A vegetariana

A vegetariana Han Kang




Resenhas - A Vegetariana


1257 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Gi Santos 16/01/2024

Que livro estranho e intrigante na mesma proporção. É uma história que deixa em evidência o quanto nós enquanto sociedade não estamos preparados para lidar com certas doenças mentais. A protagonista, pouco a pouco, vai perdendo sua identidade, suas vontades, deixa de estar no mundo como ser humano e passa a existir em estado vegetativo, distanciando-se dos costumes, preferindo a letargia das árvores ao movimento desumano dos homens. É uma leitura que vale à pena.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruna.ces 15/01/2024

Incrivel
O livro segue a vida de uma mulher que um dia decidi que vai parar de comer carne e acaba enfrentando diversos tipos de violencia por parte de seu marido e sua familia. Pra mim a história fala muito sobre recuperar o poder sobre si mesma e a dignidade que havia muito perdido por se obrigar a caber em uma rotina que não lhe preenchia. O fato da história ser contada por pessoas ao redor dela só adiciona mais pra entendermos o quanto a personagem nunca tinha sido realmente vista até aquele determinado momento e o quanto a luta por ter um poder de escolha desperta o pior das pessoas ao seu redor.
comentários(0)comente



Lara2065 15/01/2024

Um dos meus livros favoritos pela autenticidade com a qual a narrativa é construída! Surpreende o modo como o processo de tornar-se vegetal pode ser expresso com tom tão visceral e, ao mesmo tempo, sensível. É possível tirar reflexões bastante desconcertantes sobre como as estruturas de gênero determinam os meios pelos quais é possível fazer-se humano diante de nossas relações e desejos mais ancestrais. Recomendo a leitura para quem gosta de narrativas que geram um bom incômodo do início ao fim!
comentários(0)comente



Kami 14/01/2024

A história é muito boa, chegando a ser dilacerante em certos momentos. O livro te causa um desconforto extremo em todos os aspectos da narrativa, desde o início com ela tendo um sonho até o seu fim.
comentários(0)comente



Barbara 13/01/2024

Affs
É um livro que tenta ser mais inteligente do que é e tenta dizer mais com pouco, mas esse pouco é tão pouco que as coisas se confundem. Eu entendo que é sobre violência contra mulher, mas a autora usar esquisofrenia e depressão como se não fosse doença mental, não aprofundando nessa questão, e apenas apontar que "talvez" é escolha da mulher tentar se matar... Tipo????? Pelo amor de deus, isso é considerado doença por um motivo. Existem inúmeros jeitos de denunciar violência e definitivamente essa não é uma delas. Eu cansei de ler livros dados como cults e no final só ser grotesco.
comentários(0)comente



Mushu0 13/01/2024

Pior livro que li esse ano, e ainda é começo do ano.
"não posso dar zero então eu dei um"

Esse livro tinha o plot perfeito pra ser um bom livro, mas virou só um relato de três pessoas que conviveram com a younghye.

O livro tem uma narração diferente da que eu já vi, na verdade é a primeira vez que vejo esse tipo de narração e esse foi pra mim o único ponto bom do livro todo. A narração volta ao passado e só nos damos conta um tempinho depois, e só volta no passado nos locais em que os personagens estão no presente.

A história em si começa ótima, e começa a decair cada vez mais a partir do segundo capítulo, nada de interessante acontece, as duas irmãs tiveram azar no casamento onde os dois maridos são o resumo de tudo que não presta na sociedade, ambos forçam as esposas a atos sexuais que não querem no momento e tudo fica por isso, além de que não dão o devido valor a elas, a protagonista teria sido ótima em um livro de suspense ou Thriller, o que não é o caso nesse romance, coitada da irmã dela que sofreu o pão que o diabo amassou, teve os pais afastados dela por causa da irmã e do chifre que o marido botou nela com a irmã dela.

O segundo capítulo é um compilado de atos que eu resumo na palavra nojo, eu só queria acabar logo e parar de ler o que aquele homem tava narrando, ler um assassino matando alguém me daria menos nojo do que ler o que eu li no segundo capítulo.

