Como ficar podre de rico na Ásia emergente

Como ficar podre de rico na Ásia emergente Mohsin Hamid




Resenhas - Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente


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Jess 03/05/2023

Se você decidir ler este livro porque ele parece de auto ajuda, você está enganado. O livro é sobre eu, você, nós que buscamos uma vida melhor num país em desenvolvimento/emergente.
Gostei de como foram tratados certos assuntos e como países em desenvolvimento se parecem mas achei o livro meio arrastado apesar de ter apenas 176 páginas.

1. Mude-se para a cidade grande
2. Consiga um diploma
3. Não se apaixone
4. Evite os idealistas
5. Aprenda com um mestre
6. Trabalhe para si mesmo
7. Esteja preparado para fazer uso da violência
8. Faça amizade com um burocrata
9. Patrocine os artistas da guerra
10. Fala malabarismos com as dívidas
11. Concentre-se no essencial
12. Planeje uma estratégia de fuga
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Fabiene.Barbosa 28/04/2023

Embora a história se desenrole no formato de autoajuda, este livro está longe de sê-lo. Com uma certa pitada de humor, o autor aborda temas atuais, dando ênfase ao capitalismo e às desigualdades sociais, de forma crítica, e retrata o grande desejo das pessoas de ascenderem socialmente, ainda que para isso precisem burlar as leis.
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Nina 26/04/2023

Escrever uma história, ler uma história, é ser um refugiado do estado de refugiados.

Escrito em forma de auto-ajuda, esse livro consegue ser o oposto de um livro de auto-ajuda. Conta de maneira sensível a história de um homem pobre, desprivilegiado, num país extreamente desigual, tentando ganhar a vida. Poderia se passar no Brasil.
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Carol.Sartor 29/04/2023minha estante
Amei a resenha, mas daí tu deu 2,5 então não foi tão legal assim?


Mariinaisabel 01/05/2023minha estante
A escala só tem 5 estrelas. Ele está na média. Eu gostei do livros, mas provavelmente não compraria se não fosse enviado pela TAG.
Gostei pela surpresa e pela proposta diferente, porém não é algo que mudou minha vida.


thaielvira 02/05/2023minha estante
Poxa vida, podia avisar que sua resenha tem spoiler mas ???




Livia M. 23/04/2023

?Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor?.

Um panorama socioeconômico de países em subdesenvolvimento em toda sua realidade nua e crua.

Meritocracia, sei.

Enquanto a rotina de exploração não for quebrada ninguém há de emergir se não pela submersão do outro.
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Mari Pereira 22/04/2023

Um livro interessante, que conta uma boa história de uma forma bastante inventiva. Acompanhar a maneira criativa como o autor vai apresentando cada personagem e acontecimento é um deleite.
Vale a pena conferir!
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Sandra 20/04/2023

Medio abril 2023
As resenhas eram todas positivas mas ?..
Não gostei. Não é meu tipo de livro.
Ele é confuso, superficial, seria um tema muito interessante, mas não foi.
Li, todo, com a esperança de que ia evoluir.
Não aconteceu
Decepcionei
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VirgAnia 19/04/2023

Adorei o estilo da narrativa. Muito criativo! O autor escreve como se o personagem principal fosse o leitor e joga como se fosse um livro de autoajuda. Livro curto, rápido e rasteiro. Sem falar em toda ironia que percorre o livro do título ao fim. Bom para curar ressacas literárias. Fiquei com muita vontade de ler outros livros do autor.
"Na verdade, todos os livros, todo e qualquer livro já escrito poderia ser oferecido ao leitor como uma forma de autoajuda."
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Marina.Dorisse 18/04/2023

Confesso que o livro não me pegou.

É uma proposta diferente, de forma que o narrador dirige-se a você, leitor, como sendo o protagonista da história. Mas, como disse, não me prendeu o suficiente. Só acabei a leitura por pura determinação em não abandonar um livro no meio haha

Porém, para aqueles que desejam experimentar esse livro, uma coisa é certa: os dois últimos capítulos, como um presente pela minha perseverança na leitura, me emocionaram muito. A forma como foram escritos e os sentimentos que despertaram foi muito especial! Me fez refletir muito sobre concentrar-me no que é essencial, como compõe o epílogo.
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José Carlos 17/04/2023

Apenas um comentário!
Comecei a leitura deste livro com um enorme pré-conceito sobre ele! Ledo engano! Achei que haveria muito sobre autoajuda! Mas os personagens ?você?e ?menina bonita? são extremamente cativantes! Esqueça a crítica! Atire a primeira pedra o país que não funciona desse jeito!
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Clarissa130 16/04/2023

