O Príncipe

O Príncipe Maquiavel




Resenhas - O Príncipe


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Guilherme1831 02/10/2023

Um livro bem intrigante e amplo

Como foi escrito a 500 anos atrás, o pensamento de Maquiavel foi base de regimes totalitários que aconteceram posteriormente, e de certa forma é importante entender como funciona tal pensamento justamente pra conseguir reconhecer e evitar-los. As formas de governo apresentadas são frias e um tanto quanto sombrias, como por exemplo: "é mais seguro ser temido do que amado, quando se tem de desistir de uma das duas" uma das frases mais conhecida do autor, e bem nítido toda essa concepção maquiavélica, mas acredito que a análise e estudo desse pensamento ainda seja bem importante para entender certas coisas da política.
Nunca gostei muito de política, mas este livro me fez querer entender mais sobre e mostrou a importância dela, me fez refletir e questionar várias coisas.
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Victor.Kagan 01/10/2023

O Príncipe é uma das maiores obras da história. Maquiavel dá dicas e comenta sobre como deve ser governado um principado. No livro, fica claro que os fins justificam os meios, de modo que não é necessário explicar os meios desde que o fim dê certo, independentemente pelo que se deve passar para chegar ao idealizado. Um clássico.
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Arnaldo 29/09/2023

Livro muito bom!
Nesse livro Maquiavel dá sugestões aos principes de como governar em situações diversas, e como lidar com o exercito , com o povo e com os inimigos e amigos. As sugestão são extramente objetivas e racionais e em alguns casos podem ser vistas como sendo frias e calculistas. No entanto Maquiavel demonstra conhecer muito bem os governantes de sua época, e assim sendo, através do seu escrito, ele dá conselhos valiosos ao seu principe, para que esse possa ter um bom governo.
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V!no 28/09/2023

Muito interessante mas também muito irritante.
Pra época é chocante mesmo pelo tamanho do conhecimento dele sobre as relações políticas e de poder-e-povo. Mas muito difícil de entender a medida que ele vai explicando os seus pontos enquanto da exemplos à partir de governos que deram e que não deram certo etc. Fica extremamente confuso com o tanto de personagens que ele coloca nesse balaio. Tirando isso, é uma obra mesmo, atemporal e indispensável pra quem se interessa por política.
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Marcos606 27/09/2023

Segue a tradição do “Espelho para Príncipes”, livros de conselhos que permitiam aos governantes adotarem o melhor líder como exemplo, o que começou com a Ciropédia do historiador grego Xenofonte (431-350 a.C) e continuou na idade média.

Tem sido uma visão comum entre os filósofos políticos que existe uma relação especial entre a bondade moral e a autoridade legítima. Muitos autores (especialmente aqueles que escreveram livros sobre espelhos de príncipes ou livros de conselhos reais durante a Idade Média e a Renascença) acreditavam que o uso do poder político só era legítimo se fosse exercido por um governante cujo caráter moral pessoal fosse estritamente virtuoso. Assim, os governantes foram aconselhados que, se quisessem ter sucesso – isto é, se desejassem um reinado longo e pacífico e pretendessem transmitir o seu cargo aos seus descendentes – deveriam ter a certeza de se comportar de acordo com os padrões convencionais de bondade ética. Num certo sentido, pensava-se que os governantes faziam bem quando faziam o bem; eles conquistaram o direito de serem obedecidos e respeitados, na medida em que se mostraram virtuosos e moralmente corretos.

Maquiavel critica precisamente esta visão moralista da autoridade no seu tratado mais conhecido, 'O Príncipe'. Para Maquiavel, não existe base moral para julgar a diferença entre usos legítimos e ilegítimos do poder. Pelo contrário, autoridade e poder são essencialmente iguais: quem tem poder tem o direito de comandar; mas a bondade não garante poder e a pessoa boa não tem mais autoridade em virtude de ser boa. Assim, em oposição direta a uma teoria moralista da política, Maquiavel diz que a única preocupação real do governante político é a aquisição e manutenção do poder (embora ele fale menos sobre o poder em si do que sobre “manter o Estado”). Nesse sentido, Maquiavel apresenta uma crítica incisiva ao conceito de autoridade, argumentando que a noção de direitos legítimos de governo nada acrescenta à posse real do poder.

