A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Loanfi 23/08/2022

Ok
A verdade é que eu quase chorei de tédio e frustração com este livro. Amo clássicos e geralmente é o que leio quando não sei o que ler, mas esse livro aqui pelo amor de Deus.

Vamos começar por este homem. Nunca vi um homem tão xoxo, capenga, covarde, chato, fraco, inútil... Ah deu pra entender.

Gostei da protagonista, mesmo não concordando com 90% das coisas que ela fazia e pensava. Entendo a época em que foi escrita e realmente achei interessante. Nunca havia lido um clássico dessa época nos EUA e isso talvez explique muitas coisas que a gente vê no país hoje.

Confesso que fiquei decepcionada com o final, porém sei que era o que ia acontecer pelo estilo e pistas que o livro apresentou durante toda a sua narrativa. É uma leitura interessante, todavia não diria que é indispensável. O que dificultou a leitura mesmo foi o estilo extremamente descritivo de paisagens e uma análise profunda de cada personagem e seus pensamentos, ideais, etc. Sei que isso é o que dá a profundidade e amarra todas as pontas da história, mas dessa vez não foi pra mim. Nem Machado de Assis é assim ?

Em suma, livro bom e análises boas, mas o processo pra entender e ler isso tudo é muito sofrido.
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Carolinasantos 27/09/2022

É um bom clássico, diferente por o autor colocar a mocinha como uma heroína apesar de seus atos. A leitura é muito lenta e os personagens são bens construídos.
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joaooo15 08/11/2022

Só faltavam 20 páginas
Clássicos nunca foram um problema para mim. Já li uma quantidade significativa deles e apreciei todos até o momento. Claro que a escrita arcaica da maioria engastalha bastante durante a leitura, mas ainda sim, sempre me dediquei a ler um parágrafo mais uma vez e prosseguir até o final da obra.

Infelizmente, foi diferente com esse livro.

Quando o vi na loja, me encantei pela capa. Eu já havia comprado outros livros da mesma coleção de mistério e suspense e adorei a composição das capas, apesar de não ser muito colorida nem carregada, traz bastante detalhes lindos na monocromia. No mesmo momento, notei outro livro (dessa vez, de mitologia grega), um que queria ler fazia um tempo. Este estava mais barato, por isso passei bons 10 minutos circundando as estantes de livros pensando em qual escolher. Ao fim, escolhi A Letra Escarlate.

Não diria que me arrependo de tê-lo escolhido, mas após a leitura, acho que pude deixar ele para depois.

Olha, esse livro - pelo que pesquisei - foi um marco na Literatura clássica justamente por trazer como protagonista uma mulher. Não somente, era adúltera, geradora de uma criança provinda duma relação pecaminosa e de pai desaparecido. Passava-se no século XIX, e a Igreja se encarregou de castigar somente a moça com sua cria, isentando o homem da culpa. Há décadas, história que abordavam a mulher sendo a heroína eram ridicularizados, quando não eram desprezados. Então, ver o contexto histórico demarcado na obra demonstrou sua importância e influência dos rumos das futuras gerações.

Hester é a protagonista. Jovem e atraente, se envolveu com uma figura masculina de forma extraconjugal e saiu grávida da relação proibida. Sua punição foi carregar a letra A (de adúltera) bordada na cor escarlate em sua veste. De alguma forma, a letra se uniu a ela e se tornaram quase que uma só essência. O peso dos seus atos não resultou apenas no castigo, como também no desprezo por parte de todas as pessoas locais.

Apesar da coragem do autor e de sua determinação em incorporar o toque feminino fora do que era esperado, o resto me deixou a desejar. Como eu disse, a leitura de clássicos quase nunca é fluida e rápida conforme estamos acostumados. Entretanto, eu notei que lia os últimos capítulos igualmente aos primeiros. Ou seja, não peguei o ritmo da leitura, continuava engasgado nos parágrafos, me perdia na interpretação de algumas frases e tudo isso me desestimulou bastante.

Em vários momentos, apenas um parágrafo ocupava uma página inteira. Não sei o que acontecia, mas creio que era tanta informação sendo jogada para mim que quando inicia a ler as primeiras frases de uma página, no final dela, eu já me esquecia de quase tudo.

Pouquíssimas coisas foram marcantes. Esqueci de muitos personagens e ao pensar que algum iria se adentrar no drama principal, ele acabava sendo descartado. Diversas cenas também passaram despercebidas para mim, esquecia de muitas. Sinto certo desapontamento por ter esperado uma história levemente diferente da que foi lida.

E não pensem que eu desisti de cara, porque eu tentei demais. Persisti, independente se tivesse que voltar a ler a mesma página para entender, ou o final do capítulo anterior para lembrar do que estava acontecendo. Porém, meu limite chegou e não aguentei mais arrastar esse livro até o fim.

