Resenhas - Restos Humanos

dmartinsc 05/03/2020

O extremo da solidão
Restos Humanos de Elizabeth Haynes foi o primeiro livro que eu li em 2020. Essa é uma escolha estranha já que o livro aborda depressão, solidão, baixa autoestima e corpos em decomposição. Na trama temos a heroína Annabel Hayer, uma mulher que mora sozinha e aos poucos vai se afundando na tristeza. Annabel é uma analista de informações para a polícia e descobre o corpo em decomposição de sua vizinha e ai tudo começa. Curiosa, Annabel começa a investigar quantas pessoas morrem e ninguém sente falta e os números são espantosos. O livro aborda tanto o lado de Annabel quanto do bizarro Colin e é angustiante ver um se aproximando do outro. É definitivamente um livro que nos faz pensar sobre o quanto estamos realmente sozinhos no mundo e a importância de nos amarmos e temos respeito por quem somos. É um livro que aborda de uma forma diferente a solidão e a leva ao extremo, ao inaceitável e cruel destino daqueles com quem ninguém mais se importa.

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Mari M. 22/02/2020

Super diferente
Achei muito criativo!
Corpos em decomposição são achados em suas casas, sentados, tranquilos, como se tivessem esperado a morte chegar, por escolha, sem comida nem agua...
Uma investigação...relatos dos que morreram...um rapaz um tanto quanto exentrico demais da conta...Junte tudo isso, e tenha um desfecho incrivel!

Fabiana 14/06/2020

Sem sabor
Uma protagonista sem carisma, que não cativa ao público. Um herói que pouco faz. Um vilão que merecia ser analisado por Freud.
Uma história tão inverossímil que só concluí por teimosia.

Nath 12/02/2024

Resenha Pobre Leitora
Conheci a autora pelo livro "No Escuro", que foi uma das minhas leituras preferidas na época e achei que Restos Humanos seria tão bom quanto. Me enganei. Não que seja um livro totalmente ruim, mas é maçante, arrastado, me deixou com um sentimento de cansaço, como se a leitura tivesse sido pesada. De fato, não é uma leitura fácil graças ao tema, mas não foi isso que me deixou com tal sensação.

Annabel é uma analista de informações que trabalha para a polícia e acha sua vizinha em avançado estado de decomposição em sua própria casa, esquecida por todos. Após esse choque inicial e fazendo buscas nos dados de sua cidade, Annabel descobre que diversos corpos estão sendo encontrados em diferentes estados de decomposição, esquecidos por parentes e vizinhos, aparentemente morrendo de causas naturais ou fome. Mesmo que ninguém dê importância para o assunto, Annabel sabe que encontrou algo relevante e que pode fazer parte de um crime horrível.

Esse thriller basicamente nos traz um novo modus operandi para um serial killer, mesmo que o vilão da história não se considere como tal. O livro alterna entre a visão de Annabel e de Colin, com algumas passagens com breves relatos sobre a vida das pessoas que foram encontradas mortas e o motivo que as levou ao esquecimento. Podemos tirar uma reflexão bem lá no fundo de Restos Humanos, sobre prestar mais atenção nas pessoas à nossa volta, lidar melhor com pessoas com depressão e tendências suicidas, mas talvez eu esteja forçando um pouco nessa análise, querendo espremer alguma lição.

As partes narradas por Colin são asquerosas, o cara é realmente doentio e me peguei fazendo caretas de desgosto conforme lia. Ponto positivo para a autora, conseguindo criar um vilão que atinge o leitor. As partes de Annabel são interessantes com todo o trabalho policial, mas também são arrastadas e ela não é exatamente uma personagem cativante, mas digna de dó. O desfecho do livro foi muito rápido após toda a enrolação, e para mim, foi totalmente insatisfatório. Inclusive, Annabel não teve a evolução que a personagem precisava.

Apesar de todas as críticas, não considero que tenha sido uma leitura completamente ruim, a autora fez uma história que eu acho que tira até o leitor mais ávido do gênero da zona de conforto, mas faltou certa emoção.

Amante de livros 24/05/2020

Sem palavras!
Que livro surpreendente!

Na minha opinião, algumas das "vítimas" já tinham escolhido o seu caminho, o que o Colin fez foi amenizar um pouco o sofrimento! Claro que foi errado e querendo ou não, ele teve culpa sim!!

Queria muito que a Annabel ficasse com o Sam.

A única pausa que você vai fazer durante a leitura será para verificar (mais de uma vez) se suas portas e janelas estão bem fechadas!

Incrível !!!!!

Patricia Lima 13/06/2019

Restos Humanos
Eu não curti muito o livro, na verdade só teve uma parte dele bem na metade que eu achei muito intrigante e pensei que o livro fosse ficar melhor, mas não rolou.

Acho que porque ele foca muito no assassino, na pessoa que está por trás das mortes, ele é um dos narradores do livro, então você conhece ele e sabe tudo que passa na cabeça dele.

Isso na verdade vem com o objetivo de entendermos as motivações dele e tal, mas isso só funciona quando o personagem é interessante, e esse personagem não era interessante, ele era repugnante, detestável, eu odiava ler os capítulos narrados por ele.

E no fim eu acabei nem entendendo direito como ele fazia tudo. Acho que a autora poderia ter escrito um assassino mais interessante, já que ela quis colocar ele como foco principal.

Então eu acabei não gostando muito do livro, ia dar 2 estrelas, mas pelos acontecimentos do meio do livro eu dei mais uma estrela, porque foi o ponto alto da leitura, e a autora conseguiu me fisgar nessa parte.