Só leria isso de novo se me pagassem pra isso.
comentários(0)comente



Mimin 12/01/2024

Impactante
Terminei esse livro desde cedo e fiquei até agora digerindo ele para tentar fazer uma resenha.

É um livro bem diferente, no bom sentido, falando de modo geral ele é muito bem escrito, tem ótimas descrições e você consegue sentir a angústia dos personagens, consegue ver as cenas nitidamente. Por ser um livro que, na minha opinião, foi feito para causar desconforto acho essa característica de uma narrativa marcante importante.

Temos no livro nossa protagonista (que não irei escrever o nome porque com certeza escreverei errado) que decide parar de comer carne e tudo de origem animal (ela vira vegana, mas acho que chamar ela de vegetariana foi algo proposital da autora, não sei se viajo muito pensando assim, mas a palavra vegetariana me lembra muito vegetativo, vegetar, estar naquele estado inerte; além também de ser uma visão limitada dessa atitude de parar não só de comer carne, mas também coisas de origem animal, que acho que é uma visão que a família da protagonista tinha). E essa simples mudança vai gerar acontecimentos inimagináveis, vai trazer a superfície muitos acontecimentos, sentimentos, personalidades e outras coisas que estavam adormecidas dentro de todos os personagens.

No final, acho que ninguém compreende ela 100%. Acho que também é por isso que o livro em nenhum momento é narrado pela nossa protagonista.

É um livro muito forte, bem impactante. Às vezes você não entende pra onde ele tá indo e então tudo começa a fazer sentido.

Mas é uma leitura que eu recomendo, eu acho que demora pra você entender e digerir ele; mas quando você entende fica meio perplexo com tudo.
comentários(0)comente



Natasmi Cortez 11/01/2024

Fui atropelada pela escrita, pela história e pela experiência. Não adiantou ter lido a sinopse, ou ter lido as resenhas, parece que nada me preparou para lidar de frente com a leitura desse texto. Como barro nas mãos do oleiro, a autora me conduziu, me seduziu e me iludiu. Me vi perdida em emoções, entre perplexa e indignada, eu ainda encontrava motivos para me sentir culpada.
O livro possui muitas camadas e poderia ser analisado de muitas formas e é justamente a complexidade dessas interpretações que fazem de A vegetariana, um acontecimento na vida do leitor. Pode ser lido como uma metáfora, pode ser lido como uma crítica social, pode ser lido como uma simples ficção. O jogo mental criado pela autora durante a narrativa é extraordinário. A história acontece dentro de você de formas inimagináveis.
Na superfície da trama somos apresentados á uma mulher que da noite para o dia decide parar de consumir carne. Sob o olhar de três narradores vamos acompanhando a trajetória de Yeonghye rumo à libertação.
“Então, para que ter uma mulher?” Questiona com indignação o marido de Yeonghye quando ela para de cozinhar carne nas refeições e se recusa a trans@r com ele.
“Então, para que serve essa mulher?” Questiona com desejo o cunhado de Yeonghye quando se vê completamente obcecado pelo corpo dela e pela utilidade desse corpo ao seu trabalho artístico.
“Então, é pra isso que serve uma mulher?” Questiona com tristeza a irmã de Yeonghye quando cuida dela no hospital e tenta desesperadamente entender tudo que aconteceu.
É emblemático de Yeonghye não tenha voz em sua própria história. Ninguém dá a ela esse direito, ninguém pergunta, ninguém escuta. O que o leitor possui são apenas interpretações que outros personagens fazem dessa mulher: esposa inútil, cunhada desequilibrada e irmã sacrificada.
Enquanto ficção, o livro é perturbador. Mescla e um mesmo texto, beleza, erotismo e horror. Mostra a decadência mental de uma dona de casa e o quanto essa circunstância interfere na vida de seus familiares.
Enquanto metáfora, o livro é genial. Uma mulher sem voz, ousa seguir suas próprias vontades e nesse processo revela um ambiente familiar tóxico e opressor. Yeonghye busca a liberdade dos tradicionais papéis de gênero e por todos os lados é atacada com violência.
Enquanto crítica social, o livro destrincha a objetificação do corpo feminino e expõe a brutalidade de um sistema patriarcal adoecedor.
Da experiência de leitura, o que mais me traumatizou, foi ter sido tão ludibriada pela narrativa do cunhado. O texto é tão artístico que parece transcender tudo mais ao redor, tornando palatável até mesmo o abuso. Não é explícito, é mascarado por beleza, luzes e cores. E daí adveio a culpa. Pensei que a libertação de Yeonghye incluída uma espécie de exploração do próprio corpo de uma forma nova, com um interesse genuíno seu. Eu acreditei nisso. O maldito cunhado me fez acreditar nisso. Precisou que a última narradora falasse com todas as letras para que eu entendesse o que tinha acontecido. E que amargo é ser enganado dessa forma.
comentários(0)comente



