Restos Humanos

Restos Humanos Elizabeth Haynes




Resenhas - Restos Humanos


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Conchego das Letras 01/05/2017

Resenha Completa
Se você desaparecesse agora, alguém notaria sua falta?

"Se as pessoas pararem de olhar para você, você para de existir? Isso quer dizer que você não é mais uma pessoa? Isso quer dizer que você já está morto?"

Essa questão não é nova, mas a autora resolveu construir uma trama baseada nela. Para a principal (?) personagem feminina do livro essa é uma dúvida que a atormenta e martela em sua cabeça, depois de descobrir que sua antiga vizinha, que ela pensou ter se mudado depois de um final de relacionamento, estava morta... Na casa ao lado.


Narrado em primeiras pessoas, o livro não dá margem para dúvidas ou questionamentos. Há o bem, a moralidade, o esperado e há o mundo real, onde as pessoas não ligam para seus vizinhos, conhecidos, parentes, amigos. Essa é a única parte inquietante de toda a obra.

Não gosto muito de livros em primeira pessoa, acho que limita um pouco a narrativa, mas tem suas vantagens, uma delas é poder “entrar na cabeça de cada personagem”, Colin – isso ainda não é um spoiler – não é a maldade encarnada. Não é nêmeses ou a antítese do mocinho. Ele é o que é, um passaporte, uma porta. A passagem para quem precisa. Só que isso o satisfaz.
A narrativa incomoda a partir do momento em que notamos que temos muito em comum com as vítimas, com Annabel, que é a maior vítima de Colin e principalmente com o algoz, um típico psicopata, até inglês ele é.

É um livro de suspense policial, mas ao invés de se focar a investigação e na perseguição, somos conduzidos de maneira intimidante pela solidão das vítimas, até o ponto em que chegam a solução mais agradável para elas.

A adaptação para o português foi bem-feita, um trabalho cuidadoso, tanto que não lembro de nada gritante em termos de gírias ou expressões que não estivessem pensadas de maneira correta. Li o e-book disponível na Amazon, então não posso falar muito sobre papel ou diagramação.

Imagino que o leitor médio, mais acostumado com uma “leitura rápida” vai se sentir muito incomodado com Annabel, com a maneira que a autora encontrou para contar as histórias, mas continuem a leitura. Annabel, nossa protagonista, não vive. Ela apenas arrasta sua existência através dos dias. Se não fosse assim, não existiria o livro.

Não é um livro “fácil, rápido e agradável”, mas a vida também não é.
Leitura mais do que recomendada.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/04/resenha-restos-humanos-elizabeth-haynes.html#more
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Jon O'Brien 23/06/2017

Somos Restos Humanos
Restos Humanos, esse maravilhoso thriller psicológico escrito pela maravilhosa Elizabeth Haynes, é um livro que aborda questões importantes como abandono, negligência familiar, solidão, dentre muitas outras.

Neste livro, você vai conhecer a história de Annabel Hayer, que trabalha com análises de dados para a polícia, e acaba encontrando o corpo de sua vizinha em um avançado estado de decomposição. Annabel fica horrorizada com o que vê, e o que a deixa pior é pensar que nem ela nem nenhuma outra pessoa sentiram falta da mulher. Então, ela começa a se perguntar se as pessoas sentiriam falta dela caso ela simplesmente morresse no conforto do seu lar.

Quando Annabel volta para o trabalho, acaba descobrindo que houve um aumento significativo de casos como aquele nos últimos meses. Por conta de sua curiosidade, ela aprofunda a investigação mesmo sem esse ser seu trabalho, e acaba ficando cada vez mais convencida de que há um assassino por trás desses casos. Restos Humanos nos pega de jeito e mostra como podemos ser frágeis e vulneráveis, e o que acontece com nossas vidas quando não há mais ninguém que se importa com elas.

O livro é narrado de três formas distintas. A primeira narração é a de Annabel Hayer, uma mulher solitária que tem dificuldade em se aproximar dos outros e conta apenas com o apoio da mãe. A segunda narração é a de Colin Friedland, um homem viciado em masturbação, que segue uma rotina que o permite fazer todas as coisas que ele tem para fazer. Ele é uma pessoa solitária há muito tempo, mora sozinho e tem apenas um único amigo: Vaughn. Além disso, ele faz um curso de PNL (Programação Neurolinguística). Eu não posso revelar mais sobre esse personagem, mas conforme a leitura for fluindo vocês entenderão quem de fato é ele. A terceira narrativa diz respeito aos relatos das vítimas, que sofreram das mais diversas formas. Todo esse sofrimento as impulsionou a problemas como a autodepreciação e a autodestruição.

