Priscila Tavares 03/02/2021
Antes de começar essa resenha preciso dizer isso... OMG! (entendedores entenderão haha). Há muito tempo esperava para ler esse livro e finalmente consegui. O primeiro contato que tive com a escrita da Colleen foi através do livro Talvez um dia, que simplesmente amei e se tornou um dos meus queridinhos.
Em Confesse, a história já começa nos apresentando um momento muito intenso do passado de Auburn. Aos 15 anos de idade ela acaba perdendo o amor de sua vida para uma doença terminal. A introdução é rápida, mas permite que entendamos o vínculo entre ela e Adam.
“Eu te amo tanto... – Sua voz está ofegante e cheia de medo. – Vou te amar para sempre. Mesmo quando eu não puder mais. Minhas lágrimas aumentam ao ouvir suas palavras. – E eu vou te amar para sempre. Mesmo quando eu não dever mais.”
Saindo desse cenário, anos se passam e ela está com vinte anos, trabalhando em um salão, dividindo um apartamento e lutando para reconstruir a vida. As marcas que um amor verdadeiro pode deixar são imensos, e aprender a conviver com elas pode ser um árduo trabalho.
“A caminhada do trabalho até minha casa é longa, e longas caminhadas me fazem pensar na vida, e minha vida me faz chorar”
Apesar de já trabalhar, Auburn precisa de mais dinheiro e decide arrumar um emprego secundário. É quando ela vê um anúncio em um prédio, mais especificamente em um estúdio de arte. E dessa forma ela conhece Owen.
Acho que todos deveriam ter um Owen gente. Eu me apaixonei por ele desde o começo. Os diálogos são divertidos, rodeados de humor e flerte. E ele sabe como mexer com uma mulher.
Apesar de não conhecer muitos trabalhos da Colleen eu esperava um clima mais pesado na história. Não pense que não tem drama, tem sim, ele está presente a todo momento. Tanto Auburn quanto Owen possuem segredos que criaram feridas muito profundas, e ambos precisam aprender a lidar com isso, e escolher o melhor para eles.
Eu fui pega de surpresa pelo que ela escondia. Imaginei muitas coisas, mas não acertei (o que me surpreendeu porque geralmente acerto haha). Já o de Owen é menos mascarado na trama. Os capítulos são intercalados entre a narração de ambos.
A leveza que o humor introduziu na trama, permitiu que eu nem visse as páginas passando e quando me dei conta havia finalizado o livro em um dia.
Infelizmente não tenho o livro físico, então li pelo aplicativo do Kindle. Uma das frases que mais gostei no livro e gostaria de compartilhar com vocês é essa:
“Altruísmo. Devia ser a base de todo relacionamento. Se uma pessoa realmente se importa com você, vai sentir mais prazer ao ver o que faz você sentir, e não o que você a faz sentir”
Sinto que minha resenha não faz jus ao livro. É como se minhas palavras não fossem capazes de expressar o que sinto agora. Muitas vezes fiquei com raiva da injustiça de determinadas situações. Fiquei inebriada com a química entre os dois. Senti medo. Paixão. Compreensão.
Enfim, não vou falar mais porque espero que quem ainda não leu, possa ter o mesmo prazer de descobrir certas coisas lendo. A única coisa que afirmo com toda certeza é que sim, todos deveriam ter um Owen!
Beijokas da Priih ^^
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