Dona Flor e seus dois maridos

Dona Flor e seus dois maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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Paty Conectando livros lidos 19/08/2020

Dona Flor e seus dois maridos
Edição de 1966, linda. O livro é interessante, porém a escrita além de muito repetitiva aprofunda - se em detalhes totalmente desnecessários
Roni 07/10/2020minha estante
Estou no começo e estou achando muito enfadonho tanta descrição e foco em coisas que parecem desnecessárias. É assim só no começo ou no livro todo? Fica mais dinâmico?


Paty Conectando livros lidos 07/10/2020minha estante
É assim o livro todo. Infelizmente. Se não fosse isso seria muito melhor.


Roni 07/10/2020minha estante
Nossa, vou abandonar então! Obrigado!


Paty Conectando livros lidos 08/10/2020minha estante
Sinto muito pela notícia.




Dude 03/08/2020

Clássico
Um clássico de Jorge Amado. Precisa de um olhar em perspectiva para entender as nuances daquela época.
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Amanda 31/07/2020

Dispensa apresentações porque essa história é bem conhecida mas darei meu parecer: DIVERTIDÍSSIMO!!

Tanto que agora, mais que nunca, preciso ir a Bahia provar seus sabores e magias!!

Nota mental: jamais esquecer o quanto Jorge Amado é incrível
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Gabrielle Hensel 07/07/2020

Um dos meus livros preferidos!
Esse livro é divertido demais! Eu ri do começo ao fim, ele prende, não dá vontade de parar de ler. Você fica feliz, puto, nervoso e triste. A leitura é bastante fluída pra um livro clássico e dá pra ler tranquilamente. Perfeito!
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Fran 04/07/2020

Um retrato bem-humorado do povo brasileiro
A história de Dona Flor é bastante conhecida, principalmente por suas adaptações para o cinema, o teatro e a televisão. Trata-se de uma mulher que vive um dilema, presa em convenções sociais e dividida entre a aparente estabilidade do segundo casamento e o prazer físico que obteve no primeiro.

O primeiro marido, já falecido, é um malandro de primeira: cafajeste, viciado em jogo, que fazia da vida da esposa um verdadeiro inferno, chegando a agredi-la física e verbalmente. Já o segundo, o vivo, é um homem respeitável, "honrado" e  um tanto sem sal.

Além do óbvio debate sobre moral, desejo sexual e liberdade feminina, a obra também apresenta um picante e bem-humorado retrato da sociedade baiana da época, com toda a sua riqueza cultural fervilhando em um caldeirão de etnias, crenças e costumes. E não é assim o povo brasileiro? Afinal, somos um país nascido da mistura: de sabores, ritmos e religiões, de malandragem e moralismos. Tudo muito bem temperado, acrescido de várias pitadas de hipocrisia e cozinhado no calor tropical.

O livro é bem divertido. O autor tem uma escrita gostosa e, apesar da infinidade de personagens e histórias paralelas, a leitura fluiu muito bem e me deixou completamente envolvida.

Ainda não sei se gostei ou não do final do livro, mas estou muito contente por finalmente ter decidido ler algo do Jorge Amado.
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Mario Miranda 29/06/2020

Não conhecia previamente a dramaturgia - séries, novelas - de Dona Flor e Seus Dois Maridos antes de ler a obra, o que trouxe um grande prazer em descobrir a narrativa sem saber previamente a história.

A conhecida narrativa de Dona Flor - uma mulher de Atenas, na concepção de Chico -cozinheira de mão cheia, e seu relacionamento primeiro com Valtinho, depois com Dr. Teodoro é conhecida. Dois homens antagônicos, o primeiro um vagabundo clássico, libertino, jogador e pouco dado ao trabalho, já o segundo homem sério, trabalhador, intelectual e apreciador de música erudita. No meio de ambos Dona Flor, que hora busca o conforto do segundo marido, hora busca a satisfação sexual com o finado Vadinho.