Esse é o primeiro que abandono oficialmente, nunca tinha acontecido algo assim. De coração, não vejo mais nenhuma vontade de recomeçar a ler ou de terminá-lo. Acho melhor ser guardado por enquanto. Pensarei depois se vou vender ou dar para alguém que possa gostar mais.
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Aline 25/11/2022

Extraordinário
"A questão importante na história não é saber se o adultério é realmente um pecado, mas a maneira como a crença de que é conduz os puritanos a certas ações que, por sua vez, afetam pessoas que mantêm opiniões diferentes sobre o adultério." [Posfácio, Nina Baym]

Um clássico (um dos maiores da história americana) e, como tal, aborda diferentes (e, talvez, contraditórios?) temas. Desonra pública, isolamento, culpa, fortalecimento de caráter... é impossível resumi-lo.

Como resumir a submissão de uma mulher à sociedade em que vive? Se trata mesmo de uma submissão? Hester concordou com a punição pelo suposto adultério (afinal, acreditava que seu marido havia morrido?). Independente de concordar ou não, ela se submete à sua punição e demonstra, ao longo de todo o livro, a robustez de seu caráter.

[Ah! Para mim, foram surpreendentemente cruéis os comentários das outras mulheres sobre Hester, logo no início do primeiro capítulo, que afirmam que a pena escolhida pelos homens foi muito branda.]

E quanto ao pastor?! O retrato da culpa e o quanto ela pode realmente corroer alguém que, de fato, acredita ter cometido um grande pecado. Ainda assim, é difícil se solidarizar com o personagem. Enquanto vemos Hester suportar sua punição ao longo de anos, é difícil aceitar que ele esteja sofrendo, sem estender a mão uma única vez a ela. É, para mim, um dos personagens mais egoístas que já vi.

E essa relação não é, sinceramente, um por cento do livro. Não mesmo! O posfácio da Nina Baym é um complemento inacreditável. Talvez o leitor o ignore. Para ele deixo apenas uma sugestão: não o ignore.

Quase não acredito que comprei este livro há 5 anos e só agora fui lê-lo.
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Alex 28/12/2022

Apesar de lento e arrastado esse definitivamente é um livro muito bom que claramente critica a hipocrisia da sociedade, religião e justiça.
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Rinaldo 15/01/2023

A letra escarlate
Um romance clássico de uma época de puritanismo, preconceitos, maldade do fanatismo religioso...uma época de trevas.
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Natane3 25/01/2023

Bonito; trágico; reflexivo...
Demorei pra terminar devido a escrita, mas nada que diminua o impacto da história. É incrível como uma narrativa de séculos atrás ainda encontra reflexos na sociedade atual, que estigmatiza as mulheres por atos que não são considerados politicamente corretos. A impressão que dá é que todas nós ainda carregamos a letra escarlate gravada na nossa essência e que sentimos ela queimar o tempo todo. Será até quando será assim?!
Recomendo fortemente essa leitura!
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Vivi 27/01/2023

O melhor desse livro é a personagem principal que se mostra forte, independente e não rancorosa.
Em alguns momentos o livro fica cansativo e em outros desperta bastante curiosidade.
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VerAnica.Cardoso 11/02/2023

Gostei muito da leitura! Que força e independência a da personagem portadora da letra escarlate! E até hoje quantos rótulos somos obrigadas a carregar devido à ignorância e ao machismo da sociedade! É um clássico mas ao mesmo tempo é contemporâneo pois trata de temas muito atuais!
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Lu 01/03/2023

Achei que seria um dramalhão.
Beeeem arrastado. De fato é muito arrastado, quase não acontece nada, tem muita divagação.
Mas mesmo assim eu gostei.
Já li outros livros arrastados que eram insuportáveis. Esse não, achei o texto bem denso.
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midnightstorm 02/03/2023

Easy A
Nunca li esse livro de verdade porém eh assisti "A mentira" e ela da uma ótima fala que parece que eu li
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Naienne1 24/04/2023

Muito bom, mas parado
A princípio achei que a grande questão do livro seria quem é o pai da garotinha, mas definitivamente isso não é um mistério kkk é bem óbvio.
Vi muitas pessoas reclamando sobre o livro ser parado (o que realmente é) mas não achei isso um problema, não. O livro tem outro objetivo, transmitindo a mensagem de outra forma.
A linguagem é meio rebuscada mas nada que não dê pra entender, recomendo sim.
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Isa 26/04/2023

Tenha em mente que o livro foi lançado em 1850!
A história é muito envolvente e te prende. Você quer saber o que vai acontecer! Porém tinha que me lembrar várias vezes que é um livro que reflete o pensamento da época em que foi lançado. E como é bom termos deixado esses pensamentos e costumes para trás!
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