O andar do bêbado

O andar do bêbado Leonard Mlodinow




Resenhas - O Andar do Bêbado


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ntayar 13/07/2017

Matemática e estatística em linguagem simples para o leigo

Já no primeiro parágrafo, o físico norte-americano e autor best-seller Leonard Mlodinow nos dá uma amostra do quanto somos afetados pelo acaso: um ganhador da loteria apostou no número 48 porque durante 7 dias sonhou com o número 7.
Nos capítulos seguintes, vários exemplos de situações corriqueiras nos esportes, no mercado financeiro, no mundo das apostas, na medicina e outros, levarão o leitor a duvidar de algumas certezas. Ao mesmo tempo, teremos uma aula sobre a história de cientistas, matemáticos, físicos e filósofos que se interessaram pelo universo da probabilidade e do acaso. É o caso do Livro dos Jogos de Azar, escrito no século XVI por Gerolamo Cardano, a primeira tentativa de entender a natureza da incerteza. E isso antes de ser inventado o simples sinal de igual.
O título – O Andar do Bêbado – refere-se a uma analogia com os movimentos aleatórios de moléculas num fluido. As moléculas se movem numa determinada direção até que, ao colidir com outra molécula, tem sua direção alterada. Esses movimentos, esse andar de bêbado, é uma metáfora para nossos próprios caminhos na vida.
Uma ótima leitura que, numa linguagem simples, consegue transmitir ao público leigo noções de matemática e estatística.
Recomendo.



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Jaqueline 30/05/2017

No mínimo interessante
O autor procura dar uma visão desde o principio da estatística, do surgimento dos primeiros matemáticos que abordaram as questões de espaço amostral, lançamento de dados, aleatoriedades, de uma forma que atinge o publico em geral. Eu como professora, ensinando estatística e probabilidade não sabia de muitas historias, baseada na biografia de matemáticos e físicos que achei interessantíssimo para o meu conhecimento.

No entanto é um livro bem maçante, tive vontade de desistir dele por algumas vezes. Procurei ler o mais rápido que pude, porem ele requer atenção, devido a tantas citações de artigos científicos e casos. Fiquei quase 2 semanas pra ler este livro e a leitura quase não fluía...
Mas Valeu a pena entender muitas coisas sobre aleatoriedade, sobre pessoas que obtiveram sucesso após longos anos de persistência. Ele dá vários exemplos de pessoas que lutaram pelo sucesso a vida toda e portanto uns com outros sem exito, outros que ate se suicidaram e tiveram sucesso póstumo. Ou de gestores competentes que foram demitidos e que o resultado da companhia não dependia de uma unica pessoa.

Uma citação muito bonita do autor que me marcou é a seguinte: "se diversos lançamentos seguidos de uma moeda derem cara, isso não significa que estamos jogando uma moeda com duas caras." Ou seja na vida muita coisa é mero fruto do acaso. Não podemos planejar tudo, o sucesso e o fracasso são imprevisíveis. Até o sucesso consecutivo, segundo o autor é obra do acaso, citando diversos exemplos.

É um livro que vale a leitura, aborda a estatística de forma humana, aplicada ao cotidiano, à vida. Diferente da estatística aprendida na escola, na universidade que busca somente aplicações algébricas e muitas vezes, sem sentido.
Recomendo e leria novamente.
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Joel.Diniz 10/05/2017minha estante
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Trix 21/02/2017

Não é tããão simples quanto dizem (para cérebros lentos com cálculo como o meu, às vezes é necessário dar uma relida nos parágrafos rs), mas é um excelente livro! Recomendo a todos que, assim como eu, se assombram com o sortilégio das questões de probabilidade e querem entender mais sobre o grandioso papel que o acaso desempenha em nossas vidas.
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Flavio Barros 18/08/2016

Dica de um Estatístico
Depois de mais de 70 resenhas aqui não tinha colocado mais uma com medo de ser algo irrelevante no que diz respeito a decisão de alguém ler esse livro. ENTRETANTO, fazendo agora uma releitura, novamente fiquei impressionado com a capacidade do autor de apresentar a Probabilidade e a Estatística (sim, não são a mesma coisa) de uma maneira tão fascinante como Mlodinow apresenta nesta obra.

Para você entender minha perspectiva em relação a este livro, vou adiantar que sou Estatístico e trabalhei como consultor e ministrei cursos sobre Estatística. E posso dizer com segurança que sempre que tenho a oportunidade indico esse livro aos meus alunos. É um dos meus prediletos. Mas por quê? Bom, primeiro porque o autor apresenta para o leitor leigo, com uma linguagem simples e sem fórmulas, princípios de probabilidade, estatística e como o acaso afeta as nossas vidas.

