Restos Humanos

Restos Humanos Elizabeth Haynes




Resenhas - Restos Humanos


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Milena 25/01/2015

Annabel Hayer é solteira, está chegando aos seus 40 anos, trabalha como analista criminal e mora sozinha com sua gata Lucy. É uma pessoa reclusa, além da gata, só se relaciona com sua mãe, também solitária.

Em uma noite, Annabel segue sua gata até a casa de sua vizinha e ali se depara com um corpo em estado avançado de decomposição. Diante à esta situação ela se pergunta como não sentiu falta da vizinha, e pior, percebeu que, no futuro, o mesmo poderia acontecer com ela.

Annabel usa dos meios de seu trabalho para procurar mais sobre e percebe que a morte da sua vizinha não é um caso isolado. Vários cadáveres em decomposição vem aparecendo na cidade, porém aparentemente é apenas uma triste coincidência. Mais tarde, essa "pesquisa" torna-se uma grande investigação.

A cada novo corpo encontrado, descobrimos um pouco mais das vítimas, com notícias do jornal e logo depois com depoimentos dos já finados. Assim encontramos um padrão, as vítimas são pessoas sozinhas, deprimidas, sem perspectiva de vida.

"Era como despertar lentamente. Da mesma forma quando você está deitada na cama no meio da noite e se dá conta de que está acordada, não adormecida, mas ficou deitada em cima da própria mão e ela está entorpecida, parecendo pertencer a outra pessoa e você precisa permanecer deitada, quieta, aguardando que ela volte a fazer parte do seu corpo. Era assim que eu me sentia. Mas também estava bem, confortavelmente aquecida dentro do carro.
E então percebi o que havia acontecido. Acabara de encontrar meu anjo."

Não dá pra falar muito sobre o livro porque senão perde a graça, mas a história é muito boa e desde o início me intrigou. Os personagens são bens construídos, são pessoas comuns que podem ser encontradas facilmente nas ruas. O tema é bem interessante, vai além da solidão das pessoas e mostra como a mente humana pode ser doentia.

Apesar de ser um livro muito bom, o final deixou a desejar. Parece que ficou faltando alguma coisa, mas a obra como um todo compensa esse detalhe. Recomendo!


site: http://devaneiosinsignificantes.blogspot.com.br/2015/01/resenha-restos-humanos.html
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Deisinha 06/05/2020

Comecei esse livro sem muitas expectativas, o que me surpreendeu bastante. A história começa com Annabel descobrindo o corpo de sua vizinha que não via fazia muito tempo. Logo ela relata o caso para a polícia e ao que parece não passa de uma morte natural. Annabel trabalha na parte de análise da polícia local, com o choque do dia anterior ela descobre que não foi apenas a vizinha dela que morreu deste modo. Com o desenrolar do primeiro momento acabamos conhecendo Colin que trabalha na prefeitura e tem uma vida normal até em então, não se mistura muito, não tem muitos amigos e estuda muito sobre PNL. Conhecemos um pouco de Colin e algumas coisas perturbadoras sobre ele logo no início. A trama intercala com o ponto de vista de Annabel, Colin e as vítimas. Annabel é uma pessoa sozinha e em certo ponto ela fica se questionando que ela poderia ser uma dessas vítimas que morreram, pois ela só tem a sua mãe como amiga e não interage muito com o pessoal do seu trabalho, mas isso muda assim que conhece Sam. Sam é um repórter de um jornal local e resolve ajuda Annabel nas investigações. A narrativa que Elizabeth criou me deixou envolvida e não parei de ler enquanto não descobri quem estava por traz de tudo o que vinha acontecendo. Já avisando que em algumas partes o livro é pesado com a descrição sobre corpos em decomposição e outros temas como a solidão e depressão. Única parte que eu esperava mais foi o final, deixou a desejar, porque já tinha me acostumado aos detalhes que são presentes e passou voando com gostinho de faltou alguma coisa. Tirando isso não deixa de ser um livro que envolva até o final.
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Anna Christina 07/08/2014

Sombrio
Haynes, com sua competência habitual, faz com que o leitor mais uma vez se aflija junto com a personagem principal, tema pela sua vida e pela sua sanidade.

