O Homem Invisível

O Homem Invisível H. G. Wells




Resenhas - O Homem Invisível


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LaAs183 12/09/2022

O autor usa a ficção científica como forma de crítica social e moral, as vezes, até de forma bem humorada, explorando a famosa tese: conhecimento é poder. Um livro com uma ideia bastante peculiar, desenvolvida de maneira rápida e direta.
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William LGZ 12/09/2022

Um enredo excêntrico capaz de divertir e instigar
Uma obra dotada de um vilão extravagante e uma história bastante curiosa, que desemboca para um impactante clímax em seus últimos momentos, foi uma grata surpresa principalmente pela forma em que se decorreu. Devendo ser, para a maior parte de quem se aventura nela, uma experiência no mínimo interessante.

Confesso que esperei de forma errônea um vilão tão fascinante quanto Drácula e Frankenstein, e a realidade, de forma previsível até, não atingiu estas expectativas. Porém, o Homem Invisível consegue ser singular ao seu próprio modo com sua imprevisível personalidade que me deixou constantemente sem conseguir saber para qual rumo a trama tomaria em diversos pontos.

Esta sua característica, embora seja o principal fator, além do status de clássico, que tenha me feito avaliá-la como 4 estrelas, também foi um dos motivos pelo qual minha nota não é maior que isso porque determinadas atitudes suas pareceram-me tão inconstantes, de certo ponto de vista até burras, que me tiraram grande parte da imersão e conexão que estava tendo.

Contudo, é um livro que prescrevo até para quem queira fazê-lo de modo esporádico como fiz pois não possui linguagem complexa e achei de bem fácil leitura, com uma trama simples que consegue prender com muita proeza, e deverá ser ainda melhor digerido por aqueles que curtem uma ficção científica leve e também já acompanharam outros trabalhos do autor.
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Procyon 09/09/2022

O Homem Invisível ? Resenha
??Eu posso ficar invisível!?, repeti. Fazer isso seria algo que transcenderia a mágica. E contemplei, dissipadas as dúvidas mais nebulosas, uma visão magnífica de tudo o que a invisibilidade poderia significar para um homem: o mistério, o poder, a liberdade.? (p. 131)

O romance de H.G. Wells O Homem Invisível (1897), que sucede A Máquina do Tempo (1895) ? um sucesso instantâneo que proporcionou ao autor o título de inventor do romance científico ?, segue o recurso recorrente do autor em situar a narrativa em uma cidade/região real. O livro apresenta Dr. Griffin como personagem principal, um cientista obcecado em encontrar a fórmula da invisibilidade e que perde vários anos de sua vida nessa busca incessante. Após várias experiências, combinações e tempos de solidão em seu apartamento, o doutor consegue encontrar a fórmula perfeita e, após aplicá-la em uma gata, utiliza-a em seu próprio corpo, tornando-se invisível.

H. G. Wells, contista de histórias fantásticas, narrativas que versaram sobre sonhos humanos, o tempo futuro e suas implicações sociais, além de tecnologias antevistas, também foi precursor, ao lado do francês Jules Verne, da moderna ficção científica ? embora tenha se referido por vezes aos textos desta fase inicial de sua carreira como ?romances científicos?. Sua imaginação foi responsável por clássicas e imperecíveis imagens simbólicas desenvolvidas pelo gênero, como a viagem temporal A Máquina do Tempo, a invisibilidade em O Homem Invisível, a questão da natureza humana e seu lado bestial em A Ilha do Dr. Moreau (1897), a invasão belicosa marciana em A Guerra dos Mundos (1898) e as viagens espaciais em Os Primeiros Homens na Lua (1901). Enquanto Verne observa a tecnologia de sua época e a transpõe para situações em que ela se torna cotidiana, Wells toma da ciência apenas a retórica, propondo situações fantásticas.

O Homem Invisível compõe lugares e pessoas comuns com situações ou personagens absurdas. É notório a riqueza do tema e suas variadas possibilidades de abordagem e de interpretação. A vida cotidiana retratada por Wells ? altamente regrada e limitada pela sociedade industrial ? parece esconder a brutalidade inflamada no homem, fazendo com que esses novos ?poderes? desvelem e exponham a vileza do ser humano. A personagem Griffin é desde o início apresentada como um sujeito medíocre, um crápula que não hesitara em roubar o próprio pai ? e que levaria o suicídio deste.

?Fui ao enterro do meu pai. Com a minha cabeça ainda na pesquisa, não movi um dedo para salvar sua reputação. [?]

Não senti nenhum remorso por meu pai. Ele me pareceu vítima de seu próprio sentimentalismo tolo. A hipocrisia vigente exigira minha presença em seu enterro, mas no fundo eu não tinha nada a ver com aquilo.? (p. 133)

Contudo, por outro lado, Wells consegue fazer com que, em um ou outro momento, o leitor ?simpatize? com esse homem comum ? mesmo sendo um cientista ? a quem foi dada a incerta dádiva de se tornar invisível. No derradeiro momento ? o da morte ?, o autor demonstra que seus captores não são, nem melhores, nem piores que ele.

