Little Women

Little Women Louisa May Alcott




Resenhas - Little Women


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Bianca 23/02/2020

A história de crescimento e amadurecimento das meninas March
Little women conta a história da família March, mais precisamente das irmãs Meg, Jo, Beth e Amy, desde a infância até a vida adulta. Relatando, primeiramente, as dificuldades que a família passou em meio a pobreza, com o chefe da família estando ausente participando da guerra civil americana, enfatizando o amor e gratidão no meio familiar, principalmente entre as irmãs.

A maneira moralista da autora de narrar a história deixou a mesma muito lenta e arrastada, pois em cada capítulo havia uma lição de moral a ser aprendida pelas mulherzinhas, gerando em mim a sensação de estar recebendo uma lição dos meu próprios pais, como se eu fosse uma criança. Receber sermão na vida real já é chato, durante uma leitura que deveria ser um momento de diversão, é pior.
Algo que também contribuiu para que fosse uma leitura massante, foi a forma estrutural que Alcott escolheu para apresentar a história: há um enredo base, que é narrar a história de crescimento e amadurecimento das meninas March, suas alegrias e infortúnios ao decorrer de suas vidas. Porém existe um pequeno enredo para cada capítulo, pois cada um deles conta um acontecimento da vida delas. São 47 capítulos (ou 48, não tenho certeza), mas é como se fosse um livro com 1 enredo maior recheado de mini contos, cada um com seu próprio enredo, início, meio e fim. Essa forma estrutural de "contos moralistas", não cedeu lugar a ansiar pelo próximo capítulo, não havia curiosidade em descobrir o que aconteceria em seguida, porque a história contada dentro de um capítulo era finalizada no mesmo.
Além disso, é uma história sem acontecimentos que instigam nossa curiosidade, pois não há plot twist. É uma narrativa contínua, sem altos e baixos.

A autora fora ousada ao escrever, no século XVIII, uma história com personagem feminina bastante forte e decidida de opinião, que buscava e lutava para ser uma mulher independente. Essa é a Jo, minha personagem favorita, que pensava muito a frente de seu tempo. Não só a Jo, mas todos os personagens foram muito bem desenvolvidos, tendo cada um uma personalidade muito bem articulada e descrita.

Admito que todos esses pontos negativos me decepcionaram, pois conheci e me apaixonei pela história e personagens através do filme da década de 90. Apenas recentemente tive a oportunidade de ler toda a história e foi frustante me deparar com um livro que tive que fazer esforço para terminar cada página lida, - demorei cerca de 1 ano para finalizar todo o livro - pois eu amava a história contada pelo filme e queria muito amar a história contada através do livro, mas isso não foi possível. Acredito que se não existisse o filme, apenas o livro, eu nunca teria tido alguma estima por essa história, não por ser ruim, mas sim por não ter sido bem contada através da escrita de Alcott.

De maneira geral é uma história bonita que mostra, com muita beleza, uma família fortificada no amor, que mesmo em meio a tantas dificuldades e infortúnios escolhem enxergar e exaltar aquilo que possuem de bom na vida. Entretanto o excesso de moralidade e a falta de plot twist, deixou a leitura bastante arrastada e maçante.

Não é um livro que recomendaria, mas acho importante que façam a leitura para construir a própria opinião a respeito do mesmo.

Em compensação, recomendo, MUITÍSSIMO, que assistam aos filmes:
• versão de 1994 (meu favorito) - elenco com Winona Ryder, Kirsten Dunst e Christian Bale
• versão de 2019 - elenco com Emma Watson e Saoirse Ronan
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Hazuki 20/02/2010

Tudo bem que eu não posso exatamente me intitular "fã" de romances leves, mas esse livro avacalha com qualquer bom senso. Não só pelo fato de ser um romance completamente desprovido de conflitos, mas por ser uma história CHATA, com protagonistas muito sem graça, que não têm nenhuma característica em especial que as diferencie além da idade, da cor dos cabelos e do nível de imaturidade.

E falando em história chata, é sobre quatro irmãs cujo pai está na Guerra Civin Americana e para tentar fazer a vida ficar menos soturna, elas tentam de várias maneiras fazer a vida parecer mais colorida. E é exatamente aí que reside o tédio da história toda, porque o livro fica o tempo todo contando historinhas bobas que ficam tentando dar lição de moral (alô alô, "Jade Vermelho"?). Não estou dizendo que elas devem ficar relembrando do triste fato de que um ente querido da família não se encontra presente na casa e similares, mas o pai delas é praticamente um pretexto para elas ficarem arranjando toda a sorte de "coisas divertidas" para se fazer na época, como brincadeirinhas ao ar livre, bailes (detalhe interessante: elas eram pobres e ainda assim iam a tudo que é tipo de baile) e tarefas do lar.

