A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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Silioni 14/01/2014

Rapido e envolvente

Nunca havia lido nenhum livro dessa autora, e comecei meio sem esperanças, pois não sabia muita coisa sobre o livro, mas logo nas primeiras paginas, o livro se mostrou interessante, cheio de mistério e com alguns ingredientes fundamentais para uma boa narrativa. [e deixou claro que a Sherry, protagonista da historia, no minimo era um gênio da matemática ou tinha cronômetros para tudo]
A historia começa quando Sherry e sua família se deparam com um problema, não existia mais comida no bunker particular em que se confinaram durante mil cento e trinta e um dias, desde que o governo ordenou que a população se reclusasse, para que conseguissem controlar uma epidemia de uma nova especie de doença, de que não se sabia muita coisa, mas que, com promessas do Estado, logo seriam controlada, e seriam avisados quando fosse seguro deixar o abrigo.
Entretanto, quando a Sherry e seu pai deixam o abrigo, em busca de comida, encontram uma nova Los Angeles, destruída, deserta e perigosa. E mesmo sem saber do perigo que correm, partem atras de alimento, conhecendo logo após, a nova raça que habita as ruas (nada de zombies porque isso já deu né?!). E nesse encontro, acabam sendo separados, pois, seu pai é sequestrado por um deles, enquanto Sherry, encontra Joshua, um jovem sobrevivente, que busca sobreviventes, comida e caça chorões pelas ruas e ninhos.
Após esse encontro, somos levados ao Refugio, um vinhedo antigo, longe o suficiente da cidade, mas civilizado o bastante para ser um lar, onde conhecemos outros sobreviventes do pandemônio: Karem, Geofrey, Larry, Mary e outros, todos com suas historias. E lá é explicada a nova situação da cidade, e talvez dos EUA todo.
A partir dai chega a melhor parte da historia, pois é um livro cheio de ação, e devido ao fato de ser curto, não perde tempo com capítulos monótonos, deixando somente espaços para uma reconstrução do ambiente, para logo já ter mais suspense e ação.
Terminando com um gancho para a continuação da serie, pois no final, há varias questões apresentadas, que estão longe de serem resolvidas, e que seria um sacrilégio simplesmente espremer a historia para caber no final de um livro.
Tai recomendação para aqueles que curtem o estilo de suspense, com uma leitura rápida e fácil, envolvente e cheia de surpresas. Para os que curtem livros mais pesados, podem achar um tanto juvenil, mas é uma leitura interessante, pois a autora utiliza um recurso que até então não conhecia, flashs do passado no final de cada capitulo que nos faz, nos envolver mais ainda com os personagens.
arthurrfs 15/01/2014minha estante
hmmmm... deu vontade, vou comprar :D




Isabela 04/08/2021

E não passei por metade que essa menina passou mas eu tô me sentindo igual a ela nessa pandemia kkkkk quando ela saiu pelo menos ela encontrou um cara gato
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Samara321 03/02/2022

Ele estava largado na minha estante,havia comprado na Bienal e larguei lá,o que me arrependo bastante, pois foi uma leitura muito boa.
Sabe, gosto de livros com romance adolescente,então... Acho que um dia irei reler.
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Lorraine 17/08/2021

Um clichê não clichê
O livro tem diversos clichês tradicionais de livros apocalípticos, porém tem um diferencial que me encantou muito: a explicação científica para os zumbis, ou chorões como é chamado no livro. Pela primeira vez vejo uma explicação que tem coerência com a realidade.

Sobre o ritmo: é uma leitura muito fluída e gostosinha.

Sobre o fim: te deixa instigado a ler o dois, o problema é que o dois não foi lançado no Brasil então: bora desenferrujar o inglês.
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Duda 14/07/2021

Um dos meus favoritos, amo fantasia e ficção então esse livro atendeu o que imaginei. Bom desenvolvimento romântico, admito, eu me apaixonei pelo jovem do qual a protagonista faz o par romântico no final .. ksks, único ponto negativo foi que achei que acabou meio incompleto, ao chegar no final me ficou meio incompleto, como se faltasse uma continuação.
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Renata Barbosa 23/06/2015

