Diga aos Lobos Que Estou em Casa

Diga aos Lobos Que Estou em Casa Carol Rifka Brunt




Resenhas - Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa


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Brenda 08/12/2014

Sensível e tocante
Acabei de ler o livro e sinto como ele ficará nos meus pensamentos por um longo tempo.Aquele tipo d livro que te obrigada a remoer a história de vez em quando.
June é muito apegada ao seu tio,Finn,que tem AIDS.A morte de Finn é devastadora para June,mas acaba ''apresentando'' Toby para ela.A história do livro é centrada no relacionamento de June com Finn e também no seu novo relacionamento com Toby.Um dos aspectos que me impressionou na história foi a versatilidade.Fala sobre amores românticos (sem melosidade nenhuma),de relacionamentos familiares,etc.
A forma de escrita da Carol é ótima.Eu conseguia sentir as emoções da June e desenvolver meus próprios sentimentos pelos personagens.Fabuloso!
Apenas faço uma ressalva para a revisão que deixou algumas coisas passarem,mas fora isso a edição é linda,com diferentes texturas na capa.A margem,o espaçamento e o tamanho da fonte também ficaram bons.
P.S : A capa parece estranha no começo (a primeira coisa que pensei: ''um bule e um urso, como assim?'') mas depois percebe-se que tem tuuudo a ver com a história, inclusive o título.
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Jéssica R. 09/12/2014

Sabe aquele livro que começa chato? Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa é exatamente assim, pelo menos para mim. Por volta da página 50 já estava pensando em abandonar a leitura, mas mudei de ideia. Na página 195 o livro começa a ganhar vida, tive que me esforçar muito no começo, mas depois valeu muito a pena.

Com personagens profundos e bem trabalhados, Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa consegue ser aquele tipo de livro que nos faz pensar muito depois de termina-lo. Começa com a morte do tio Fin, um artista renomado que passou seus últimos meses lutando contra a AIDS e pintando um quadro de suas sobrinhas June, de 14 anos, e Greta, de 16. No funeral June avista um homem do qual ela não pode se aproximar, segundo sua família. Ela sente profundamente a perda do tio/padrinho, uma vez que acredita que não terá mais a pessoa que a endente, acreditando ser também a única capaz de entendê-lo. Os pais de June acham que a filha ainda não é madura suficiente para entender o que está acontecendo, que a morte, o homossexualismo e a AIDS são demais para a cabeça dela - lembrando que a história passa no ano de 1987, naquela época as pessoas não sabiam nada sobre a doença e acreditavam que podiam pegar AIDS em um simples aperto de mãos. Toby, um homem que diz ser amigo de seu tio e quer encontra-la, e ela como amava muito o tio acaba aceitando, o principal intuito dela é conseguir informações sobre seu tio.

O livro trabalha a relação familiar como um fino fio que pode se partir a qualquer momento. June acredita que sua irmã Greta a odeia e isso acaba afastando a ambas, e também proporciona a nós leitores uma experiência única ao acompanhar a relação dessas irmãs, que vivem entre o ciúme e o amor. Pais que apesar de trabalharem muito conseguem dar atenção às filhas, exceto na época dos impostos. Aproveitando a ausência dos pais June começa a se encontrar frequentemente com Toby, unidos pela dor da perda, ambos começam uma relação de companheirismo e cuidado. O que mais me surpreendeu foi à profundidade dos personagens, June é tão complexa em seus pensamentos e sentimentos.


"[...] Esse é o segredo. Se você garantir que é exatamente a pessoa que esperava ser, se sempre garantir que conhece apenas as melhores pessoas, então não vai se importar de morrer amanhã."

É um livro sensível, que fala de amizade, dor, magoa perdão, amadurecimento e recomeço, não apenas para June, mas para todos, e tudo é narrado de forma pura e delicada. É como se aos olhos de June não existisse maldade, não que ela fosse ingênua, mas ela enxerga um mundo diferente, muito mais simples do realmente é. Agora tenho mais um personagem favorito, June, me identifiquei muito com ela em alguns trechos. Está sendo difícil resenhar sem spoillers, espero sinceramente ter conseguido passar o quanto esse livro se tornou especial para mim, e de como consegui sentir cada personagem, suas angustias e incertezas, seus medos e suas alegrias. Livro perfeito e rico em detalhes. Sem esquecer essa capa que é tão linda, confusa e simples, assim como toda a história.


site: http://lilianejessica.blogspot.com.br/2014/12/resenha.html#more
Leticia Almeida 18/02/2015minha estante
Comigo também foi assim,quase desisti. Mas acabei amando o final,apesar de ter pensado que ia dar tudo certo.