Quando você acha que a história vai melhorar um pouco com a aparição do adorável vizinho delas, a história fica ainda mais... boba. O Laurie apresenta um conflito inicial com um potencial ótimo para deixar o enredo pelo menos um pouco mais envolvente, mas que acaba adicionando ainda mais açúcar à história melada que é Little Women.

E não neguem, tem hora que a história fica tão chata, mas tão chata que até a própria Louisa Alcott fica de saco cheio e começa a colocar umas histórias completamente nada a ver e que não adicionam NADA ao livro, como a das meninas escrevendo aquele jornalzinho tosco. Ou a parte do piquenique.

Um SACO. Não gostei desse livro. Se for para ler romances de época com liçõezinhas de moral, escolham "Os desastres de Sofia". Pelo menos aquele livro é divertido.
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Lu 19/02/2020

Um presente passado de geração à geração
"Four little chests all in a row,
Dim with dust, and worn by time,
Four women, taught by weal and woe
To love and labor in their prime."


Eu sei que um livro é maravilhoso quando me percebo borbulhando de coisas para falar sobre ele. Uma resenha jamais resumiria com sucesso tudo o que eu tenho para dizer sobre Little Women, então eu nem vou tentar dizer tudo. Sendo um clássico, ele tem possibilidades inesgotáveis de conversas, reflexões e problematizações em suas páginas. Cada geração e cada leitor(a) em seu pequeno universo atualizará essa história, que segue precisando ser contada mesmo hoje. As minúcias do dia-a-dia de mulheres que cuidam da casa, dos filhos e da própria comunidade não são assunto corriqueiro, não são assunto pequeno. E eu sempre vou admirar Louisa May Alcott pela coragem de contar a história dessas mulheres (mulheres do seu mundo e mulheres do nosso mundo ainda hoje) mesmo em uma época em que existiam tantas políticas de silenciamento delas.


Logo que começei a ler a segunda parte desse livro (Good Wives), assisti ao filme de Greta Gerwig e, olha, não existe melhor tributo à Little Women e à memória da Louisa do que o filme. Não tenho vergonha de dizer que gostei mais da experiência de ver o filme do que da experiência de ler o livro, isso porque o filme foi feito na minha geração e a diretora teve liberdades criativas que a Louisa não teve. Ambos são trabalhos magistrais que não devem ser deixados de lado por parecerem coisa da mulherzinha e, em vez disso, merecem ser enaltecidos justamente por serem coisa de mulherzinha.


Considerei muito a nota que daria ao livro e, embora eu tenha ficado ~levemente~ frustrada com alguns aspectos (e com o capítulo Daisy and Demi inteirinho), cheguei à conclusão de que um livro que me faz refletir tanto não merece menos do que cinco estrelas.
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Mayara 09/02/2020

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Livro clássico americano, pode ser considerado como um romance de formação, o qual conta a história de quatro irmãs, sua família e amigos; e o papel e a luta das mulheres na sociedade de 1861.
É um livro que aquece seu coração, te faz rir e chorar ao acompanhar as aventuras, dificuldades e problemas das irmãs March.
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Morgana Gomes 09/02/2020

Mulheres Adoráveis
Lembro vagamente de ter lido trechos de "Little Women" durante a graduação e sempre achei que o spolier sobre Beth em um dos episódios de Friends tinha sido o maior de todos os que já tive até agora. (Jamais esquecerei da cara do Joey quando descobriu que Beth estava doente. Tadinho...)
Com a nova adaptação para o cinema, resolvi ler do começo ao fim (apesar do spoiler). Então, pude conhecer mais a fundo a vida dessas quatro mulheres adoráveis: Meg, Jo, Beth e Amy. Quatro irmãs que compartilhavam tantas coisas entre si. Cada uma com suas características, sonhos e escolhas que as moldam ao longo da vida. Quatro mulheres com destinos bem diferentes daqueles que imaginamos ao longo da leitura, mas que demonstram força e amor o tempo inteiro.
Vale lembrar que Little Women é uma autobiografia de Louisa May Alcott. Com algumas adaptações (é claro), Louisa contou um pouco da sua história e sua relação com as irmãs de forma singular.
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Lavinia 27/01/2020

"Little Women", Louisa May Alcott
"Little Women" é um clássico de Louisa May Alcott, publicado em 1868, que acompanha a vida das quatro irmãs March: Meg, Jo, Beth e Amy. O livro é dividido em dois volumes, o primeiro acompanha as irmãs March na infância/adolescência enquanto o segundo as acompanha no início da vida adulta.

