Seis Coisas Impossíveis

Seis Coisas Impossíveis Fiona Wood




Resenhas - Seis Coisas Impossíveis


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ellietour 05/07/2023

Eu quero um Dan pra mim
Que leitura gostosa, simples e fluida. Um romance bem besta daqueles que te tiram da ressaca literária, o romance improvável, ver que ele conseguiu concluir tudo da lista da maneira mas incrédula possível, com certeza virou um livro de conforto.
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Sara 24/02/2022

Triste, fofo e esperançoso ao mesmo tempo. Dan sofreu muitas perdas e baques em pouco tempo, precisou se reerguer e ajudar a mãe.
Gostei do final feliz.
Leitura leve e muito fluída, principalmente do meio pra frente.
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Vanessa Vieira 05/03/2014

Seis Coisas Impossíveis_Fiona Wood
Seis Coisas Impossíveis, livro de estreia da australiana Fiona Wood, nos traz uma história bem sensível e cativante, que consegue retratar com afinco os dramas juvenis, de uma forma divertida e até mesmo irônica.

Dan Cereill está passando por muitos dilemas na vida. Seu pai pediu a separação, faliu completamente e assumiu que é gay. Como se não bastasse toda essa bomba, ele e sua mãe perderam a casa para a hipoteca, sendo obrigados a se mudarem para um imóvel que ela recebeu de herança de uma tia, caindo aos pedaços e cheirando a urina de cachorro, mas que não pode ser reformado por ter sido tombado pelo governo e considerado patrimônio histórico.

Dan está vivendo em um verdadeiro museu (ou seria chiqueiro?), com uma mãe totalmente depressiva e triste, além de ter que lidar com a ausência do pai, a quem ama muito. Tentando superar os seus problemas e buscando melhorias, ele resolve fazer uma lista com seis coisas que ele mesmo declara, impossíveis de se fazer, como conquistar a sua bela vizinha, Estelle:

1. Beijar a garota
2. Arrumar um emprego
3. Dar uma animada na mãe
4. Tentar não ser um nerd completo
5. Falar com o pai quando ele liga
6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí...

Seis Coisas Impossíveis sabe retratar bem vários problemas que permeiam a adolescência, e apesar de se tratarem de fatos tristes e melancólicos, a autora escreve de um modo incrível, conseguindo transformar o que seria trágico em algo descontraído e divertido. Gostei muito do livro, mas confesso que algumas passagens ficaram um pouco enjoativas, como por exemplo o desdobramento do protagonista para revelar os seus sentimentos à Estelle e a sua relutância em falar com o pai, mas no geral, foi uma leitura bem leve e gostosa. Narrado em primeira pessoa por Dan, acompanhamos todos os seus dilemas e a sua forma cômica para superá-los.

Dan é um garoto responsável e muito inteligente, que acaba ficando perdido com tudo o que acontece no seio de sua família. É muita coisa de uma só vez para que ele possa digerir e seguir em frente, mas ao seu modo, ele mostra que não ficará estagnado esperando tudo desmoronar e resolve atenuar a situação. Assim que faz a lista, ele resolve batalhar para cumprir cada item imposto, conseguindo realizar alguns mais facilmente, enquanto pena para concretizar outros. Admirei muito a força do personagem e o carinho enorme que ele tem pela mãe, fazendo de tudo para animá-la e aliviar o seu fardo. Muitos adolescentes são bem egoístas e só pensam em curtir a sua própria dor, pouco se lixando para o que acontece em sua volta, o que torna Dan um tanto quanto amável e especial. O seu afeto para com o cãozinho Howard fizeram com que eu me afeiçoasse ainda mais ao personagem, apesar de confessar que em alguns momentos, ele me irritou um pouco com a sua ponderação demasiada, em especial quando tenta se declarar à Estelle ou conversar com o pai.

"Minhas falhas na vida social vão além de nunca ter beijado uma menina e ter uma barriga sem músculos. Nem sequer conheço uma menina. E mesmo no ensino fundamental, quando eu conhecia algumas, eu nunca estava na mesma sintonia que elas."

