A Invenção das Asas

A Invenção das Asas Sue Monk Kidd




Resenhas - A Invenção das Asas


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Zanucoli 21/01/2022

Leiam
Sarah e Angelina foram revolucionárias.
5 estrelas são pouco para essa história.
"Permanecer em silêncio frente ao mal é, em si, uma das formas do mal.
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Ari Phanie 15/01/2022

"Você tem razão, a única salvação é aquela que nós mesmos nos damos."

Eu esperava que essa fosse ser uma leitura comovente como a sinopse anuncia, mas não esperava a intensidade e carga emocional que a história traz. Foi uma leitura extremamente difícil, do começo ao fim.

A história é ambientada no sul escravocrata de 1800 e tem como protagonistas duas garotas; Sarah, filha de uma família conservadora e rica, e Hetty "Encrenca" escrava na casa dessa família. As meninas desenvolvem um laço quando Hetty é "dada" de presente para Sarah em seu aniversário de 11 anos. Muito antes dessa data, Sarah tem um entendimento sobre a escravidão que é totalmente contrária ao que seu ambiente dita. E sua luta contra esse sistema se inicia exatamente nesse período, que é quando ela começa a ensinar Hetty a ler e escrever. Hetty por outro lado entende desde que nasceu que a escravidão não é natural e não é justa, mas há muito pouco que ela pode fazer. Sua mãe Charlotte, no entanto, é a inspiração que ela precisa pra ser audaciosa nesse mundo opressor. As duas garotas tem sonhos, e o cerne deles é ser livre, então vamos acompanhando as duas nessa luta durante vários anos de suas vidas. E nenhuma das duas tem vidas fáceis. E é extremamente angustiante ver toda a dureza e perversidade que fazem parte da vida da Hetty; uma vida com pouquíssimas e fugazes distrações, mas diárias humilhações, trabalhos forçados e punições. Eu sentia uma raiva intensa em cada capítulo da Hetty e isso não é novo. Cada vez que leio sobre a escravidão não tem como não se enfurecer. Estupidez e crueldade criam muitos monstros disfarçados de "cidadãos de bem" que só seguem as convenções sociais. Mesmo vivendo nesse mundo, Sarah era contra tudo que a cercava. Era contra a escravidão de pessoas e contra a desigualdade de gênero. Mas suas opiniões e seus sonhos estavam sendo constantemente esmagados, e ela vivia em uma eterna frustração, até que resolve sair de Charleston indo para o Norte onde seus ideais abolicionistas encontravam eco. Mas mesmo em um lugar supostamente avançado em algumas coisas, continuava atrasado em outras. A história das duas protagonistas é incrível, e cheia de dores e medos, mas elas conseguem trilhar seus caminhos em busca da liberdade sonhada desde crianças.

Esse livro foi uma grata surpresa, e também me surpreendeu saber que Sarah Grimké realmente viveu, e foi uma grande e influenciadora abolicionista e sufragista que viveu - ao lado da sua irmã Angelina - para essas duas lutas. Hetty é totalmente ficcional, mas a história dela poderia ser a de qualquer outra garota negra que nasceu naquele período de tempo. Como ela, todas aquelas mulheres negras foram guerreiras com corpos acorrentados, mas não suas almas. E graças à Deus, houveram exceções como Sarah e Angelina Grimké entre a escória.

"O preconceito de cor é a base de tudo. Se não for consertado, as dificuldades dos negros continuarão muito além da abolição."
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angela 09/12/2021

todo mundo deveria ler
é dolorido, pesado e chocante, mas lindo. fala sobre cultura e luta de uma forma que fica em você pra sempre, tudo isso ainda te fazendo se apaixonar pelos laços de afeto que são criados ao longo de uma vida. genuinamente necessário.
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Ri :) 18/09/2021

Trouxe inúmeros pontos para refletir sobre feminismo, interseccionlidade, patriarcado e as avenidas opressoras que o racismo percorre com tanta facilidade. Recomendo!
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Gio 17/07/2021

Ótima leitura
Ótima leitura, bem pesada por falar sobre a escravidão no Sul dos EUA. Achei um pouco enrolado em alguns momentos, mas depois descobri que é baseado em personagens reais, então faz sentido.
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Quequel 02/05/2021

Eu não sei como descrever essa história.
A leitura flui incrivelmente bem, a escrita é ótimo e os capítulos mais curtos, com dois pontos de vista tornam a experiência ainda melhor.
O livro é meio que uma biografia ficcional da Sarah Grimké e, mesmo sendo ficção, a história é muito real e evoca muitas emoções no leitor.
Eu não consigo nem começar a descrever tudo que eu senti lendo esse livro, não é uma leitura onde você acaba o livro é pronto, você fica pensando nele depois.
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Priscila Furtado 25/02/2021

A Invenção das Asas - Sue Monk Kidd
Coração acelerado, mãos tremendo e olhos molhados, foi assim que terminei esse livro que é recheado de profundas reflexões sobre respeito e igualdade.

