O andar do bêbado

O andar do bêbado Leonard Mlodinow




Resenhas - O Andar do Bêbado


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marcio_nk 11/09/2009

Muito bom !
Para quem gosta de números e curiosidades envolvendo situações do dia-a-dia é uma boa oportunidade para desvendar alguns conceitos (aparentemente complicados) de forma bem simples e aplicável.
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Felipe 25/11/2009

O andar do bêbado – como o acaso determina nossas vidas
Como escrever um livro interessante e que prenda a atenção do leitor falando de Matemática? A resposta foi encontrada por Leonard Mlodinow em “A andar do bêbado”. Ele usa e abusa de fatos do cotidiano e de história da Matemática para nos ensinar sobre uma das mais controversas teorias matemáticas que é a da aleatoriedade. Além destes artifícios, Mlodinow também desafia o leitor de maneira constante com problemas que colocam em xeque nosso senso comum e que ao sabermos a resposta temos intimamente nosso orgulho ferido ao nos dar conta que erramos ao tentar responder ao desafio. Eu errei a maior parte dos desafios, e desconfio que isto ocorra com a grande parte dos leitores.
Depois de um capítulo inicial, o autor apresenta a teoria da aleatoriedade por meio do que ele chama de suas três leis: a probabilidade de que dois eventos ocorram nunca é maior que a probabilidade de que cada evento ocorra individualmente, se dois eventos A e B forem independentes, a probabilidade de que A e B ocorram é igual ao produto de suas probabilidades individuais (Duas meias provas não são uma prova inteira!!) e se um evento pode ter diferentes resultados possíveis, A, B, C e assim por diante, a possibilidade de que A e B ocorram é igual à soma das probabilidades individuais de A e B, e a soma das probabilidades de todos os resultados possíveis (A, B, C e assim por diante) é igual a 1 (ou seja, 100%). Outro princípio destacado por Mlodinow diz que a probabilidade de uma evento depende do número de maneiras que ele pode ocorrer.
No início Mlodinow conta que os gregos ignoraram a parte da Matemática da aleatoriedade, e só os romanos, foi Cícero que cunhou o termo probabilidade, de olho nos jogos que se interessaram. O matemático que deu uma contribuição mais significativa, de acordo com Mlodinow, foi Cardano que também estava interessado em levar vantagem em jogos, o que fez com competência acumulando uma pequena fortuna. Seguem as contribuições de outros importantes matemáticos como Pascal (e sua pirâmide, além de descrever de maneira adorável o seu transe e suas conseqüências), Fermat, os Bernoulli entre outros.
O melhor capítulo do livro é o sete, A medição e a Lei dos Erros. O autor discute de maneira extremamente acessível termos como distribuição normal e desvio-padrão. Como coadjuvantes no capítulo estão gente do naipe de Laplace e Lavoisier. Outro destaque é quando Mlodinow mostra o quanto é subjetivo e arbitrário a escolha de que vinhos serão os mais caros e baratos. No próximo capítulo outros conceitos que muitas vezes passam por incompreensíveis são apresentados de maneira clara e elucidante, tais como regressão à média e coeficiente de correlação.
No penúltimo capítulo destaca-se a história deliciosa de como Michael Faraday desmascarou durante o século XIX a brincadeira do copo “guiado por espíritos” que ainda hoje é popular. Outro destaque deste capítulo é a análise de como o ser humano se sente seguro quando está no controle da situação. O ultimo capítulo traz de maneira atraente uma explicação do motivo de sucesso e fracasso de escritores, empresário e artistas, usando como exemplo a história pessoal de Bruce Willis e Bill Gates, através da apresentação irresistível da teoria do caos. Com este capítulo, podemos entender um dos maiores mistérios do universo; porque Paulo Coelho vendeu mais de cem milhões de livros.
A única ressalva do livro é a falta de figuras e ilustrações. Elas são raras no livro e poderiam ser usadas para que o leitor pudesse absorver mais do brilhante texto de Mlodinow.
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ojaneri 14/12/2009

Bom livro!
Bom livro, no começo é meio maçante a leitura, pois dá bastante explicações básicas sobre estatistica, mas sempre juntando com fatos históricos e histórias curiosas, a leitura se torna fácil e interessante.

Um livro que recomendo para quem gosta de Ciências, principalmente matemática e estatistica.

Nota (0 a 10) : 8
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Luciano 06/02/2010

Muito bom
Esse autor é fantástico. Leitura leve apesar do assunto ser complexo. Fascinante do inicio ao fim.
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ivan 20/03/2010

O ponto forte deste livro é a perspectiva social das consequências do acaso, além das incontáveis referências. Este livro e o "Outliers - Fora de Série" complementam-se mutuamente, pois tratam do mesmo assunto, com enfoques diferentes.
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Ricardo 09/06/2010

The big bang theory
Este livro quase entrou para a minha lista de abandonados.Os primeiros capítulos estão mais para apostila de pré-vestibular do que leitura para entretenimento.