Eu tento entender por que algumas pessoas dão nota baixa para esse livro, mas ao que tudo indica, é o excesso de expectativas. Dizem que o melhor livro da autora é No Escuro (eu tenho, mas ainda não o li), e colocaram muitas expectativas em Restos Humanos e em Vingança da Maré, saindo duplamente decepcionadas. Se você quer um conselho, sugiro que comece o livro sem esperar grandes emoções. Vocês vão se surpreender em alguns momentos, e é só.

Mas o livro traz lições, e acho que é por isso que o classifico como um dos meus favoritos. Ler Restos Humanos me fez ter vontade de visitar meus vizinhos com maior frequência, deixar que eles saibam que estou aqui e que me disponho a ajudá-los. Porque é disso que precisamos, gente. Precisamos saber que há alguém que se importa conosco.

CITAÇÕES

“Ninguém consegue ver a dor. Não existe uma tabela referencial para avaliar a dor que a outra pessoa sente. Tudo o que veem é a inatividade — que interpretam como preguiça.”

“[…] mas nunca sabemos como as pessoas vão enfrentar os problemas até que se deparam com eles.”

“Todos deveriam ter o direito de decidir quando não aguentam mais.”

site: https://resenhasedicasparaescritoresblog.wordpress.com/2017/05/24/resenha-restos-humanos-elizabeth-haynes/
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Glaucia.Braga 05/09/2016

Maravilhoso
Nesse thriller psicológico é contada a estória de dois personagens principais Annabel Hayer e Colin Friedland. Os capítulos são alternados, o que deixa a narrativa muito boa, assim o leitor pode saber dois pontos de vista diferentes da estória.

Sobre Annabel Hayer: ela trabalha para a polícia, no serviço de análise de informações, mas Annabel acaba se envolvendo numa investigação sobre, a princípio, suicídios, mas ela não acredita nessa hipótese (de suicídios), sempre soube que eram assassinatos em serie e que a policia não estava dando a mínima para esses acontecimentos. O livro já começa quando sua gata acaba levando-a a casa da sua vizinha de onde vinha um cheiro horrível de podre. Quando Annabel entrou na casa se deparou com um corpo em decomposição. Como poderiam ter esquecido aquela mulher ali? Ela se suicidou? Annabel só não imaginava que estava sendo observada pelo assassino da sua vizinha.
Após o ocorrido, ela procurou pesquisar mais sobre o assassinato de sua vizinha, que foi tratado com descaso pelas autoridades locais. Annabel começou a perceber um padrão nas mortes mais recentes. Mas sem perceber ela acaba sendo uma vítima em potencial. Será que Annabel vai ser a próxima na lista do assassino?

Sobre Colin Friedland: quando criança amou muito seu pai, pois era uma pessoa extremamente feliz e adorava estar ao seu lado, mas seu pai acaba morrendo e de repente sua mãe se torna autoritária e mandona, tudo muda Colin começa a ser maltratado pela mãe, na escola sofre nas mãos de seus colegas é expulso de algumas delas e com o tempo acaba conseguindo se defender sozinho de todas essas situações.
Colin se torna um adulto, tem um emprego fixo é uma pessoa comum, educado aparentemente tranquilo e acima de qualquer suspeita. Colin gostava do ser humano na sua forma mais tranquila, com isso eles fez cursos de hipnose para ajudar certas pessoas a encontrar a paz.
Annabel acabou chamando a atenção de Colin, pois estava bastante fragilizada com a morte de sua mãe e ele viu que ela queria morrer.

Uma historia policial bastante intrigante, interessante, agitada e com um desenrolar surpreendente, pois Colin revela-se uma pessoa totalmente livre de culpa.

A autora fez um trabalho maravilhoso com a escrita, eu não conseguia largar o livro até terminá-lo, a cada folha a estória me surpreendia mais. Eu recomendo muito esse livro para qualquer pessoas.

site: blogviagensliterarias.blogspot.com.br
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Jéssica 14/01/2018

