Dona Flor e seus dois maridos

Dona Flor e seus dois maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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jsscmaria 31/05/2023

Meu primeiro Jorge Amado
"Dona Flor e Seus Dois Maridos" é um romance divertido e envolvente que conta a história de Dona Flor, uma mulher encantadora que se vê dividida entre dois maridos. O livro se passa em Salvador, na Bahia, e mostra as aventuras amorosas e a vida cotidiana de Dona Flor. Ela é casada com Vadinho, um homem boêmio e sedutor, mas ele morre repentinamente. Dona Flor fica viúva, mas acaba se casando novamente com o respeitável e seguro Dr. Teodoro. No entanto, ela continua a sentir falta da paixão e da emoção que tinha com Vadinho. O livro trata de questões como amor, desejo, tradição e liberdade, enquanto Dona Flor tenta conciliar seus dois maridos em sua vida. É uma história cativante que explora os diferentes aspectos dos relacionamentos amorosos e os conflitos internos de uma mulher.

Achei a leitura arrastada em alguns momentos, mas depois ele flui bem. Quero ter outras exxperiências com Jorge Amado.
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jessica.guabiraba 04/05/2023

Florir
Dona Flor é mulher de talentos, daquelas que não se preocupam com amor, até se deparar com ele. Foi amor e paixão de primeira por Vadinho, que era um belo de um vagabundo, louco pela a esposa e por qualquer outro rabo de saia, morreu moço, viveu intensamente. Deixou a viúva sofrendo, chorando e esquecida de todas as travessuras que ele aprontou. Bem verdade que ele era festeiro, mas sabia deixar Florzinha nas nuvens. Ela tinha o cheiro de tempero, chamava atenção, até que depois de um ano de sua viuvez conheceu um farmacêutico direito querendo casar com ela. No início ela não queria, mas se apegou aos cuidados de Dr. Teodoro, homem inteligente, tímido, amante da rotina. Dona Flor casou, amava o novo marido, mas é bem verdade que ele não a levava para as nuvens, a mulher logo ficou confusa, pois que amor era esse que fazia desejar um defunto? Foi quando Vadinho apareceu com propostas deliciosamente indecentes, moça honrada não queria saber, mas de v4d1ação Vadinho era professor e Dona Flor se rendeu. Ela tinha todo cuidado, ternura e admiração pelo marido vivo, só que era com o marido defunto que ela pegava fogo. E assim seguiu, entre dúvidas e sentimentos, ela resolveu não escolher. Ela se tornou completa com seus dois maridos. É uma trama gostosa de ler, a protagonista é professora de culinária e em casa parte do livro vem uma receita bahiana, tem muita sensualidade, amor, memórias boas, aventuras que só Vadinho poderia passar, a trama é completa. Gosto de como Amado coloca suas protagonistas dona de seus desejos, sem pudor e com muita força. Também gosto dessa memória afetiva que ele cria com os alimentos, dá pra sentir o cheiro dos temperos. Sobre os filmes: assistam, mas antes leiam esta obra incrível ??
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Karine.Maco 01/05/2023

Cansativo mas, tem umas partes divertidas
Fica nítido o quanto o autor se divertiu escrevendo esse livro. A história começa com foco em Dona flor e Vadinho mas, no decorrer da história, cada amigo de Dona flor e Vadinho, cada vizinho é descrito detalhadamente, o que torna o livro o longo e cansativo. A história de Dona flor é divertida embora, mostre que ela tem dependência emocional por um homem que viveu traindo e roubando para jogar, inclusive até bateu nela, porque ela gosta dele na cama. Enfim, se o foco do livro fosse na relação de Dona flor com seus dois maridos, o livro seria menor e mais divertido. Mas, as longas descrições e diálogos de outros personagens que em nada acrescentam a história, deixou o livro longo e de leitura cansativa.
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Dani 19/04/2023

