A vegetariana

A vegetariana Han Kang




Resenhas - A Vegetariana


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Lucca45 27/01/2024

A falta de voz daquela que imaginaria ser a personagem principal desta história, traz um complemento maravilhoso para toda a crítica embutida em um texto profundo e cheio de mensagens complexas, com leitura fluida, que com certeza vale a pena ler.
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CallmeA. 25/01/2024

Eu não estava preparada para esse livro...
Mesmo depois de alguns dias que fiz essa leitura, ainda não consegui "digerir" tudo aquilo.

No começo, eu estava achando o livro um porre, uma chatice. Eu comecei odiando o primeiro personagem a ser apresentado; o marido da moça é simplesmente um escroto. Que cara nojento, repulsivo e egoísta. Um babaca que só se importava com ele.

Até aí eu não estava entendendo a profundidade da história...
Depois que eu fui ler umas resenhas sobre o livro, aí então eu percebi que a leiga estava sendo eu. Essa narrativa tem tantas camadas que ao passar dos acontecimentos eu ficava me perguntando: "Meu Deus... O que está acontecendo aqui?"

A Yeonghye não era apenas uma vegetariana qualquer. A narrativa nos traz uma visão das mulheres que são oprimidas, violentadas e tratadas apenas como objeto por uma sociedade machista, nesse caso, na sociedade sul-coreana. Sinto que não pude ser capaz de captar todas as críticas presentes nessa obra... Mas garanto, eu não estava preparada para encarar essa dura realidade.

Apesar de trazer cenas chocantes e por muitas vezes até mesmo confusas, os sentimentos são de pura incredulidade que beiram à bizarrice. Senti que não teve tanto aprofundamento no passado da protagonista, mas que foi compensado um pouquinho na parte da irmã da principal. Pobre mulher...
O marido da irmã dela era um louco (como todo homem nessa obra). Todos contribuíram para o "colapso" da Yeonghye, que nada mais foi do que uma maneira que ela encontrou para deixar de viver naquela situação desumana: "literalmente" deixar de ser gente.

Um livro profundo e cheio de melancolia, no qual a insanidade, na verdade, nada mais é do que a própria liberdade.
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Lena 24/01/2024

Muito interessante
Você pensa que esse romance coreano é uma é uma pregação sobre o vegetarianismo? Nem de longe... A vegetariana é um mistério, uma ruptura de padrões sociais, uma incógnita. A maneira objetiva com que a autora Han Kang narra essa história densa e instigante fez com que eu tenha vontade de ler outras obras orientais. A primeira parte traz um narrador: o marido da vegetariana. A segunda é contada pelo marido da irmã da vegetariana e a terceira, por sua irmã. A vida da garota é narrada por cada um deles e eu fiquei com uma vontade louca de saber como seria ter a protagonista como narradora e descobrir o que ela realmente pensava. O final me deixou no ar. Gostaria de uma continuação da história. Acho que eu mesma vou escrevê-la, só por diversão.
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PAT 24/01/2024

Não amei porém não odiei.
A vegetariana de Han Kang - Narra a história de Yeonghye que decide virar vegetariana depois de começar a ter pesadelos envolvendo mortos e sangue. Esse fato desmorona toda sua família e a si própria. Não amei, não odiei mas me diverti lendo. ??????
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Perdida_nas_Estrelas 23/01/2024

