianças para em dois lugares: hospital ou prisão. Ensinamentos para que as crianças estudem, se comportem para serem boas pessoas. É interessante ver a perspectiva do livro representando os pensamentos e costumes da época em que foi escrito.
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DRK 27/12/2023

Bem mais infantil, bobo e sem substância do que imaginei?
Desculpa pessoas, mas não consegui gostar dessa obra; Me deparando com as mais diversas releituras de Pinóquio, imaginei que a obra original fosse de uma inventividade e rítmio invejável, mas é só um conto infantil cheio de humor sem graça (pelo menos para mim, um leitor que conheceu a obra quase um século e meio após sua publicação) e personagens irritantes; o Pinóquio por si só já é insuportável, os demais apenas acompanham.

Olha, foi difícil ler esse livro, sinceramente, para cada ideia boa tinham outras 4 questionáveis e outras duas terríveis.

Um clássico inegável por sua longevidade e impacto mundial em releituras (principalmente a da Disney), mas que sua melhor versão não é a original pra mim é um fato inquestionável a partir dessa leitura.
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