Entre a matéria e o espírito
Eu amo Jorge Amado, ler um livro dele sempre é uma experiência deliciosa.
Esse livro não vai ficar entre os meus favoritos do autor mas ainda é um baita livro.
Para alguns, essa vai ser uma história lenta por ser extremamente bem detalhada. Quando digo detalhada, sim meus amigos, tudo nos mínimos detalhes deixando a história extra extensa. As vezes até um pouco repetitiva, parece até que o autor quer ter certeza que você não esqueça disso ou daquilo hahaha
Falado isso, vamos o que interessa?
Dons Flor se casa com maior pilantra e Bohemio da Bahia, Vadinho só quer saber de festa, jogo e vadi*çao. Apesar de ser tratado com um certo humor o relacionamento entre Dona Flor e Vadinho, esse é um relacionamento extremamente abusivo e ela está completamente dependente psicologicamente dele.! Todo mundo ao redor dela lamenta esse triste destino de dona Flor, que é uma moça tão direita e trabalhadora, e não merece ter alguém assim do seu lado.
Porém em um dia de carnaval, Vadinho bate as botas. Dona Flor fica arrasada com essa morte repentina mas passado o luto, ela casa de novo. Dessa vez ela se casa com um homem que é completamente o oposto do finado, trabalhador e homem correto. De Teodoro é metódico, até a fornicação tem dia certo na semana. Haha
Tudo ia muito bem e calmo, até o espírito de Vadinho voltar para atazanar e causar o maior reboliço na vida de Flor e na vida noturna da cidade.
Gostei de alguns elementos no livro como o sincretismo religioso na Bahia, mulheres independentes e começando a pensar que podem ser mais do que apenas donas de casa nos anos 60 mesmo estando dentro de uma sociedade extremamente machista, e a narração direta e sem pudor é genial.
Enfim,
Recomendadíssimo!
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Leonardo Bezerra 13/04/2023

Gosto muito da escrita de Jorge Amado e como ela parece tão acolhedora sempre que me deparo com ela - acredito que ele tornaria qualquer leitura mais enfadonha ou complexa algo incrivelmente delicioso de ser lido -, mas me decepcionei muito que o enredo pelo qual essa obra é tão conhecida demora tanto para ser desenvolvido. Acredito que se ele tivesse reduzido diversas partes da narrativa ou apresentado de uma maneira mais rápida, teria sido um excelente livro. Entretanto, o desenvolvimento longo da história também a tornou perfeitamente coesa e interessante.
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Clarispectiana 07/04/2023

E aqui se dá por finda a historia de Dona Flor...
“Dona Flor e seus dois maridos” foi a minha primeira leitura de 2023 e até agora não sei como resenhar esse livro.

Sou leitora de Jorge Amado desde a adolescência e hoje é nítido as inúmeras facetas da sua escrita, até então eram histórias boas que me empolgaram muito (Li várias vezes “Capitães de areia”), hoje são obras de arte, obras primas.

O que me empolga é o ambiente que Jorge descreve, são os personagens reais, são as sátiras, o vocabulário sujo, a baianidade acesa...Jorge é um contador de histórias.

“Dona Flor…” foi um presente, dê encontro à criança pobre e sofrida em uma mulher independente, mas que ainda carregava dores e estigmas do seu passado. Vejo o “amor” de Flor por Vadinho a partir disso, uma linha tênue que a liga a um passado, uma linha que se interrompida a mudaria completamente. Tem muitos aspectos a analisar nesse romance.

Queria destacar alguns, a Salvador de fins do século XX, musicalidade (Digo e repito esse é um livro para ter Caymmi como trilha sonora), descrição da população urbana e o desemprego, as religiões de matrizes africanas, a elite. Jorge cria toda uma ambientação em que podemos comparar a nossa história.

“É aqui se dá por finda a história de dona Flor e de seus dois maridos, descrita em seus detalhes e em seus mistérios, clara e obscura como a vida. Tudo isso aconteceu, acredite quem quiser. Passou-se na Bahia, onde essas e outras mágicas sucedem sem a ninguém causar espanto. Se duvidam, perguntem a Cardoso e S°, e eles lhes dirá se é ou não verdade. Podem encontrá-lo la no planeta Marte ou em qualquer esquina pobre da cidade.”
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Mariana 07/04/2023

E eu prefiro o Vadinho, viu?
Muito bom!!
Quero conhecer mais de Jorge Amado, principalmente Capitães de Areia, só pra ouvir aquela? .
Fii hma leitura que me cativou e me prendeu do início ao fim ( coisa rara com clássicos pra mim.) Tem um humor maravilhoso, uma fluidez, sem serem as frases forçadas.
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Romulo 31/03/2023

Bom
Livro bem legal. só achei meio grande lê-la história.. mas no geral foi divertido, principalmente as partes com Vadinho
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luizagross 03/03/2023

Livro leve e divertido que retrata de forma profunda os personagens, mantendo o leitor envolvido. Final surpreende, quebrando paradigmas para época em que foi escrito.
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Consumidora de Histórias 24/02/2023

Maravilhoso!
Dona Flor e Seus Dois Maridos é um dos clássicos mais famosos da literatura brasileira escrito pelo Jorge Amado que foi publicado em 1966. Novamente eu li na edição bem velhinha de 1981 pela editora Record que pertence minha avó. Atualmente as obras de Jorge Amado estão nas mãos do Grupo Companhias das Letras.