Leticia Almeida 18/02/2015

uma ótima leitura se tiver paciência
Confesso que achei o começo meio monótono,mas se tiver paciência vai se apaixonar pelo Finn e pelo Toby.
Ver as coisas pelo olhar da June, as vezes soa meio irritante meio egoísta mas depois você se lembra que ela é só uma criança. Perder um ente querido é difícil mas por algo tão desconhecido e repentino é complicado. Confesso que chorei no final mas fiquei feliz pelo Toby no final ele não estava sozinho é uma história linda cheia de conteúdo rica em detalhes muito bem trabalhada gostei muito
Mia 15/04/2015minha estante
Livro perfeito '
amei a resenha .


Leticia Almeida 02/07/2015minha estante
Obrigada Mia :)
Depois da fase mais lenta, fica um livro maravilhoso.




Patricia 01/04/2015

Que livro encantador! Sério. Só de ver a sinopse de Diga aos lobos que estou em casa eu já estava morrendo de vontade de ler (sim, sou uma pessoa de sinopses), e ainda bem que não me decepcionei!

A trama da Carol Rifka Brunt conta a história da June, uma garota solitária, cujo melhor e único amigo, seu tio Finn, morre em decorrência de uma doença (eu já tinha sacado que doença era essa desde o início e acredito que vocês também já sabem qual é). E ela, obviamente, fica devastada. No velório, ela vê um rapaz, o Toby, e a família a manda ficar afastada dele, mas, contrariando a família, June acaba se aproximando do Toby e descobre várias coisas sobre o tio.

Apesar de a personagem principal ter algumas atitudes que me agoniaram bastante (ela tem 14 anos e eu já passei dessa fase tem um tempinho já, hehehe), não tive como não gostar dela.

Também curti o fato de que os personagens secundários não estão ali de enfeite, mas eles realmente enriquecem a história e contribuem para o desenvolvimento da June. O Toby, por exemplo, é sensacional! Gostei dele de primeira e ele virou meu personagem favorito do livro. Já em relação a irmã da June, (Greta), confesso que em alguns momentos que eu queria entrar no livro e encher a cara dela de tapas, mas depois que foi explicado o motivo de ela ter certas atitudes, acabei a compreendendo e meu coração ficou em paz com ela, hahaha.

O livro tem muitos outros detalhes que eu não conseguiria relatar em uma resenha. Na verdade, nem vale a pena tentar, pois o bom mesmo é ler o livro inteirinho e ir se deliciando com todas as coisas que ele tem para oferecer. É um livro com uma narrativa linear, podendo até parecer um pouco lento para algumas pessoas, mas que não me deixou cansada em nenhum momento, tanto que não conseguia parar de ler e terminei a leitura em poucos dias.

Achei a capa linda e as folhas também, só que no meu livro encontrei alguns erros de revisão, mas nada que comprometa a leitura. ;)

Foi sensacional a forma que a autora se expressou. É muito difícil escrever sobre relações familiares e abordar certos temas delicados, e ela fez isso com excelência e sensibilidade.

E por tudo isso, esse livro se tornou especial para mim. Recomendo a leitura, mas aviso logo: Você pode chorar. ;)

site: http://srblep.blogspot.com.br/2015/03/resenha-05-diga-aos-lobos-que-estou-em.html
Rafa 13/04/2015minha estante
Adorei a resenha! Parabéns!


Mia 18/04/2015minha estante
meu livro preferido !!! eh perfeito . Pena quase não encontro leitores pra conversar.


Patricia 20/04/2015minha estante
Oi Mia! Eu amei esse livro tb. Sofro como vc, pq não ficou tão popular, o que é uma pena, pq ele é realmente lindo!! :)




Maria4835 10/02/2023

Digam aos lobos que estou em casa
Mais pessoas deveriam conhecer esse livro!
Trata de assuntos sérios de uma maneira graciosa e envolvente. Com personagens complexos e um olhar antiquado de algumas questões sociais e éticas.
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Najuð¼ 12/01/2023

Depressão
Esse livro me despertou 7263728 traumas diferentes,mas mesmo assim é muito bem escrito e fala sobre a realidade de muitos.
Enfim, leiam!
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Rafa 27/08/2020