O livro traz uma narração fictícia inspirada na figura histórica de Sarah Grimke, e sua irmã Angelina Grimke.

Ele começa quando Sara em seu 11º aniversário, recebe como presente uma escrava, Hetty mais conhecida como ?Encrenca?, que tem apenas dez anos.

As duas iniciam uma amizade e Sara cheia de planos e sonhos para o futuro, se vê tão escravizada quanto Encrenca em uma sociedade cheia de preconceitos, separação, desigualdade racial e sexismo.

Nas palavras de Encrenca:

?Meu (Encrenca) corpo pode ser escravo, mas não a minha mente. Pra você (Sara) é o contrário.?

O livro então conta a jornada dessa busca da liberdade tanto do corpo quanto dos jugos do preconceito da época.

Achei linda a história de Sara, suas renúncias, e mesmo a tantos altos e baixos superou a si mesma para seguir o que acreditava.

Nina (Angelina) também é outra personagem forte e inspiradora.

E Encrenca, que querida. Como não amar?

Que livro sensacional. Amei demais.
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Jeeh | @_jessicats 20/01/2021

A Invenção das Asas
Por mais que boa parte do livro seja ficção, as irmãs Grimké e Dinamarca Vesey realmente existiram como retratado.

E a escravidão. Sempre esteve lá. Foi abolida, mas o preconceito não.
Leitura difícil.
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Natalia Noce 04/01/2021

Esse é o segundo livro que leio da autora e assim como A Vida Secreta das Abelhas foi maravilhoso.

Nossas personagens principais são Hetty "Encrenca", uma menina nascida escrava, e Sarah, uma das crianças da casa grande. Apesar de estarem no mesmo local a vida inteira seus destinos efetivamente se cruzaram quando aos onze anos Sarah ganhou Encrenca como presente de aniversário. Sarah mesmo tão nova já abominava a idéia da escravatura e se recusava a ter um ser humano como propriedade e Encrenca só queria ser livre.

Vemos a vida dessas duas personagens se desdobrarem durante todo o livro, as dificuldades e crueldades da vida de escravo de Encrenca e as limitações que Sarah, uma menina super inteligente e cheia de sonhos, tem por ter nascido mulher. A linda amizade que surge entre as duas é o que nos leva ao ponto final da trama, é muito lindo ver seus caminhos e o que no fim as duas conseguiram conquistar.

Outro livro cheio de sensibilidade e amor da Sue Monk Kidd.
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Michela Wakami 25/09/2020

Que livro maravilhoso, amei demais, meu Deus.
A escritora nos leva para realidade do mundo escravo, nos mostrando a crueldade daqueles dias e nos fazendo refletir sobre o assunto com muito afinco.
Ela também nos mostra a luta, das irmãs Grimké pela libertação dos escravos e pelos direitos de igualdade tanto dos escravos quanto das mulheres.
Baseado em fatos verídicos é um livro que vai mexer profundamente com você.
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a.bookaholic 21/09/2020

"Permanecer em silêncio frente ao mal é, em si, uma das formas do mal."
Baseado na história real das irmãs Gimké, as primeiras agentes femininas abolicionistas e umas das primeiras entre as importantes pensadoras feministas americanas.

Quando Sarah Gimké completou 11 anos, seus pais designaram uma escrava chamada Hetty como dama de companhia. Elas criaram uma estranha amizade e Sarah a ensinou ler (o que era crime na Carolina do Sul) e ambas foram punidas (obviamente, Hetty mais do que Sarah). Como a autora não achou mais menções à história real de Hetty em sua pesquisa, ela cria uma história fictícia para que Hetty continue no livro e nos mostre a vida dos escravizados (e não só dos abolicionistas): os sofrimentos inomináveis, tradições, línguas, as "casas de trabalho" (que eram casas de tortura), os que conseguiram comprar sua liberdade. Intercalando as narradoras, a história se passa durante 35 anos das vidas delas. O livro mescla fatos reais com fictícios, que podem ser conferidos no final do livro.

Sarah era contra a escravidão e sonhava em ser advogada numa época em que mulheres não podiam estudar. Então, ela acaba recorrendo a uma vida religiosa, tentando buscar uma posição que a permitisse falar sobre suas ideias abolicionistas e pelos direitos das mulheres - o que acaba a expulsando de praticamente todos os grupos dos quais fez parte, sob a alegação de que seus pensamentos eram "radicais demais", especialmente para uma mulher.