A história começa com o falecimento de Waldomiro Guimarães, conhecido popularmente de Vadinho em pleno domingo de carnaval pela manhã, vestido de baiana enquanto sambava com os amigos num bloco de carnaval. Ao saber da morte do marido, Florípedes Guimarães ou carinhosamente chamada de Flor, precisa enfrentar com sua vida de luto, sem a presença de Vadinho em sua vida. Para dona Rozilda, mãe de Flor que detestava Vadinho e algumas vizinhas que conviviam com Flor no dia a dia, considerava a morte de Vadinho um grande alivio para Flor, pois o marido era um verdadeiro malandro viciado em jogo, boêmio cheio de lábia, não tinha emprego e para piorar a situação, era infiel e mulherengo.

Dona Flor era oposto de Vadinho. Trabalhava como professora talentosíssima na sua própria Escola de Culinária Sabor e Arte onde ensinava suas alunas pratos culinários de dar água na boca e sustentava todas a casa e o vício de Vadinho. Era uma mulher honesta, inteligente e apesar dos sete anos amargos que viveu ao lado de Vadinho, Flor sentia muita falta do marido. Foram longos meses de profunda tristeza e severo luto à Vadinho, sendo uma viúva jovem com uma vida inteira pela frente, as vizinhas e amigas de Flor tentaram lhe arrumar um pretendente e foi dessa maneira que Doutor Teodoro Madureira, um respeitoso farmacêutico conheceu Flor.

Em contradição a vida de Vadinho, Doutor Teodoro era um homem de boas condições financeiras, honesto, trabalhador e acima de tudo, não tinha vícios. Especialmente em jogos. Teodoro era um homem perfeito para trazer tranquilidade para a vida de Flor e quando eles se casaram, não foi apenas sossego e tranquilidade que Teodoro trouxe para a vida de Flor, mas também um relacionamento fiel, organizado e totalmente equilibrado emocionalmente. A diferença entre Vadinho e Teodoro era tão grande que Flor começou a sentir saudades de alguns momentos íntimos que tinha com o marido morto.

Apesar dos enormes defeitos de Vadinho, Flor se sentir especial nos braços dele e por mais que Teodoro demonstrava ser um marido espetacular para Flor, na intimidade do casal, ele era pouco habilidoso e tinha hora e dias exatos para fazer amor com Flor. Contudo, após a festa de aniversário de um ano de casamento com um dia inteiro de comemoração na casa do casal, Doutor Teodoro resolveu levar os últimos convidados até o bonde e Dona Flor ficou em casa esperando o marido. Mas ao entrar no quarto, Flor acaba enxergando Vadinho em sua cama, que retorna do além invisível para todos, menos para ela. Flor é a única pessoa que consegue ver Vadinho, mas a partir daí, Dona Flor sente-se dividida entre o marido morto e seu atual marido.

A leitura de Dona Flor e Seus Dois Maridos é bem fluida e contém um ritmo constante como imaginei. Dividido em cinco partes, o livro mostra o desenvolvimento de cada personagem com detalhes, principalmente da Dona Flor. Contém vários flashbacks mostrando o primeiro casamento de Flor, como ela conheceu Vadinho numa festa chique onde Vadinho entrou de penetra. Também apresentou como Flor enfrentou dona Rozilda para ficar com Vadinho quando a mãe de Flor descobriu quem era o genro. Realmente não foi um relacionamento nada fácil para Flor e tudo é detalhado quando o passado do casal é apresentando para o leitor.

Flor é uma personagem maravilhosa e tentei compreender os motivos dela entrar em conflito quase no final da história antes de encontrar sua total felicidade. Vadinho era um marido ausente, malicioso, gastador, safado, impulsivo e repleto de vícios enquanto Teodoro, por sua vez, era completamente oposto de Vadinho. O doutor é controlado, correto, fiel, respeitoso, discreto e marido presente na vida de Flor. Um verdadeiro santo que trouxe paz para Flor, que levava muito a sério seu trabalho e seus encontros com o grupo musical da Orquestra de Amadores Filhos de Orfeu, seu único lazer. Resumindo melhor, Vadinho tinha uma qualidade que Teodoro não conseguia ter e Flor sentia falta dessa qualidade para ter sua felicidade completa.