O Príncipe pretende refletir o realismo político de um autor que está plenamente consciente – com base na experiência direta com o governo florentino – de que a bondade e o direito não são suficientes para conquistar e manter um cargo político. Maquiavel procura assim aprender e ensinar as regras do poder político. Para Maquiavel, o poder define caracteristicamente a atividade política e, portanto, é necessário que qualquer governante bem-sucedido saiba como o poder deve ser usado. Somente por meio da aplicação adequada do poder, acredita Maquiavel, os indivíduos poderão ser levados a obedecer e o governante será capaz de manter o Estado em segurança.

A teoria política de Maquiavel representa, então, um esforço para excluir questões de autoridade e legitimidade da consideração na discussão da tomada de decisões políticas e do julgamento político. Em nenhum lugar isso fica mais claro do que no seu tratamento da relação entre lei e força. Maquiavel reconhece que boas leis e boas armas constituem os fundamentos duplos de um sistema político bem ordenado. Mas acrescenta imediatamente que, uma vez que a coerção cria legalidade, concentrará a sua atenção na força. Ele diz: “Como não pode haver boas leis sem boas armas, não considerarei leis, mas falarei de armas”. Por outras palavras, a legitimidade da lei assenta inteiramente na ameaça da força coercitiva; a autoridade é impossível como um direito separado do poder de aplicá-lo. Consequentemente, Maquiavel é levado a concluir que o medo é sempre preferível ao afeto nos sujeitos, assim como a violência e o engano são superiores à legalidade para controlá-los efetivamente. Maquiavel observa que:

"pode-se dizer isto em geral dos homens: eles são ingratos, desleais, insinceros e enganadores, tímidos do perigo e ávidos de lucro…. O amor é um vínculo de obrigação que essas criaturas miseráveis ​​rompem sempre que lhes convém; mas o medo os mantém firmes por um pavor de punição que nunca passa."

Como resultado, não se pode realmente dizer que Maquiavel tenha uma teoria da obrigação separada da imposição do poder; as pessoas obedecem apenas porque temem as consequências de não fazê-lo, seja a perda de vidas ou de privilégios. E, claro, o poder por si só não pode obrigar alguém, na medida em que a obrigação pressupõe que não se pode agir de outra forma significativa.

Concomitantemente, uma perspectiva maquiavélica ataca diretamente a noção de qualquer base para autoridade independente da simples posse de poder. Para Maquiavel, as pessoas são obrigadas a obedecer puramente em deferência ao poder superior do Estado. Se penso que não devo obedecer a uma lei específica, o que acabará por me levar a submeter-me a essa lei será o medo do poder do Estado ou do próprio exercício desse poder. É o poder que, em última instância, é necessário para impor pontos de vista conflitantes sobre o que devo fazer; Só posso optar por não obedecer se tiver o poder de resistir às exigências do Estado ou se estiver disposto a aceitar as consequências da superioridade da força coercitiva do Estado. O argumento de Maquiavel em O Príncipe destina-se a demonstrar que a política só pode ser definida de forma coerente em termos da supremacia do poder coercivo; autoridade como direito de comando não tem status independente. Ele fundamenta esta afirmação com referência às realidades observáveis ​​dos assuntos políticos e da vida pública, bem como com argumentos que revelam a natureza egoísta de toda a conduta humana. Para Maquiavel é inútil e sem sentido falar de qualquer reivindicação de autoridade e de direito de comando que esteja separada da posse de um poder político superior. O governante que vive apenas de acordo com os seus direitos certamente murchará e morrerá de acordo com esses mesmos direitos, porque na agitação do conflito político aqueles que preferem o poder à autoridade têm mais probabilidades de ter sucesso.