O meu primeiro contato com a história foi por meio das adaptações cinematográficas de 1949 e 1994, então eu já tinha uma conexão pessoal com essa obra. Também, na adolescência eu li o primeiro volume da obra, que foi traduzida como "Mulherzinhas", mas o livro não era muito popular no Brasil na época e eu não achei o segundo volume para ler.

Até que finalmente decidi ler esse livro inteiro no original e foi uma experiência intensa. Muitos dos capítulos funcionam como contos que se intercalam, tendo uma história que se inicia e termina em si. A narrativa, por ser muito "picotada", pode ser bem lenta em muitos momentos, já que a história não conta com conflitos e plot twists que te carregam interessado por todo o livro. Lembrando que a obra tem muitos momentos em que a autora literalmente para tudo para dar um lição de moral, a escritora era cristã então a história carrega em si muito de um moralismo cristão.

Mesmo com seus defeitos, "Little Women" é um livro cativante e muito fofo. Em um ponto da leitura, eu já estava me sentindo parte da família March. Mesmo com as restrições da época em que foi escrito, Louisa May Alcott apresenta observações inteligentes sobre como era ser mulher no século XIX, principalmente por meio da sua protagonista Jo, quem se recusa a se casar e se mostra sempre em busca da sua própria independência e liberdade. Além dos momentos em que vemos os esforços de Jo para investir em sua carreira literária.

O final da Jo é bastante decepcionante e incoerente, mas sabemos que isso se deve às exigências dos editores de Alcott que queriam que a protagonista se casasse. Ainda bem que na nova adaptação cinematográfico de 2020 Greta Gerwig corrigiu isso, inclusive o filme é perfeito, assistam, assistam, assistam!!!

site: @sobrepaginas (instagram)
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caroline 25/09/2019

Só peguei esse ebook pra ler a 2ª parte conhecida como Boas Esposas. O livro é fofo r cheio de ternura mas o Boas Esposas achei melhor. É mais dramático, chorei inclusive. Claro que é cheio de clichês mas isso é mais que esperado no livro todo. É a forma como a história é contada que faz a diferença. Só achava maçante quando havia descrições dos locais que pra mim eram excessivas. No fim das contas gostei mais do achei que fosse gostar.
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Larissa Oliveira 28/04/2019

Uma overdose de açúcar
Ler este clássico tão comentado e amado por muitos foi uma experiência um tanto desafiadora.
Durante toda a leitura tentava enxergar o que os outros viam de tão maravilhoso na obra e confesso que foi difícil. Os personagens no geral me agradaram, em especial a Jo e o Laurie. Mas tudo que faziam era sempre MUITO certo, e não me levem a mal, mas ninguém consegue agir daquela forma o tempo todo. Nada parece realmente afetar os personagens por que eles são muito gratos por tudo e a vida é colorida e feliz e perfeita.
O moralismo característico da autora não é minha praia e definitivamente me incomodou ao longo da leitura.
No entanto a experiência literária como um todo foi interessante, uma vez que o li em sua língua original o que me incentivou a continuar lendo todas as 777 páginas de drama familiar das mulherzinhas March.
Não sendo meu tipo favorito de história eu recomendo para aqueles que curtem um enredo leve, despretensioso e uma história doce, até demais.
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Ale 16/03/2019

Antiquado e moralista
Seria uma história bonitinha pra pré adolescentes, é um clássico, mas foi uma decepção ver o quanto ele tenta doutrinar meninas a um modo antiquado de pensar e se portar. A única personagem que gostei de fato é a Jo. Li porque vai sair um filme com a Emma Watson, e esperava algo totalmente diferente. Espero que seja uma releitura... O livro também é citado em A Amiga Genial de Elena Ferrante, e dada a obsessão das meninas no livro por esse romancezinho clássico, realmente esperei muito mais dele.
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Dani 24/08/2018

