Resenhas - A Lenda de Ruff Ghanor

fe.sofia 21/06/2022

Muito bom
A Lenda de Ruff Ghanor

Gostei muito do livro, tava na minha lista de leitura há muito tempo. A narrativa é muito boa, li em uns 3 dias.
O final é perfeito kkkkk eu esperava tudo menos aquilo, é daqueles que a revelação ta nas últimas linhas. Me deixou muito ansiosa p ler os outros. Apesar de certos clichês, a história é muito muito boa, vale a pena.

Tiago Main 04/11/2014

Quero mais historias sobre Ruff, já!
Já faz pouco mais de uma semana que li e posso dizer que A Lenda de Ruff Ghanor reatou minha vontade de ler, com a narrativa super viciante de Leonel Caldela faz com que fiquemos grudados ao livro, até que acaba e queremos mais.
A maneira e a velocidade na qual li o livro mostra o quanto o livro cumpre o seu papel, de construção de personagens, cenários, a historia em si.. Sem contar o final do livro que me faz criar ainda mais expectativas sobre o que o Leonel esta preparando para os próximos volumes, posso dizer que ele um dos melhores escritores Brasileiros nesse tipo de narrativa.

Enfim, comprem, leiam e vamos conversar. hahah

Aguardo só mais e mais historias desse universo.

DarkStalkers 14/08/2021

Primeiro livro da trilogia Ruff Ghanor. Nele conhecemos o início dessa história e entendemos um pouco mais do cenário do Nerdcast de RPG que deu início.

@pedroh_fmendes 07/08/2021

Excelente livro!!!
O livro é incrível, tem excelentes personagens, uma trama incrível e que prende muito o leitor ou ouvinte como meu caso.
Com relação ao áudiobook, é impecável, narração fenomenal que experime as emoções que suponhamos dos personagens. Foi sem dúvida o fator importante para aumenta ainda mais a qualidade do livro.

Wendel 26/03/2022

São Arnaldo!
Muito bom ver que algo que surgiu de um RPG ganhou uma história sólida e bem elaborada em romance. RPG é uma das coisas que mais força a criatividade a brilhar e sempre me despertou interesse na escrita. Me identifiquei com o autor nesse aspecto.

Paula | @paulaisreading 07/12/2014

Intenso e surpreendente
Resenha originalmente publicada no blog Seção Reservada

O livro de hoje é especial de diversas formas. De autoria de um dos meus escritores brasileiros favorito, um livro inspirado em um podcast e lançado por uma editora bem restrita em seus títulos (e que nem por isso merecem menos mérito). Eu falei sobre o lançamento de A Lenda de Ruff Ghanor – O Garoto-Cabra em outro post, e nele você pode encontrar os áudio-dramas lançados de trechos do livro.

“Nos confins de uma terra governada pelo dragão Zamir, ergue-se um mosteiro. Um garoto selvagem, dotado de poderes misteriosos, é encontrado pelos monges. Seu nome é Ruff Ghanor. Treinado desde cedo pelo rigoroso prior, Ruff se encaminha para derrotar o tirano. Ruff enfrenta as forças de Zamir e precisa liderar seu povo no combate. Contudo, antes de vencer o dragão, ele descobrirá segredos sobre si mesmo e seu mundo.”


Antes de qualquer coisa, devo alertar: se não gosta de spoilers, NÃO LEIA A ÚLTIMA PÁGINA DO LIVRO. Na verdade, nem abra nessa página antes de realmente chegar ao final. Assim como ocorre em outro livro do Caldela, “O Crânio e o Corvo”, a frase final é totalmente arrasadora e não deve ser lida antes se você quer ter a experiência completa da leitura. Aviso isso porque conheço muitas pessoas que possuem essa maluca e estranha mania.

Apesar de impactante, a frase final não é nada sem todo o desenvolvimento extraordinário da trama. Logo nas primeiras páginas Caldela já conquista com personagens carismáticos, inclusive os secundários, e uma narrativa que prende a atenção do leitor devido ao seu ritmo acelerado, com muitos anos sendo contemplados nos primeiros capítulos, abrangendo o crescimento de Ruff Ghanor.