Annabel, uma solteirona perto dos 40 anos, trabalha como analista civil na polícia e mora apenas com sua gata Lucy. Introvertida, com pouca autoestima, Annabel não se relaciona com qualquer outra pessoa além da gata e da própria mãe, também solitária, a quem visita com frequência para levar mantimentos e preparar refeições.

Uma noite, ao seguir a gata até a casa da vizinha, que ela acreditava estar abandonada, ela descobre o corpo da moradora em decomposição. A descoberta desperta a curiosidade de Annabel, que usa o sistema da polícia para investigar a quantidade alarmante de casos semelhantes - pessoas que morrem em casa, sem motivo aparente, e que ninguém percebe - que estão acontecendo na cidade.

A partir dessa pesquisa, Annabel inicia o que mais tarde se torna uma grande investigação da polícia e desperta a atenção da imprensa. Em meio à dor pela morte repentina da mãe, Annabel se embrenha no caso, vivendo situações de risco e muita tensão.

É uma história sombria e assustadora, que me levou a questionar o poder da manipulação e a força que as sugestões podem exercer sobre pessoas fragilizadas.
Marcia 21/10/2014minha estante
Gostei da sua resenha, me deu vontade de ler o livro. Simples e direta!!!


Cah 14/05/2016minha estante
Olá, tb li esse livro e ele me surpreendeu muito, adorei a narrativa e os personagens, parabéns pela resenha, realmente esse livro foi uma ótima supresa!




Cristiane 26/02/2021

Um livro surpreendente. A autora consegue fazer com que não sabíamos o que vai acontecer. Você acha que sabe o que vai acontecer, mas ela nós surpreende. Gostei.
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Barão 25/02/2018

Forte e inusitado.

“Você nunca se dá conta do que a solidão até que ela começa a rastejar dentro de você, como uma doença; é algo que vai acontecendo progressivamente você. E é claro que o álcool não ajuda: você bebê para esquecer como é uma merda viver assim e então, quando para de beber, tudo fica internamente pior. Então você continua bebendo para tentar apagar tudo.” - pág 59

Annabel é uma mulher de meia idade, solteira, que vive apenas na companhia do seu gato, trabalha como analista criminal da polícia inglesa, tudo ia monotonamente comum na sua vida até que ela encontra o corpo da sua vizinha morta em um estado avançado de decomposição, ao pensar que ninguém percebeu o sumiço da senhora ela fica horrorizada e começa a perceber que há algo errado.

Logo ela começa a pesquisar sobre mortes parecidas, e o resultado é impressionante: 24 corpos de pessoas foram encontrados em suas casas em avançado estado de decomposição nos últimos 9 meses, contudo apenas ela demonstra interesse sobre esses casos, seus colegas não dão atenção. Qual motivo levou essas pessoas a se prender em casa, se privar de comida e água e definhar até a morte?

“Se as pessoas pararem de olhar para você, você para de existir? Isso quer dizer que você não é mais uma pessoa? Isso quer dizer que você já está morto?” - pág 59

Sem mais delongas, esse é um thriller psicológico incrível, nunca li nada parecido, acho que esse é um livro um tanto injustiçado, com certeza merecia uma melhor avaliação. Não é um livro com uma leitura fácil, a autora apresenta os pontos aos poucos levando o leitor a tentar ligar as conexões junto com a protagonista.

Um livro que aborda muitos temas pesados como: depressão, alcoolismo, autoaceitação, como também fala dos nossos medos mais sombrios, mostrando que muitas vezes a solidão pode ser fatal.

Indico esse livro para os leitores que não tem receio de encarar uma escrita forte e livros inusitados.

site: https://www.instagram.com/meninatecaria/?hl=pt-br
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InfinitaTBR- Jana 27/05/2021

Legalzinho
Achei o livro bacana, mas só esquentou pra valer depois da metade. Entretanto, devo confessar que achei os dois protagonistas muito chatos. O enredo é bom e a motivação dos crimes (se é que podemos chamar assim), é algo muito curioso.
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Jujuba 31/12/2015

Cuidado com as palavras, elas tem o poder de tirar uma vida!
O que é depressão? Só quem realmente convive com esse mal poderá entender este livro ao invés de ficar julgando pelo jeito como as pessoas morrem. Senso comum. Pessoas sem o senso comum e uma mente aberta certamente gostariam de falar sobre isso com alguém, mas eles tem medo de sua desaprovação. Recomendo á todos que pelo menos durante um período na vida, já pensaram em sumir do mundo, se é que vocês me entendem. Virando um dos personagens, "este pode ser o jeito mais fácil e indolor".
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Bia 14/01/2021

Restos humanos
O livro começa muito bom, você realmente quer entender tudo. Mas do meio pro final a autora divaga demais e os parágrafos de descrição são grandes demais. A conclusão de tudo foi bem corrida, acho que os devaneios atrapalharam nisso. Apesar disso e de alguns problemas na tradição, foi um livro mediano!