Um livro bem bonitinho, cheio de lições de moral em torno da vida de quatro irmãs. Um pouco cansativo no começo, porque é muito feliz e cuti cuti, mas depois me conectei às irmãs e ficou mais agradável. :) A verdade é que só conheci esse livro e resolvi ler porque o Joey lê em Friends, com recomendação da Rachel, e justo ele, que não tem costume de ler, gosta do livro. Em várias partes fiquei imaginando o Joey lendo e achando fofinho, hahah. E a Rachel deu spoiler mas... ok.
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Fimbrethil Call 15/08/2015

Fofo
Esse é um livro fofo, adorável, mesmo, mas a autora é beeeeem moralista.
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Maitê 29/09/2014

Um livro adorável, cheio de lições de moral, mas mesmo assim faz você refletir sobre a sua vida e sobre o que é importante.
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Coruja 01/10/2013

Um dos motivos de ter escolhido esse livro para o tema do mês no Desafio Literário 2013 foi o filme que aqui no Brasil saiu com o título Adoráveis Mulheres e que assisti um sem número de vezes quando mais nova. Agora já não tenho mais tanta certeza se minha memória afetiva faz ou não jus à história – se assistindo hoje eu me sentiria tão enfadada quanto me senti lendo o livro.

Eu tenho um sério problema com histórias que tentam não tão sutilmente me doutrinar. É o principal motivo de não gostar do gênero auto-ajuda. E foi um dos motivos de ter enrolado sem fim para terminar esse volume. O outro foi que comecei a ler ele em meio a uma ressaca literária e às vésperas de uma viagem de quase um mês.

Mulherzinhas me faz pensar muito em Pollyanna e, acredito que como o clássico de Eleanor Porter, eu teria gostado bem mais da história se a tivesse lido criança. Adulta, as constantes lições de moral vitoriana, especialmente sobre resignação e aceitar aquilo que a vida te dá me irritaram sobremaneira.

Jo é talvez a única personagem com quem fui capaz de criar algum vínculo – ela tem uma vivacidade que falta a quase todos os outros personagens da história; ela salta das páginas, brinca com você e foi apenas por causa dela que persisti até o final... para então me desapontar tremendamente. Jo é livre, independente, altiva. Ela decididamente não precisava do professor para se definir, para encontrar seu lugar no mundo.

Eu posso compreender a convenção da época, que o sucesso de uma mulher passava pelo casamento; que uma mulher sozinha, trabalhando e se sustentando não era nem a regra nem algo visto com bons olhos. O problema é que não consigo acreditar no relacionamento da Jo com o professor. Por mais clichê que pudesse se tornar a história, eu teria preferido que ela ficasse com Laurie (até porque Amy me irrita profundamente).

Como já disse antes, eu provavelmente teria gostado mais do livro se o tivesse lido com uma mente mais inocente, menos cínica. Hoje, a figura da autora me parece muito mais interessante que a história do livro. Louisa Alcott não viveu uma vida fácil – em muitos pontos, inclusive na necessidade de escrever quase desesperadamente para conseguir dinheiro, ela se assemelha a Jo. Abolicionista, feminista, sufragista, cresceu entre intelectuais e trabalhou a vida inteira, inclusive servindo como enfermeira durante a Guerra Civil Americana. Ela conseguiu independência financeira com seus livros – as muitas continuações de Mulherzinhas, todas menos conhecidas que o primeiro livro -, nunca se casou e morreu relativamente jovem, com 55 anos.

Uma vida bem interessante, e uma história de superação bem mais impactante (ao menos para mim...) que a do livro...


site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/10/desafio-literario-2013-outubro.html
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Mi 02/04/2011

Riqueza ao alcance de todos!
Uma história simples, sem grandes pretensões, porém cheia de importantes lições! Em uma família bastante humilde, uma mãe assume o difícil encargo de cuidar sozinha de suas quatro filhas. Esta mãe, dotada de infinita sabedoria, nos ensina que o amor que une família e amigos é a maior riqueza que podemos ter, pois há muitas pessoas ricas materialmente, porém paupérrimas em sua existência, assombradas pela solidão, áridas de afeto. Ela nos ensina que a cooperação, o perdão e a caridade são virtudes que podem nos trazer os mais belos e valiosos frutos. Enfim este livro nos mostra que a verdadeira felicidade, aquela que é perene, reside nas coisas simples da vida, pequenas riquezas acessíveis a todos que estejam dispostos a amar, perdoar, doar-se!
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