Les villes invisibles

Les villes invisibles Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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naoeumaresenha 08/10/2023

Um trecho que me pegou muito foi: ?pode partir quando quiser, mas talvez você chegará a uma outra Trude. igual ponto a ponto?.
cada cidade com suas particularidades, mas essas talvez não sejam percebidas pq a relação que você tem com a cidade vai depender da relação que você constrói com as pessoas que estão ali. e toda cidade vai ser igual se você for sempre o mesmo.

livro excelente!
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cilia 19/09/2023

As cidades invisíveis
Achei um teor fantasioso mas ao mesmo tempo real, eu falava o tempo inteiro pra minha mãe, q eu sempre perturbo quando to lendo alguma coisa, como eu achava que na realidade italo calvino só era um grande amante e conhecedor de mulheres e decidiu expor isso nesse livro, porque não tem explicação todas as cidades terem nome de mulher e ser tão especificamente não focadas nas cidades em si, estruturas e enfim, mas parece que ele atribuía a cada cidade uma personalidade viva. Nossa eu não lembro perfeitamente das descrições, mas eu lembro que tem uma cidade chamada Maurília e eu falei com a minha mãe sobre como a cidade batia com a personalidade do meu pai, que por acaso se chama Maurílio. Fiz um trabalho na faculdade sobre Argia, que foi a minha favorita, modéstia parte, tomem o tempo de vocês lendo a descrição de Argia porque tem que pensar fora da caixa, pelo menos pra entender da maneira que eu entendi mais ou menos. Enfim, o livro é ótimo, o calvino é um deus, pronto, leiam.
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Jane Machado 06/09/2023

É como assistir um filme sobre multiversos?
?cada capítulo uma nova história, tecidas por conjuntos de palavras que elevam os pensamentos a imaginar cenas fascinantes, nem sempre, são coisas boas de se criar na mente. daria uma bela adaptação!

livro fascinante, com trechos valiosos.
deixo aqui um parágrafo:

- a mentira não está no discurso, mas nas coisas.
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Pedro.Gondim 12/08/2023

Cidades humanas
?? Eu falo, falo - diz Marco ?, mas quem me ouve retém somente as palavras que deseja. Uma é a descrição do mundo à qual você empresta a sua bondosa atenção, outra é a que correrá os campanários de descarregadores e gondoleiros às margens do canal diante da minha casa no dia do meu retorno, outra ainda a que poderia ditar em idade avançada se fosse aprisionado por piratas genoveses e colocado aos ferros na mesma cela de um escriba de romances de aventuras. Quem comanda a narração não é a voz: é o ouvido?. (p. 123)
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laurapataro 04/08/2023

Não é um livro para todo mundo
O livro é bom! A escrita é boa! A ideia principal é boa! O problema é que: eu acho que li errado!

O livro é uma passagem para o mundo da sensível e imaginário.
O autor consegue colocar nas páginas uma sensibilidade de escrita absurda e toque de reflexão sobre a vida e sobre o presente-passado-futuro.
Não acho que seja um livro para ler numa sentada só! É o tipo de leitura que exige reflexão, degustação e apreciação. Infelizmente, eu tomei a burra decisão de quer ler tudo de uma vez, porém, ainda assim, consegui ter uma experiência legal.

O livro não é pra todo mundo porque narrativa não linear e fluxo de consciência não são pra todo mundo. Você vai levar muitas cidades no coração e outras você não vai nem entender. E é isso!

Já tô programando a minha releitura, mas dessa vez eu vou ler uma ou duas cidades antes de dormir.
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Cleide 30/07/2023

Cidades e histórias
O passado e presente estão lado a lado. Tudo que conhecemos ou que existente tem uma história seja no seu começo ou fim. Esse livro nos faz refletir e pensar que tudo que está a nossa volta tem uma história que a pertence.
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ana 18/07/2023

Achei q ideia do livro muito legal, adorei muito bom ler uma ou duas cidades por dia antes de dormir. a criatividade do autor é surreal, e o jeito q ele descreve as cidades é muito bom.
acho q ler tudo direto não deve ser muito bom, eu li aos poucos intercalando com outros livros e foi ótimo!!
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Luke_Vieira 23/06/2023

Um convite à imaginação, mas para poucos convidados.
Infelizmente, eu não sou um desses convidados. Se sou, fui embora do evento bem cedo.

As Cidades Invisíveis é, acima de tudo, uma coletânea de ideias sobre cidades imaginárias, ou talvez variações imaginárias sobre Veneza (cidade pela qual o autor, um cubano que se mudou ainda muito novo para Itália, claramente era apaixonado).

Cada cidade do livro, com suas particularidades sociais, culturais e arquitetônicas, te convida a interpretá-la da forma que quiser, bem como o livro também faz.

Sem muita narrativa linear (o que só acontece em curtos trechos ao fim ou começo de capítulos), cabe ao leitor dar sentido à escrita vaga e as vezes simplesmente confusa de seus textos.

Dentre algumas reflexões humanas ou ideias realmente revolucionárias do que poderia ser uma cidade inovadora, senti que a maioria das páginas mais divagam sobre conceitos banais e ordinários do que chocam sua mente com frases impactantes e sacadas criativas.

Pela minha leitura e, principalmente, na minha opinião, percebi que Italo Calvino, autor da obra, faz uso de três categorias claras de escrita:

A) Descrições arquitetônicas ou organizacionais sobre as cidades;
B) Descrições físicas ou psicológicas sobre as pessoas das cidades;
C) Reflexões filosóficas sobre os textos que misturam a opção A com a opção B.