Tocante
O livro é super leve, a escrita da autora te faz deslizar na história, uma história super reflexiva e tocante.
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Thais Mayra 07/12/2015

Depressivo
O livro retrata os problemas de uma família amorosa, ciúmes, egoísmo e o amor puro e verdadeiro, porem tudo se deu de uma forma muito massante.
A capa e o título haviam me fisgado, más achei muito cansativo e depressivo.
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Bru 11/04/2021

Leitura de apertar o coração
Um livro tão singelo e profundo ao mesmo tempo. Tem um tom melancólico que aperta nosso coração a cada capítulo.
"Diga aos Lobos que estou em Casa" começa nos atraindo pelo nome intrigante. Quem são esses lobos? E quem é que está em casa, afinal de contas?
Bem, uma coisa eu posso dizer pra vocês, esse título vai muito além do que o simples significado que ele passa à primeira vista.
A história de Diga aos Lobos fala sobre June e a perda de seu tio Finn, sua pessoa favorita no mundo. A história também mostra a relação de June com a família, além de seu encontro com outra pessoa também especial na vida de Finn, Toby.
E com isso a gente acompanha todo o drama por trás da morte de Finn, e a forma como cada um tenta seguir em frente após esse acontecimento.
Essa história me lembrou bastante um livro recente que li, "A menina que conversava com o verão". É como se June fosse Molly, Greta - a irmã de June - fosse Hannah, e o tio Finn fosse o Homem Verde. E tenho que dizer, June é um amorzinho, assim como Molly. Talvez seja um pouquinho mais perturbada, mas igual, um amorzinho.
Além de ser um amorzinho de personagem, June também é uma ótima narradora. Gostei da forma como a autora misturou relatos do presente com memórias do passado através da voz de June. Ficou tudo muito fluido.
Achei a leitura bem rápida, mesmo o livro sendo um pouco grossinho, porque ele possui bastante espaço entre os capítulos, o que acaba diminuindo um pouco a quantidade de texto.
Para quem quer curtir um bom draminha, vale muito a pena a leitura.

site: freescura.wordpress.com
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Lucas 05/06/2016

Simplesmente um dos livros mais marcantes que já li
Sabe quando uma história mexe tanto com você a ponto de te deixar dias pensando sobre o assunto? Você sente que precisa conversar com alguém sobre, precisa compartilhar o que sentiu, mas ao mesmo tempo você não consegue porque precisa de um tempo para digerir tudo o que leu. Bom, foi o que aconteceu comigo quando terminei a leitura de Diga aos lobos que estou em casa. Há mais ou menos duas semanas eu finalizei a leitura e só agora consegui colocar alguns pensamentos em ordem para finalmente conseguir falar sobre o assunto.

Diga aos Lobos foi o primeiro romance da autora americana Carol Rifka Brunt e narra a história de June, uma garota de 14 anos que nutre, secretamente, sentimentos pelo seu tio ,Finn, que está prestes a morrer por consequência da AIDS (relaxem, isso não é spoiler). Finn é um pintor famoso e quando percebe que sua vida se aproxima do fim, tem como último desejo, pintar um quadro de suas duas sobrinhas, June, e sua irmã, Greta.

Os temas abordados na história são tão delicados, que durante toda a leitura o pensamento do leitor fica vagando por uma linha tênue entre o que é certo e o que é errado, chegando ao final e se deparando com uma surpreendente reviravolta, capaz de arrancar lágrimas até do mais duro dos corações.

"- Qual é o único superpoder de June Elbus? (...)
- Coração. Coração duro - falei, sem saber ao certo de onde aquilo viera. - O coração mais duro do mundo.
- Hummm - Toby disse, batendo um dedo no ar. - Esse é útil, sabe? Muito vantajoso. A questão é...
Fez uma pausa, como se estivesse pensando em tudo aquilo com muita seriedade.
- Qual é a questão?
- A questão é: pedra ou gelo? Quebrar ou derreter?"