O personagem principal, aliás, é outro ponto forte. Seu passado misterioso intriga, mas persistência impressiona. A medida que vamos descobrindo mais sobre sua história, e também sobre outras histórias, como a do fantástico prior, mergulhamos ainda mais no universo criado nos episódios de RPG do Nerdcast e expandido pela habilidade de Caldela.

“São eles ou você – repetiu Ruff – Você disse que queria aprender a matar. Só tem que saber que são eles ou você. Ou você mata, ou morre. Não pode segurar. Não hesite. Matar as criaturas foi simples. Eu rasguei sua pele, cortei seu estômago. Porque não tinha opção.”

A trama principal é de tirar o fôlego, mas os dramas de cada personagem também são dignos de nota. Áxia e sua história sofrida, sendo perseguida e odiada apenas por ser quem é, e pela família que possui, nos fazem questionar inclusive os preconceitos existentes na sociedade atual. Inclui-se aí seu irmão que possui algum tipo de deficiência mental, e sofre ainda mais, pois isso não era compreendido pela população em geral, nem mesmo por aqueles com mais conhecimento, como os clérigos.

“- Por que eles odeiam você?
Ela deu de ombros.
- Eles apenas odeiam. Eu sou só um alvo.”

Ainda nesse contexto, o paralelo de diversos acontecimentos no livro com situações reais é bem interessante, e a quebra de alguns paradigmas de histórias medievais clássicas também, como clérigos casados (ou mulherengos) e mulheres do clero responsáveis pelo treinamento em armas. E tudo isso é inserido de forma totalmente natural no texto, o que capturou ainda mais minha atenção.

“- Ajude-me, Korin. Ajude-me. Preciso de sua força.
- Ainda bem que você notou isso, seu idiota. Não vou deixa-lo sozinho, você morreria em dois minutos!
Abraçaram-se forte.”

Outro ponto que me marcou na história é a amizade de Ruff e Korin. Muitos livros mostram amigos inseparáveis, mas poucos conseguem me emocionar com tamanho senso de lealdade e dedicação. Apesar de Korin ser comparativamente mais fraco (na questão física e em poder mágico) do que Ruff, sua força de caráter impressiona, e algumas de suas falas mais egoístas apenas o tornam mais humano. A empatia com o personagem foi imediata, para mim. Ele também é o alívio cômico nas situações de tensão, e eu sempre me encanto com personagens que fazem piadas até nas piores situações.

“Ruff Ghanor, dentro do mosteiro, ouviu o comando e saltou de pé, como se estivesse a vida inteira esperando por aquilo.
E, na verdade, estava.”

Por fim, ressalto que não é mesmo necessário ouvir a trilogia de podcasts de RPG do Jovem Nerd para compreender a história. Meu entendimento foi total, e ainda não ouvi (shame on me). A edição do livro é primorosa, já um padrão da Nerdbooks, com o título em relevo, arte linda na capa e folhas de papel pólen espesso. Um livro que vale pena ter na estante, assim como todos os outros de Leonel Caldela. Ah, e lembrando que esse livro é o primeiro volume de uma trilogia! Muito mais vem por aí!

site: www.secaoreservada.com.br

Raphael Andrade 23/12/2014

Livro promete ser divertido mas... é muito divertido!
A lenda de Ruff Ghanor é um livro sincero, acima de tudo. Se propõe em ser divertido e entrega o prometido.
Leonel escreve num ritmo agradavel, não força o leitor a engolir o mundo "novo" criado para a obra e aproveita bem alguns ganchos com a trilogia de RPG do Nerdcast.
A trama se desenvolve bem e o final é meio que surpreendente. Mas quando digo o final, é o final mesmo.
Um bom livro pra intercalar com leituras mais pesadas e um bom livro para iniciar as crianças (acho eu) no mundo da literatura.
Recomendo e estou esperando ansiosamente o segundo.

Gabriel.Ottershagen 12/05/2022

Começando bem!
Adoro Jovem Nerd e adoro RPG, então esse livro seria a combinação perfeita para mim. Em uma leitura maravilhosa em audiobook, eu me diverti um monte escutando esse livro, me envolvi com os principais personagens e fiquei bastante surpreendido com o desfecho do livro.