A maior parte dos livros de Jorge Amado prima por uma escrita direta, sem delongas, com uma evolução contínua da narrativa. Mesmo outras obras clássicas, como "Gabriela, Cravo e Canela" possuem esta qualidade da evolução narrativa, sem tergiversar. O primeiro terço de Dona Flor e Seus Dois Maridos difere desta característica: frequentemente redundante, retorna a narrativas de Vadinho que são muito similares entre si, o que acaba deixa o início da obra um pouco enfadonho. Terminasse aqui o livro e, definitivamente, não teria me agradado. Contudo, a narrativa tem um reviravolta com o óbito do marido, tornando-se mais fluida, dinâmica e, sem dúvida, prazerosa.
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igsuehtam 28/06/2020

Dona Flor
Meu primeiro livro lido desse autor. Mesmo que seja penoso ler alguns caminhos de outros personagens é muito bom e muito engraçado. Houve momento em que me vi lendo com o sotaque baiano pela forma única da escrita de Jorge Amado. ?
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Carol 26/06/2020

Dona Flor e os temperos da Bahia
É interessante como Jorge Amado nos faz experimentar todos os sabores da Bahia através de sua escrita. Neste livro, protagonizado por uma professora de culinária, vamos provando aos poucos os sabores das comidas locais através de suas receitas e aulas. Também vamos conhecendo a vida noturna, as festividades e religiosidade que vai se manifestando no decorrer do livro.
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Jonathan.Queiroz 21/06/2020

Um livro caloroso/quente
Quando os gringos dizem que os brasileiros são um povo quente/caloroso, eu acho que a imagem que eles tem na cabeça é mais ou menos próxima à imagem passada por esse romance. A Bahia, na visão do Jorge Amado, é um lugar mágico, ardente, por vezes úmido, cheio de cheiros e sabores que só lá se encontram. Sem falar nos personagens dos mais interessantes. Acompanhar Dona Flor e os seus dilemas e desejos (causados por seus maridos e por sua consciência) foi uma das melhores experiências que tive nesse período de pandemia. Sobre o enredo, só digo uma coisa: ao fim, dona flor estava certíssima! kkk
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Nath Moraes 20/06/2020

#LeiturasDaQuarentena Não foi fácil ler Dona Flor e Seus Dois Maridos na quarentena. Isso porque esse é um livro basicamente sobre comida e sexo. Então, se você não tiver uma mão boa na cozinha ou não tiver fazendo a quarentena junto a um parceiro ou uma parceira, eu te aconselho a deixar pra outra hora, porque você vai passar vontade.
Mas muito além de um livro sobre sexo, é muito importante pontuar que esse é um livro sobre um relacionamento abusivo. Vadinho é um grande manipulador filha da p* e a gente não deve tirar isso da mente. Porém, como em qualquer romantização, a gente fica apaixonada por esse cafajeste. E aí vale o lembrete: se a gente fica apaixonada por esse personagem danado, dá pra julgar a mulher que permanece em um relacionamento ruim? Não dá.
Outra coisa que me chamou atenção na obra é como lá em 1965 Jorge Amado já sabia que a poligamia era a boa. Pra quê escolher entre o certinho e o cafajeste se você pode equilibrar os dois? Dona Flor, essa mulher maravilhosa, merece o mundo e o Jorge Amado deu esse mundo todinho pra ela. Ainda bem!
Além disso, as cenas do cotidiano da Salvador dos anos 60 e os personagens divertidos dão o charme final pra história.
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Renata1004 22/06/2020minha estante
Que resenha maravilhosaaaaaa. Acabei de iniciar a leitura do livro




Joao.Paulo 02/06/2020

Dona Flor e o triângulo produtivo
Dona Flor é um livro que acaba sendo uma crônica de costumes muito minuciosa e agarrada a contar todos os fatos dos personagens que influenciam na vida de Flor, fazendo uso extensivo de flash-backs e situações anedóticas. Além dessa construção minuciosa do círculo social de Flor se tem uma grande preocupação de expor a cultura baiana, nas comidas e nas músicas, sempre baseando-se em receitas e por vezes em personagens reais, como acontece com as aparições de Caymmi. Esse formalismo imposto, ao sempre se abrir um capítulo com uma receita de dona flor e os títulos dos capítulos sempre com acompanhamento musical, dá ares de se adentrar na cultura baiana.
A dualidade do livro não se trata somente de Dona Flor, dividida entre os dois maridos, mas em uma dualidade que afeta quase todos os personagens de forma sistemática. Vadinho é carinhoso por natureza, mas seu vício o leva a ser agressivo. Teodoro acaba sendo personagem burocrático e mecânico, mais um representante da ordem social do que alguém duplo, enquanto que Vadinho serve de agente do caos, que, mesmo em espírito, busca suprir desejos carnais.
A força do livro está justamente nessa dualidade que é imposta pela sociedade por meio da opressão, junto com a crônica de costumes, que absorve esses elementos do real, os quais, Jorge Amado, acaba transformando em realismo fantástico. Tudo isso culminando em uma síntese/superação dessa dualidade, como fala Roberto DaMatta, no posfácio desta edição, acaba transformando as dualidades não em conflito, mas em um ‘’triângulo produtivo’’.