Decepcionante
Confesso que fui com bastante expectativa pela leitura devido ter gostado bastante de outra obra da autora (No escuro), porém me decepcionei com desenvolvimento da estória. A premissa do livro é boa ao abordar temas como solidão, necrofilia ,investigação policial, dentre outros... Entretanto não achei que autora explorou de forma aprofundada tais assuntos. A leitura se torna um pouco arrastada, e as últimas 60 páginas o qual esperava ver alguma reviravolta, surpresas e explicações (típico de thrillers psicológicos) aconteceu exatamente o contrário. A estória se resolve de forma previsível com um final sem explicações. A sensação que tive foi que o livro acabou no meio de uma cena, sem um fechamento. Não considero o livro totalmente ruim devido ao tema ser extremamente reflexivo e interessante, mas a leitura foi decepcionante.
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Gi e Rah 29/01/2018

Poderia ser melhor
Annabel é uma mulher solitária, que vive sozinha com seu gato, e só tem sua mãe idosa como parente. Ela trabalha como analista de informações da polícia, em uma noite quando ela chega do trabalho e vai atrás do seu gato na casa da vizinha, observa uma luz acesa e entra para investigar e acaba descobrindo um cadáver em decomposição, que é sua vizinha.

Abalada com o acontecimento, Annabel começa a investigar por conta própria, e descobre um grande número de casos parecidos, ela relata aos seus superiores e o caso passa a ser investigado.

Além do ponto de vista de Annabel, temos também a de Colin que é inteligente e manipulador, foi afetado muito cedo com a morte de seu pai, fazendo ser o que ele é hoje.

Uma das coisas interessante do livro é as histórias individuais de pessoas depressivas, que são bem reais. E também as manchetes de jornais que contam as descobertas do corpos.

O livro tinha tudo para ser bom, a ideia era interessante, mas não foi bem aproveitada, o que prejudicou mais ainda foi os personagens, são muito chatos, Annabel é sonsa, sem sal, não conseguimos sentir empatia por ela, e não compramos a sua motivação. Colin é repugnante, não tem como gostar dele.

É realmente uma pena, tínhamos uma grande expectativa, por conta da autora ter escrito no escuro, que foi muito bom, então uma dica pessoinha se forem ler um livro da autora, leiam no escuro.

site: http://www.livroseinsonia.com/2018/01/resenha-restos-humanos-desafio.html
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letycialets 15/08/2016

Cansativo
Iniciei a leitura de Restos Humanos movida pela sinopse intrigante e pela reputação da escritora, que normalmente recebe boas críticas acerca do seu trabalho. Entretanto, no decorrer do livro, me senti terrivelmente entediada. Os fatos decorrem de forma lenta e repetitiva, a personagem principal é um imenso estereótipo da "moça excluída e infeliz" que só encontra uma certa emoção na vida quando se depara com um psicopata altamente perigoso. Terminei o livro com a sensação de que havia alguma coisa faltando. Não pretendo seguir comprando os demais trabalhos de Elizabeth Haynes pois este já me foi suficiente para formar uma opinião. A quem busca um romance policial/thriller psicológico que realmente prenda a atenção e faça passar noites em claro com a história, esse livro não é a melhor indicação.
Kerollen 19/12/2016minha estante
Estou quase na metade do livro e tenho a mesma sensação. Só quero terminar logo, porque não gosto de abandonar.




Gi | @girlanismos 21/08/2015

Um final que não me convenceu!
Depois que li o livro No Escuro da mesma autora, fiquei muito curiosa e ansiosa para conhecer outras obras dela. Criei uma grande expectativa para essa leitura e acabei me decepcionando mais do que gostaria.

O livro nos apresenta a vida de Annabel Hayer, que trabalha para a polícia, tem uma vida bem parada e na mesmice. Depois de várias semanas incomodada com um forte odor vindo da casa de sua vizinha, ela decide descobrir o que está acontecendo. Annabel acaba a encontrando em um avançado estado de decomposição e contata a polícia. O choque maior foi que ela nem sentiu falta da própria vizinha e só acabou descobrindo o corpo por causa do odor.

Depois que o laudo saiu a morte foi dada como natural, sem comida na casa aparentemente a mulher decidiu morrer. Isso parece convincente para a polícia mas para Annabel não. Como ela tem acesso a arquivos da polícia, decide então pesquisar mais sobre corpos em decomposição e acaba descobrindo que o fato ocorrido com sua vizinha não foi isolado. Pelo contrário, naquele ano em questão vários outros corpos foram encontrados aparentemente por morte natural. Após muita insistência por uma investigação mais profunda, a polícia se convence que algo realmente estranho está acontecendo.

O que mais me chamou atenção foi o modelo da narrativa. Teremos capítulos intercalados na visão da Annabel e na visão do Collin, um personagem que pra mim não fazia diferença nenhuma na narrativa mas que vai ser essencial e surpreendente para o desenvolvimento da história. A medida em que os corpos serão encontrados teremos um artigo de jornal informando o acontecimento e uma pequena narrativa da vítima.