Separei alguns tópicos com assuntos da qual eu gostaria de comentar, temas esses que foram peças chave para que a história me prendesse até a última página:

💚 O tipo errado de amor: em uma das cenas do livro, a personagem reflete sobre os diversos tipos de amor. O amor de um casal, amor entre mãe e filho, entre irmãos, etc, e ela acaba escolhendo o termo "o tipo errado de amor" para ilustrar o que sente. June é apaixonada pelo tio, que é muito mais velho do que ela. Porém o que mais me fez ficar refletindo sobre, foi a forma como esse amor foi apresentado durante toda a história. De início eu achei que era uma certa forma de romantização da pedofilia, o que até me assustou logo de início, só que com o decorrer das páginas você vai percebendo que não é bem assim. O que June sente é algo tão puro e inocente que que consegue cativar o leitor e fazê-lo sentir aquilo que ela sente, conseguimos olhar através dos olhos dela e perceber que o amor pode estar fora dos padrões que conhecemos e aceitamos como "normal". ESCLARECENDO: Finn nunca teve nenhum tipo de relacionamento íntimo/sexual com June, todo esse sentimento partia apenas dela para ele, o que não caracteriza como pedofilia.

💚 Aids e homossexualidade na década de 80: se hoje em dia esses são dois temas que ainda são tratados com um certo receio em alguns locais, imagina como era a situação em meados dos anos 80, em que o preconceito falava muito mais alto. Aquela foi a época em que surgiram os primeiros casos de Aids e era considerado como uma doença única dos gays. O preconceito retratado no livro, principalmente por parte da família de June, ilustra de uma forma bem real e dolorosa a forma como as pessoas daquela época enxergavam essa situação. NOTA: durante todo o livro, o termo utilizado foi Aids, e não HIV.

Para ler a resenha completa, confira o post no blog Nunca Desnorteados.

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2016/04/resenha-diga-aos-lobos-que-estou-em-casa.html
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Joao366 04/08/2016

Uma história sobre amor(es)
Por onde devo começar?
Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa é uma história de amor. Na verdade, são diversas histórias de amor, de superação, de encontro e de união.
June Elbus possui uma relação muito íntima com seu tio Finn. Mas da morte de seu tio, June vê seu mundo desabar diante de seus olhos, o que fica evidente durante grande parte do livro, se tornando o único aspecto negativo/chato que eu encontrei nesse livro: o fato de June não seguir em frente, e remoer a perda de seu tio dentro de si.
O desenrolar da história é lindo, principalmente a partir do encontro com o misterioso homem que observa June no funeral de seu tio, o Toby.
Toby é um dos personagens que mais me identifiquei dentre todas as minhas leituras até hoje, pois ele é gentil, educado, bobão, ingênuo... um homem que de certo ganhou o meu coração.
Carol Rifka Brunt consegue criar uma história vigorante que flui de uma maneira doce e medieval; uma história sobre amores, bules russos, lobos e ursos conquistou totalmente o meu amor, e me fizeram chorar e querer mais, às 21h23 do dia 04 de agosto do ano de 2016.
Muito obrigado, Carol, por essa experiência.
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Cris 31/01/2017

Achei lindo
“Eu sentia ter provas de que nem todos os dias têm a mesma duração, nem todo o tempo tem o mesmo peso. Prova de que há mundos e mundos e mundos por cima de mundos, se você quiser que eles estejam ali.” Pág. 137

Este livro foi uma grata surpresa, tinha ele parado há um tempão na estante, mas foi maravilhoso poder enfim ler. A edição do livro é muito linda.

Eu tenho lido muito livro com histórias contemporâneas, e ler uma história que se passa na década de 1980 me trouxe muita nostalgia. É muito legal de ver como era o dia a dia na época, o que as pessoas faziam pra se divertir, como se relacionavam, e principalmente, como lidavam com algumas questões como doenças e homossexualidade. Eu realmente amei ler sobre isso tudo, porque parecia que eu estava assistindo a um filme.

A narrativa é feita pela June, uma adolescente de 14 anos que está passando por aquela fase – “não sou mais criança, tampouco adulta”. Não é um livro de ação, é mais um livro de pensamentos. Mas é engraçado e surpreendente ver como ela amadurece durante o livro, quando precisa de coragem pra enfrentar as situações da vida e admitir seus erros para si mesma.

Este foi um daqueles livros que me despertaram várias emoções durante a leitura. Eu fiquei triste, alegre, melancólica, esperançosa... Por mais estranhas que fossem algumas atitudes e alguns acontecimentos narrados, eu me identifiquei muito com os sentimentos dos personagens. A narrativa da escritora soube transmitir cada um destes sentimentos de forma muito verdadeira. Eu adorei a June, me compadeci por ela e por todos os personagens. Cada um com seus segredos, cada um com seu universo particular.

“Olhei com atenção, tentando achar um padrão. Pensando que, se olhasse com cuidado o bastante, talvez as peças do mundo se encaixassem de novo formando algo que eu conseguisse entender” pág. 203


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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