Para mim, o tipo de escrita C é quando o livro realmente brilha. Nesses momentos, você repara que Italo, na verdade, não está descrevendo cidades, mas sim a consciência humana. É, de fato, uma leitura única, bem como também é, de fato, uma leitura entediante durante a maioria das páginas.

Acho importante, porém, destacar que vi muitos relatos sobre jogadores de RPG ou contadores de histórias que se inspiraram na escrita de Italo para dar vida à uma ambientação fantasiosa em suas próprias criações. Vejo esse potencial. O tipo de escrita A e B podem muito bem servir como um backlog de referências criativas, mas não é o que As Cidades Invisíveis foi para mim.

Como disse no início da minha resenha, infelizmente não sou o público-alvo da obra. Esse é um livro que apenas será tão profundo e marcante quanto você está disposto a racionaliza-lo ou senti-lo. Como Marco Polo, personagem da narrativa, diz:

- Eu falo, falo, mas quem me ouve retém somente as palavras que deseja... Quem comanda a narração não é a voz, é o ouvido.

Por agora, levo comigo 6 ou 7 trechos filosóficos e ideias curiosas, mas garanto que já me esqueci de pelo menos 70% dos textos que li por aqui. Talvez no futuro, com mais anos de vida, eu possa reler As Cidades Invisíveis e me conectar um pouco mais com sua escrita experimental.

?????????????????

Para finalizar, esta é a minha avaliação pessoal, por área de análise, da obra:

(As notas, aqui, vão de 0 a 5)

- Enredo: 0
- Personagens: 0
- Tema e capacidade reflexiva: 5
- Estilo de escrita: 1
- Contexto histórico, temporal e espacial: 2

Nota final: 1.6 estrelas.
Leo 16/02/2024minha estante
Amigo, As Cidades Invisíveis não é um livro que se propõe a ter enredo ou contexto histórico/temporal. Ao invés de ter dado nota 0 ou 2, você simplesmente deveria ter colocado um "não se aplica".

Não vou comentar sobre os "conceitos banais e ordinários", porque, como você mesmo disse, talvez no futuro você possa reler o livro e se conectar um pouco mais. Sugiro enfaticamente que o faça.

Agora, nota 1 pra estilo de escrita...
Pro Calvino, considerado o maior escritor italiano do século XX.
Tá certo.




Glenda14 16/06/2023

As cidades invisíveis
Achei lindo, uma ideia tão "simples" gerou uma obra magnífica.

A descrição das cidades e a construção da ambientação é perfeita. São coisas que ninguém observaria, mas quando observadas fazem muito sentido.

Em alguns momentos achei um pouco repetitivo, só por isso não foi 5 estrelas.
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Andre.Pithon 25/03/2023

4.5

Cidades invisíveis foi um dos melhores livro do ano (empatado com Jade Legacy), o que é engraçado por que isso mal tem uma história. Marco Polo tá lá de boas falando com o imperador, e começa a descrever umas cidades. E é isso. Cidade, após cidade, após cidade. Parece o melhor arcabouço de prompts aleatórios para RPG, cada pequeno capítulo pintando as especificidades de uma cidade que não existe, ou que talvez exista por não ser imaginada, ou que talvez só sejam todas Veneza. Impossível saber, mas não é preciso saber.

Cada cidade é única, as vezes com elementos físicos inesperados, as vezes com uma cultura estranha, e quando mais o livro progride, mais exóticos e sobrenaturais elas vão se tornando, quebrando a fronteira entre vida e morte em alguns casos, outras atemporais, com Marco Polo descrevendo coisas que não viriam a ser inventadas por séculos. Ítalos Calvino faz um trabalho excelente de worldbuilding surrealista, cada cidade podendo ser facilmente expandida em um conto inteiro (ou um cenário de RPG, e é praí que vou roubar), misturando entrada filosóficas bonitas, prosa curta e direta, um estilo extremamente casual e poderoso.

Não tem muita narrativa, mas não precisa, o simples enganchar das cidades imaginárias construindo palacetes de imaginação. É uma obra atemporal, fácil de ler, que se encaixa perfeitamente como livro de cabeceira, para encaixar pequenas entradas imaginativas em momentos de calma, deixar a mente vagar, e permitir-se viajar pelo que não existe, e por isso existe.

Ítalo Calvino era um nome que sempre me assustou, e que jamais esperaria encontrar algo tão casual, aproximável, e absurdamente agradável de se ler. Não acho que vai demorar para eu explorar o restante do catálogo dele.
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@livrospretonobranco 13/03/2023

Li por influência de Helena Sanches, uma booktuber maravilhosa que, a cada vídeo, além de conversar comigo e me fazer sentir amiga dela, também me faz adicionar pelo menos um livro novo na wishlist!

Deem uma chance ao livro e às cidades invisíveis, mas também à Helena, que é maravilhosa.
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antonieti 08/03/2023

Imersivo
As descrições das cidades é super imersiva, e imaginar essas cidades é uma experiência maravilhosa, meu novo livro de cabeceira. Da vontade de pegar o livro, abrir em uma cidade aleatória e ler sobre esta.
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jeunelily 08/02/2023

belíssimo
foi uma ótima experiência de leitura pra mim, tentar criar as imagens das cidades na minha cabeça, refletir aspectos da minha própria cidade, tentar entender as metáforas e as conversas do Marco com o Kublai.. foi bem divertido!
só não dei 5 estrelas pq alguns momentos achei a leitura confusa: parágrafos grandes sem ponto de continuação, oq prejudicou um pouco meu entendimento, mas nada que uma releitura ? que com certeza farei ? com mais calma não resolva sz
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