A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Aline no mundo das maravilhas 03/09/2022

Tenso
Um livro muito sombrio e sofrido.
A protagonista fica sem notícias de seu esposo por dois anos, passado esse tempo ela comete adultério e tem uma filha desse romance. Isso numa época de muito puritanismo.
Seu castigo será carregar a letra A bordada em si para que todos possam ver seu pecado. Ela não diz quem é o pai da criança. Esse pai passa o livro inteiro sendo corroído pela culpa de não ter assumido sua parte nesse pecado.
O esposo desaparecido volta, fica sabendo da situação e se torna um tormento na vida desses dois.
Um livro que fala muito sobre as consequências das escolhas, vingança e hipocrisia.
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Caroline Vital 27/08/2022

Arrastadooo
Um livro de 200 páginas, com enredo simples e que não acaba NUNCA! Me senti lendo um livro infinito...
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Loanfi 23/08/2022

Ok
A verdade é que eu quase chorei de tédio e frustração com este livro. Amo clássicos e geralmente é o que leio quando não sei o que ler, mas esse livro aqui pelo amor de Deus.

Vamos começar por este homem. Nunca vi um homem tão xoxo, capenga, covarde, chato, fraco, inútil... Ah deu pra entender.

Gostei da protagonista, mesmo não concordando com 90% das coisas que ela fazia e pensava. Entendo a época em que foi escrita e realmente achei interessante. Nunca havia lido um clássico dessa época nos EUA e isso talvez explique muitas coisas que a gente vê no país hoje.

Confesso que fiquei decepcionada com o final, porém sei que era o que ia acontecer pelo estilo e pistas que o livro apresentou durante toda a sua narrativa. É uma leitura interessante, todavia não diria que é indispensável. O que dificultou a leitura mesmo foi o estilo extremamente descritivo de paisagens e uma análise profunda de cada personagem e seus pensamentos, ideais, etc. Sei que isso é o que dá a profundidade e amarra todas as pontas da história, mas dessa vez não foi pra mim. Nem Machado de Assis é assim ?

Em suma, livro bom e análises boas, mas o processo pra entender e ler isso tudo é muito sofrido.
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Bia Brasil 16/08/2022

Sei que é um clássico e que tem uma relevância muito grande para a literatura mundial, mas esse livro simplesmente não funcionou pra mim.

A protagonista é incrível e todo o enredo é muito interessante, mas eu não consegui aguentar o modo de escrita do autor. Quando a leitura finalmente começava a fluir, ele voltava a fazer o texto parecer a maior enrolação do mundo, repetindo as mesmas questões sem parar.

Fico feliz que eu tenha terminado porque a história é realmente muito interessante e a protagonista é incrível, mas não foi dos melhores.
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Sil 11/08/2022

Esse é um livro que sempre ouvi falar, mas não através de resenhas e divulgações, e sim por algumas referencias em outros livros, filmes e séries, então acho que minha curiosidade ficou um pouco atiçada. Ainda bem que coloquei ele sem muita expectativa na lista, pois o livro me surpreendeu bastante. A protagonista, Hester Prynne é considerada uma das primeiras "heroinas" da literatura estadunidense e o livro sendo escrito em meados de 1800 não é de se surpreender que tenha grande relação com a igreja e com a ideia de uma mulher meretriz.
Mas para ficar mais fácil o entendi é melhor da uma resumida na história: Hester é uma jovem que inicia o livro sendo levada a um cadafalso com um bebê no colo. Ela é acusada de adultério e possui uma letra A na cor escarlate bordada no peito, e essa marca ela precisará carregar para o resto de sua vida. Na noite em que ela é liberada do cadafalso um homem que se diz médico aparece para ajuda-la e ali é revelado que ele é na verdade o marido dela, que estava desaparecido há algum tempo e pede a ela para não revelar a cidade sua verdadeira identidade e ao questionar a respeito do pai da criança ela recusa-se a revelar, mas ele promete que irá descobrir.