"Você nunca se dá conta do que é a solidão até que ela comece a rastejar dentro de você, como uma doença"
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Mariana Storck 12/11/2015

Livro com gente maluca
Restos Humanos é um dos livros da autora Elizabeth Haynes que eu descobri esse ano na Bienal do Livro e acabei trazendo pra casa por motivos de estar posicionado ao lado de Garota Exemplar no estande. Motivo besta, eu sei, mas até que valeu o risco.

A história trata o tempo todo sobre o psicológico das pessoas, principalmente as que estão em estado de depressão e ainda sobre como as outras pessoas enxergam essa situação, se dão assistência necessária, se os parentes e amigos se preocupam com elas ao ponto de saber se estão vivos ou mortos. Isso porque na cidade em que se passa a trama várias pessoas são encontradas mortas em suas próprias casas sem marcas de terem sido assassinadas ou de que se suicidaram, deixando assim um enorme ponto de interrogação para a polícia desvendar.

Tudo é narrado por dois personagens com perspectivas diferentes da situação, que vão intercalando os capítulos, a Annabel e o Colin. Algumas partes são contadas até mesmo pelas pessoas que morreram. Estranho, mas muito interessante essa sacada da autora. Não gosto de falar muito da história em si, ainda mais por se tratar de um suspense psicológico, posso estragar alguma coisa.

A leitura é muito fácil, porém achei o início bem devagar. Não sei se eu que não estava no clima por ter acabado de sair de um outro livro que tinha gostado muito. Só sei que dei uma pausa, li outro livro pra depois voltar e foi a melhor coisa que fiz. Voltei com a corda toda e terminei de ler rapidamente.

O final foi um pouco decepcionante, estava esperando uma revelação bombástica (ainda falam isso hoje em dia?), algo que me deixasse arrancando os cabelos e sair gritando pela casa "OMG! OMG! OMG!", mas não foi isso, simplesmente acabou, eu falei "Ok" e vamos pro próximo.

Claro que o fato do final não sei incrível não desmerece o desenrolar da história, vale a pena mesmo assim. Ainda mais pelo fato da Annabel (uma das narradoras) trabalhar na delegacia, ou seja, a gente acompanha o avanço do caso bem de perto e se tem ou quem é o assassino.

Essa autora possui outros livros que seguem a mesma linha, pretendo lê-los também!

site: http://portaoazul.blogspot.com.br/
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Mel Blume 23/01/2019

Então, eu li
(pode ter spoiler, navegue por aí com cuidado).

Elizabeth Haynes escreveu um dos meus livros favoritos do mundo. Por causa de “No Escuro”, eu cheguei a “Restos Humanos”, quando tinha uns quinze ou dezesseis anos. Na época, comecei a ler o livro, mas pulei várias partes e deixei para lá. De cara dava para ver que não tinha a mesma coisa que tinha em “No Escuro”. Aquela vontade de continuar lendo e não parar nunca mais.

E, em parte, eu digo que a culpa é da Annabel e do Colin.

Vamos começar por Colin, que é um dos protagonistas e narra uma parte da história. Enquanto com Annabel eu ainda conseguia ler sem ficar entediada, sempre que Colin começava a tagarelar sobre qualquer coisa mórbida e falar mais uma vez sobre como ele gostava de coisas estranhas, decomposição e ajudar pessoas a se suicidarem, menos eu gostava do livro. Colin não conseguiu me fazer sentir curiosidade por ele, tentar entender aquela cabeça desmiolada, nem nada disso. Eu só queria que ele calasse a boca.

E daí tem Annabel. Jesus Cristo.

