As cidades invisíveis

As cidades invisíveis Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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Hera 14/03/2021

É um vórtice
Pode ser que tenha vários momentos de tédio pois trata-se de um viajante descrevendo, de forma bem resumida, uma variedade de cidades para um imperador. É interessante pra quem gosta de construção de espaços. Há reflexões bacanas e um final belíssimo
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Camila 13/07/2021

Cidades imagináveis
Neste livro, Italo Calvino descreve várias cidades fictícias (ou não), através do diálogo entre o descobridor Marco Polo e o imperador Kublai Khan.

A descrição das cidades, todas com um nome feminino e separadas por um tema, é riquíssima de detalhes. Isso foi o que mais gostei na leitura, pois fui capaz de imaginar as diversas cidades, cada uma de um jeito, e tive vontade de ilustrar todas.

Esse livro é daqueles para deixar na estante e ler uma página sempre que der vontade.
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Biblioteca Álvaro Guerra 17/12/2021

As cidades invisíveis
Em As cidades invisíveis, de Italo Calvino, Kublai Khan, imperador do império mongol, pede que o aventureiro Marco Polo lhe descreva com detalhes as várias cidades que fazem parte de seu domínio. O enredo aparentemente simples, trazendo alguém que conta histórias a um superior, é na verdade um terreno fértil à criação de reflexões e alegorias, figurando como uma temática profícua da literatura mundial desde As mil e uma noites. Na obra de Calvino, a habilidade de contar histórias terá igual força e também será de fundamental importância ao senso de sobrevivência humana.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/857641498
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luizaslike 18/01/2022

O brilhantismo de um autor ímpar
Já tinha lido "se um viajante numa noite de inverno" e, com essa nova leitura, reitero como a escrita e genialidade de Italo são únicas. Aqui, Marco Polo descreve as cidades que passou (e não passou) para o imperador. Com uma das passagens de fechamento mais tocantes da literatura, fique absorta e reflexiva. O que são cidades, 'não-cidades', o que faz uma cidade ser única? Ou ordinária? É tudo uma questão de perspectiva?
"Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço".
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Claudia Lino 03/02/2022

Tradução de imagens
Marco Polo via com o coração. Traduzia as cidades por onde passava em forma de poesia e cativou o imperador dos tártaros. A verdade do relato perdia a importância diante do encantamento da descrição de rotas e imagens.
?Os olhos não veem coisas, mas a figura de coisas que significam outras coisas?
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Beatriz 03/05/2022

O inferno não é algo que será...
Marco Polo está contando para Kubai Klahn sobre as cidades que ele visitou. E enqto ele descreve essas cidades a sua imaginação vai vendo elas, vê cidades suspensas por pontes, cidades de vidro, cidades duplicadas etc. É possível achar paralelismos com essas cidades com outras q conhecemos. É possível reconhecer nelas o caráter de seus moradores. É possível reconhecer o peso q eles carregam.
Enqto Marco Polo descreve essas cidades vemos muitas coisas e junto com Kubai Klahn vamos pensando sobre nosso mundo, nossa cidade e em nós mesmos.
Esse livro é maravilhoso! Nos impele a viajar em nossa imaginação, a sentir esses lugares.
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livrosmortificados 10/05/2022

se o livro me deu crise existencial ele vai ser favoritado sim.
bom usando o um próprio trecho do livro

"Eu falo,falo [...] mas quem me ouve retém somente as palavras que deseja. [...] Quem comanda a narração não é a voz: é o ouvido."

a interpretação humana, fora o fato de Calvino querer nos passar que querendo ou não nos humanos ouvimos o que queremos ouvir, duas pessoas podem compreender e reagir de diferentes formas a mesma frase, ou até a mesma pessoa em momentos diferentes da vida, porém com esse trecho Calvino meio que nos "deixa" livres para interpretamos o livro de diversas maneiras, não tem certo ou errado, sendo assim essa resenha é somente minha opinião e interpretação do livro.
nesse livro temos os dois protagonistas Marco Polo e a Kublai Khan, o "enredo" do livro é basicamente o Marco Polo descrevendo as diversas cidades que ele visitou em missões diplomáticas para o Kublai Khan.
parece bem simples mas o legal desse livro é justamente o misterio, essa alegoria que o Calvino faz, a metafora da cidade, nos nunca sabemos do que o Marco Polo realmente está falando e tentar meio que desvendar isso é o que torna o livro foda porque nesse processo de tentar desvendar, nos fazemos reflexões sobre o mundo, o existencialismo, a convivência humana e outras muitas coisas.
as cidades que eu achei mais interessantes e que mais mexeram e me fizeram pensar foi: valdara, trade, ademais,otavia, procopia, leonina e argia.

as cidades e os olhos 1 - valdara

"As vezes o espelho aumenta o valor das coisas, às vezes anula. Nem tudo que parece valer acima do espelho resiste a si próprio refletido no espelho. As duas cidades gêmeas não são iguais, porque nada que acontece Valdrada é simétrico para cada face ou gesto, há uma face ou gesto correspondente em invertido ponto por ponto no espelho. As duas Valdradas vivem uma para outra, olhando-se nos olhos continuamente mas sem se amar."