Algo que eu detestei nesse livro foi com toda certeza o final. Achei muito raso e muito fácil. Mas algo que odiei ainda mais foi o "motivo" das mortes, não me convenceu e achei bem sem sentido. É um livro bem deprimente e com uma atmosfera sombria e com pessoas sem perspectiva na vida. Não foi uma leitura fluida por ter essa carga tão negativa.

É uma leitura bem construída que me trouxe várias reflexões sobre ter mais atenção com as pessoas. Apesar do final odioso acabei só tirando 1 estrela, pois a narrativa cheia de surpresas é o ponto forte do livro.

site: www.estantedoce.blogspot.com
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Jess 10/02/2023

Restos humanos
É um livro bem ok digamos assim e bem ruim, já tinha lido um livro da mesma autora e achei que iria gostar desse mas não foi o caso só vai contando os casos e é bem devagar.
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InfinitaTBR- Jana 27/05/2021

Legalzinho
Achei o livro bacana, mas só esquentou pra valer depois da metade. Entretanto, devo confessar que achei os dois protagonistas muito chatos. O enredo é bom e a motivação dos crimes (se é que podemos chamar assim), é algo muito curioso.
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Jujuba 31/12/2015

Cuidado com as palavras, elas tem o poder de tirar uma vida!
O que é depressão? Só quem realmente convive com esse mal poderá entender este livro ao invés de ficar julgando pelo jeito como as pessoas morrem. Senso comum. Pessoas sem o senso comum e uma mente aberta certamente gostariam de falar sobre isso com alguém, mas eles tem medo de sua desaprovação. Recomendo á todos que pelo menos durante um período na vida, já pensaram em sumir do mundo, se é que vocês me entendem. Virando um dos personagens, "este pode ser o jeito mais fácil e indolor".
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Mariana Storck 12/11/2015

Livro com gente maluca
Restos Humanos é um dos livros da autora Elizabeth Haynes que eu descobri esse ano na Bienal do Livro e acabei trazendo pra casa por motivos de estar posicionado ao lado de Garota Exemplar no estande. Motivo besta, eu sei, mas até que valeu o risco.

A história trata o tempo todo sobre o psicológico das pessoas, principalmente as que estão em estado de depressão e ainda sobre como as outras pessoas enxergam essa situação, se dão assistência necessária, se os parentes e amigos se preocupam com elas ao ponto de saber se estão vivos ou mortos. Isso porque na cidade em que se passa a trama várias pessoas são encontradas mortas em suas próprias casas sem marcas de terem sido assassinadas ou de que se suicidaram, deixando assim um enorme ponto de interrogação para a polícia desvendar.

Tudo é narrado por dois personagens com perspectivas diferentes da situação, que vão intercalando os capítulos, a Annabel e o Colin. Algumas partes são contadas até mesmo pelas pessoas que morreram. Estranho, mas muito interessante essa sacada da autora. Não gosto de falar muito da história em si, ainda mais por se tratar de um suspense psicológico, posso estragar alguma coisa.

A leitura é muito fácil, porém achei o início bem devagar. Não sei se eu que não estava no clima por ter acabado de sair de um outro livro que tinha gostado muito. Só sei que dei uma pausa, li outro livro pra depois voltar e foi a melhor coisa que fiz. Voltei com a corda toda e terminei de ler rapidamente.

O final foi um pouco decepcionante, estava esperando uma revelação bombástica (ainda falam isso hoje em dia?), algo que me deixasse arrancando os cabelos e sair gritando pela casa "OMG! OMG! OMG!", mas não foi isso, simplesmente acabou, eu falei "Ok" e vamos pro próximo.

Claro que o fato do final não sei incrível não desmerece o desenrolar da história, vale a pena mesmo assim. Ainda mais pelo fato da Annabel (uma das narradoras) trabalhar na delegacia, ou seja, a gente acompanha o avanço do caso bem de perto e se tem ou quem é o assassino.