Uma surpresa muito boa o ter encontrado e me convenceu a ler o restante da trilogia! Muito bom conhecer um exemplo legal de fantasia nacional!

Fernando Lafaiete 08/12/2017

O Garoto-Cabra: A Fantasia que diverte apesar da previsibilidade.

A Lenda de Ruff Ghanor: O Garoto-Cabra é um dos livros de fantasia que eu mais tinha interesse em ler. Comecei a leitura com muitas expectativas e no início (na primeira metade), convivi com uma leve sensação de decepção. A história de Ghanor foi concebida primariamente durante a criação de um jogo de RPG por Alexandre Ottoni e Deive Pazos. Posteriormente, ambos os criadores convidaram o escritor Leonel Caldela para transformar suas ideias em um romance "épico" e envolvente de fantasia.

A história se inicia quando três acólitos de um mosteiro juntamente com uma criança aldeã durante a procura de uma cabra, acabam encontrando um garoto em uma caverna conhecida por ser um lugar proibido. A criança em questão é vista lutando contra dois lagartos gigantes e durante sua luta, com apenas um soco, ele abre uma fenda no solo que acaba sugando tais criaturas. Este começo é bem bacana e já levanta uma das perguntas que irá permear boa parte da narrativa. Quem de fato é este garoto?

Logo em seguida ele é aceito e passa a ser treinado pelo Prior do mosteiro da região. Vilões são apresentados, lendas surgem, cenas de batalhas acontecem, injustiças aparecem e a jornada do protagonista vai sendo criada pelo autor de maneira lenta, cheia de desafios, questionamentos e amadurecimento.

É na primeira metade do livro que surge o que muitos leitores desta "série" reclamam; um romance. A personagem feminina principal é constantemente negligenciada pelo povo do vilarejo que mora. Ela sofre perseguições e sente na pele o peso do preconceito por simplesmente ser filha de uma prostituta. Logo no início de sua aparição é fácil criar uma pequena empatia por esta personagem. Entretanto, o seu desenvolvimento não me agradou. Ela vai se tornando uma pessoa vingativa e amargurada e no meio deste desenvolvimento agridoce, ela acaba se tornando o par romântico do protagonista. Este romance atrapalha o personagem central que acaba tendo momentos de tristeza e de fraqueza devido a este relacionamento conturbado. Ele não consegue enxergar o óbvio e este romance acaba se tornando uma chatice. Áxia é uma personagem desagradável, chata e cansativa.

Ghanor é um personagem que no começo oscila entre momentos de coragem, rebeldia e aceitação de humilhações. A primeira metade é apenas OK, e foi neste começo complicado que fiquei decepcionado; mas tudo muda na segunda metade. Uma jornada começa e o mundo vai sendo expandido. Explicações são entregues e tudo ganha um peso muito maior que o imaginado nas primeiras páginas. Os personagens são bem trabalhados e as cenas de ação oscilam entre o épico e o infantilizado, mas agradam na maioria das vezes.

Os personagens coadjuvantes são bem interessantes, em especial Korin, o melhor amigo de Ghanor. Os diálogos são divertidos e alguns são reflexivos. A amizade destes personagens me lembrou em alguns momentos a memorável amizade de Frodo e Sam de O Senhor dos Anéis. O livro tem bons ensinamentos e tem um final legal apesar de bem previsível. Aliás, apesar de ter se revelado um bom livro de fantasia, em nenhum momento fui surpreendido... Achei todos os plot-twists bem óbvios. A história também tem elementos os quais já estou saturado, mas ainda assim fico feliz de dizer que a leitura valeu a pena. Pra quem gosta de fantasia, provavelmente irá curtir bastante.

Não é um livro de fantasia inovador, mas em uma época onde nada se cria tudo se copia, O Garoto-Cabra acaba sendo algo que vale a pena investir.