acredito esse texto tenha sido o que mais me tocou literalmente um soco na minha cara.
a mesma pessoa em tempos diferentes pode se tornar duas? creio que sim.
se formos analisar essa mesma pessoa que se torna duas em tempos diferentes, pegarmos uma foto e olharmos é "igual", mas se formos a fundo e analisar gestos, falas, pensamentos é realmente igual? ninguém saí ileso do tempo, das experiências, estamos em constante mudança.
as vezes as pessoas mudam de "proposito" por opiniões alheias, para não se machucarem e outros diversos motivos, e essa "versao nova" que se tornaram as vezes odeia a  "a versão antiga", mas à questão é que sem a antiga não tem a nova.
não sei se deu pra entender meu pensamento mas é isso, esse livro é lindo e com certeza virou meu fav
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sophi :) 12/10/2022

filosófico e "epifânico"
havia lido esse livro para o clube do livro da minha escola e só depois de discuti-lo percebi o quanto eu gostei. no decorrer da leitura, estava achando bem monótono. esperava apenas pelos momentos de diálogo entre marco polo e o imperador (inclusive, por mais que pequenos, bastante filosóficos). ao notar que na verdade as cidades poderiam não ser cidades, isso tornou a minha experiência lendo muito mais divertida e de certa forma, me identifiquei com algumas delas, em especial clarisse. resumindo, é um livro bom para quem gosta de filosofia e epifanias. acredito que as pessoas que o lerem podem até não gostar do conteúdo, mas que em certo momento da narrativa vão acabar se identificando com algo que foi dito ou alguma cidade em si. para concluir, queria dizer que pretendo relê-lo no futuro e que senti que tava precisando lê-lo durante aquele período da minha vida.
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gabriel.a.brumatto 26/10/2022

Criativo e bom.
Já vou começar esta resenha dizendo que adorei este livro!! É de uma criatividade gigantesca, pois Calvino explora os mitos, o misticismo e a literatura fantástica. Juntando todos estes aspectos, tinha tudo pra dar errado, mas, deu super certo!!
O livro é super interessante, cheio de detalhes sobre as cidades, com uma escrita muito bonita e personagens interessantíssimos!! Recomendo à todos a leitura deste livro.
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Paula 12/01/2023

Cidades invisíveis
No romance As cidades invisíveis (1972), Ítalo Calvino propõe um diálogo ente Marco Polo e Kublai Khan, no qual o explorador e diplomata descreve as cidades do império mongol. O diferencial da obra está na forma com essas cidades são descritas: de modo fantástico, onírico, sob a perspectiva única (e lindíssima) de Marco Polo.
O autor divide o romance em 9 blocos compostos por capítulos curtos. No início de cada bloco, há um capítulo narrado, em principio, por um narrador onisciente, seguido por capítulos descritivos das cidades. À medida que tais descrições Kublai Khan, a comunicação entre eles se torna mais fluida e o narrador onisciente cede lugar a diálogos filosóficos.
São ao todo 55 cidades, todas com nomes femininos - Isidora, Doroteia, Fedora e Irene são apenas algumas das minhas favoritas em uma primeira leitura. Sei que se eu abrir o livro agora, encontrarei outras, afinal elas são metáforas da humanidade. Por isso mesmo, essa é uma obra que não se esgota.
Livro belíssimo, que será relido sempre!????
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Fernando.Araujo 10/06/2024

Quando a arquitetura fala
Invisíveis é um adjetivo um tanto contraditório para nomear o título desse livro. Para os olhos atentos as cidades falam. Nesse livro, somos apresentados a duas propostas narrativas: o diálogo com o rei e a descrição de cidades. O diálogo com o rei cai em reflexões filosóficas que ora são leves, ora são profundas. Nessas conversas, nota-se altos e baixos da escrita. O que rouba a cena são as descrições das cidades. Atento a detalhes de cada localidade, Marco Polo nos vai levando através de reflexões profundas acerca da nossa própria humanidade. Cidades são construídas, modificadas e destruídas pelos seres humanos e em suas ruas, casas, periferias, é possível captar a essência dessa comunidade, o intrínseco a cada um de nós. O livro traz esses aspectos de forma brilhante. Devo admitir que os diálogos perderam o sentido para mim após algumas páginas de forma que eles se tornaram um obstáculo para apreciar totalmente a sequência de descrições filosóficas das cidades. Fora isso eu um ótimo e criativo livro para se inspirar e refletir.
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ana 18/07/2023

Achei q ideia do livro muito legal, adorei muito bom ler uma ou duas cidades por dia antes de dormir. a criatividade do autor é surreal, e o jeito q ele descreve as cidades é muito bom.
acho q ler tudo direto não deve ser muito bom, eu li aos poucos intercalando com outros livros e foi ótimo!!
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Jane Machado 06/09/2023

É como assistir um filme sobre multiversos?
?cada capítulo uma nova história, tecidas por conjuntos de palavras que elevam os pensamentos a imaginar cenas fascinantes, nem sempre, são coisas boas de se criar na mente. daria uma bela adaptação!

livro fascinante, com trechos valiosos.
deixo aqui um parágrafo:

- a mentira não está no discurso, mas nas coisas.
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Math 08/10/2023

Não me prendeu
Talvez não tenha gostado por ter lido "obrigado" realmente não sei dizer. O que salva a leitura são os trechos lindos escritos ao longo de td narrativa.
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