Para além de um livro sobre solidão e incompreensão, há espaço para paralelos com a modernidade: Griffin, ao se tornar invisível, pensa ter adquirido total ?liberdade? (que, na verdade, se configura como impunidade) para realizar qualquer ato ? como o voyeurismo de observar sem ser observado ?, porém, essa habilidade, assim como o progresso do humano moderno, tem um preço: assim como O Homem Invisível necessita estar totalmente despido de roupas no gélido inverno londrino; o homem moderno, sob controle da tecnologia, despe-se da própria humanidade em prol de um progresso metafórico e estritamente idealista (projetando um mundo onde ?nossas liberdades? estariam reinando). O que se configura, entretanto, é o desmantelamento dessa sociedade industrial, desmoralizada pela tecnocracia racionalista que usa de uma suposta ciência para fins pouco humanísticos. É possível dizer que Wells, um jornalista científico, foi premonitório ? um viajante do tempo, previdenciado pelos colapsos sociais do século XXI?

Em última análise, é um romance que constrói uma notável história sobre ambição, horror, e a capacidade do homem de se corromper pelo saber científico quando usado de forma abusiva. É um bom livro, que dialoga com a contemporaneidade ? por mais que eu prefira a apoteose modernista de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke.
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¨Cain¨ 04/09/2022

Uma bênção e uma maldição
Simplesmente um ótimo livro!
O livro flui bem do início ao fim.
Me fez pensar várias vezes que a invisibilidade, é mais uma maldição do que um dom.
O personagem principal é de gênio forte. O que enriquece a trama.
Um perigo invisível provendo a era do caos.
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Vanessa 01/09/2022

Confuso
A primeira metade parece uma comédia pastelão sem graça, o protagonista é insuportável, chato, mal educado, egoísta e doido. A população ao redor tem uma ignorância peculiar, que pode ser perdoada pela época e por ser uma cidade pequena. Na segunda metade do livro os momentos engraçados e tenho certeza que não foram engraçados de propósito acabam, o sujeito narra como ficou invisível, e conta seus planos para o futuro. Aí o livro tenta impor um lado aterrorizante, mas até para a época que foi lançado é um livro sem graça, tiro como exemplo os milhares de outros livros muito mais interessante e inventivos lançados muito antes ou durante o lançamento dele. O final deixou a desejar. Poderia ter sido melhor explorado, sem dúvidas.
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Edilene Freitas 31/08/2022

Nesse livro somos apresentados a um homem que aparentemente se submeteu a uma experiência científica que não deu muito certo. Ele ficou invisível e, apesar de inicialmente parecer algo cheio de possibilidades, isso se revela um problema em diversas situações. O livro cresce a medida que vai se desenvolvendo e nos instiga a querer saber o que acontecerá a seguir. Boa leitura!
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Aline221 17/08/2022

Esperava mais por ser um clássico
Fazia muito tempo que eu desejava ler esse livro, comecei um tempo atrás, mas a leitura não engatou. Somente agora que comecei outra vez a leitura e dessa vez me obriguei a ler tudo.

Os primeiros capítulos são até interessantes, mas com o tempo se tornam tediosos, e isso fez com que eu não lesse muitos capítulos consecutivos. O que não ajudou também foi a personalidade do "Homem Invisível" já que, desde o começo, ele mostra ter uma personalidade detestável, nada que acontece com ele causa empatia, pois ele não passa de um "embuste".

Somente lá para os 50% do livro que a história finalmente fica mais interessante e essa parte consegui ler rápido. Não detestei o final, mas achei que enrolou muito para o final ter sido "básico".

Até agora foi o clássico que eu menos gostei, mas faz parte.
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caroline ww 17/08/2022

Aí gnt odiei
Não gostei de nenhum personagem e odiei ainda mais o personagem principal
Realmente nn entendi absolutamente nada e sinceramente não me esforcei pra entender
Fiquei chateada pq tinha expectativas grandes pra esse livro mas olhando pelo lado positivo pelo menos eu nn gastei 50 reais na edição e sim só 10
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Mylena.Lima 15/08/2022

Achei a escrita meio difícil, achei o livro um pouco bobo, não me agradou e talvez não foi para mim essa leitura.
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anapachecoeumsm 13/08/2022

Nosso inimigo em comum
O homem invisível certamente soa como uma alegoria do poder do medo, e como ele visualizado (irônico o uso da palavra) se torna algo invisível, inerente a nós, a ponto de mudar uma estrutura inteira.

Coagida pelo pavor e o enfrentamento de algo que talvez nunca venha, que na história, se figura em campo de ação pequeno (Iping).

Essa pequena massa que nada mais é do que micro-cosmo fictício, atemporal e humorístico da nossa realidade.

Homens que não tem nada (Marvel) e são suscetíveis a propagar medo por nada ter a perder, por serem marginalizados e homens que tem muito/tudo e podem escolher mais conscientemente pra que lado da balança moral pender (Kemp).

Homens que perderam tudo e sentem a ira, a revolta da marginalidade o levarem a crueldade da cerne humana, uma espécie de animalização do ser, ainda que invisível para os personagens, mas nunca para o leitor, sem um motivo aparente além do ego.