Estelle é uma personagem bem real e típica. Assim como muitas meninas do período estudantil, ela faz de tudo para chamar a atenção do cara mais popular do colégio (e na maioria das vezes, o mais babaca também). Para Dan, ela é quase que inalcançável e ele chega até mesmo a compará-la com a protagonista homônima do romance de Charles Dickens, Grandes Esperanças, tanto pela sua beleza como pela sua forma graciosa de se desvencilhar dele.

Em suma, Seis Coisas Impossíveis é um romance divertido, sensível e leve que cumpre o seu propósito de entreter, além de nos mostrar a superação de um garoto, de forma delicada e descontraída. A capa é bem descolada e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho, ilustrações no começo de cada capítulo e revisão de qualidade. Recomendo.

site: http://www.newsnessa.com/2014/03/resenha-seis-coisas-impossiveis-fiona.html
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Rafa 14/10/2021

gostei bastante, apesar do protagonistas fazer decisões beem questionáveis. foi gostosinho ler, até me identifiquei rm alguns pontos específicos (traumas)
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Joice (Jojo) 05/09/2016

Trama morna
"Seis coisas impossíveis" é um daqueles livros do tipo garota-encontra-garota cuja leitura é leve e despretensiosa, mas nada neste livro de Fiona Wood é digno de destaque, seja o protagonista ou a história em si.

A trama vai evoluindo página a página, sem sobressaltos ou grandes surpresas. Não consegui simpatizar totalmente com Dan - ele não chega a ser um garoto-enxaqueca, mas eu o vi mais como um menino reclamão do que alguém realmente interessado em realizar mudanças -, e achei que algumas subtramas foram equivocadamente deixadas de lado (como o relacionamento dele com o pai).

O livro é um bom passatempo, mas ao final da leitura nada ficou que o destacasse.

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Bia Rodrigues 24/01/2014

Seis coisas impossíveis tinha tudo para ser um livro muito bom. Temas interessantes para serem abordados, personagens que tinham tudo para ser carismáticos e uma historia que parecia ser divertida e emocionante, mas no final deixou muito a desejar por que a maioria dos fatores que apresentou não foi bem trabalhado.

A autora jogou os temas ali, mas não os desenvolveu. O livro foi um bom passa tempo, mas só isso. Não teve um personagem marcante ou um final encantador, não teve emoção.
Fiona Wood acabou construindo um personagem que não tinha as características que ela mesma colocou nele. Ela apresenta Dan como um nerd que sofre bullying, mas os raros momentos em que a cenas onde essas características são colocas em cena você não se convence delas.

Dan acabou sendo apenas um adolescente normal, não tem como ter compaixão por ele no decorrer da historia. Apenas rir com as situações em que ele mesmo se coloca.

A melhor coisa do livro é as lista de coisas impossíveis que o Dan faz, afinal tem como rir com elas, mas só. É um livro que não tem surpresas, tudo acaba sendo previsível demais.

A garota por quem Dan tem um amor platônico é a típica garota perfeita: Bonita, rica, inteligente, popular, mas também gentil e amorosa. Completamente irritante.

Para mim Seis coisas impossíveis foi apenas bom, só não foi ruim porque a leitura foi rápida e teve um pouco de humor. Não sei se minhas expectativas eram altas demais, mas a escrita de Fiona Wood não convenceu.

A diagramação do livro esta muito bem feita. Letra em ótimo tamanho, as folhas não são finas e a cada começo de capitulo a pequenas ilustrações. A capa esta um primor, perfeita para a ideia da historia do livro. Parabéns a editora Novo Conceito pelo trabalho com relação a esses fatores.

No geral, não leia Seis coisas impossíveis esperando uma historia emocionante ou bem trabalhada. Quem sabe se ler ele sabendo que pode não ser tão bom você se surpreenda.


site: http://www.pepperlipstick.com/2014/01/resenha-seis-coisas-impossiveis.html
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Mari 08/11/2013

Seis Coisas Impossíveis - Fiona Wood
Ontem, finalmente, os livros de outubro da NOVO CONCEITO chegaram \o/ Fiquei hiper feliz e já mergulhei em uma maratona, afinal, agora temos prazos para entregar as resenhas e com a demora que houve para chegar, tenho medo de não dar tempo. Então, vamos a primeira resenha: comecei com SEIS COISAS IMPOSSÍVEIS da FIONA WOOD.