Acho que o autor faz um trabalho fantástico, logo no começo do livro, mostrando como as pessoas em geral são péssimas em pensar intuitivamente sobre a aleatoriedade. A partir deste ponto o leitor é convidado a evoluir com o autor ao longo da história dos fundamentos da probabilidade. O autor segue no livro fazendo uma transição suave para a estatística e apresenta no meio do caminho problemas desafiadores que envolvem o aleatório que além de contraintuitivos mostram para o leitor como é importante saber probabilidade e estatística.

Mais do que indicado.
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Ricardo Silas 24/07/2016

Antes bêbado, agora sóbrio
O que mais me encanta em certos livros de divulgação científica é a habilidade do autor em atrair o público leigo e satisfazê-lo com a aprendizagem de assuntos densos, sem, é claro, distorcer a complexidade do objeto explanado. Gosto quando a escrita encontra o equilíbrio entre o leitor expert e o ignorante. Creio ser esta a condição ideal que torna prazeroso o estudo dos livros de ciência. Embora muitas informações de O Andar do Bêbado sejam difíceis de absorver, seria injusto acusar Leonard Mlodinow de cometer obscuridades discursivas. Devemos reconhecer a existência de temas verdadeiramente difíceis, cuja simplificação exagerada poria em risco a própria credibilidade de quem os explica. Durante a leitura, tive inúmeros contatos com informações do ramo da matemática, da lógica e da física, áreas que sempre subjugaram minha modesta trajetória de aprendiz. Por um lado, eu estaria mentindo se dissesse que não aprendi nada; por outro, eu estaria sendo presunçoso se disse que aprendi tudo. Eis o equilíbrio.

Muitos raciocínios me iluminaram, tanto por sua clareza de explicação quanto pela compreensão que daí obtive. Mas engana-se quem pensa ser este livro um compêndio de cálculos, fórmulas, teoremas e exaustivas sequências numéricas. Ao contrário, aprender sobre como os eventos aleatórios incidem em nossas vidas requer mais que apenas números. Sabendo disso, Mlodinow enriqueceu suas pesquisas e seu trabalho com ótimas viagens históricas, começando pela geometria dos antigos gregos, atravessando a Revolução Científica e a Revolução Francesa até chegar nos dias atuais. Nos breves intervalos entre as explicações teóricas, vemos um resumo biográfico dos grandes investigadores do acaso e da aleatoriedade. O legado desses matemáticos, físicos e filósofos revela que o nosso cérebro, consciente ou inconscientemente, enxerga padrões e vê significados onde eles não existem, ou deixa de vê-los onde eles existem.

Com base nessa percepção distorcida da realidade, fazemos julgamentos às vezes até preconceituosos contra o mundo ao nosso redor. Quando vemos um empresário bem-sucedido, somos impelidos a crer que seu sucesso é fruto de dedicação, esforço, persistência e várias outras qualificações empreendedoras, como se os escolhidos tivessem atributos especiais, uma essência diferenciada de todas as demais pessoas que fracassaram. Assim, milhares de analistas financeiros, empresários e homens de negócio elaboram uma lista dos ingredientes que constituem a receita para o sucesso, porém ignoram o mais importante: o triunfo profissional de um indivíduo é, sobretudo, influenciado por um conjunto de coincidências, acasos e por eventos fortuitos dos quais não se tem nenhum controle. Tanto isso é verdade que existem milhares de pessoas dotadas de inteligência e sagacidade financeira, mas que, por azar, acabaram desafortunadas, na requenguela.

Isso sugere que não são apenas nossas qualificações pessoais que garantem um futuro promissor, mas sim um intrincado de eventos prováveis e improváveis de ocorrer, desde um acidente de trânsito, um ônibus atrasado ou ainda, tal como propõe a tese do efeito borboleta, um mero um gole de café antes de sair de casa. Outro exemplo é visto quando nossa intuição nos leva a crer que, após repetitivas sequências de "caras" no lançamento de uma moeda, virá a tão aguardada "coroa" da próxima vez. Pensamos: "bem, já caiu 'cara' vezes de mais, então estou pressentindo que agora é a vez de cair 'coroa'". Eis aí o risco de estarmos enganados. O andar do bêbado é isso: a aleatoriedade, a soma de eventos que sequer sabemos que ocorrem, tudo isso permeia a vida de todas as pessoas da Terra, em qualquer época ou lugar.