Resenha: A Outra Vida
O livro é narrado em 3ª pessoa, você vai acompanhar a história pelos olhos de Sherry. Então você vai conhecer a Sherry de perto, você vai saber os seus medos, seus sonhos e devaneios.
O enrendo é bastante diferente. Apesar do livro tratar de uma epidemia, ele é bastante surpreendente. O livro é bem escrito e faz com que você não consiga parar de lê-lo. A leitura é bem rápida e você consegue ver o medo e a dor dos personagens tem partes que é bastante agonizantes. Os personagens são bem diferentes, mas ao mesmo tempo, todos eles parecem ter algo em comum que os unem e os fazem continuar em fente.
O mais incrível que eu achei foi que antes do inicio de cada capitulo tem uma página da Sherry falando como era vida dela antes da epidemia!!

Eu achei essa edição a coisa mais fofa do mundooo!!!!
O único ponto negativo que eu achei nesse livro é que ele é uma série (se eu não me engano) e só esse livro foi lançado aqui no Brasil e eu não faço a menor ideia de quando ou se vão lançar os outros aqui!!


site: http://aventurasdareh.blogspot.com.br/2015/06/oii-galerinha-hoje-eu-vim-fazer-uma.html#more
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Katrine 28/09/2013

Resenha: A Outra Vida
Sherry é uma das sobreviventes da grande epidemia. Seres humanos foram contaminados com a raiva e por sorte, ela e sua família estão escondidos em um porão salvando-se da morte, mas com o passar do tempo, a comida começa a acabar, até que os armários finalmente esvaziam-se e seu pai se vê na obrigação de sair do conforto do abrigo e enfrentar o uma Los Angeles solitária em busca de algo para alimentar toda a família. Sherry por ser a mais velha dos filhos, decide que vai junto com seu pai, e então pai e filha saem para o mundo ao quão não tinham acesso há anos.

Na busca do alimento, eles invadem um supermercado abandonado e lá criaturas peludas – humanos após a contaminação – os atacam, Sherry corre e escapa, mas seu pai é levado. Quando a garota percebe que esta sozinha e seu pai desaparecido ela entra em desespero, é aí que Joshua aparece, o rapaz a salva e leva a garota para uma casa nas montanhas, aonde mais algumas famílias se protegem.

Ambos decidem voltar ao abrigo de Sherry e trazer o restante de sua família para o campo, e ir resgatar o pai dela. Então começa uma grande aventura entre a salvação ou a contaminação.

A Outra Vida é uma distopia, muito bem elaborada e sem tanto sofrimento. A autora, Susanne Winnacker, escreveu uma série – sim, esse livro é o primeiro de quatro ou cinco – bem escrita, com ótimas descrições e personagens cativantes.

A idéia de seres humanos com raiva se transformando em grandes animais peludos foi muito criativa, e quando temos uma história criativa o livro se torna muito apreciável.

Sherry é uma garota corajosa, e Joshua um rapaz muito bom, os dois juntos enfrentam várias coisas importantes e claro, um romance adorável surge entre eles! E é muito gostoso de acompanhar o desenrolar da história!

Um livro muito bem escrito, fácil de entendimento e nos prende rapidamente. Indicação certa para quem curte um bom livro distópico.

site: http://www.garotadolivro.com/2013/09/resenha-video-outra-vida-susanne.html
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Sabrina Castro 28/09/2013

É de arrepiar!
"Um uivo quebrou o silêncio. Não era uma coruja. Fiquei gelada, meu coração começou a bater desesperadamente. Outro uivo. Mais perto desta vez. Eles estavam próximos."

Narrado em primeira pessoa por uma garota de 15 anos, o mundo de A Outra Vida é completamente enlouquecedor. Desde que uma experiência virulenta e mal sucedida saiu do controle do governo, inúmeras famílias enclausuraram-se em abrigos subterrâneos para fugir da contaminação. A família de Sherry foi uma delas. E, após três anos de reclusão, o estoque de alimentos acabou, levando-os a tomar uma difícil, mas necessária, decisão: sair em busca de comida e descobrir se são, ou não, os únicos sobreviventes ainda humanos.