A princípio estava decidida a não solicitar esse livro, mas aí vi um pessoal comentando sobre ele no twitter e fiquei curiosa, decidi conferir.

O começo foi MUITO legal. Dan é um garoto de quase 15 anos que costuma listar as coisas, principalmente aquelas que ele julga impossível de conseguir ou alcançar. A vida dele sai do “normal” quando ele descobre que a família está falida, o pai é gay, e vai separar-se da mãe. Então, Dan muda-se com sua mãe para uma casa que ela havia recebido de herança, que de “brinde” já vem com um cachorro. Esse início foi narrado com tanto humor e ao mesmo tempo, com tanto sarcasmo, que foi impossível não se apaixonar por Dan, o garoto consegue nos fazer gargalhar. Mas, infelizmente, depois a história desanda...

Depois de se mudar com a mãe e de escola a vida de Dan se torna um ENORME clichê: ele se apaixona pela menina mais popular da escola, que milagrosamente é uma pessoa bacana; passa a sofrer com a zoação dos colegas; e é considerado um nerd.

Problemas (vou listar, assim como Dan gosta de fazer):

1. Sua paixonite por Estella poderia ser um clichê normal, desses que contam sobre o primeiro amor, como o sentimento foi crescendo, como o personagem foi se aproximando da garota de seus sonhos, etc. Mas Dan parece não se comportar como um menino de quase 15 anos, e sim como se tivesse 11. Ele é bastante infantil nesse quesito e apesar de dizer tantas vezes o quanto gosta Estella, não me convenceu. Mais uma vez achei que ele parecia esses menininhos de 11 anos que sofrem de paixonite por alguma professora, mas que levam na brincadeira. O sentimento parecia simples demais, comum demais, e até banal demais. Não consegui sentir que era verdadeiro, que era aquela coisa louca do primeiro amor.

2. A autora quis usar a “nerdice” de Dan para explorar o bullying, mas gente, desculpe, bullying é coisa séria! As situações apresentadas no livro eram apenas zoações. É preciso saber diferenciar uma coisa da outra. Na escola eu usava óculos e aparelho, e me chamavam de quatro olhos ou ferrovia, na minha época isso não era considerado bullying, e para mim, ainda não é. Os garotos zoam com o sobrenome de Dan e ele odeia, ok, tudo bem ele odiar, eu também odiava ser chamada de Mariana Aventura, mas, mesmo assim, é uma piada! Não é algo que vai deixar marcas e sequelas profundas no psicológico do personagem, que fará com que na idade adulta ele sofra, etc.

3. Para o que Dan passou ser considerado bullying, o livro deveria ser contato com mais intensidade e muito mais emoção, duas coisas que faltaram, e muito. O próprio Dan expõe os fatos com humor, sarcasmo e ironia, o que torna impossível se apiedar dele. Não consegui ter um envolvimento emocional com ele. Achei o personagem raso, com diálogos bobos, e muitas vezes com atitudes de criança. Como havia gostado do começo do livro, achei que Dan amadureceria e nos mostraria uma face mais adulta de sua personalidade, e comportamento condizente com essa nova fase, mas isso só foi acontecer beeeem no final, em um ponto em que já tinha declarado todo meu desgosto pelo personagem.

4. Em várias situações afirma-se que Dan é um nerd. Ok, por quê? Em momento algum vi o personagem bitolado em um computador, ou nos estudos, ou tendo idéias mirabolantes para projetos, etc. Se o fato de o personagem gostar de ler o transforma em um nerd, então, todos nós blogueiros, também somos. Eu estudo 4 horas por dia, leio outras 4, e deixo de sair para fazer essas coisas, nem por isso me considero uma nerd. Sei que muita gente faz o mesmo que eu e têm uma vida social agitada. Não tenho por opção... Exatamente como Dan.