site: https://www.instagram.com/malresenhado/
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Marina 31/05/2020

O mais legal de "Dona Flor e os seus dois maridos" é que, mesmo já tendo ouvido falar da trama, o livro em si assume o papel de "contar os pormenores dessa famosa história". Convidado o leitor à descoberta e redescoberta desse enredo, adentramos numa leitura que nunca perde seu brilho, sua graça, sua sensualidade, sua baianidade.

Dona Flor é uma cozinheira de mão cheia, professora e dona da escola de culinária Sabor e Arte que, por sorte ou azar, casou-se duas vezes: a primeira, com o vadio Vadinho, que a deixou viúva; a segunda, com o farmacêutico Dr. Teodoro Madureira, músico amador e digníssimo senhor.
Mas esses são apenas os protagonistas de uma história repleta de personagens (reais e inventadas), que representam fielmente a Bahia da década de 60: dona Norma, dona Gisa, dona Rozilda, Mirandão... E Jorge Amado não poupa esforços para contar sobre cada uma delas, a tal ponto de conseguir se referir no livro "àquela gorda Carla" e que lembremos de quem se trata (da prostituta preferida pelos literários), como se fosse uma velha conhecida, já que tinha sido mencionada anteriormente. Genial.

Também vale destacar que cada capítulo é introduzido por uma receita, uma canção ou um conselho de Dona Flor, adquirindo a narrativa um ar de peça teatral, com o autor explicando o que vai acontecer naquele ato.

Jorge Amado é um gigante da literatura brasileira. Com este livro, deixa claro o seu dom de contador de histórias. O autor não consegue ser direto, pegando várias tangentes, descrevendo detalhes e se demorando em fofocas e explicações sobre as personagens. Essa característica pode dificultar um pouco o ritmo da leitura, mas a graça das situações, sempre curiosas e interessantes, nos faz amar e desejar esses devaneios.

SPOILER!

Chegados ao ápice do conflito, entendemos e sofremos com Flor. Teodoro é um excelente marido. Como sentir falta de Vadinho, um homem malandro, viciado em jogo e que tanto a fazia sofrer? Mas, como diz o autor: "a felicidade não tem história, com uma vida feliz não se faz romance". Flor, mesmo feliz, ainda sente falta, em seu íntimo, do homem que a iniciou nos prazeres de mulher. Assim, Vadinho "volta à vida", ajudando a amigos e velhos conhecidos, seduzindo novamente a protagonista e claro, deixando em mão dos orixás (e da vontade de Flor) a sua permanência no mundo.

Deixando à parte o machismo e outros problemas dos costumes da época (um ponto interessante de reflexão, já que o livro não é tão antigo assim), também podemos pensar nesse embate entre espírito e matéria, entre a mente recatada e o corpo que arde de desejo. Flor, mulher séria, recatada, mas mulher viva e ardente. No fim das contas, ela se descobriu inteira, sem precisar se dividir entre os dois, pois podia aproveitar do melhor de cada homem. Esse foi o segredo da sua felicidade... Isso nos anos 60!

Entre a magia dos orixás, as músicas populares, a baianidade bem temperada e cozinhada a fogo lento, se encontra a "história de Dona Flor e de seus dois maridos, descrita em seus detalhes e em seus mistérios, clara e obscura como a vida".

Acabei o livro, e já sinto saudades.
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Kamila Mariana 17/05/2020

Bom
Muito bom, mas acredito que já conhecer a história por conta do filme tirou um pouco o brilho do livro.
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