'Noventa e oito milhões, quatrocentos e nove mil e seiscentos e dois segundos desde que a pesada porta de aço se fechou, isolando-nos do mundo, aprisionando-nos." Pág. 10

Fora do bunker (nome dado ao abrigo), Sherry e seu pai, Richard, aventuram-se pelo que sobrou da cidade à procura de qualquer coisa comestível e que pudesse alimentar, além deles, a mãe, os irmãos e a avó da jovem. Entretanto, a tarefa torna-se desafiadora e perigosa, pois eles têm que fugir de criaturas selvagens e assassinas, que há muito perderam a humanidade. É isso que o vírus faz: transforma as pessoas numa espécie de zumbi, sedentas de sangue e carne humana, denominados Chorões – pois liberam um líquido fétido e purulento pelos canais lacrimais como se estivessem, de fato, chorando.

Em meio à jornada ao desconhecido – já que o mundo do lado de fora do abrigo não é mais o que costumava ser –, Sherry conhece Joshua, um jovem que se dedica a matar quantos Chorões lhe for possível e que aprendeu a lidar com a morte quando perdeu seus entes queridos. Disposta a lutar para proteger sua família, ela se une a ele e ambos embarcam numa alucinante missão de resgate. Missão essa que nos proporciona momentos de pura tensão e nervosismo. Isso, claro, se você for como eu: mergulha pra valer no livro!

Devo confessar que esperava encontrar os zumbis tradicionais que conhecemos coisa e tal. Porém essas criaturas criadas pela Susanne são bem diferentes. Apesar de comerem “gente”, eles são cobertos de pelos, são ágeis e fortes, além de possuírem certo grau de inteligência. O que torna a leitura muito mais interessante e cria uma atmosfera de suspense, uma vez que os mocinhos não apenas precisam correr para sobreviver, mas se tornarem bons estrategistas e driblar as armadilhas dos Chorões – e nos deixar imaginando se vão ou não conseguir escapar. Porque vamos combinar... Esses “bichos” dão muito medo.

Basicamente, foi o vírus da raiva que originou a “doença” – ou o ser humano e seu uso desnecessário de inteligência para criar armas biológicas e experimentos sem noção – e, por essa razão, o contágio que transforma pessoas em “mutantes” é chamado pelo mesmo nome: a raiva. A forma de transmissão é a de praxe, uma mordida básica e então bye bye. O que soa muito clichê, mas que não deixa de ser aceitável. Esse detalhe é irrelevante, eu garanto.

"― Eu era enfermeira em minha outra vida.
― Outra vida?
― É assim que nos referimos à época anterior à raiva. Bons tempos..."
Pág. 66

O livro é bem rápido, tem uma linguagem simples e direta, nada de floreios e explicações gigantescas. Ponto para a autora por isso. No decorrer das páginas surgem novos personagens, as perguntas que pairam no ar são respondidas e grandes revelações são feitas. O que me incomodou foi saber que vai ter uma continuação. A meu ver, a autora poderia ter explorado muito mais o tema, ela tinha a faca e o queijo na mão, mas decidiu guardar para mais tarde. Infelizmente. Torço para que a maldição do segundo livro não tenha recaído sobre ela. Amém!

Apesar de o tema estar começando a se tornar comum, a história é bem bacaninha. A simplicidade é envolvente e você acaba devorando o livro num piscar de olhos. Não é fenomenal, mas não decepciona. Gostei bastante da forma com que a autora incutiu o romance, não perdendo o foco central da trama e nem desviando abruptamente os temas. Ou seja, você pode estar lutando para sobreviver num mundo tomado por criaturas sanguinárias e mesmo assim rir do tombo alheio e apaixonar-se mesmo sem ter certeza de que vai acordar no dia seguinte.

Legal, né? Então é isso. Antes de começar a leitura comprem munição pesada e boa sorte. Os Chorões não estão de brincadeira!
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Bruna 27/09/2013