Partilho da idéia do autor de que tiramos conclusões erradas dos fatos que nos acontecem. Aquele japonês que apertou a descarga em Hiroshima na hora em que a bomba atômica explodiu deve estar até hoje achando que o mundo acabou por causa dele.
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Paulo 06/04/2010

O acaso determina nossas vidas?
http://beneficio-da-duvida.blogspot.com/2010/02/o-acaso-determina-nossas-vidas.html
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cliffoliveira 21/02/2012

Excelente
Qual a probabilidade de você sair para beber com sua esposa, encontrar uma amiga professora universitária da área de humanas e receber de presente um livro sobre matemática, estatística e caos ?

Pois foi isso que aconteceu comigo.

O andar de bêbado mostra nossa total cegueira e incompreensão da importância e influência do caos em nossas vidas.

Além disso ele traça a historia do pensamento estatístico e de probabilidades no caminhar do conhecimento humano moderno.

Jogue uma moeda, se der cara leia o livro, se der coroa leia do mesmo jeito

vai valer a pena


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Nanda Mello 26/01/2011

Achei a leitura do livro difícil, embora seja muito bem escrito e esclarecedor.

Apesar de tudo, não fui muito feliz na escolha do livro, talvez por eu ser da área de humanas (sou publicitária) e achar que ele não iria aprofundar tanto na estatística(juro que não sei porque pensei que assim...rs) e por gostar de romances, literaturas, ou focados no meu trabalho (publicidade, internet) e até em auto ajuda.



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Marky.Vasconcel 10/11/2010

Resenha
http://markyameba.wordpress.com/2010/08/01/o-andar-do-bebado-leonard-mlodinow/
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Fellype Souza 03/12/2010

O ANDAR DO BÊBADO

No livro " O andar do bêbado", o autor, Leonard Mlodinow, trata a interferência, e consequências do acaso em nossas vidas.
Com fórmulas matemáticas, cálculos, teorias como a do caos ou o efeito borboleta, ou a teoria de regressão à média, comprovações práticas vivenciadas no dia a dia e muito mais, relatos de como artistas, escritores, cineastas, deram-se bem na vida. Figuras como Bill Gates, Bruce Willis, entre outros são tema do acaso.
O autor então desenrola a narrativa em cima desses assuntos, promovendo uma leitura atraente, contudo um pouco cansativa no que diz respeito ao entendimento dos cálculos probabilísticos. Ao mais resta uma boa fonte de arrecadação de conhecimentos.
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Thiago Oliveira 06/12/2010minha estante
Não posso deixar de comentar não é verdade? Quero ser um crítico fiel às suas resenhas! O andar do bêbado me parece que vem contrapor algumas outras teorias (a maioria provenientes de supertições é verdade), como a do destino, mas me parece bem estruturado!




danielgdo 15/02/2011

Espantoso saber o quanto o ser humano evoluiu na contra intuição das probabilidades. O autor apresenta uma grande quantidade de situações em que fazemos análises erradas em nosso dia a dia baseadas apenas na nossa intuição e o quanto o conhecimento de probabilidade pode nos ajudar. Paralelamente nos é apresentado um panorama histórico dessa ciência que hoje se tornou uma das mais importantes para mim.
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cwb35 05/03/2011

Bom até um ponto
O começo do livro é bastante interessante mas depois o autor se perde e a leitura se torna chata. Um verdadeiro teste de paciência no fim!
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Rui Alencar 29/08/2011

O meu gosto por este livro se assemelhou ao próprio título. Em alguns momentos achei chato e tentado a abandoná-lo; mas fui persistente e terminei por me agradar. Eis alguns recortes:

Todos nós criamos um olhar próprio sobre o mundo e o empregamos para filtrar e processar nossas percepções, extraindo significados do oceano de dados que nos inunda diariamente. (pag. 7)

...Em situações que envolvem o acaso, nossos processos cerebrais costumam ser gravemente deficientes; (pag. 7)

Este livro...trata dos princípios que governam o acaso... o título “o andar do bêbado” vem da analogia que descreve o movimento aleatório, (pag. 9)

A falta de informações freqüentemente leva à concorrência entre diferentes interpretações (Aquecimento global)...(Medicamentos: Seguros x Recolhidos do Mercado); (pag. 8)

Infelizmente, a má interpretação dos dados tem muitas conseqüências negativas, algumas grandes, outras pequenas (pag. 8)...

Os processos aleatórios são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os compreende nem pensa muito a seu respeito (pag. 9)

A teoria da aleatoriedade surgiu de mentes preocupadas com magia e apostas,... (pag. 30)

Ao reconstruirmos o passado damos uma importância injustificada às memórias mais vívidas, portanto mais disponíveis, mais fáceis de recordar. (pag. 37)

Nosso cérebro não foi muito bem projetado para resolver problemas de probabilidade...O uso da probabilidade e da estatística nas cortes internacionais ainda é um tema controverso. O “julgamento pela matemática” apesar de raramente considerar argumentos matemáticos, freqüentemente empregam este tipo de raciocínio. (pag. 49)

...Em nenhum outro ramo da matemática é tão fácil para um especialista cometer erros como na teoria da probabilidade (pag. 65)