5. A nerdice de Dan também é apontada pelo fato de ele não ter amigos. Mas o personagem não tem vida social porque ele próprio não quer! Ele não se esforça, não se empenha. Não gosta de interagir e quando tem oportunidade, não o faz, prefere ficar se lamentando... ¬¬

6. O que mais me irritou no livro foi o fato de o pai de Dan ter se revelado gay e a autora não ter explorado isso. O pai de Dan aparece no começo e no final. As partes que contam com ele no meio do enredo são apenas para acompanharmos as birras de Dan que não quer atendê-lo ao telefone. Gente, tanta coisa bonita e inteligente a autora poderia ter retratado a partir dessa revelação do pai de Dan... Em vez disso, o personagem é apagado na trama como se fosse alguém que não faz diferença. Fiquei revoltada ao ler que o rapaz não perdoava o pai por tê-los abandonado, e não se importava por ele ser gay, porque ele não era homofóbico, ou seja, para evitar uma abordagem mais profunda sobre a homossexualidade, a autora preferiu apenas afirmar que o personagem não era preconceituoso (fraco, fraco, fraco).
Ok, se não havia preconceito, então Dan é um puta egoísta, porque ele não se conforma com o fato de o pai ter ido embora. O que ele queria? Que os pais vivessem um casamento de fachada? Que o pai não fosse feliz com a opção que escolheu? Que a mãe aceitasse um marido que não mais a veria como mulher? Entendo que como adolescente ele deva ter ficado revoltado com a separação, mas passar um livro inteiro sem falar com o pai, só porque os pais se separaram, pareceu frescura demais. Seria até aceitável se o livro fosse um drama e esse fosse o foco principal da trama, mas está longe de ser o caso. Faltou desenvolver as emoções de Dan em relação à revelação de o pai ser gay e também pelo fato de ele ter ido embora. Mostrar-se como mais um adolescente revoltadinho e birrento não acrescentou nada a trama.
Mas, o que mais faltou aqui, foi expor a vida do pai de Dan longe da ex-esposa e do filho, bem como sua atual vida diante de sua nova escolha. O livro poderia ter tomado um caminho maravilhoso, encantador e ter ensinado uma linda lição. Não foi o caso.



E é isso, essas são minhas SEIS RAZÕES que tornaram IMPOSSÍVEL engolir SEIS COISAS IMPOSSÍVEIS.
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Alê 09/07/2021

A leitura é bem fluída e leve, o livro é ótimo e nos faz ter muita simpatia por todos os personagens. Com certeza irei ler novamente futuramente.
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Ketilin - @amornapagina 25/04/2015

Dan e suas coisas impossíveis
Imagine você, um adolescente com uma vida normal, morando em uma casa confortável e com uma vida de 'rico', até o belo dia em que descobre que seus pais estão falidos, seu pai é gay e você terá que mudar completamente a sua vida... Assustador não? Pois é, tudo isso aconteceu com o Dan Cereill

Dan é um garoto de 14 anos que acaba de descobrir que seu pai, seu grande herói é gay. Dan já estava sofrendo com esse fato, quando descobriu que seus pais perderam tudo, a empresa, o carro, a casa. Não puderam levar quase nada, o banco ficou com quase todas suas coisas, até os porta retratos não consigo imaginar ficar sem nada das minhas coisas

Com toda essa bagunça, Dan e sua mãe foram morar no mausoléu que a tia-avó de sua mãe deixou de herança, e o garoto conhece a garota dos seus sonhos, Estella. Para sua 'felicidade' ela ainda é sua vizinha. Com isso ele desenvolveu uma lista que era consistida por seis coisas a se realizar:

1) Beijar Estelle
2) Arrumar um emprego
3) Dar uma animada na minha mãe
4) Tentar não ser um Loser/Nerd completo
5)Falar com o pai quando ele liga
6) Descobrir como ser bom

E essa pequena lista de Dan faz com que ele nos incentive a dar boas risadas, motivos:

1) Ele fica encarando Estelle o tempo todo, o que fica meio estranho
2) Ele nunca trabalhou na vida, então fica engraçado ele tentando encontrar algo
3) Ele sinceramente não sabe como animar a mãe dele, o que torna tudo ainda mais engraçado
4) Tentar não ser um nerd não da muito certo logo de cara
5) Falar com o pai dele é mais que uma missão impossível
6) Acho que ser bom não é uma coisa muito fácil de resolver

A forma cômica e irônica que o Dan narra sua historia nos faz dar boas risadas

Os capítulos são lindos

site: http://amoremcadapagina.blogspot.com.br/
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Nayarapeixoto 23/07/2022