O livro aborda muito também o fato de pessoas serem sozinhas a ponto de não ter ninguém pra checar se estão bem, e ao morrer ninguém nota sua ausência. Dando motivo pra essas pessoas não querem mais viver também.

Eles até criam uma campanha na cidade, de conheça seu vizinho, porque essas pessoas estão sendo encontradas mortas em suas casas depois de muito tempo, porque são sozinhas no mundo.

É um ponto pra reflexão durante a leitura, mas infelizmente eu queria ter gostado bem mais do livro, porque essa autora tem um outro thriller que eu gosto muito que é No Escuro, e por isso eu esperava mais desse. Expectativas né.

Lu 26/02/2020

A estória prende bem a atenção, e fez com que me desse vontade de conhecer todos os vizinhos e monitora-los. Solidão, depressão, pessoas esquecidas por todos. Chega a ser angustiante.

Daiane boeing 03/03/2022

Do começo ate um pouco mais da metade estava achando horrivel, quase desisti, mas depois ficou legalzinho ate.

Fernanda2407 07/07/2023

Livro muito chato de ler. Os personagens não são bem desenvolvidos e a solução de tudo se mostra de forma rápida no livro, o que faz você pensar que o final vai surpreender. O problema é que nada de surpreendente ocorre no final. Não recomendo.

João 04/09/2015

Após encontrar sua vizinha morta em avançado estado de decomposição,Annabel Hayer fica chocada.Como poderia a vizinha morrer e ficar ali tanto tempo e nem ela,nem outras pessoas terem percebido?
As coisas ficam ainda mais complicadas quando Annabel percebe que no último ano o crescimento de casos em que as pessoas eram encontradas mortas em avançado estágio de decomposição teve um crescimento enorme.Algo estranho estava acontecendo.
Mas o quê?

"Você nunca se dá conta que é a solidão até que ela começa a rastejar dentro de você,como uma doença;é algo que vai acontecendo progressivamente com você."

Um livro de suspense fantástico!Começa bem e segue assim até o final!A cada capítulo eu queria ler mais.Já havia lido No Escuro da mesma autora e achei excelente.Iniciei Restos Humanos com um pé atrás já que as expectativas eram altas em relação à autora e não me decepcionei.
Mas achei Annabel Hayes meio chatinha!Não consegui simpatizar mesmo torcendo por ela!Quem roubou a cena mesmo foi Colin!Ele é um personagem impressionante,marcante.
A resolução de tudo foi satisfatória,nada daquelas pontas soltas que sempre ficam na maioria desse gênero.Tudo explicado.O por quê é bem interessante,eu diria que impressionante até.
Pra quem gosta de um bom suspense policial esse livro é uma excelente aquisição.
Elizabeth Haynes tem espaço garantido na minha estante.

Leandro. 28/11/2020

Bom livro.
Digno de um filme, para quem gosta de um suspense, indico a leitura.

Maria Heloisa 05/10/2021

Maçante demais
Tô muito triste, comprei esse livro a muito tempo e enrolei muito pra ler, mas li varias resenhas sobre ele e botei na minha meta, ótimo.
Livro muito cansativo, pra mim não teve nada demais, óbvio, a questão de a que ponto a depressão pode levar as pessoas e como existem realmente pessoas que não tem NINGUÉM que recorrerá a elas é um ponto muito bom pra ser explorado só que se tornou uma coisa tão massiva pra mim que eu lia duas paginas e parava, e repetia pra mim mesma "meu Deus, esse livro é um saco".
Ai ai, altos e baixos né?

Fran Luchetti 16/07/2023

A Solidão Humana
A história é intercalada em primeira pessoa pelos personagens Annabel e Colin, no qual contam sua rotina não muito animadora.
Colin, trabalha na prefeitura, tem uma vida frustrante e relata suas noites entediantes que reflete em pornografias.
Annabel, analista criminal, com vida solitária com excessão de sua gata.
Num dia aleatório, Annabel sente um mal cheiro forte vindo da casa vizinha e, ao ir até o local, descobre um corpo em decomposição. Na delegacia onde trabalha, em algumas pesquisas, percebe mortes idênticas sem explicação aparente.

No desenrolar da história, Colin e Annabel vão estar frente a frente, com um enredo sombrio que retrata o isolamento, o sofrimento e a solidão, o livro apresenta uma leitura maçante e sem surpresas no desfecho.

Boa Leitura!

Nicole Krueger 27/04/2017

Contém spoilers!!
Eu gostei MUITO desse livro, de verdade! Gostei muito como a história foi tomando forma, como a gente vai descobrindo os detalhes aos poucos, achei que a autora escreveu muito bem! Já faz algum tempo que li, mas até hoje tenho um certo fascínio pela forma como o personagem Colin Friedland foi construído ao longo da história. Ele é simplesmente doentio! Ele tentava mascarar suas intenções dizendo que fazia aquilo "pra ajudar os outros", quando na verdade ele fazia pra suprir seus próprios desejos sombrios e doentios. Nunca vi um assunto tão perturbador como necrofilia ser retratado de maneira tão sutil como a autora fez. Ela deixou bem claro o que ele sentia e o que ele fazia, mas sem precisar descrever em detalhes. Já virei fã dela só pela forma que ela construiu a história e esse personagem.

Fabiana 19/07/2020

Demorei para entender a dinâmica dos capítulos. Sinceramente? É uma história que poderia ter sido resumida. Um livro muito longo, com capítulos desnecessários e personagens em excesso.