Essa autora possui outros livros que seguem a mesma linha, pretendo lê-los também!

site: http://portaoazul.blogspot.com.br/
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Amanda 13/01/2024

Não gostei tanto
Eu comecei a ler essa autora pelos livros No Escuro e Vingança da Maré e sou apaixonada pelas duas histórias.
Então quando comecei Restos Humanos na vinha com uma expectativa bem alta. O livro começou bem devagar, o que eu meio que já esperava por conta das outras duas obras que li e iniciaram do mesmo jeito. Contudo, a lentidão continuou e acabou se espalhou até a derradeira última página da história. Achei a personagem principal meio sem sal e sem personalidade. E os capítulos mais interessantes eram os do "vilão", mesmo que também fossem capítulos bem grotescos e nojentos. O final deixou muito a desejar e parece até dar um pouco de razão ao suposto "assassino". Enfim, esperei muito e recebi pouquíssimo.
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Mel Blume 23/01/2019

Então, eu li
(pode ter spoiler, navegue por aí com cuidado).

Elizabeth Haynes escreveu um dos meus livros favoritos do mundo. Por causa de “No Escuro”, eu cheguei a “Restos Humanos”, quando tinha uns quinze ou dezesseis anos. Na época, comecei a ler o livro, mas pulei várias partes e deixei para lá. De cara dava para ver que não tinha a mesma coisa que tinha em “No Escuro”. Aquela vontade de continuar lendo e não parar nunca mais.

E, em parte, eu digo que a culpa é da Annabel e do Colin.

Vamos começar por Colin, que é um dos protagonistas e narra uma parte da história. Enquanto com Annabel eu ainda conseguia ler sem ficar entediada, sempre que Colin começava a tagarelar sobre qualquer coisa mórbida e falar mais uma vez sobre como ele gostava de coisas estranhas, decomposição e ajudar pessoas a se suicidarem, menos eu gostava do livro. Colin não conseguiu me fazer sentir curiosidade por ele, tentar entender aquela cabeça desmiolada, nem nada disso. Eu só queria que ele calasse a boca.

E daí tem Annabel. Jesus Cristo.

Cathy, em No Escuro, podia ser evasiva e super fechada, mas ela tinha um motivo para isso. Annabel não parece ter nenhum e, ainda assim, ela afasta, trata mal, é grossa, fria e mal-humorada com Sam (melhor personagem do livro) que faz de tudo, TUDO, para poder ajudá-la. Enquanto ela se assusta com as pessoas morrendo sozinhas, e se assusta ao pensar em se tornar uma dessas, Annabel faz um esforço consciente de afastar uma das únicas pessoas que se importam com ela o suficiente para ir até a casa dela saber se ela está bem (e, assim, salvar a sua vida). Em um ponto do livro, Annabel diz que odeia pessoas mal-humoradas. Meio hipócrita, né, amiga, já que você é um poço de mal humor andando por todo lado.

Queria que o livro tivesse sido narrado pelo Sam e a Kate, ao invés de Annabel e Colin. Os dois primeiros são umas das poucas pessoas com traços de personalidade do livro, e a Kate poderia ter uma evolução maravilhosa. Se Annabel fosse a coadjuvante, talvez fosse até uma personagem mais empática. Mas enfim.

Para terminar, eu meio que tenho um problema com o final da Annabel e o Sam. Fazer o que, não é?

A história é um pouco arrastada, demora a acontecer as coisas. Eu penso que a lentidão tem um motivo, mas pode ser só coisa da minha cabeça.

Dou duas estrelas, pelo Sam. Ele me lembrou do Stuart, de “No Escuro”. Os dois tem papeis muito parecidos: o cara legal, inteligente, e do bem que tenta ajudar um alguém que claramente precisa de ajudar, mas não quer aceitar. De qualquer jeito, eu gostei mais do Sam. Pena que ele não existe no mesmo universo da Cathy. Os dois se dariam bem.
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Day 16/10/2015

O final me decepcionou muito
Desde o começo do livro, achei o assunto muito interessante, diferente. Fui lendo e a cada página, cada vítima, cada ligação, eu tinha vontade de engolir o livro e chegar logo ao final. Sempre desconfiei do culpado, e aguentei com muita dificuldade (e muitas náuseas) as coisas nojentas que ele fazia e o que ele sentia apenas com a ideia dos corpos em decomposição. Tive pena da Annabel, e amei o Sam. É um daqueles livros que você entra na história. Mas o final? Que merda foi essa? Totalmente decepcionante. O livro tinha tudo pra ser ótimo, se o final não fosse tão sem graça. Odeio finais ruins :/
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Ruiva Literária 07/09/2015

Assustador
Não falarei muito da estória em si pois darei spoilers. Mas o livro realmente me chamou atenção, puxou atenção e ja começou me intrigando desde quando ela descobriu o corpo da vizinha, até o fim. Simplesmente fiquei incrédula com a narração, esse jeito que a Autora nos puxa atenção. Simplesmente DE MAIS!
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