Matheus 13/02/2015

A Lenda de Ruff Ghanor
Este é um livro daqueles que eu chamo de “livro blockbuster”. A sua intenção é apenas divertir e faz isso com bastante eficiência. Vi algumas críticas na internet e não vi algo diferente de “5 estrelas, fantástico, maravilhoso”. E talvez por isso, fui com a expectativa tão alta ler A Lenda de Ruff Ghanor.
A trilogia de RPG no nerdcast é sensacional, já perdi a conta de quantas vezes eu a escutei. Eu sempre pensava “Esse tal de Ruff Ghanor é um personagem muito bom, bem que podia ter algo a mais sobre ele”. Dito e feito. A Lenda de Ruff Ghanor traz uma trama simples, típica de mesas de RPG (Um dragão é o tirano de uma terra e o escolhido terá que libertar seu povo) e o livro não desvia dessa característica em nenhum momento. Sobre a escrita do livro, pouco tem a ser dito, Leonel Caldela não inova em ponto algum, até porque esta não era a intenção. Os personagens são bem executados, alguns aparecem rápido demais (Thondin), mas o problema são as relações entre eles.
Desde o início do livro, o autor me pareceu forçar algo épico, os diálogos são bobos, parece que ele não queria mostrar algo, apenas dizer e isso é algo muito falho. Alguns dos diálogos me provocaram imensas rugas e em alguns momentos eu dizia: “Sério que ele falou isso? Não é possível”. Mas não se enganem, o livro é bom, a narrativa é dinâmica, o que de forma alguma torna o livro cansativo, pelo contrário, você embarca na aventura. É uma leitura leve, sem muita responsabilidade.

Neste livro Leonel Caldela demonstra que sabe realmente trabalhar com cenários criados,( o que me despertou a curiosidade em seus três primeiros livros), modificando certas coisas e adaptando muito bem a história, ao local onde ela se passa. Com o final do livro (que para mim foi o seu ápice) vejo que será interessante acompanhar a série e observar como ela vai se desenrolar na trilogia de Nerdcasts que conhecemos. Vale a pena para quem quer ter uma leitura rápida e divertida.

Ciano 21/03/2015

Orgasmático
Ele estava na estante há um certo tempo. Sim, você estava entusiasmada quando ele chegou, mas andava tão ocupada... Eram tantos assuntos povoando sua mente. E agora, ele já passou por tanta gente, todo mundo já falou sobre, já elogiou e algumas até botaram hashtags calientes e curiosas no Lulu.
"Agora é a hora, 'A Lenda de Ruff Ghanor'. Eu vou lhe usar!"
Ele vem em uma caixa de papelão personalizada e timbrada com o estandarte do Garoto-Cabra.
"Ui, que luxo, meu amor!"
Você o retira da caixa e já arranca o plástico pra sentir AQUELE cheiro gostoso. Afinal, você é conservadora e quase uma purista do papel impresso, gosta do cheiro das árvores mortas que portam ideias. Acaricia a capa com certo desejo. Uma linda capa, com uma arte encantadora e título em auto relevo. Mas não surpreende, é como as outras centenas que você já possuiu.
"Bonito, mas é quase uma obrigação."
Então você o abre, toca seu interior e... A sensação é impar. É eletrizante!
"Por Baco, que delícia! Como é gostoso. Essa textura, sente? Sente essa textura."
Que sentimento inimaginável te toma ao dedilhar essas páginas. E você poderia ficar ali pra sempre, apenas sentindo como é macio e firme. Rústico, mas simplesmente delicioso, de um jeito que, se algum outro já o foi, ainda não chegou até suas mãos. E não é só isso... Está vendo esses 3cm em branco na margem interna? Alguns podem chamar apenas de "espaçamento maior que o normal", mas cá entre nós, sabemos que o nome disso é "cuidado e carinho".
Então Alexandre Ottoni fala com você, te conta sobre a gênese da volúpia que está em seu poder. Você se recorda de aventuras nostálgicas, de sorrisos arrancados do modo mais puro, e das horas de imenso prazer que esse passado te proporcionou.
"Não é engraçado como na época a gente achava que era só uma brincadeira?"
Quem diria que hoje você estaria segurando lágrimas por duas páginas de introdução, hen? As coisas mudam mesmo, agora existe outra perspectiva. E enquanto você se recupera da primeira estocada, eis que surge um terceiro neste relacionamento. Surge talvez com um pouco menos de familiaridade, mas você o aceita de bom grado.
"Tua reputação te precede, Leonel Caldela."
E sem piedade ele te esbofeteia com palavras fortes e histórias excitantes. Logo de cara você sente que ele sabe como é que se faz, e que há uma enorme chance de você nunca, daqui pra frente, reclamar do jeito que ele te envolve, mesmo que seja pra te sufocar. Você vai confiar nele. Para sempre.
Passam-se páginas e mais páginas, mas nem dá pra senti-las. O único desejo é aproveitar, curtir o momento, cada um mais intenso que o anterior, te tira o fôlego.
"Não quero parar, não posso parar. Vou até o fim agora mesmo. Isso!"
E quando acaba, você está exausta. Essa coisa toda durou uma noite. Se deita olhando para o teto, e respira o ar de quem termina o melhor livro e não sabe bem o que está sentindo, ou o que deveria sentir.
"Talvez eu nunca mais o tenha em minhas mãos. Pode ter sido só esta noite."
Antes de acender um cigarro (com certa hesitação, afinal, "será que tem cinzeiro por aqui?") você repara que há mais alguém por perto, num canto, observando. Você sente, quase instantaneamente, que tinha dedo dele alí.
"Muitos dedos, Deive Pazos!"
Uma gargalhada coletiva toma conta do ambiente, com mais vozes do que rostos. Tem muito mais gente envolvida nisso, você sabe, só não vê.
O primeiro raio de Sol invade a janela...
"EU ADOREI, MAS E AÍ, FOI BOM PRA VOCÊS?"