Cathy, em No Escuro, podia ser evasiva e super fechada, mas ela tinha um motivo para isso. Annabel não parece ter nenhum e, ainda assim, ela afasta, trata mal, é grossa, fria e mal-humorada com Sam (melhor personagem do livro) que faz de tudo, TUDO, para poder ajudá-la. Enquanto ela se assusta com as pessoas morrendo sozinhas, e se assusta ao pensar em se tornar uma dessas, Annabel faz um esforço consciente de afastar uma das únicas pessoas que se importam com ela o suficiente para ir até a casa dela saber se ela está bem (e, assim, salvar a sua vida). Em um ponto do livro, Annabel diz que odeia pessoas mal-humoradas. Meio hipócrita, né, amiga, já que você é um poço de mal humor andando por todo lado.

Queria que o livro tivesse sido narrado pelo Sam e a Kate, ao invés de Annabel e Colin. Os dois primeiros são umas das poucas pessoas com traços de personalidade do livro, e a Kate poderia ter uma evolução maravilhosa. Se Annabel fosse a coadjuvante, talvez fosse até uma personagem mais empática. Mas enfim.

Para terminar, eu meio que tenho um problema com o final da Annabel e o Sam. Fazer o que, não é?

A história é um pouco arrastada, demora a acontecer as coisas. Eu penso que a lentidão tem um motivo, mas pode ser só coisa da minha cabeça.

Dou duas estrelas, pelo Sam. Ele me lembrou do Stuart, de “No Escuro”. Os dois tem papeis muito parecidos: o cara legal, inteligente, e do bem que tenta ajudar um alguém que claramente precisa de ajudar, mas não quer aceitar. De qualquer jeito, eu gostei mais do Sam. Pena que ele não existe no mesmo universo da Cathy. Os dois se dariam bem.
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Day 16/10/2015

O final me decepcionou muito
Desde o começo do livro, achei o assunto muito interessante, diferente. Fui lendo e a cada página, cada vítima, cada ligação, eu tinha vontade de engolir o livro e chegar logo ao final. Sempre desconfiei do culpado, e aguentei com muita dificuldade (e muitas náuseas) as coisas nojentas que ele fazia e o que ele sentia apenas com a ideia dos corpos em decomposição. Tive pena da Annabel, e amei o Sam. É um daqueles livros que você entra na história. Mas o final? Que merda foi essa? Totalmente decepcionante. O livro tinha tudo pra ser ótimo, se o final não fosse tão sem graça. Odeio finais ruins :/
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Valdirene.Perez 21/12/2014

Ultimo livro que leio dessa autora, com certeza. Tempo perdido, da mesma maneira que foi com o anterior, Vingança da Maré. Personagens muito chatos, a trama não consegue te envolver.
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CLEUSA 15/02/2019

Um thriller psicológico que vale a pena pelas questões indigestas.
Por ser o primeiro livro da autora que leio, gostei bastante. Nos traz questões interessantes, tais como solidão, depressão, abandono, suicídio ou perda da vontade de viver. Quem nunca? algumas das perguntas do livro são:
- Se ninguém se lembra que você existe, você deixa de existir?
- Você conhece seus colegas e vizinhos? Se importa com eles?
- Se você estiver se sentindo sozinho, tem a quem recorrer?
- Você é importante para quem?
- A morte é um tipo de transformação? E o que, realmente, acontece com seu corpo depois da morte?
Para Annabel estas são perguntas, cujas respostas, ela buscará quando descobrir o corpo em decomposição de sua vizinha. Nesta busca, se deparará com os próprios dilemas e solidão.
À primeira vista, Colin é mais um psicopata narcisista, mas o fato é que ele tem uma mente inquisitiva, é inteligente e observador. O mal que causa é fruto do que já existe na sociedade (medo, solidão, desespero, abandono) e ele só atinge seus objetivos com as pessoas que já estejam fragilizadas pela dor: do corpo, da alma ou do coração.
Nenhum dos personagens é memorável e a escrita não é impecável, mas acredito que o tema abordado pelo enredo (passável) foi instigante; e o final? coerente com a temática da obra.
Um thriller psicológico que vale a pena por fazer refletir sobre questões indigestas.
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Gabi 28/04/2019

Me decepcionei.
Nunca li nada da autora porém, o título e a sinopse chamaram muito minha atenção. Entretanto a história é muito dramática, sem muita ação, não tem nenhum plot twist que e estimule a continuar e o final não seria tão decepcionante assim porque o livro em si não tem muita ação.
Fabiana 17/06/2020minha estante
Achei a mesma coisa!! Até os personagens não possuem graça...




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