A obra de Jorge Amado ganhou a primeira adaptação em 1976, com direção de Bruno Barreto, tendo Sônia Braga no papel de Dona Flor, José Wilker como Vadinho e Mauro Mendonça como Doutor Teodoro. Em 1998 Dona Flor e Seus Dois Maridos tornou-se minissérie adaptada por Dias Gomes. Desta vez, Giulia Gam sendo Dona Flor, enquanto Edson Celulari na pele de Vadinho e Marco Nanini dão vida a Teodoro. Dirigida por Pedro Vasconcelos em 2007, a história de Dona Flor e Seus Dois Maridos ganhou os palcos e transformou-se em peça de teatro tendo Fernanda Vasconcellos interpretando Dona Flor, também assisti no teatro aqui em Minas Gerais, com a Carol Castro sendo Dona Flor, Marcelo Faria como o devasso Vadinho e Duda Ribeiro como o respeitoso Teodoro.

A última versão da história foi em 2017, trazendo novamente Pedro Vasconcelos na direção, Juliana Paes como Dona Flor, Marcelo Faria sendo Vadinho e Leandro Hassum interpretando, o farmacêutico Teodoro. Eu assisti todas as versões e foram ótimas, no entanto eu prefiro a primeira adaptação de 1976. Primeiro porque conheci a história através dela e sempre que passa no canal Telecine Cult e eu assisto e me divirto muito o filme. Mas afirmo em dizer, por mais que a adaptação seja maravilhosa, ler o livro sempre é uma experiência única e conhecer a versão literária de Dona Flor e Seus Dois Maridos não foi diferente. Eu amei!

Enfim estou amando ter experiência com a escrita de Jorge Amado neste pequeno projeto que estou fazendo. Confesso que fiquei com muita vontade de fazer as receitas de Dona Flor que contém no livro. Recomendo a leitura Dona Flor e Seus Dois Maridos para quem ainda não leu e deseja lê-lo, para os leitores que gostam de clássicos, especialmente da literatura brasileira ou deseja reler e recordar os trechos dessa história cheia de sabores.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2023/02/dona-flor-e-seus-dois-maridos-jorge.html
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Rafaela Beank 04/02/2023

Divertidissimo
Jorge Amado tem uma escrita que é tão brasileira que não tem como não se encantar. A história é divertidíssima, a ideia do enredo, dona flor e dois maridos, mas em que contexto dois maridos? simplesmente incrível, especialmente pela época que o livro foi escrito, e a personagem principal PERFEITA.
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william94 01/02/2023

Mais um livro fantástico de Jorge Amado
Esse é meu segundo título lido de Jorge Amado. Mais uma vez uma leitura deliciosa, com enredo nas ruas e cidades da minha Bahia. Florípedes Paiva, ou Dona Flor, uma mulher íntegra e honrada de acordo com as imposições sociais da época onde se sucedem os fatos da narrativa da história de amor e luto. Sofrimento e alegria. Vividas entre Flor e seus dois maridos, antagonistas, Vadinho e Teodoro. Diferentes na forma de ser e amar Flor, iguais na sorte que vos foi dada por ter o amor de Dona flor.
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vitoria418 30/01/2023

ler dona flor e seus dois maridos foi uma surpresa boa. confesso que não pensei que iria gostar tanto da história como gostei.
a escrita de jorge amado é muito cativante e envolvente, tinha horas que eu sentia o cheiro dos temperos de dona flor ou estava andando juntinha com ela pela bahia.
jorge amado nesse livro contrói um cenário rico de detalhes com muita cultura brasileira.
esse foi meu primeiro livro de muitos do universo jorge amado.
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Spinelocchio 20/01/2023

Dois maridos: um tóxico o outro soca fofo
Minha primeira experiência com o autor e já adianto que não poderia ter feito escolha melhor. A escrita do Jorge Amado é algo espetacular, singular, crítica e muito engraçada. Me senti na Bahia sem nunca ter pisado nesta terra abençoada. Outro ponto que me chamou atenção foi a presença dos ritos de candomblé na história. Eu, como leigo no assunto, fiquei encantado pela abordagem dos terreiros, preces e importância desta religião no dia a dia das pessoas. Sobre o enredo: impossível não torcer pela felicidade da Flor. No primeiro casamento sofremos com as constantes traições e agressões do Vadinho e depois com o pamonha do Teodoro que não valoriza sexualmente a mulher que tem ao seu lado. Com os olhos de hoje vemos o quão problemático era o primeiro casamento da protagonista, mas com a escrita magnífica do autor é impossível não se afeiçoar ao fantasma camarada do Vadinho quando ele retorna. As cenas dele aprontando nas aulas de culinária são impagáveis. Sobre o final: não podia ser melhor. Flor estava feliz, com o melhor de cada marido, e a gente também depois de uma leitura tão gostosa como este livro é.
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