Como (não) ficar podre de rico na Ásia Emergente
A edição da TAG já deixava claro, o livro se vende como autoajuda, mas na verdade é uma deliciosa sátira sobre o capitalismo em países emergentes. Em uma palavra, chamaria de inusitado, tendo em vista a proposta de narrar a vida de um personagem ao qual denomina apenas por ?você?, convidando o leitor a uma intimidade e identificação com a história e com o narrador.
As dicas são esdrúxulas, antiéticas e conduzem o personagem/leitor para o caminho da riqueza como resistência a uma vida de misérias, como fuga, mas que resulta também em uma vida miserável em tantos outros aspectos.
Apesar do início envolvente, no meio fiquei pouco interessada e achei o enredo um pouco arrastado. No final, não aprendi como ficar podre de rica, o que pode ser considerado até benéfico quando analisado o desfecho do personagem. Achei bem diferente do que costumo ler, com escrita bem curiosa. Vale a leitura! ???
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Rick Shandler 16/04/2023

Como ficar podre de rico no Brasil do Futuro?
Que deboche. Hamid faz uso da mais irônica das ferramentas para criticar os ?efeitos colaterais? do estrondoso ?desenvolvimento? da Ásia emergente: a autoajuda. Como ficar podre de rico na Ásia emergente é um passo a passo não só para ficar podre de rico, mas também para entender o buraco em que estamos.

As desventuras do nosso narrador não nominado, que no caso é tu mesmo visto que o livro é uma ?autoajuda?, deixa claro que algo, além da água, não cheira bem na Ásia emergente. Mas, o que dizer da nossa república das bananas? O Brasil é o país do futuro há mais tempo do que a Ásia é emergente e, pasmem, aqui também dá pra ficar podre de rico. Não são necessárias muitas páginas pra entender que, assim como nosso estimado narrador adulterava rótulos para seguir vendendo seus produtos vencidos, o capitalismo muda a roupagem de suas mazelas, mas elas seguem as mesmas e seguem vendidas e compradas em qualquer país ?emergente?.

Há duas coisas que não deveriam existir: bilionários e fome. Mais do que não existir, não deveriam coexistir. Agora, infelizmente, essa dobradinha é a cara da Ásia emergente e é a cara também do Brasil do Futuro. A mudança abrupta de cenário provocada por um alto muro que divide vilas e mansões pode ser vista tanto lá quanto cá. Pode se dizer o mesmo do luxo dos grandes hotéis e das famílias amontoadas em uma casa de um cômodo só, das péssimas condições de trabalho, da exploração, da violência, da corrupção e, é claro, das ótimas oportunidades de ascensão social atreladas exclusivamente ao mérito do indivíduo. O teu mérito.

Falando em mérito (agora de forma séria), um dos grandes méritos do livro é mostrar o quanto a fragilidade institucional de países ?emergentes?, habituados a séculos de colonização e exploração, está relacionada com a adesão à este ideal meritocrático tão propagado pelos livros de autoajuda. A velha história do oprimido sonhando tornar-se o opressor é facilitada por toda uma organização social e estatal construída em cima da exploração. A ideia nunca é acabar com a desigualdade, é estar do lado desigual cujo jardim é mais bonito, e quando as regras são ?frouxas? há um caminho claro para isso. Um passo a passo que pode ser visto nos títulos de cada capítulo deste livro.

Quando a exploração é a moeda corrente de um país, violência, corrupção e desigualdade são melhor aceitas em prol de um modelo de nação que permite a ascensão de seus capitalistas mais merecedores. Em países cujas instituições são mais fortalecidas (mesmo que através de séculos de exploração de outros países) e direitos básicos mais respeitados, a realidade é um pouco diferente. Esse é um dos motivos pelos quais aqui vemos saudosistas da ditadura na frente de quartéis militares pedindo intervenção alienígena, enquanto em outros lugares vemos grandes revoltas nas ruas contra reformas na previdência. Bom, pelo menos ainda podemos nos tornar podres de ricos.

Quer se tornar um podre de rico no Brasil do Futuro? Tem que ler.
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Hannah Monise 16/04/2023

O pobre que virou rico e suas frustrações
Peguei esse livro pra ler porque é bem curtinho, e há muito tempo eu não leio um livro da TAG no mês em que chega!

Essa é uma leitura que envolve principalmente no início e mais para o fim - o meio, para mim, foi mais arrastado. Porém eu gostei demais da narração, e consegui visualizar tudo, sem de modo algum me colocar como o personagem - desculpa, Mohsin Hamid, essa não funcionou pra mim.

De fato, a história é muito interessante. Enxergar a forma como o personagem cresceu, de suas formas legais e ilegais, e depois ver seu arrependimento pelo tanto que perdeu... Mexe. E muito. No fim, o que mais vai importar são as lembranças, e que pena que ele tinha tão poucas. Gostaria que ele tivesse vivido sim, os seus 80 e tantos anos para ver a vida de maneira mais leve, então vou considerar assim, um final um pouco mais feliz.

Recomendo a leitura! É bom parar depois de fechar o livro para refletir um pouco.
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