Artigo Literário Blog 05/01/2015
A intensidade com que Kristin Hannah descreve seus personagens e respectivos sentimentos; é quase impossível não se emocionar.
Logo nas primeiras páginas de Por toda a Eternidade, fui absorvida para dentro da trama. As personagens centrais (Tully, Marah e Dorothy), estão psicologicamente abaladas e a maneira como a autora descreve os sentimentos de dor, culpa e autopunição é demasiadamente intensa.
Kate era o alicerce de Tully e Marah, agora que ela se foi, ambas não conseguem lidar com esta perda. Percorrendo por um caminho de álcool, drogas, medicamentos controlados e auto-flagelo.
As passagens são como aprendizados, assentados na perda, na conformidade e na luta para continuar a viver sem a dor.
O passado de Doroty, é a base para que Tully possa entender sua realidade atual; por isso as voltas no tempo são constantes. E a narração é intercalada entre primeira e terceira pessoa.
Confesso que houve momentos em que tive que respirar fundo, para prosseguir com a leitura, pois me envolvi mais do que esperava e demorou alguns dias para me recompor.
Ao final desta comovente viagem, na qual aprendi em tão alto grau, só posso aconselhar: leiam!
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