A invisibilidade do ser que transpassa a própria invisibilidade (sabemos pouco de quem ele era, é, o que fez e o que queria, porque ele já era invisível antes mesmo de se tornar, daí a tentativa de fazer algo que marcasse o mundo científico) e transborda pra além do arquétipo de vilão ou de cientista maluco, ou de um poder onipresente que escracha cenas de luta e confusão (que no livro são várias e, engraçadas).

Curioso perceber que, apesar do título da obra, o autor vagueia em escolher um bom protagonista heróico pra sua história, já que o "não visto" se torna, para além da obra, um medo inventado, mentiroso ou real, que não pode ser chamado de vilão, por ter seus próprios antagonistas e o mundo contra ele (o que em outros casos configura um protagonista).

De certo modo confuso, o autor se torna onipresente entre três homens em locais diferentes na balança da vida e que não escolhe nenhum pra ser protagonista ou herói na história, afinal, Marvel tira vantagem de Griffin e mente pra Kemp, Kemp mente pra Griffin e é conivente com a brutalidade para com ele e Griffin abusa do seu poder para com os outros dois.

Talvez para a época a história tenha sido curiosamente engraçada, medonha e revolucionária, mas sinto que talvez tenha faltado tato para ir além de uma proposta micro-social.

Mas o livro funciona no proposto, na ideia anos-luz na época em que foi escrita e exige que o leitor se coloque na cabeça do autor tanto pelo contexto histórico, quanto pela genialidade de perceber as limitações não dá invisibilidade, mas de qualquer ser humano.

As limitações são bem pensadas, perspicazes, curiosas e colocadas, algo que talvez ninguém tinha cogitado e executado em descrição antes de Wells e, se existe outras brincadeiras ou visualizações disso é graças a ele, também. O que claro, para nós hoje pode ser um defeito narrativo, tanto quanto a falta de ousadia de explorar outros contextos desse poder.

No fim, pela graça ou pelo medo, já que humor e terror andam muito bem juntos, H.G Wells cria uma narrativa que pode e deve ser muito bem adaptada pra teatro e cinema e multiplicada em milhares de possibilidades e cenários, tal como o filme de 2020 de Leigh Whannel que retrata de maneira atual os piores medos do mundo; a tecnologia e os gatilhos de como homens poderosos podem tornar (e já tornam) a vida das vítimas primárias um inferno, nós, as mulheres.

No caso da obra original, que nada tem a mais além do terror do inimigo Oculto e as confusões brutais causadas, o inimigo em comum com qualquer adaptação da obra é o mesmo do objetivo de Wells; visível ou não, sutil ou não, com conhecimento ou não, a teoria da loucura, o frenesi assassino, o egoísmo insensível e a pitada de remorso nada mais são que a receita para uma única criação, que no fim é "nu e digno de pena": o Homem.
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Letícia.Alamino 12/08/2022

Um livro que te faz refletir mesmo não sendo uma masterpiece
A obra se trata do autor H.G Wells (1866-1946), nascido na Inglaterra, conseguiu se consagrar como um escritor de ficção cientifica com os clássicos O Homem Invisível, A máquina do tempo, A guerra dos mundos e a Ilha do Dr. Moreau. A história conta sobre um cientista obcecado por encontrar a fórmula da invisibilidade, e com isso, acaba perdendo muitos anos de sua vida. Este, que fica em um quarto completamente isolado do mundo exterior, vê seu objetivo sendo concluído quando o mesmo testa em um gato que teve o infortúnio de ter entrado no quarto do cientista pela janela. Apesar de ver o sofrimento do gato em se torna invisível, isso não é páreo para o Dr. Griffin finalmente testar sobre si e quando isso ocorre é então que as aventuras realmente começam. Um pouco frustrado por ver que ser invisível não era tudo isso que ele imaginava, o homem parte para uma cidade chamada Iping (Inglaterra) para tentar reverter a invisibilidade. Ele se hospeda em uma pousada chamada The Coach and Horses mesmo que nunca mostre o rosto, cheio de ataduras, a dona o deixa ficar, pois é difícil aparecer alguém na pousada em pleno inverno. Entretanto, mesmo pedindo para ninguém o interromper em seu quarto, sua paz é perturbada após séries de roubos acontecerem nos comércios locais e como isso não ocorriam antes da chegada do homem misterioso, a culpa recai sobre ele, e as pessoas estavam certas, porque, por sua situação precária o homem usa sua invisibilidade para conseguir recursos e assim prosseguir seu trabalho. Mas, obviamente, a população não iria deixar os furtos em vão, logo, ao passar dos capítulos, o homem invisível se vê pressionado e surta, se tornando até mesmo cruel e vingativo.Este livro se vê abordando sobre a solidão, a incompreensão e o laço que se forma entre o indivíduo e a humanidade. Em outros romances o autor usa a mesma temática no caso dessa obra, um cientista louco faz experiência com animais no intuito de torná-los humanos, intitulado A ilha do Dr. Moreau.
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Patty_smoura 11/08/2022

Gostei?
Um relato sobre o lado ruim de ser invisível, hoje em dia acho que seria bem mais fácil de viver. Não gostei do final.
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