A noção de virtù exige que o príncipe se preocupe principalmente com a arte da guerra e procure não apenas a segurança, mas também a glória, pois a glória está incluída na necessidade. Virtù é virtude não por si mesma, mas sim pela reputação que permite aos príncipes adquirir. A liberalidade, por exemplo, não ajuda um príncipe, porque os destinatários podem não ficar gratos, e exibições suntuosas exigem impostos dos súditos do príncipe, que o desprezarão por isso. Assim, um príncipe não deve se preocupar se for considerado mesquinho, pois esse vício lhe permite governar. Da mesma forma, um príncipe não deveria se preocupar em ser considerado cruel, desde que a crueldade seja “bem utilizada”. Maquiavel às vezes também usa virtù no sentido tradicional, como numa famosa passagem sobre Agátocles (361-289 a.C.), o autoproclamado rei da Sicília, a quem Maquiavel descreve como um “excelente capitão”, mas que chegou ao poder por meio de ações criminosas. Sobre Agátocles, Maquiavel escreve que “não se pode chamar de virtude matar os cidadãos, trair os amigos, ficar sem fé, sem misericórdia e sem religião”. No entanto, na frase seguinte ele fala da “virtude de Agátocles”, que fez todas essas coisas. A virtude, segundo Maquiavel, visa reduzir o poder da fortuna sobre os assuntos humanos porque a fortuna impede os homens de confiarem em si mesmos. A princípio Maquiavel admite que a fortuna (sorte, acaso) governa metade da vida dos homens, mas depois, numa metáfora infame, compara a fortuna a uma mulher que se deixa conquistar mais pelos impetuosos e pelos jovens, “que a comandam com mais audácia”, do que por aqueles que procedem com cautela. Maquiavel não pode simplesmente descartar ou substituir a noção tradicional de virtude moral, que obtém a sua força a partir das crenças religiosas das pessoas comuns. Sua própria virtude de domínio coexiste com a virtude moral tradicional, mas também faz uso dela. Um príncipe que possui a virtude da maestria pode comandar a fortuna e administrar as pessoas em um grau nunca antes considerado possível.
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Danilo224 26/09/2023

Atemporal
É impressionante que (infelizmente) a obra de Maquiavel continue ? e continuará ? influenciado a história política. O texto é bruto. O autor o trata como um verdadeiro manual e levando em consideração que ele foi escrito para ganhar a confiança de Lorenço II de Medici (Duque de Urbino), tudo ganha ainda mais sentido.
O livro é bem curto mas não se engane: é bastante denso. Então prepare seu tempo e sua mente para ler a obra.
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DouglasCruz 22/09/2023

Essencial
Nicolau Maquiavel expõe sua visão sobre o cenário político e o exercício do poder de maneira explícita e lúcida. Ele sustenta que os condutores da sociedade devem demonstrar prontidão em empregar artifícios e vigor quando demandado, a fim de zelar pelo domínio e assegurar a estabilidade do Estado. Sua abordagem pragmática diante das questões políticas figura entre as principais justificativas para a contínua abrangência de "O Príncipe" nas leituras e estudos contemporâneos. Maquiavel reconhece a intrincada natureza da condição humana e do tabuleiro político, atribuindo-lhe uma atemporalidade literária.

Ademais, a obra proporciona perscrutações de valor inestimável a respeito de estratégia e liderança. Maquiavel discorre sobre a relevância da adaptabilidade e da aptidão do líder para se acomodar às vicissitudes incessantes. Ele também aborda temas como a aplicação da força militar, a perpetuação do domínio e a significância da reputação. Muitas das doutrinas maquiavélicas conservam sua pertinência para os dirigentes contemporâneos em todas as partes do mundo.

Por outro ângulo, convém ressaltar que "O Príncipe" também incitou polêmicas ao longo dos anos. Maquiavel é frequentemente alvo de críticas pela suposta destituída moralidade e ética no contexto político. Contudo, é crucial reter que o tratado deve ser apreciado como uma análise descritiva das artimanhas políticas, e não como um manual normativo a prescrever condutas para os líderes. Maquiavel estava ávido em compreender o funcionamento real da política, abstendo-se de instituir um código de ética político.