Bea 11/01/2024

Com toda a certeza, nojo foi o que senti lendo cada palavra, cada linha desse livro. A angústia passada por isso foi péssima.
comentários(0)comente



marii torquato 10/01/2024

"acho que humanos deveriam ser plantas" - yi sang
De forma indireta e direta a autora retrata as dores de uma violência de gênero no corpo feminino. a cultura do estupro e a objetificação do corpo. as mulheres em especial as asiáticas graças as raizes amargas do processo de colonização japonesa (mulheres de conforto) são tidas como submissas e dóceis, nesse livro não foi diferente. Yeonghye é fruto de todo tipo de violência enraizada na sociedade.
comentários(0)comente



Sha 10/01/2024

Sinopse: Yeonghey tinha a vida comum de uma coreana. Até que um dia ela passa a ter pesadelos constantes que fazem com que sua vida se transforme completamente. Ela cria uma aversão à carne.

No começo eu fiquei confusa, no meio eu fiquei "eita" e no final eu senti tristeza. É um livro muito bom, principalmente pra aqueles que querem fugir das narrativas comuns, porque esse livro traz uma história que provoca estranhamento e muitos questionamentos.
Gostei bastante, quero ler outro livro dessa escritora.
comentários(0)comente



janja fragão 10/01/2024

Perturbador
Quando se percebe que não é um livro de incentivo ao vegetarianismo e, sim, sobre os comportamentos humanos Quem saem do lugar comum
a sensualidade presente na estória se confunde com estupro ?consentido
comentários(0)comente



LiaL0 09/01/2024

Diferente!?
Esse livro me pegou um pouco, achei complicado até para fazer uma resenha sobre. Enfim, ele aborda temas pesados que envolvem toda a família da protagonista, a Yeonghye, todo mundo tem problemas (ninguém se salva), principalmente na forma como lidam com eles. Do meio para o fim acho que o livro desandou, mas foi uma experiência de leitura bem diferente, talvez eu leia de novo futuramente e veja com uma nova perspectiva.
comentários(0)comente



Amanda 09/01/2024

Sentir
Para mim o objetivo desse livro é fazer o leitor sentir. Sentir qualquer coisa. Espanto, tristeza, remorso, raiva... Eu senti um pouco de tudo, até mesmo coisas que não consigo descrever. Sentimentos que até então estavam tão velados dentro de mim, que ao serem revelados e descritos pela irmã da protagonista com tanta precisão, me fez sentir medo.
Comecei o livro me inundando em raiva, piedade e tristeza. Em seguida fiquei envolta pelo espanto, incredulidade e confusão. Ao terminar, tudo o que me restou foi o assombro que carrega tanto o espanto quanto a admiração pela genialidade da autora. Fui absorvida pelo ponto de vista feminino que tanto se assemelha ao meu, mesmo que extremamente distinto. Deixo este livro atônita e lhe presenteando com minhas mais sinceras cinco estrelas.
comentários(0)comente



1257 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR