Perdido em Marte

Perdido em Marte Andy Weir




Resenhas - Perdido em Marte


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May 22/09/2015

Perdido em Marte foi uma maneira excelente de terminar o mês de agosto. Extremamente interessante, cheio de reviravoltas , com uma narrativa rápida e personagens cativantes, o livro merece 5 estrelas e sua adaptação cinematográfica (o que eu admito que foi o que me fez ler o livro agora e não deixá-lo para depois. Isso e o fato de que Sebastian Stan vai estar no filme).

Mark Watney fazia parte da missão Ares 3, em Marte. Seis dias após a chegada da tripulação ao planeta vermelho, uma tempestade de areia de grandes proporções obrigou a missão a ser cancelada. Antes que conseguisse chegar a nave que os retiraria do planeta, Watney é atingido por uma antena e tomadado por morto. Ao acordar sozinho em Marte, ele terá de usar todo o seu treinamento e inteligência para se manter vivo até que uma nova missão possa resgatá-lo.
Leia a resenha completa no blog.

site: https://sobresonhoselivros.wordpress.com/2015/09/02/resenha-perdido-em-marte/
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MARIO 22/09/2015

Protagonista mais frio do que Marte
O livro realmente parte de uma premissa interessante. Se você chegou até aqui, já sabe detalhes da sinopse. Portanto, vou poupá-lo dessa parte novamente.
Apesar de um bom enredo e uma ótima construção com base em dados científicos, vou concentrar meus comentários no protagonista.

O astronauta em nenhum momento se maravilhou por estar em Marte! Parecia apenas uma máquina de calcular soluções. A cada tragédia bastava alguns minutos pensando ou uma noite de sono para que a solução surgisse para o brilhante. Está certo que é apresentado na forma de diário, mas ele nunca se desespera ou sente falta de coisas da Terra.

Apesar de sempre bem humorado, ele é mais frio que a atmosfera de Marte. Tudo bem. O pessoal na Terra e seus companheiros de missão compensam essa parte e, com certeza, Hollywood dará um jeito nisso.
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Maickon.Goulart 25/09/2015

Um livro interessante do começo ao fim
Em Perdido em Marte o autor inseriu dados científicos e técnicos a respeito da Nasa, de Marte e de tudo o que envolve o astronauta na missão, física, química, botânica, mostrando aos leitores uma excelente obra de ficção científica com um texto inteligente, coloca também humor e emoções no personagem tornando uma leitura divertida e interessante, um livro daqueles que você começa a ler e não quer mais parar até descobrir o que acontecerá com Mark Watney. Vale a pena cada página lida!
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Altieris 25/09/2015

Perdido Em Marte - Andy Weir
Uma novidade interessante no mundo da Ficção Científica.

Pra mim, Perdido em Marte é mais científico do que ficção, confesso que o diferencial do livro está exatamente ai, onde o autor se preocupa mais em inserir cálculos, medidas e procedimentos, mas, infelizmente, se esquece de abordar os traumas psicológicos, de alguém que permanece tanto tempo sozinho num planeta deserto.

Perdido em Marte é um romance considerado por muitos como subgênero Hard, trata-se de um estilo de ficção focada na precisão científica e sem dúvida é este o ponto forte do livro. O livro conta a estória do astronauta Mark Watney, um botânico e engenheiro mecânico, que é deixado para trás logo no início da terceira missão tripulada à Marte, a Ares 3, que foi forçada a evacuar devido a uma forte tempestade. Seus companheiros o julgaram morto. Watney acaba ficando para trás, sem comunicação, precisando contar apenas com suas habilidades técnicas e científicas para sobreviver com os recursos limitados que dispõe.

Mark Watney revela-se uma pessoa cheia de recursos, com uma criatividade acima da média. Uma espécie de MacGyver astronauta que é capaz de consertar qualquer coisa com um pouco de fita adesiva e o que mais conseguir encontrar. O autor descreve um personagem com um bom humor tão fora do padrão, que acaba exagerando um pouco, impedindo que momentos traumático apareçam. Não importa o tamanho da tragédia, que Watney insiste em fazer piadas, minimizando assim tensão que seria característica em um livro de sobrevivência. Watney é um personagem unidimensional, sem nenhuma profundidade psicológica, mesmo passando por situações traumáticas como quase morrer várias vezes e ter sido abandonado em outro planeta.

Apesar disso, Andy Weir é um escritor bem detalhista e técnico, basta ler os momentos que ele descreve as ações de Watney para criar e reciclar água e ar, para cultivar batatas e para adaptar o veículo espacial. Considero esse livro uma gratificante novidade na ficção científica, e recomendo, sim, a sua leitura.
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Douglas 25/09/2015

Excelente!
O autor consegue reunir química, matemática, física e até mesmo biologia em um uma história muito bem discorrida.
Mark Watney, de 6 tripulantes da missão Aries 3, foi deixado em Marte, devido à uma tempestade de areia de nível elevado, em quanto seus colegas estavam indo até a Hermes (Nave que os trariam de volta à Terra). A partir desse acontecimento ele está sozinho.
Ele então tem que sobreviver com tudo o que tem disponível. Traça então vários planos de sobrevivência.
Ao decorrer dos dias, ele enfrenta muitos problemas. Mas com seus talentos de botânica e estudos em engenharia mecânica, consegue solucionar muitos dos seus problemas. Ah! não deixo de citar, sua inteligência, Mark tem uma grande capacidade intelectual, que o mantem vivo em Marte.
A tempestade que o levou a equipe à abortar a missão, havia inutilizado os meios de comunicação com a Terra. Mark com todo seu intelecto então, viaja até uma sonda próxima, que falhou em missão. Restaurou seu meio de comunicação com a Terra e então obteve ajuda da JPL. Em contato com a Nasa, eles elaboram um plano para salvar Mark.

Muito emocionante mesmo a história. Para aqueles que gostam de ficção científica e aventura. Este é um excelente livro!
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Alex 29/09/2015

Fantástico
Amei ler este livro ! Muita ação, comédia e suspense em cada página. Mesmo muito ocupado, consegui ler em 4 dias, antes que o filme fosse estreado nas telinhas para poder degustar melhor essa história fantástica !
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Cheiro de Livro 01/10/2015

PERDIDO EM MARTE
Ficção científica não é o meu forte, gosto e leio, mas não está no topo das preferências, sempre acaba ficando mais para o final da pilha. “Perdido em Marte” é um desses livros de que fui lendo a respeito aqui e ali, de que ouvi coisas ótimas de amigos e do meu irmão e, no final das contas, pulou a fila e saiu na frente. Foi uma ótima decisão ter pego o livro de estréia de Andy Weir, fui fisgada logo nas primeiras páginas, não conseguia colocar o livro de lado.
O enredo é simples: em uma missão em Marte um dos astronautas, Mark Watney, é deixado para trás e dado como morto. Mark está vivo e tem que conseguir sobreviver no planeta vermelho até descobrir como voltar para casa. A narrativa é dividida entre o diário de Mark e momentos com um narrador onipresente. A melhor parte é o diário, o humor de Mark e as soluções científicas com cara de MacGyver (referencia muito velha?) são sensacionais. Tenho que admitir que no inicio achei que ia me encher das explicações científicas do que Mark estava fazendo, mas o texto feito para leigos e as explicações acabaram contribuindo para o bom ritmo da narrativa. O pouco conhecimento de química e física que ainda carrego comigo serviu que foi uma beleza, sério, se eu consegui entender o que Mark estava fazendo qualquer leigo consegue.
Eu devorei o livro em três dias, não conseguia colocá-lo de lado. É bem verdade que a cada novo desafio que Marte jogava em cima de Mark eu achava ele mais e mais parecido com o personagem sem nome de Robert Redford em “Até o Fim” , um cara repleto de habilidades incríveis e ao mesmo tempo azarado até dizer chega. Do meio para o final o livro torna-se uma corrida contra o tempo e a minha leitira acompanhou a tensão que é criada, em um dado momento um personagem fala que é horrível a situação de não se poder fazer nada e foi exatamente assim que me senti. Queria poder ajudar Mark de alguma forma, colaborar com a sua luta pela sobrevivência, isso mostra quão envolvente é a narrativa.
Weir começou a escrever o livro, que em inglês chama “The Martian”, no seu blog, o texto fez tanto sucesso que ele acabou ganhando um contrato e o lançamento do livro físico. “Perdido em Marte” tornou-se um best seller e será adaptado para o cinema com Matt Damon no papel principal. Agora que li o livro estou aguardando ansiosa pela adaptação para a cinema.

site: http://cheirodelivro.com/perdido-em-marte/
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Helóra 02/10/2015

Esqueceram de mim... Em Marte!
Verifique seus tanques de oxigênio, seu traje espacial e prepare-se! Esse livro irá levá-lo a uma experiência de sobrevivência em Marte.

A NASA esta realizando pesquisas para povoar Marte, e até agora isso tem sido um sucesso. Duas tripulações foram e voltaram com êxito absoluto. É chegada a hora da Ares III ir e permanecer 70 dias em Marte. Entre o pequeno grupo de astronautas dessa missão esta Mark Watney.

Alguns dias sobre o solo marciano, tudo parece normal, então uma forte tempestade de areia se aproxima. O HAB, que é uma espécie de habitat espacial, foi projetado para suportar ventos de até 150 km/h, só que essa tempestade promete ventos com mais de 175 km/h.

A tripulação vai as pressas para o módulo emergencial para abandonar o planeta, voltando a Terra. Mark é atingido por uma das antenas de comunicação, que foi arrancada com a força dos ventos da tempestade, seus colegas acreditam que ele esta morto, e de acordo com as regras de emergência: "Morto em Marte, fica em Marte". Assim a tripulação, ou o que restou dela, volta para casa, deixando Mark para trás, e vivo.

Cena do filme Perdido em Marte estrelado por Matt Damon
Cena do filme Perdido em Marte estrelado por Matt Damon
Dali em diante começa uma busca interminável pela sobrevivência. Sem ter comunicação com a Terra, ele tem de fazer seus recursos para 70 dias, durarem 4 anos, até que a Ares 4 aterrisse, e ele possa ser levado para casa.

Com o passar do tempo ele consegue cultivar alimentos, mas esta definhando emocionalmente. A única solução para esse problema seria poder falar com a sua família e a NASA. Tentar consertar os aparelhos de comunicação é seu último recurso.

E ele consegue? Ele revê sua família?

Somente lendo para saber, então não deixe essa história se perder no espaço.

site: http://heloraalmeida.com.br/livros/esqueceram-de-mim-em-marte/
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Xxxxxxxx1 05/10/2015

Por vezes cansativo
O livro prende a atenção, mas é, por vezes, cansativo e entediante, principalmente quando o protagonista descreve, minuciosamente, aspectos científicos da vida em Marte. Os trechos que se passam na NASA, com a equipe discutindo como salvá-lo e mostrando a repercussão do caso trazem um necessário refresco a uma trama excessivamente detalhista e minuciosa. Ainda assim, prende a atenção e diverte.
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Arlione Rodrigues 06/10/2015

Veja, peitos (.Y.)
Eu ri. Demais. Realmente não tem nada a ver com Interestelar ou Gravidade (falando de filmes), é algo mais leve e muito cômico. O autor está sempre nos poupando dos cálculos (graças a Deus) e nos explicando as coisas da forma mais simples possível (ou seja, você vai rir muito). É um livro que te faz perceber a intensidade dos treinamentos para ser astronauta. Não é necessário somente estudos (muito estudo, diga-se de passagem), a parte psicológica é sempre a mais difícil. Afinal, nenhum treinamento pode te preparar para estar SOZINHO ou mesmo pensar sistematicamente no meio dos imprevistos (e que imprevistos). É muito difícil ser racional o tempo inteiro. Andy Weir me fez admirar mais ainda as pessoas que se dedicam ao espaço.
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PorEssasPáginas 08/10/2015

Mark Watney é aquele seu amigo que não regula muito bem das idéias porém é muito inteligente, então ganha uma colher de chá com a galera. E mesmo nos momentos de loucura, surgem as idéias mais brilhantes. Mark prova isso repetidas vezes durante o livro, tendo que inventar e reinventar soluções que beiram ao suicídio para sobreviver – como por exemplo, incendiar a base da NASA em Marte para criar água e poder regar batatas marcianas e não morrer de fome. Bem doidera.

E apesar da situação absurda que se encontra Mark se mantém positivo, sempre cômico e focado em sobreviver até a próxima expedição aparecer por lá para resgatá-lo (daqui a 4 anos) e mesmo quando todo seu plano dá errado, ele consegue superar o problema e ao mesmo tempo entreter o leitor. Mas não pense que todos os problemas são banalizados ou que o livro é pura comédia não, tem bastante emoção e aflição e expectativa sobre o que vai acontecer. É um livro que te mantém na ponta da cadeira e consegue arrancar boas risadas.

O livro é intercalado com alguns capítulos dos companheiros de missão de Mark – quando a missão chega em Marte e o subsequente acidente de Mark – como também a missão voltando para casa, além dos capítulos da Nasa planejando o resgate de Mark, tentando se comunicar com ele e mantendo-o vivo. Tudo muito bem escrito e dinâmico, mesmo os personagens mais simples como Mindy – a monitora de satélites da NASA que confirma o fato de Mark estar vivo – é bem completa, ela se emociona, discorda de seus superiores, cansa de monitorar Mark – enfim, personagens que não estão ali simplesmente em torno do personagem principal.

Um ponto negativo de Perdido em Marte é a repetida utilização de termos científicos que, para o leitor que não prestou muita atenção nas aulas de química (ou eliminou elas da cabeça como eu), pode tornar algumas partes difíceis, principalmente quando Mark desatina a explicar em detalhes o que vai fazer. Na maioria das vezes essas cenas são seguidas de Mark efetivamente fazendo aquilo que explicou, e as descrições dos atos de Mark são mais compreensíveis.

Resumo da obra: Perdido em Marte vale cada centavo da sua mesada/salário. Garantia de emoção, aventura e muitas gargalhadas (#sessãodatarde).

site: http://poressaspaginas.com/resenha-perdido-em-marte
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Ricardo Santos 12/10/2015

humor, drama e suspense
Depois de ler o romance do americano Andy Weir, dá para entender por que o livro fez tanto sucesso. As pessoas gostam de histórias de superação. E aqui temos a tentativa de sobrevivência mais extrema na literatura dos últimos anos.
Três elementos fizeram com que o livro funcionasse bem: o protagonista, a estrutura da narrativa e a pesquisa.
Este é um romance de ficção científica hard. A ciência não serve apenas como pano de fundo, nem sua aplicação é meia-boca. Podemos até dizer que, mais do que o astronauta Mark Watney, a ciência é o personagem principal, como um todo, pelos esforços do próprio Watney, da NASA, da tripulação da Hermes e de outros cientistas.
Porém, diferente de outras ficções científicas hard (excelentes, mas que podem ser bem áridas), o equilíbrio entre humor, drama e suspense de Perdido em Marte foi o que conquistou tantos leitores ao redor do mundo. Este é um romance hard feito para as massas. Não tomem isso como algo negativo. Estou apenas avaliando as intenções do autor. Ele quis escrever uma FC que tivesse maior repercussão, sem comprometer tanto a integridade científica.
Weir já afirmou que a ciência do livro é 90% possível. No restante, ele tomou algumas liberdades em função da trama. Por exemplo, a tempestade de areia do início, o que gera todo o conflito do romance. A atmosfera de Marte é rarefeita demais para criar um fenômeno tão violento.
Achei os primeiros capítulos cansativos, apenas com os diários de bordo de Watney,em primeira pessoa, relatando seu isolamento. Quase abandonei o romance. Gosto de ciência, mas o texto não era sedutor o suficiente para superar um bom livro de divulgação científica. Então vieram os capítulos envolvendo a NASA e a coisa ganhou ritmo.
Uma grande sacada do autor foi a variação da estrutura narrativa. Acompanhamos a história pelos diários de bordo de Watney, trechos em terceira pessoa, chats, e-mails e outros tipos de comunicação. Isso faz com que as informações científicas se tornem mais interessantes de acompanhar e também dá voz a outros personagens. Mesmo que não sejam muito bem desenvolvidos, cada um cumpre sua função na trama. E há bons momentos de humor, reflexão e suspense surgidos de falas, pensamentos e ações desses personagens.
Muitos criticaram o tom otimista de Watney. Um cara numa situação extrema e inédita que leva as coisas, muitas vezes, na brincadeira. O próprio autor disse que não queria escrever um livro sombrio. Há muitos perigos e incertezas no romance, mas nada que realmente abale o moral do marciano. Weir justifica esse comportamento pelo fato de Watney ser um astronauta altamente treinado e com perfil psicológico acima da média. E também porque o romance tem um senso de aventura de clássicos da FC e de programas espaciais pioneiros que o autor quis resgatar.
Perdido em Marte é uma FC prática, digamos assim. Não é transcendente nem contestadora. É uma diversão muito bem executada. Que vale a leitura.
Já o filme, infelizmente, não me deixou muito satisfeito. É aquele velho problema de querer ser fiel à obra de origem, sacrificando a integridade do derivado. Quando o filme termina, fica claro que havia muita coisa do livro para resumir em pouco mais de duas horas. Não funciona. Ainda mais para quem leu o romance.
Foi muito bacana ver na tela momentos-chave do livro tão bem produzidos. Mas, na maioria das vezes, o filme saiu perdendo por estar tão amarrado ao livro. Tiveram que correr para fechar uma história minimamente coerente e deixaram um monte de coisas de fora. A principal delas : as soluções científicas.
No livro, as explicações são mais detalhadas. O que, em alguns trechos, pode irritar o leitor acaba se mostrando uma ferramenta narrativa muito eficaz por dar tensão aos rumos da trama, criando reviravoltas criativas. No filme, o que entrou em termos de ciência foi explicado às pressas, ou não foi explicado de forma alguma.
Outro ponto problemático: os personagens. Se no livro eles já são bidimensionais, com seus bons momentos, é verdade, no filme, o espaço para cada um é ainda mais reduzido e raso. Ficou até constrangedor ver atrizes e atores tão competentes sem muito o quê fazer. A salvação é que o maior tempo de tela é de Matt Damon, como um Mark Watney bem próximo do protagonista do livro. Um cara cheio de personalidade, geek, meio rebelde e boca suja.
A produção é muito bem cuidada. Bela fotografia, direção de arte com visual aprimorado, trilha sonora eficiente, efeitos especiais e sonoros bem integrados à trama. A montagem é excelente em sequências decisivas, mas deixa a desejar em cenas envolvendo a Terra e a NASA, com desenvolvimento confuso e cortes abruptos.
Ridley Scott fez uma direção discreta. Ao contrário dos excessos de filmes anteriores, como Êxodo e Prometheus. Pena que o roteiro do ótimo Drew Goddard (O Segredo da Cabana, a série do Demolidor) teve um sucesso parcial na adaptação do livro.
O grande mérito do filme é tratar a ciência não como o vilão, mas como o mocinho, mesmo que um mocinho bastante problemático.
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@biaentreleituras 13/10/2015

Blog De Bem Com a Leitura
Perdido em Marte é um livro com um toque de sarcasmo e muito humor nerd, enquanto o astronauta Mark Watney luta pela sobrevivência ele faz gravações de um diário de bordo onde conta todos os acontecimentos e suas ideias para tentar se manter vivo e entrar em contato com a NASA. Podemos ver muitos dados científicos que nos mostram os detalhes que nós, como leigos, não saberíamos. Durante a leitura você se pega torcendo para que Mark sobreviva e fica aflito com o decorrer da trama.

A tripulação do Ares 3 já estava em Marte realizando a sua missão e em sol 6 (aproximadamente seis dias) aconteceu uma tempestade de areia bem severa e precisaram abortar a missão, porém enquanto corriam para o VAM (veículo de ascensão de Marte) o astronauta Mark Watney sofreu um acidente e foi dado como morto, a tripulação ficou sem alternativas para tentar resgatá-lo e deixou o planeta.

"Foi uma sequência ridícula de acontecimentos que quase me fez morrer, e uma sequência ainda mais ridícula que me fez sobreviver"

Pois bem, após essa sequência de acontecimentos Mark se vê como único habitante em Marte, incomunicável com a Terra, com suprimentos limitados e sem a menor ideia de como sobreviverá.

Mark Watney é muito inteligente e vai usar todo o seu conhecimento em seu favor, ele precisa urgentemente encontrar uma maneira de produzir alimento, água e tentar se comunicar com a NASA. Mark ainda não sabia mas a NASA já havia descoberto que ele está vivo e agora o observa todo o tempo, avaliando suas ações e tentando acompanhar seus pensamentos, enquanto isso o mundo todo se une na esperança de que ele sobreviva e todos tentam encontrar uma solução.

Durante o dia ele trabalha nas suas invenções e na sua plantação de batatas! isso mesmo, após muito pensar, ele descobriu que havia uma maneira de plantar batatas e as vem cultivando desde então (ele tinha um pouco de solo terrestre e algumas batatas, o problema era a água mas ele conseguiu criá-la usando a fórmula - H2O - quase morreu tentando!). Durante a noite ele não tem muito o que fazer e passa o tempo lendo os clássicos de Agatha Christie e assistindo séries antigas, Mark também é muito engraçado e esse seu "tempo livre" nos rende boas gargalhadas!!!

Boa parte do livro é narrada por Mark enquanto faz as gravações de diário de bordo, mas depois de um certo tempo, alguns capítulos mostram os acontecimentos na NASA onde todos estão unidos e trabalhando muito para que o astronauta sobreviva. Apesar de tudo parecer "perdido" ele ainda tem uma esperança, a tripulação da Ares 4 pousará em Marte em quatro anos, o problema é que isso acontecerá a uma distância de 3.2oo km de distância da localização de Mark e ele vai precisar percorrer todo esse trajeto sozinho, mas o fato de estar sozinho não seria problema para ele e sim levar o equipamento necessário para a viagem.

A fita adesiva nas fotos foi proposital pois ela é uma grande aliada do nosso astronauta Mark Watney. Em algumas de suas invenções e no conserto dos equipamentos Mark usa a fita adesiva e é muito engraçado a maneira como ele se refere a ela, tem um trecho que ele fala que vai usar um dispositivo de reparo desenvolvido pela NASA e altamente eficiente, fita adesiva kkkkkkk, é impressionante como uma simples fita adesiva pode contribuir para que ele sobreviva nas muitas vezes em que ele se mete em uma encrenca (mais risos). Como eu falei, o livro está cheio de humor nerd!!!

Antes de finalizar, quero falar que o livro tem muitos dados técnicos mas esse lado científico não atrapalha a leitura, pelo contrário, eu ficava ainda mais curiosa enquanto lia esses detalhes de técnicos pois nos explicam exatamente como as coisas aconteceram ou poderão acontecer, é muito interessante acompanhar o raciocínio de Mark e ver o desenrolar dos fatos, tanto quando os planos dão certo ou quando dão errado. Sem dúvidas, Perdido em Marte é um excelente livro.


site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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