A Teoria de Bayes trata essencialmente do que ocorre com a probabilidade de ocorrência de um evento se outros eventos ocorrerem (pag 116)

Laplace, que era um homem brilhante e às vezes generoso, por vezes se utilizava dos trabalhos dos outros sem citar a fonte e se dedicava incansavelmente à autopromoção (pag. 132)

Os números sempre parecem trazer o peso da autoridade. (pag. 134)

Uma das grandes contradições da vida é o fato de que, embora a medição sempre traga consigo a incerteza, esta raramente é discutida quando as medições são citadas. (pag. 138)

Segundo um antigo editor da revista Wine Enthusiast, quanto mais nos aprofundamos no tema (de classificação de vinhos), mais percebemos o quanto tudo isso é enganador e ilusório...Classificações numéricas, ainda que duvidosas, dão aos consumidores a confiança de que conseguirão a agulha de ouro no meio do palheiro de variedades, produtores e safras... (pag 143)

Faraday notou que a percepção humana não é uma consequência direta da realidade, e sim um ato imaginativo. A percepção necessita da imaginação porque os dados que encontramos em nossas vidas nunca são completos, são sempre ambíguos. Por exemplo, a maioria das pessoas considera que a maior prova que podemos ter de um acontecimento é vê-lo com os próprios olhos... (pag. 181)

... como descobriu Faraday, a realidade está no olho de quem a vê. (pag. 184)

“se há 10 mil pessoas olhando para as ações e tentando escolher as vencedoras, uma dessas 10 mil vai se dar bem, por puro acaso, e isso é tudo que está acontecendo. É um jogo, é uma operação movida pelo acaso, e as pessoas acham que estão se movendo com um propósito, mas não estão. (pag. 193)

Os cientistas sabem que uma das maneiras mais claras de revelar o significado de um conjunto de dados é apresentá-lo em algum tipo de imagem ou gráfico. Quando vemos dados apresentados dessa maneira, muitas vezes tornam-se óbvias certas relações significativas que possivelmente teríamos deixado passar. O ônus é que, às vezes, também percebemos padrões que, na realidade, não tem nenhum significado. Nossa mente funciona dessa maneira – assimilando dados, preenchendo laculas e buscando padrões. (pag. 193)

...há um confronto fundamental entre nossa necessidade de sentir que estamos no controle e nossa capacidade de reconhecer a aleatoriedade (pag. 198).

“...ainda que as pessoas concordem da boca pra fora com o conceito do acaso, comportam-se como se tivessem controle sobre os eventos aleatórios” (pag. 199)

“a compreensão humana, após ter adotado um opinião, coleciona quaisquer instâncias que a confirmem, e ainda que as instâncias contrárias possam ser muito mais numerosas e influentes, ela não as percebe, ou então as rejeita, de modo que sua opinião permaneça inabalada” (Francis Bacon); (pag. 201)

Para piorar ainda mais a questão, além de buscarmos preferencialmente as evidências que confirmem nossas noções preconcebidas, também interpretamos indícios ambíguos de modo a favorecerem nossas idéias. Isso pode ser um grande problema, pois os dados muitas vezes são ambíguos; assim ignorando alguns padrões e enfatizando outros, nosso cérebro consegue inteligente consegue reforçar suas crenças mesmo na ausência de dados convincentes. (pag. 201)

Infelizmente, parecemos ter uma propensão inconsciente a julgar negativamente os que se encontram no lado mais desfavorecido da sociedade...Deixamos de perceber os efeitos da aleatoriedade na vida porque, quando avaliamos o mundo, tendemos a ver o que esperamos ver. Definimos efetivamente o grau de talento de uma pessoa em função de seu grau de sucesso, e então reforçamos esse sentimento de causalidade mencionando a correlação. (pag. 225)

O modo como enxergamos o mundo seria muito diferente se todos os nossos julgamentos pudessem ser isolados da expectativa e baseados apenas em informações relevantes (pag. 228)

“muitos dos fracassos da vida ocorrem com pessoas que não perceberam o quão perto estavam do sucesso no momento em que dessitiram” (Thomas Edison); (pag. 229)

E assim como os autores devem ser julgados por seu modo de escrever e não pelas vendas de seus livros, os físicos – e todos os que tentam ser bem-sucedidos – devem ser julgados mais por suas habilidades que por seus êxitos (pag. 229)

A linha que une a habilidade e o sucesso é frouxa e elástica...É fácil acreditarmos que as idéias que funcionaram eram boas idéias, que os planos bem-sucedidos foram bem projetados, e que as idéias e os planos que não se saíram bem foram mal concebidos. É fácil transformar os mais bem sucedidos em heróis, olhando com desdém para o resto. Porém, a habilidade não garante conquistas, e as conquistas não são proporcionais à habilidade. Assim, é importante mantermos sempre em mente o outro termo da equação – o papel do acaso (pag. 229/230)

...em algum lugar do mundo vagueiam os equivalentes de Bill Gates, Bruce Willis ... (pag. 230)

“Se você quiser ser bem-sucedido, duplique sua taxa de fracassos” (Thomas Watson, IBM), (pag. 230);






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