Resumidamente, "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel figura como uma obra primordial que proporciona uma visão realista e perspicaz do universo político e do exercício do poder. Sua exposição lúcida e a abordagem pragmática subsistem como referências marcantes para leitores e estadistas em todas as partes do globo. Configura-se como uma leitura indispensável para aqueles que aspiram desvendar as intricadas tramas da liderança e do governo.
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Ryotaki 19/09/2023

Interessante
É um livro interessante como qualquer outro, aborda bastante sobre história, batalhas e tudo mais.
É possível ter umas interpretações bem interessantes sobre algumas partes do livro.
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Lucas Burgos 10/09/2023

Manual do poder
Um livro excelente para entender como se concentra o poder, como destruí-lo e mantê-lo, de forma direta e de qualidade. Livro curto, crucial para qualquer um ler para entender toda a manipulação do poder.
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Bruno.Yanaba 10/09/2023

Manipular manipular manipular
O livro é perfeito, se vc espera um livro fofo de um príncipe bonzinho saiba que ele não é nada disso, esse livro se encaixa na manipulação de pessoas, vc sendo um príncipe que quer se manter no poder, esse livro te ensina como fazer os outros acreditar em vc, e mostra que uma mentira é mais forte que a força
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amandaleu 05/09/2023

Resenha de O Príncipe
Escrita para Lorenzo de Médici, a obra de Maquiavel trata da realidade política de maneira nua e crua, trazendo aspectos mais de como os príncipes (governantes) são do que de como eles deveriam ser. Fiquei fascinada pela história do autor e dele ter escrito este livro para tentar cair nas graças da família Médici após ter sido liberto da masmorra em que se encontrava, já que foi acusado de traição sendo até mesmo torturado por isso. Mesmo após sua libertação, Nicolau não foi capaz de ter sua boa imagem de volta e até hoje não temos provas de que a família Médici tenha lido os conselhos do filósofo. Após a leitura, entendi que o relato de Maquiavel sobre como um governante é nos impede de idolatrar regentes (políticos, atualmente falando) ao longo desses anos, já que passamos a entender como a cabeça de um estadista funciona através dessas páginas. Esta minha edição é da editora Madras, que trouxe ainda os comentários feitos (acredita-se) por Napoleão Bonaparte, deixando registrado nos rodapés o que Napoleão extraía da leitura de O Príncipe por meio de suas experiências.
Maquiavel quis influenciar Lorenzo de Médici com esta obra, mas mal sabia ele que influenciaria gerações a fio, como eu que estou escrevendo esta resenha 510 anos depois da criação deste livro.
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Katharina15 04/09/2023

Eu não gostei muito porque não é a minha praia,mas achei a leitura interessante!
Estratégias do príncipe:
Contém dicas e estratégias para o Principado/Rei, os quais são conquistados a partir de geração a geração ou então guerras.
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Silvia402 02/09/2023

Resenha- O Príncipe- Maquiavel
É um livro que fala sobre política, maquiavel discorre sobre seu pensamento político, os principados, a virtu e a fortuna, o que fazer para ser um bom governante, como agir em tempos de guerra, ele expõe tudo que acha sobre política, com o objetivo de que is poderosos lhe devolvam o seu cargo que tinha no poder, porém não consegue. Não é um livro de enredo atraente, pelo menos não para mim, tem umas teorias políticas interessantes, que expõem a hipocrisia desse meio como a que os príncipes devem conservar as aparências, zelar pela sua imagem para não ser odiados, porém fazer de tudo pra se manter no poder, mesmo que envolva uma crueldade temporária contra o povo, aliás é uma escrita confusa porque uma hora ele parece pensar uma coisa e em outro capítulo já tem uma outra linha de pensamento.

"Na verdade, os homens ofendem ou por medo ou por ódio."
"É preciso ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos."
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Elizabeth 02/09/2023

Poder
Sempre o poder, seja ele na força, na eleição ou por sucessão, o que importa é o poder, a guerra pelo poder.
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