As cidades invisíveis

As cidades invisíveis Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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Debora 13/03/2021

Italo Calvino usa as palavras de uma forma linda
Que livro rico! Histórias de cidades, das partes que compõem um Império. Um Império que cresce? Ou que rui? Difícil saber. Jogar xadrez com a vida dos povos e seus lugares não é legal.
"O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. A forma de não sofrer é tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preserva-lo, e abrir espaço."
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Fernanda 27/05/2022

As cidades invisíveis Italo Calvino
Marco Polo conta a sua visão das cidades que visitou para o Khan. Acabamos viajando junto com Marco Polo conhecendo as cidades que ele visitou através dos relatos ao Khan. Em meio a muitas narrativas fantásticas, tentamos descobrir o que é real e o que é fantasia de Marco Polo.
Um livro bem interessante, porém achei um pouco cansativo, mas nada que comprometa a leitura.
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Maitê 20/04/2020

Poético e fantástico. Algo que precisa de muito mais atenção do que a que eu tinha para dar no momento.
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naoeumaresenha 08/10/2023

Um trecho que me pegou muito foi: ?pode partir quando quiser, mas talvez você chegará a uma outra Trude. igual ponto a ponto?.
cada cidade com suas particularidades, mas essas talvez não sejam percebidas pq a relação que você tem com a cidade vai depender da relação que você constrói com as pessoas que estão ali. e toda cidade vai ser igual se você for sempre o mesmo.

livro excelente!
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Qnat 19/01/2021

O livro é espetacular, mas sinceramente a tradução deixou a desejar.

O livro se torna mais confuso do que ele realmente é, desnecessariamente!!!!

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Açucena 14/05/2021

?[...] porque o passado do viajante muda de acordo com o itinerário realizado, não o passado recente ao qual cada dia que passa acrescenta um dia, mas um passado mais remoto. Ao chegar a uma nova cidade, o viajante reencontra um passado que não lembrava existir: a surpresa daquilo que você deixou de ser ou deixou de possuir revela-se nos lugares estranhos, não nos conhecidos.?
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Nina 17/02/2022

Uma ode a imaginação
Calvino escreve um livro para ser todo um instigador da imaginação.

Cada uma das cidades contadas por Marco Polo nos faz viajar por lugares completamente desconhecidos.
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Matheus 11/08/2020

Poético
Primeira experiência lendo Italo Calvino e gostei bastante. "Cidades Invisíveis" é um livro cheio de metáforas e alegorias, em que diversas reflexões orbitam em torno de um único símbolo: a cidade.

Por óbvio, a cidade aqui é não é reduzida ao seu aspecto geográfico, físico, mas dissecada em dimensões sentimentais, filosóficas, sociais e até mágicas.

Através de um diálogo imaginário entre Marco Polo e o imperador Kublai Khan, somos convidados a observar o fenômeno urbano em suas nuances, belezas e mazelas, impelidos a refletir como nos movimentamos nesse grande mecanismo construído pela civilização humana.

Ao final, resta apenas a inquietação que acompanha o ato de questionar a cidade (ou o mundo) que está à sua volta.
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Gamarra 28/04/2020

A cidade-mundo
A cidade é vista por Marco Polo em diversas dimensões. A cidade como um tipo ideal, a cidade como uma "franquia", a cidade como peculiar, mas antes disso, a cidade como ideia, na qual levamos como modelo a todas as outras. Kublai Khan nunca poderá entender perfeitamente a ideia que Polo tem das cidades. Não por falta de tentativa, mas porque o toque de Veneza que tem nas outras cidades só pode ser visto por aquele que, como Polo, tem ela como a referência ideal, como a cidade ideia. A nossa cidade, que experienciamos, vivemos, andamos, corremos e nos apaixonamos é nossa cidade-mundo.
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leo 28/05/2021

não entendi o conceito? é necessário abstrair-se, desapegar do papel e levar às palavras outro sentido... ok, meio que tentei fazer isso mas não rolou para mim dessa vez. porém nunca desistirei de calvino , fantástico igual.
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Willy 27/12/2009