6 coisas impossíveis
Leitura leve e tranquila. Dá pra se emocionar em várias partes da história por ser uma história adolescente inocente.
Só queria que o livro tivesse um encerramento pra todas as 6 coisas impossíveis que Dan cita no começo do livro.
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Clésio 14/01/2022

Me sinto mais leve...
Esse livro eh espetacular! Mas nn por ter uma baita duma história cheia d personagens, e ss pelo fato d ser simples e verdadeira. Ha poucas coisas neste livro que eu nn gostei, como o fato de o livro ter acabado e não podermos ler o encontro de Dan com seu pai, apenas sabemos que acontecerá (um dos poucos motivoa por não ter dado 5 estrelas ao livro). Mas o que de fato me fez amar o livro, foi como Dan encara seus problemas, seu jeito sarcástico e irônico de lidar com os problemas me rendeu boas gargalhadas. Super recomendo o livro para quem deseja uma leitura leve e divertida (e triste em certo ponto, pois a vida de Dan é a personificação da frase "seria cômico se não fosse trágico" akkakakaka)

Ps: eu adoraria se Fiona Wood reescrevesse esse livro, porém do ponto de vista de Estelle, o livro poderia se chamar "O diário de Estelle". Eu com certeza o leria.
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betriz 20/04/2023

é um livro fofinho, li no 8º ano por aí. Não lembro exatamente tudo, mas é uma leitura gostosinha, hj em dia não me interessaria tanto.
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yasneryst 22/02/2023

Fofo ?
Eu adoro os personagens desse livro. Juro.
Eles são tão jovens, tão inocentes e ingênuos, tão? o que se espera de meninos e meninas de 14/15 anos.
Tem muito livro sobre adolescentes nessa faixa etária com diálogos superelaborados, onde os personagens possuem uma sabedoria interna, um conhecimento de mundo e um entendimento da realidade que ficam longe da verdade.
Não nesse livro.
Os jovens agem de acordo, conversam de acordo, pensam de acordo? É tão bom ler algo assim honesto.
É lógico que sendo, portanto, um livro sobre jovens que são de fato jovens, a profundidade não é muita, não é uma história de mudar vidas. Mas tem muitas coisas legais aqui.
Sobre uma separação dramática, dilemas morais que você tem aos 15 anos, bullying, autoaceitação e autoestima, se apaixonar, querer contribuir em casa, tentar mudar de hábitos, entender a situações, começar a ser empático com os pais? etc.
É um bom livro, nada marcante, mas bem divertido.
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Erika 29/10/2013

Um choque de realidade de cada vez, por favor!
Divertido, Leve, Doce e Empolgante.


Antes de eu começar a lê-lo eu fitei a capa por um bom tempo, pensando se o lia, ou não. Acabei por fim lendo-o. Uma história bem jovial, narração simples, não muito formal, mas habilidosa, inteligente, e viciante. Parabéns Fiona Wood, por esta obra perfeita que me fez dar boas risadas, ficar apaixonada por Dan e Howard, e me fazer perder o sono. Dan Cereill vai fazer 15 anos, é um nerd/loser completo, como ele mesmo diz, e nosso lindíssimo narrador, ele é um poço de sarcasmo e ironia. A vida de Dan é virada inesperadamente de ponta cabeça, depois de infelizes desventuras, Seu pai foi à falência, levando toda a família junto, assumiu que é gay aos 39 anos e se separou de sua mãe, tudo tão de repente. Perderam a casa e tudo que nela havia. Mas graças à falecida tia Adelaide, irmã de sua mãe, não tivesse morrido de velhice e deixado como herança o uso de sua enorme casa/museu, eles estariam na rua. O livro gira em torno de Dan, que faz listinhas de seis coisas das quais ele considera impossíveis e das seis coisas que provavelmente serão possíveis. Preciso dizer que amei isso de fazer listinhas? Vou pegar a mania agora. ♥ Dan é inteligente, preocupado com a mãe, começa a ter um grande afeto pelo cachorro Howard e mostra-se um menino extremamente adorável. Ele tem de: arranjar um trabalho, se enturmar na escola, não parecer um nerd, animar sua mãe e conquistar sua vizinha. Dan está completamente apaixonado e obcecado pela sua vizinha, Estelle. Coincidentemente as casas dois são coladas, e o sótão de Dan vai parar no sótão de Estelle. E quando os dois se tornam amigos, Estelle passa a fugir de seus castigos indo para o sótão dele. A leitura é super descontraída, leve, engraçada, e rápida. Mas o final deveria ter rendido mais, mas não deixa de ser bom por isso. Atrás do livro a autora diz que uma das coisas impossíveis seria não abraçar o livro quando terminasse de lê-lo, e realmente, é impossível terminar essa história e não agarrar o livro contra seu peito o mais forte possível.