Apesar do o livro não ser nem de perto um favorito eu gostei dele com algumas ressalvas. Eu sempre pensei que a história fosse super machista, levando em conta até mesmo o contexto histórico, mas ele não é bem assim. O autor sempre faz questão de falar sobre a força da personagem e de como ela aguenta tudo aquilo diante das pessoas e até mesmo ao longo dos anos, e em outros momentos há a sua fraquezas, sua submissão em relação a aquilo. É interessante essa ambiguidade, já que ao mesmo tempo que ela pode ser forte e aguentar aquilo ela também é um ser humano, tem seus sentimentos e acha que precisa obedecer aqueles que são mais fortes pelas suas posições sociais. A premissa de que Hester é uma heroína vai além do seu papel no livro, já que ela acaba tendo pequenas conquistas ao longo do livro que vai contra tudo o que seus algozes esperam dela. Hester consegue criar sua filha sozinha, ela tem uma carreira que é requisitada por todos daquela cidade e mesmo de forma sutil ganha o respeito das pessoas. Em certo momento eles até consideram livra-la da letra escarlate.

Assim como qualquer livro clássico a narrativa é um pouco chata em alguns momentos. Eu tenho um problema com histórias que me passam a impressão de estar enrolando leitor, sabe? E aqui eu senti um pouco disso em alguns diálogos que eram repetitivos e cenas que demoravam para ter um objetivo, mas de qualquer forma o livro não é longo e da para aguentar isso tranquilamente. Acho que A Letra Escarlate vale muito a pena ler para conhecer essa personagem tão diferente daquelas retratadas em sua época e principalmente para ter mais um vislumbre de hipocrisia e intolerância que a igreja tinha (e ainda tem) em relação as mulheres.

Bom, muitas coisas poderiam ser faladas nesse livro. Acho que o que eu mais queria falar diz respeito a parte final da obra, mas ai seria um spoiler que acho mais interessante vocês lerem para descobrir. De qualquer maneira é um livro que da para analisar de várias formas e vai de cada leitor. Sei que muitos não gostam de clássicos, mas eu indico muito. Vale a pena.

site: https://www.kzmirobooks.com/2021/05/resenha-letra-escarlate.html
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Alexandra 16/07/2022

Autor se transformando em personagens
Hanthorne aparece em três personagens do livro.
Primeiro no funcionário da alfândega, onde acha a letra escarlate, capítulo dispensável, pois tirando a parte quando encontra a letra A, só mostra o rancor do autor pelo seu emprego.
O segundo na própria Harper com a resiliência da forte personalidade em contraste com a força da sociedade encobrindo seu poder de crescer. Ele queria ser escritor de sucesso, mas a sociedade impõe seu deveres de emprego para se manter.
A terceira seria o pastor onde o egoísmo quer sempre a atenção para ele próprio, pois o autor sempre ser famoso em sua vida de escritor, como um religioso em seu rebanho.
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Renata 08/07/2022

Leitura arrastada
A personagem principal do livro é uma mulher casada, que vive em Salem, e é obrigada a carregar no peito a marca de seu pecado. Ainda que "nada" a prenda àquele lugar, ela decide carregar ali mesmo, por questões pessoais, o peso de sua condenação. Dei duas estrelas porque achei que no geral o autor desenvolveu de forma superficial tanto os personagens como o motivo central da narração. A linguagem poética do autor também me cansou um pouco.
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Jamile.Almeida 08/07/2022

Quando a pecadora é a mais pura!
Me surpreendi com a leitura. Primeiro com a introdução autobiográfica do autor, com seu humor ácido e destilando crítica e ressentimento aos seus ex colegas de trabalho.
Depois entramos na historia por traz da letra "A" escarlate.
Hester, uma mulher adúltera (seu marido, inicialmente, não chega da Europa, de onde eles vieram), que carrega a prova do seu crime nos braços, sua filha Pearl. Adultério! Hester precisa carregar para sempre a letra por ela mesmo bordada em suas roupas.
Me apaixonei pela criança, menina sagaz, esperta, que tem uma aurea sombria e perspicaz, com palavras certeiras... Odiei e protestei contra o marido de Hester, que procura uma vingança lenta e dolorosa contra o pai da criança, o homem com quem Hester o traiu..
E achei o pai da "Pearl" um covarde... mas que sofre, não assumir a culpa do que fez leva a uma angustia eterna e sem fim.
A cidade escolha a pecadora, aponta seu dedo a ela, assim é possível esquecer dos seus próprios pecados, eles já tem de quem falar... Mas Hester, assumindo tudo o que fez, vai ganhando a redenção.. e se torna uma mulher admirada e respeitada e caridosa.
Assumir seus erros, torná-los fato e se arrepender por eles nem sempre levam a salvação, mas pode ser um caminho.
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Isabella Cristina 07/07/2022

Um bom clássico
Bem, quando você lê a sinopse do livro, espera uma história diferente do que você vai encontrar aqui, eu mesma esperei que teria aqui um livro mais conturbado, com reviravoltas e tudo, mas não.