Estou lendo e devo dizer: Lerei poucas páginas por dia.
Mas não porque o livro é ruim.
E sim porque estou apaixonado por ele ao ponto de querer demorar dias e dias nesse delicioso relacionamento...
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Hamurabi 22/10/2009

As cidades de Calvino
Ao olharmos para cidade a qual habitamos o que a nossa percepção consegue apreender? Conhecemos realmente o espaço geográfico no qual vivemos? E para além das nossas sensações o que enxergamos nas cidades? “As cidades invisíveis” de Ítalo Calvino não responde as essas questões, mas através de suas analogias estabelece um elo entre o universo de sua obra e as cidades construídas pelo homem. Em seu livro a cidade deixa de ser esse espaço geográfico no globo terrestre e é tratada como uma metáfora da complexidade da existência humana. Escrito em 1972, a obra é um retrato imagético das viagens do veneziano Marco Polo. Após voltar de suas missões no Império Mongol, o viajante se reunia com o imperador Kublai Khan para relatar-lhe sobre suas incursões, momento esse que é questionado no desenrolar do enredo do livro.
Ítalo Calvino nasceu em Cuba em 1923 e logo após seu nascimento foi para Itália, terra de seus pais. Formado em Letras, participou da resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial, filiou-se no Partido Comunista em 1956. No ano seguinte desfiliou-se do partido. As cidades invisíveis é um dos mais conhecidos livros de Calvino e um dos últimos a serem escritos e publicados pelo autor que faleceu em 1985 em Siena, Itália. No Brasil a primeira edição da tradução dessa obra para o português é de 1990. Um dos mais importantes nomes da literatura italiana e mundial, Calvino de tradição modernista deixou 15 obras, muitas delas também traduzidas para o nosso idioma, como Os amores difíceis, O cavaleiro inexistente, Palomar entre outras.
O livro é construído através de diálogos entre Marco Polo e Kublai Khan. Divididas entre temas, as cinqüenta e cinco cidades formam arquétipos. Um modelo ideal que servem a todas e a uma única cidade, o que forma um paradoxo ao mesmo tempo em que cada cidade se torna singular. A divisão que Calvino estabelece em sua obra torna a leitura e a compreensão do enredo da obra mais interessante. Os onze temas tratados no livro se espalham entre os capítulos como se fosse recortes de uma cidade que encontram pontos de congruência uma na outra e também sua antítese ou complemento entre os tema.
É com essas dimensões da natureza humana que Calvino trabalha a sua obra. A dubiedade, a identidade, a percepção, as trocas, a perfeição, a harmonia, a desordem. Marco Polo descreve nas cidades-mulheres os espaços imagéticos traçados por ele. Se tais cidades existem a pista pode estar no livro As Viagens, em que Polo conta suas excursões no território do Oriente Médio e Ásia. Porém os nomes dados as cidades esses sim, podem nos remeter, como já dito antes a uma metáfora do ser humano. As cidades de Calvino podem não ser as mesmas de Marco Polo, mas assim como o veneziano que junto com sua família foi o primeiro ocidental a percorrer a Rota da Seda, Ítalo Calvino desbrava as cidades invisíveis que existem no interior de cada ser.
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'Dani Oliveira 24/10/2009minha estante
aff sua resenha,pra variar, deixou a minha no chinelo... ;/ auhauahu tá muiiito booa =)




Tatta 24/05/2021

trata-se de um diálogo entre Marco Polo e o Grande Khan. é surpreendente porque o livro não propõem uma conversa sobre guerra ou conquistas militares. é bem mais uma pessoa querendo conhecer, espiritualmente, seu império.

os capítulos funcionam como crônicas - algumas são de fato um espetáculo. há forte presença do realismo mágico, que dá charme a trama.

um escritor muito talentoso o Calvino... foi quase que como uma honra ler!
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Maria 27/01/2021

O livro é bem poético e cheio de metáforas, você precisa focar na leitura ou não entende muita coisa, mas é bem bonito tudo o que você pode descobrir e perceber nas entrelinhas, detalhes cotidianos que passam despercebidos.
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Conry Mapel 18/08/2021

As cidades que nos criam, as cidades que criamos:
"O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: procurar e reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
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