site: http://erikarayanaheart.blogspot.com/
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tiagoodesouza 20/11/2013

Seis coisas impossíveis | @blogocapitulo
Olá, pessoal! Meus comentários de hoje são sobre o livro Seis coisas impossíveis, da australiana Fiona Wood. Eu fiquei surpreso com a Novo Conceito investindo num livro com um tom mais jovem e com um personagem masculino. É tão mais comum vermos uma narradora em livros, não é?

"Não quero ser julgado, nem que alguém tenha pena de mim; só quero ficar pianinho enquanto vejo o que vai rolar ao meu redor."
Página 32.

Dizem que fazer listas é a melhor forma de manter tudo organizado. Dan Cereill (algo como "surreal") é um garoto de 14 anos que fez uma lista de seis coisas impossíveis após sofrer um grande baque na sua vida. Seus pais se separaram após uma crise financeira e seu pai assumiu, quase aos 40 anos, que é gay. Agora, vivendo em casas separadas, Dan e a mãe precisam tentar colocar a vida nos eixos. Mas sua mãe ainda está sofrendo pela separação e suas tentativas de fazer bolos de casamento não saem do jeito que Dan esperaria que saísse. Nesta nova casa, Dan acaba conhecendo Estelle, sua vizinha que se torna a garota impossível e outras pessoas que lhe darão alguma força nessa empreitada.

A narrativa é em primeira pessoa e apresenta o ponto de vista de Dan nesse novo ambiente em que ele foi jogado. A autora usa uma linguagem bem jovem e leve. É interessante ver como Dan lida com a adolescência, que é complicada por si só, e os problemas que foram agregados por conta da separação dos pais. O livro se passa na Austrália e, afora algumas referências a nomes, ele poderia ser localizado em praticamente qualquer outro país. Eu curti bastante a capa e ela tem vários elementos relacionados à história. A diagramação interna traz alguns dos detalhes vistos na capa no começo de capa capítulo.

"Sinto uma onda inútil de raiva e tristeza porque meu pai não está aqui para dar um jeito nisso. Não vou conseguir resolver o problema sozinho."
Página 156.

Dan é um garoto comum que tenta se adaptar a essa nova realidade da vida. Uma atitude admirável nele é o fato de querer colocar a mãe para cima, tendo que assumir uma postura às vezes mais madura que a dela quando o que ele mais queria era de alguém no seu lugar encaixando as pelas e lhe dizendo que tudo vai ficar bem.

Eu esperei ansiosamente o momento em que Dan e o pai conversariam, mas acabei me decepcionando. A autora preferiu não explorar mais profundamente a relação do filho diante a descoberta da sexualidade do pai. Tive a impressão, durante a leitura, que Dan não queria encarar essa realidade com medo de falar lago de que se arrependesse muito depois.

Para quem procura um livro de leitura muito fácil, fluída, Seis coisas impossíveis tem uma pegada boa. Eu tenho certeza que teria lido em um dia se não tivesse outras coisas para fazer. Espero muito que a editora invista em outros títulos semelhantes a esse. Recomendo!

"Ao enfiar a mão no meu armário, percebo uma porção preocupante de pulso e antebraço saindo do meu moletom cinza. Acho que já deveria estar usando um tamanho maior de roupa, mas, quando a gente comprou essa blusa nas férias, servia direitinho e ainda tinha espaço para crescer. Olho para baixo. Minha calça também está curta demais. Isso é bom. Pelos no rosto, nariz inchado, olho roxo, roupas que não me servem direito - esse lance de me tornar um cara descolado está dando supercerto!"
Página 83.

site: http://www.ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2013/11/resenha-seis-coisas-impossiveis.html
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