Falando do que eu gostei, o livro ele é bom, é gostoso de ler, a escrita é muito fluída, bonita, então você lê e nem percebe as páginas passando, por que é de fato bem escrito.

Sobre a história em si, o autor decidiu seguir uma vertente mais filosófica sobre a questão, focando mais na espiritualidade, nas alegorias, então o livro é bem paradinho não tem grandes acontecimentos, acredito que os momentos de maior sentimento seja no início e no último capítulo.

Não temos muitos personagens aqui, então é fácil acompanhar também a história, sendo bem simples, acho que o autor em algumas vezes é meio repetitivo, as vezes até meio pretensioso talvez? Não sei, mas enfim, como eu disse, não é ruim e acho que ele trás boas lições, nós temos aqui uma sociedade puritana, então tem toda a hipocrisia das pessoas de quererem julgar as outras demais não vendo as próprias falhas, dá para tirar boas reflexões, mas é isso.

No final foi fácil e rápido de ler então apesar de não ser uma super obra - para mim - foi uma leitura gostosinha.
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Rafael 11/06/2022

Um trabalho psicológico
A obra é interessante pelo trabalho psicológico que o autor faz com as personagens para descrever os fatos. Isto é, a narrativa se dá, praticamente, a partir das impressões e interpretações das personagens acerca da estória que é reproduzida. Pouquíssimos são os diálogos existentes e deveras minuciosos e repetitivos os "pensamentos" das personagens que, como dito, são longamente externados para que o enredo se desenvolva. Certamente é essa forma de escrever que torna o livro um tanto quanto enfadonho. A par disso, achei a estória em si bem previsível, pois nas primeiras páginas já consegui identificar os acontecimentos futuros. O que, paradoxalmente, não desmerece a leitura, dado que o final tem um quê de surpreendente. Uma obra interessante, mas que, no conjunto, é superestimada pela crítica.
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BArbara 11/06/2022

olha, sendo sincera o livro não me agradou no início... achei a história com um desenvolvimento beeemm lerdo e maçante.
mas depois de certo ponto, eu lia sem parar e me surpreendi no final. minha professora me disse que existem mais de 3 versões pro final e a que eu li é a que ela considera mais legal, então tive sorte
não dei 5 estrelas pelo fato de não ter me prendido tanto no começo!
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suenygomes13 07/06/2022

Vermelho vermelho
Esse foi um livro que estava na minha estante de desafios de 2021. Era a recomendação de clássicos que eu nunca tinha lido. Pensando no seu tipo, a linguagem e o enredo são acessíveis e o autor nos insere bem no contexto. Mas de fato, ele brinca muito, mas muito, com a nossa inteligência. Nos desafia a pensar: sou inteligente demais pra esse livro ou ele queria que eu descobrisse tudo assim?
Quando entendi isso consegui apreciar melhor a história, os personagens e até me apegar a alguns deles. Uma pena que só me dei conta disso no final.
Gostaria que o fim fosse de outra forma, mas percebi que não tinha como ser. Os pontos que o autor ganha são nas personagens femininas. Ele se aprofunda nelas, constrói uma personalidade e aproxima tanto que cativa. Claro que elas são construídas pela dor, porém Hester e Pearl tem o seu encanto. Seja com as reflexões, dilemas, LIÇÕES e/ou a visão de futuro. No geral é bom, mas confesso que esperava um pouquinho mais.
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Vladi 07/06/2022

Após ouvir muitas recomendações dessa leitura decidi ler com expectativas altas, mas pra mim não foi tudo isso, a introdução muito longa e arrastada foi maçante, o desenvolvimento bastante descritivo e com poucos diálogos também não contribuiu, embora o enredo tenha um certo apelo o mistério inicialmente apresentado se desfez sem grande surpresa e o desfecho não empolgou, considero o livro razoável sendo bem generoso.
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