Bizarro!
O enredo de "A vegetariana" é muito instigante, pesado, cru e triste. O livro é dividido em três "contos", cada qual linear, tratando da protagonista, porém contados de pontos de vistas distintos. O primeiro é pelo marido da moça, logo se vê que ele não se importa com ela e apenas com sua imagem; o segundo é contado a partir do cunhado da moça, um cara que acaba tendo desejos com ela, tendo sonhos e ideias de projetos artísticos com a vegetariana. Não convém dar-lhes spoilers, sejam surpreendidos pelo enredo bem trançado que Han Kang conseguiu construir. A última perspectiva, e também a que mais apreciei, é de sua irmã mais velha.
A trama me trouxe uma vibe melancólica o tempo todo, achei a parte do marido, suas relações e também a relação dos pais para com a moça pesadíssimas, foi bem difícil de deglutir tudo aquilo. A parte do cunhado é muito tensa e causa muita curiosidade, tem trechos incríveis; o conto da irmã é muito intenso, e não que as outras partes não o sejam, mas é na parte contada pela irmã que podemos sentir e pensar como a irmã, além de repensar em questões do passado que podem ter acarretado neste presente, mas me pergunto, realmente seria diferente?
Algo importantíssimo que me causou incômodos (com certeza intencionais) foi a questão do patriarcado e suas consequências nas vidas das mulheres da Coreia do Sul (não que aqui não seja assim também), mas as relações estabelecidas, os pensamentos dos homens, as atitudes e como as mulheres pensam e respondem aos companheiros homens é impressionante, é impressionante pois para mim foi isso que o enredo quis mostrar, as relações de submissão de mulheres em relação aos homens e consequências. E um grande e único exemplo que colocareié a relação da irmã mais velha com o marido, ela trabalha, cuida do filho, faz tudo para o marido, este sendo um cara que nem ajuda em casa e chega em casa de madrugada sem precisar se explicar pois está fazendo 'arte'. Fica aqui para vocês refletirem as relações e as profundidades sobre insanidade e patriarcado que o livro aborda.
Por fim , não poderia deixar de citar que a ideia de insanidade que a autora depositou na vegetariana e como tudo isso foi se desenrolando é algo espetacular, realmente um ótimo livro. O bizarro desse enredo não anula a sua genialidade.
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Leti 23/01/2024

Eu tive um sonho
Neste livro, vamos acompanhar a perspectiva dos outros em relação a younghye. Ela não tem voz, assim como não teve o livro inteiro, ninguém entende ela e nem tentam, ninguém ouve ela, ninguém ama ela. Ela apenas está ali, até que um dia os sonhos começam e ela não está mais.
A brutalidade, maldade e desesperança me pegaram de jeito, vindo dos homens desse livro principalmente, responsáveis por tudo q aconteceu com ela. O pai abusivo, o irmão que não fazia nada, o marido ridículo e o cunhado mais ridículo ainda. Odeio todos, e esse livro me incomodou muito ao decorrer, incomodada por não ter a visão dela e a voz dela propriamente, incomodada pela forma que todos tratavam ela, não é um livro fácil de ler, nem de entender.
Ela queria ser livre, e pra algumas vidas, a liberdade é a morte. O que é necessário pra alguém ficar louco? É bizarro pensar no quão fácil é se perder na insanidade, e que muitas vezes não tem volta. Um livro bem complexo mas muito interessante.
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Luiza 22/01/2024

Perturbador. Um livro que fala sobre a opressão e desumanização sofrida pelas mulheres na Coreia do Sul, mas sem nunca tratar diretamente sobre o assunto: tudo fica nas entrelinhas.

Ao começar a ter pesadelos aterrorizantes e violentos, Yeonghye decide parar de comer carne. Essa decisão traz vários desdobramentos para a sua vida e para a vida de seus familiares, os quais são narrados em 3 atos: o primeiro, pelo seu marido; o segundo, pelo seu cunhado; o terceiro, pela sua irmã.

Por algum motivo, gostei muito mais das duas primeiras partes do livro do que da parte final, que ficou cansativa em alguns momentos. De todo modo, o livro é genial e muito bem escrito, abrindo espaço para várias interpretações e reflexões.
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iammoremylrds 22/01/2024

Uma obra perturbadora q mostra a degradação da protagonista mas não sob o ponto de vista dela e sim de familiares, recheada de metáforas e críticas a sociedade patriarcal q taxa a mulher como louca por não seguir a norma, uma obra autêntica
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gcpina 22/01/2024

Decepcionado
A primeira e a segunda parte são muito boas, mas não gostei da terceira parte, a narrativa fica monótona, introspectiva.
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Beatriz3345 20/01/2024

Foi? diferente
Eu acho q nunca li nada nesse estilo, então demorei um pouco pra me engatar na história e ter vinculo com as personagens, o começo é bom o meio segue na msm linha e quando foi se aproximando do final eu, particularmente, achei muito confuso mas é um bom livro.
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