Incrível!
O livro conta a história de Sherry, uma jovem adolescente que teve sua vida mudada graças à raiva, um vírus que saiu de controle e contaminou muitas pessoas. As pessoas contaminadas passaram a agir de forma irracional, e a comer gente, e a única saída dos “não-infectados” foi se refugiarem em abrigos/esconderijos.
O ápice da história se inicia quando o abrigo da família de Sherry fica sem comida e eles são obrigados a sair do comodismo... e nesta saída as aventuras começam.
E durante os finais de cada capítulo também há trechos narrados por Sherry de como era sua vida antes da catástrofe... estas lembranças são de uma página e tem uma escrita diferente do resto do livro.
A outra vida é um livro cheio de aventura e tenho certeza absoluta que agradará muitos garotos... mas isto não exclui o público feminino! A aventura é na medida certa e também há romance, sem ser muito meloso, e um pouco de drama. Há vários personagens “sobreviventes” e todos eles possuem uma característica especial que os torna marcantes no decorrer de toda a história.
Outro fator que gostei muito na história é que apesar de ser uma série, e este ser somente o livro 1, a história deste livro teve um início, meio e fim, não foi só um livro introdutivo. Sim, ficou uma pontinha aberta para a continuação, mas não é nada que te faça morrer de ódio por ter que esperar a continuação sair, o que realmente é algo muito difícil de acontecer em livros com continuações.
Com certeza é um dos melhores livros que li este ano, pois é um livro completo. Com o decorrer dos capítulos você vivencia as mais diversas emoções humanas e todo o cenário de catástrofe faz com que o livro deixe de ser um simples entretenimento, serve como uma ferramenta para refletirmos como nossa vida é maravilhosa e muitas vezes deixamos de dar valor para as coisas mais simples da vida.

site: http://bybrunakitty.blogspot.com.br/2013/09/resenha-outra-vida.html
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Geisi 20/08/2016

É um livro com ação, romance, drama, tudo na medida. Além de ter uma narrativa fluida e envolvente.
A Outra Vida traz a história de Sherry, uma garota de 15 anos que vive em um abrigo junto com sua família, pois um vírus misterioso tomou conta a cidade de Los Angeles, transformando as pessoas contaminadas em criaturas selvagens e sem nenhum resquício de humanidade.

“ [...] O vírus os transformou em predadores sem consciência. Esqueceram quem eram. Não têm mais memória”

Tudo muda quando a comida do abrigo acaba, e Sherry e seu pai tem que sair para tentar encontrar algum alimento. Já se passaram 3 anos, 1 mês e 6 dias sem ver a luz do sol. 3 anos, 1 mês e 6 dias sem ter contato com nenhuma pessoa além da sua mãe, pai, irmãos e avó. 3 anos, 1 mês e 6 dias sem saber como é respirar ar puro. Sem saber o que é ter liberdade de locomoção. Ao sair, Sherry encontra uma Los Angeles totalmente destruída. A cidade que antes era conhecida por ser cheia de vida, agora se encontra totalmente abandonada e habitada por criaturas ferozes. Depois do choque, ambos vão atrás de comida – e também de tentar voltarem vivos para o abrigo. Ao encontrar um supermercado abandonado, eles adentram o local e encontram alguns itens comestíveis. Mas o que eles não contavam é que ali também tinham Chorões.

“Os Chorões não eram nem seres humanos nem animais. Eram alguma coisa. Alguma coisa errada”

Os mutantes atacam os dois e por alguns minutos Sherry perde seu pai de vista. Após o ataque, ela começa a procurar a procura-lo, mas só encontra rastros de sangue ainda quente no local. Desesperada e com medo, ela acaba se dando conta que lá no supermercado tem outra pessoa. Outro sobrevivente. Joshua. Será se seu pai está vivo? Se sim, para onde eles poderiam tê-lo levado? O que vai acontecer agora com o restante de sua família? Joshua poderia ajudar? Quem é Joshua?

O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando entre presente e pequenos capítulos no passado, relatando como era a outra vida de Sherry antes do vírus (entenderam o trocadilho do título ?! haha). Já vou logo adiantando que gostei da protagonista. Ela é bem madura para a sua idade, é determinada, é daquelas que não se dá por vencida, sabe ?! Ela se apega na esperança de resgatar seu pai com vida, e vai fundo mesmo sem nunca ter lutado com um Chorão, sem nunca ter atirado em alguma coisa viva, mesmo sem entender sobre como funciona esse novo mundo. Um mundo de guerra e luta pela sobrevivência.
A narrativa é boa, gente. Sério. A autora vai te instigando a cada página, e vai te ambientando muito bem na história. Quando aparece algum elemento novo, ela faz questão de interligar com algum fato do passado; e isso é excelente, pois assim os leitores não se sentem perdidos e com a sensação de ter muita coisa lhes sendo apresentado, mas sem nenhuma conexão real e importante com a história apresentada.