Em mais um excelente livro, Mlodinow nos convida a fazer uma caminhada científica, não em passos ébrios, mas sim em passos firmes e sóbrios, rumo a esse universo desconhecido do acaso. De minha parte, desejo-lhe sorte em sua jornada...
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Valério 23/05/2016

Convite ao pensar
Todos os livros que trazem velhas questões sob novos pontos de vistas exercem fascínio em seus leitores.
E é exatamente por isso que "O andar do bêbado" tem encantado a tantos.
Mas não basta somente trazer uma nova perspectiva para fazer tanto sucesso.
Mlodinow mostra que muitas decisões que pensamos tomar baseados na racionalidade são na verdade baseadas em ilusões de nosso sistema cerebral.
Um livro que nos ajuda a entender como somos em boa parte "joguetes do destino" como dizia Shakespeare.
A questão da aleatoriedade, em contraposição ao determinismo e, finalmente, o livre arbítrio é milenar.
Filósofos e religiosos se debruçam sobre a questão sem que seja possível chegar a um consenso.
O livro explora uma dessas vertentes: A aleatoriedade.
Em minha visão, nossas vidas e seus acontecimentos resultam da congruência dos três. Não podemos dizer que tudo é efeito apenas do determinismo (já estava escrito que seria assim), ou do livre arbítrio (tudo que tenho é em decorrência do que fiz) ou mesmo da aleatoriedade (não importa o que eu faça, é sempre imprevisível o resultado).
Lendo o livro, alguns podem ser inclinados que o mundo é gerido apenas pela aleatoriedade. Mas não é bem assim. Alguns não acreditam no determinismo.
Para os que acreditam, interpreto da seguinte forma: O livre arbítrio é a ferramenta de que dispomos para amenizar (ou melhorar) os efeitos do determinismo e minimizar a aleatoriedade.
Voltando ao livro, o autor explica muito bem o seu ponto, tornando claros os efeitos da aleatoriedade em nossas vidas e como temos uma tendência para interpretar aleatoriedade como padrão.
Excelente. Um belo exercício mental, que amplia as fronteiras de nosso raciocínio.
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Paulo Silas 27/04/2016

A aparência do sentido deduzido como certo muitas vezes engana. Não há destino tal como costumeiramente se entende. O acaso influencia nossas vidas muito mais do que imaginamos. São tais as constatações, vistas pela matemática, que o autor esboça nesta interessante obra.

O acaso, analisado na obra pelo viés da probabilidade, ocorre muitas vezes por motivos e circunstâncias alheias à vontade do indivíduo. Uma série de nuances, fatores e questões, muitas vezes ignorados em análises realizadas interna ou externamente, acaba por influenciar os eventos decorrentes de determinadas ações. Eis o acaso presente em situações do cotidiano gerando os seus efeitos, sem que se dê conta disso na maioria das vezes.
Para os não versados na área, algumas passagens do livro soam um pouco complicadas, dados os termos utilizados de difícil compreensão para os leigos. Mesmo assim, o autor se esforça para alcançar todo o tipo de leitor, recheando a escrita com exemplos ilustrativos, incluindo casos concretos e situações hipotéticas. Dados lançados, roletas girando, estatísticas levantadas, análises forenses, estudos detalhados e muito mais.
Ao expor as conceituações de cálculos e fórmulas matemáticas, o autor narra a história por trás da criação de cada qual, o que inclui o breve currículo de cada pensador comentado.

Para além das explicações matemáticas um tanto quanto complicadas, há uma leitura que flui, cativa e convence o leitor. Um livro que empolga e dá a sustentação embasada para os céticos que deduzem por conta determinadas questões expostas na obra. Excelente leitura.
Recomendo!
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Horroshow 13/02/2016

Resenha por Marina Borges (Blog Horrorshow)
Do mesmo autor de Subliminar, O Andar do Bêbado é um livro que desperta olhares curiosos na livraria. Pelo menos, despertou o meu. Parecia um romance meio cômico, até que cheguei perto e descobri que na verdade era um livro sobre... Estatística! Bom, sendo mais específica, o livro trata sobre o “Acaso” e o poder da aleatoriedade em nossas vidas.

Quem nunca pensou em todos os fatos que levaram a algum resultado? Ou mesmo a famosa teoria sobre o bater de asas de uma borboleta – Teoria do Caos? Normalmente pensamos apenas em alguns fatos recentes, como atravessar a rua, conhecer alguém, dizer algo, etc; quando na verdade o conjunto de fatos anteriores que levou a algum acontecimento inclui milhares de anos e escolhas de pessoas que nada tem a ver com você. Por exemplo, seus avós terem se conhecido ou algum de seus antepassados ter se mudado para o Brasil. Pensar enlouquece.

(... Continue lendo no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/08/o-andar-do-bebado-leonard-mlodinow.html
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Felipe.Martins 17/11/2015

Resenha de O Andar do Bêbado
O livro "O Andar do Bêbado" é sobre o acaso. O livro conta a história do surgimento da teoria das probabilidades, estatística e outras subáreas da matemática. À medida que apresenta cada assunto, o livro mostra também como o acaso está relacionado ao assunto nessas áreas e como aparece em nossas vidas.

Com essa leitura, que por sinal é muito agradável, passamos a perceber que não temos o controle sobre tudo e que o acaso é tão influente em nossas vidas quanto nossas decisões. Seguindo essas ideias, o autor sugere como podemos agir para nos beneficiarmos dos mistérios propiciados pelo acaso e dessa forma termos maiores chances de alcançar o sucesso em nossas vidas.
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