O livro é tocante e sensível. A única parte que me incomodou foi o excesso de extremismo religioso, que eu sei que é condizente com a história, tendo em vista a época que se passa, mas achei algo chatinho de ler. Isso me impediu de favoritar, mas mesmo assim foi uma das melhores leituras do ano! Elas foram mulheres incríveis e o trabalho de pesquisa da autora foi perfeito. É uma história que eu não poderia deixar de conhecer!

site: instagram.com/a_bookaholic
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Thamires.Santos 06/09/2020

Que lindo esse livro
Livro: A invenção das Asas - Sue Monk Kidd?
?
Resenha: Temos aqui um romance que relata em principal a história de duas mulheres desde suas infâncias , Sarah e Hetty. A história se inicia com Sarah ainda criança, nascida em uma família rica aristocrata que tinham como propriedade escravos estando entre elas Hetty, tamém ainda criança,que carinhosamente era chamada de ?Encrenca?. Quando Sarah ganha Hetty como presente, ela se sente indignada, pois mesmo pequena ela já se revoltava diante a escravidão, no entanto mesmo em meio sua revolta ela precisa se tornar dona de Encrenca. ?
Encrenca que tinha esse nome não por acaso, também não conseguia aceitar sua condição, e então unidas por um sentimento mútuo uma amizade verdadeira começa. Quando Sarah percebe que infelizmente naquele momento não poderia conceder liberdade a sua amiga, ela decide então que daria liberdade a sua amiga da forma que ela poderia, através da leitura e a ensina a ler.?
?
Essa leitura é do tipo que você se apega aos personagens e se emociona tanto, que é necessário as vezes uma pausa para respirar. Tantas lições que esse livro me trouxe e pensamentos que antes nunca haviam me ocorrido.?
Traz reflexões sobre o cristianismo pregado naquela época que se curvava a escravidão, sobre o sentimento de que por mais empatia e respeito que possamos ter pelo sofrimento de alguém ainda sim nós estamos distantes de entender aquele sofrimento quando estamos em uma situação de privilégio, de como naquela época (e ainda hoje) quando mulheres levantassem a voz para lutar por direitos eram sempre desacreditadas simplesmente por ser mulheres e como a abolição não devia ter sido tratada apenas como libertar os escravos mas como seria possivel devolver dignidade e direitos negados por tantos anos de forma tão cruel.?

Encrenca e Sarah são personagens que vão morar no meu coração sempre. Leiam esse livro ??
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Laísa 13/08/2020

Recomendo!
" o que é moralmente correto um homem fazer é moralmente correto uma mulher fazer ." Carta sobre igualdade dos sexos Sarah Grimke
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Ewerton Rangel 05/07/2020

Marcante.
Nesse outro romance que estreou em #1 na lista de mais vendidos do New York Times, Sue mistura realidade e ficção para narrar a vida das irmãs Sarah e Angelina Grimké, estas que foram as primeiras agentes feministas abolicionistas e uma das primeiras entre as pensadoras feministas americanas.

O livro se passa entre 1803 e 1835, em um regime totalmente escravocrata, e é contado pela perspectiva de Sarah Grimké, filha de uma família que frequentava círculos sociais de elite em Charleston na Carolina do Sul; e também pela escrava Encrenca, que foi dada como 'presente' para Sarah em seu aniversário de 11 anos. Com diferença de idade de apenas 1 ano, as duas contam suas histórias, de diferentes realidades ao longo do livro, que vai desde a infância até a fase adulta.

O livro relata escravidão, direto das mulheres (ou a falta dele), questionamentos religiosos e tudo que é comum a quem viveu nesse período.

A autora apresenta uma obra-prima de esperança,
ousadia e busca pela liberdade nessa trama que se passa no Séc XIX, onde Sarah e Encrenca questionam as regras da sociedade em que vivem.

O tipo de leitura que eu diria necessária a todos. Sue Monk Kidd escreve como se estivéssemos vivenciando tudo aquilo de perto, partilhando as dores, os medos, e até experimentando com alegria e devoção as pequenas conquistas, quando ocorrem, das personagens. Eu diria sem dúvidas que é um dos melhores livros que li e tive a coincidência de encontrar pelo caminho, despretensiosamente, mas que me tocou de uma maneira tão profunda e única. É de uma sensibilidade sem igual.

Para mais resenhas segue meu insta literário:
@Capituloa2 ?
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Vanessa 05/07/2020minha estante
Depois desta resenha, sinto que o livro me deixará em prantos, haha. Já quero ler!! ?




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