Outro ponto positivo – em minha opinião – é que a descrição do ambiente não é extremamente detalhista. Tem leitores que gostam de muitos detalhes, pois assim a sua imersão na história se torna mais concreta, mas, comigo não rola. Acho que é por isso que ainda não arrisquei ler nada do Tolkien, pois muita gente comenta que esta é uma característica forte do seu estilo de escrita. Enfim, a Susanne vai te apresentar apenas aquilo que lhe é importante à leitura. Nada demais, nem de menos. É no ponto. E isso faz com que a leitura seja muito mais dinâmica e fluida.

O romance também não deixa a desejar. É construído de maneira gradativa, sem aquela coisa de “amor à primeira vista”. Além de todos esses elementos, a narrativa apresenta uma série de questionamentos e críticas ao Governo.

“ [...] O Governo é culpado por estarmos vivendo desta forma. Estamos por nossa conta. Ninguém virá nos salvar. Ou eu saio e vejo o que está acontecendo e trago comida, ou vamos morrer de fome neste abrigo. ”

“[...] E se o Governo não quisesse que descobríssemos que não tinha conseguido conter as pessoas contaminadas pela raiva e, por isso, preferiu bombardear a cidade inteira? ”

Em algumas partes do livro, parecia que eu estava lendo Maze Runner. O plot é um pouco parecido. Mas aí lembrei que o livro foi escrito e publicado em 2012/2013, bem na época do “boom” dos livros distópicos e pós-apocalípticos. Acho normal livros desses gêneros apresentarem algumas semelhanças em sua estrutura. Enfim, gente. Recomendo. É um livro com ação, romance, drama, tudo na medida. Além de ter uma narrativa fluida e envolvente.


site: http://chalecult.blogspot.com.br/2016/08/resenha-outra-vida-de-susanne-winnacker.html
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Alex 26/12/2015

Sacanagem da editora!
Acho que seria de grande importância que a editora Novo Conceito colocasse de forma bem clara que este livro trata-se de o primeiro de uma série, detesto livros em série, nunca teria começado a leitura se soubesse, a sinopse e orelha do livro nada mencionam este fato, fica só a decepção de estar lendo e perceber que faltam 20 páginas para o final do livro e um novo rumo começa a emergir, longe do final. Propaganda enganosa!!
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Suellen 28/05/2017

Desepcionante
"A outra vida, nos conta a historia da Sherry que passou três anos em um abrigo nuclear, por conta de um vírus super contagioso que se espalhou por Los Angeles. Esse vírus transforma a pessoa em Chorões( mutantes com uma força excessiva, pelos em excesso e ágeis).
Sem saber como esta o mundo do lado de fora, Sheeey se depara com situações difíceis, que sem a ajuda Joshua um caçador e experiente nesse novo mundo. Ela com certeza não sobreviveria. "

Susanne tinha tudo pra criar um mundo distópico incrível e uma personagem principal destemida e inteligente.
Mas tudo que ela fez foi: uma personagem chata e sem carisma, uma distopia sem desenvolvimento, personagens secundários muito mau desenvolvidos e um romance bosta.

O livro força muito o romance. Sério gente, Sherry e Joshua mal se falam(ele evita o máximo possível) e quando tem algum diálogo eles são super fracos e não passa nenhum aprofundamento sentimental. E o pior, é quando somos apresentados a outra personagem mulher, ela já pensa que é namorada do Joshua ( Tipo: Oi???)

Outro ponto, foi a forma como a autora nos disse o por que do vírus ter se espalhado, foi muito tosco.

Pra mim é um livro tão ruim, que não tenho pretensão de lelo pelos próximos 10 anos.
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Fernanda 04/09/2013

A Outra Vida
Quando li a sinopse desse livro eu já sabia que gostaria dele, mesmo não sendo um tema original, é definitivamente meu estilo: zumbis, mutações, fim do mundo, lugares fantásticos, ficções cientificas. Qualquer coisa neste estilo já me deixa empolgada.

Primeira coisa que preciso dizer: Que livro bom!

Sherry é uma menina de 15 anos e que passou 1/5 desse período dentro de um abrigo construído por seu pai, para se protegerem contra um vírus que a o governo chamou de Raiva. Seguros dentro deste espaço - de apenas dez metros - eles veem seus relacionamentos familiares desgastarem, o avô sofrer e morrer com câncer e agora, para piorar ainda mais, a comida acabou.

Sherry e o pai precisam sair para procurar algo que posam comer, tentar achar ajuda ou seus antigos vizinhos e, principalmente, encarar o desconhecido. Sem treinamento e sem saber o que os aguardava, na primeira busca, seu pai é capturado pelos Chorões: antigos humanos agora transformados em bestas selvagens comedoras de carne por alguma mutação no vírus.

Desesperada, machucada e prestes a ser morta pelos chorões, Cherry é salva por Joshua, um garoto que vivem em um refúgio e que mostra a ela uma nova possibilidade, de morar em um lugar mais saudável com sua família e de quem sabe conseguir - juntos - resgatar seu pai.

Este é um livro em que a autora não deixou ponta solta alguma para que eu possa reclamar. É bem pensado, com os tempos certos e muito, muito ágil. Não tem nenhum momento dele que seja dispensável. É tenso, inquietante, assustador.

Sempre que leio este livros sobre apocalipse penso que se fosse aqui no Brasil estaríamos ferrados digo, em apuros,já que 90% da população não sabe atirar e 99% não possui armas. Só temos a agradecer que nada disso acontece e que podemos viver isso restritamente nos livros.

Depois de tantas tristezas, desespero, fome e brigas Sherry consegue encontrar pessoas descentes, que tentam levar uma vida normal - na medida do possível - porém esta calmaria é perturbada com uma descoberta que deixa todos arrasados.
Eles precisarão fugir novamente? Existirá cura em algum lugar? E a pergunta mais importante de todas: haverá continuação? Tudo leva a crer que sim! Então só nos resta esperar =D
Super indicado.

site: http://enquantoescrevoumlivro.blogspot.com.br/
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Julinha 20/06/2021

A outra vida
Li esse livro há anos e não esqueço nenhum detalhe dele, me ensinou muita coisa e me inseriu muito bem no mundo da leitura.
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MiCandeloro 20/10/2014

Adrenado e reflexivo!
Sherry não se lembrava mais da sensação do sol esquentando a sua pele, ou do barulho da chuva. Fazia muito tempo que tinha tomado um banho decente e lavado os cabelos pela última vez. Três anos já haviam sem passado desde quando o mundo fora assolado por um vírus mutante da raiva, em que todos foram obrigados a se esconder em abrigos. O governo prometeu que seria passageiro, que a população seria salva, mas eles mentiram.

Agora, Sherry e sua família lutavam para sobreviver, principalmente depois que sua mãe anunciou que a comida acabara. E agora, o que fariam? Edgard, seu avô, já havia morrido há meses, mas a impossibilidade de enterrá-lo fez com que o guardassem no freezer, ao lado dos alimentos já consumidos. Sua avó, Erna, desde então, mergulhara num profundo torpor e ocupava seus dias tricotando infinitas roupas e dormindo sentada no sofá.

Os caçulas, Bobby e Mia, não tinham nada para fazer a não ser ver televisão, que se mantinha ligada graças a um sistema de gerador de energia que funcionava enquanto alguém pedalava uma bicicleta. Ao passo que os pais de Sherry discutiam, ansiando por colocar a culpa da morte iminente em alguém, transformando o pequeno abrigo num palco incessante de batalhas, gritos e choros. Sherry não aguentava mais ser a única "adulta" do recinto, tentando pôr ordem na situação, e sofria ao ver aqueles que amava definhando dia após dia. Algo precisava ser feito.

Foi assim que o pai de Sherry decidiu sair do abrigo à procura de comida, em companhia da filha, apesar da relutância da mãe, que tremia de medo de pensar em perder os dois. O combinado é que se não voltassem até a manhã do dia seguinte, a família de Sherry deveria fugir e procurar um novo lugar seguro. Assim que colocaram os pés do lado de fora pela primeira vez, depois de muito tempo, Sherry e seu pai ficaram chocados com a destruição que vislumbraram ao redor. Los Angeles nitidamente havia sido atacada por bombas, e as ruas jaziam vazias e empoeiradas. Onde estavam os sobreviventes? Será que eles eram os últimos vivos do planeta Terra?

Ao chegarem num supermercado próximo, em busca de mantimentos, foram atacados por monstros peludos, famintos e sedentos por sangue. O pai de Sherry foi capturado, enquanto a jovem foi salva por Joshua. Levada ao Refúgio para se recuperar do ataque, Sherry descobriu uma realidade até então desconhecida. A "outra vida" não existia mais. O vírus havia se espalhado e transformado as pessoas infectadas em Chorões, enquanto o restante morreu. Poucos ainda sobreviviam ou tornaram-se imunes ao vírus mutante.

Agora, Sherry precisava correr contra o tempo, resgatando sua família no abrigo e indo em busca do seu pai, torcendo para que ainda tivesse vivo em algum ninho de Chorões. Mas esses não eram os únicos desafios a ser enfrentados pela garota. Num mundo inóspito, em que manter-se vivo custa muito, Sherry terá que encontrar forças para ter esperanças de que dias melhores virão.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Fazia muitoooo tempo em que A Outra vida estava na minha lista de leituras e finalmente consegui dar uma atenção a esse livro. Aproveitei que estava no clima para ler histórias sobre "zumbis" e imediatamente fui fisgada pela narrativa fofa, em primeira pessoa, de Suzanne.

Vocês podem estar se perguntando: "Mas Mirelle, como pode uma história pós-apocalíptica com monstros ter uma narrativa fofa?". Pois é, nem Laplace entendeu quando comentei. A questão é que a protagonista, Sherry, tem apenas quinze anos, e o fato de enxergarmos a história sob a perspectiva dela, uma menina doce, romântica, inocente, mas que tenta de todo modo ser durona e adulta, faz com que a gente perceba outras nuances da trama, sem que ela fique extremamente pesada ou assustadora como nos livros similares, que geralmente são.

É claro que o enredo possui pitadas de suspense, ação e terror, como qualquer história que se preste do mesmo gênero, mas ao mesmo tempo, somos convidados a embarcar em reflexões pessoais de Sherry, conhecendo-a melhor a cada capítulo e tendo acesso a pequenas lembranças de sua "outra vida", em que ela não passava de uma adolescente comum que enfrentava problemas no colégio e estava apaixonada pela primeira vez.

A escrita de Winnacker é muito simples e de fácil compreensão. Os capítulos curtos dão fluidez à história e as cenas descritivas foram muito bem elaboradas. Consegui criar na minha mente os monstros grotescos chamados de Chorões e gente, foram imagens tão repugnantes, que a cada vez que eles apareciam na obra sentia nojo.. kkkk

Adorei a forma com a qual a trama se iniciou, com a família de Sherry presa no abrigo por três anos. Foi muito legal ver por tudo o que eles passaram e a crise que se criou pela falta de comida e o medo de se sair do local para procurar mantimentos. Porém, no momento em que Sherry conheceu Joshua, meio que me desinteressei pela história. Não sei, não achei que o romance entre eles foi bem trabalhado, ficou algo meio raso e superficial. Preferia que não tivesse tido e a autora tivesse mantido o tom anterior do livro. Enfim, é questão de gosto pessoal.

O interessante é que, por mais que A Outra vida tenha se focado na caça aos Chorões e na busca pelo pai de Sherry, Suzanne nos convida a pensar nas possibilidades de enfrentarmos uma situação parecida, já que muitos vírus estão sendo constantemente manipulados nas mãos de cientistas e militares, e nem sempre com bons objetivos. Esta história nunca esteve tão atual, basta olharmos para o vírus do Ebola, que já tem assolado a África. As últimas notícias que vi são que o vírus poderia sofrer uma mutação e se espalhar pelo ar. Pelo visto, ninguém está preparado para lidar com algo do tipo, e isso me faz pensar, não deveríamos começar a nos prevenir de algum modo?

A Outra vida é composta de dois livros, pelo que pesquisei, e o segundo, chamado The Life Beyond, ainda não foi lançado no Brasil e nem sei se será. Entretanto, por mais que a autora tenha dado uma brecha para continuação, fiquei satisfeita com o desfecho, sendo assim, leiam sem medo, vocês não ficarão no vácuo eterno em que a história necessariamente precisa de uma sequência para fazer sentido.

Este não é um livro que mudará as suas vidas, mas para quem curte uma ficção que pode ser tranquilamente lida numa tarde, certamente irão gostar de A Outra vida.

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2014/10/resenha-a-outra-vida.html
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