DudinhaPBS 28/03/2022

Eu não sei nem oq falar deste livro, eu o devorei em um dia, ele é simplesmente incrível, eu tô simplesmente chocada com o fato dele ser o devorador de mundos eu nem sei como reagir e zamir ser humano, eu necessito ler o próximo livro

marcot 08/07/2015

Resumindo um bom livro para se ler.
Demorei pra terminar de ler o livro, não pela história dele ser fraca, muito pelo contrário, a história é muito boa. Mas não posso deixar de falar que ela começa morna, morna até de mais, mas depois é um bombardeio de coisas que te deixa vidrado na leitura.

Não sei falar se a história do livro é muito profundo com os acontecimentos do Nerdcast de RPG, até mesmo porque não sou fã de RPG. Mas a história contada em papel é muito interessante e viciante.

Pedro 04/09/2015

O cego viu - A Lenda de Ruff Ghanor – O garoto cabra.
Este livro é mais uma das pérolas que vem surgindo na literatura de fantasia brasileira. Após ler os livros de Eduardo Spohr e de Affonso com dois f’s de faca Solano, me deparo com esta obra de Leonel Caldela que me surpreendeu muito. Já conhecia um pouco do cenário de Tormenta onde Leonel teve participação, mas nada me prepararia para o que é esta história.

O livro conta a história de um garoto misterioso que é encontrado perto de um mosteiro dedicado a São Arnaldo. Adotado pelos clérigos do mosteiro, o garoto Ruff, é tomado como a única esperança contra um mal que assola o reino, o grande dragão Zammir. Ele então começa seu treinamento em busca de aprimorar suas habilidades afim de um dia confrontar Zammir. Ruff tem um grande peso nas costas, e um grande dom também, mas isso não o impede de passar por situações comuns. A relação com o melhor amigo e a paixonite da infância / adolescência criam uma grande identificação com o personagem.

Com uma grande riqueza de detalhes, mas ao mesmo tempo, usando uma linguagem simples, Caldela consegue impor na leitura um ritmo alucinante. Eu lia o livro fazendo viagens de metrô, e muitas vezes desejei passar da estação que desceria só para continuar lendo. A história traz dramas, ação, magia e muitas surpresas, tudo aquilo que uma grande história de fantasia necessita.

site: http://bathora.com.br/review-livros-lenda-de-ruff-ghanor-o-garoto-cabra/

Bianca 03/06/2022

RPG
Um livro nascido do universo dos RPGs, com uma história empolgante. Alguns trechos ligeiramente cansativos, mas no geral muito bom. Final impactante.