Dois Garotos Se Beijando

Dois Garotos Se Beijando David Levithan




Resenhas - Dois Garotos se Beijando


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Rafa 15/02/2021

Acolhe(dor)
Dois Garotos Se Beijando possui histórias lindas, além de uma carta aberta e também muito choro. É uma leitura sensível, gostosa, afetiva e que dói. Dói nas lembranças, no presente e futuro. Dói porque resgata sentimentos de que gente que amamos está propenso a passar por muita coisa porque ama diferente da heterocisnormatividade.
Mas também me acolhe quando me narra as borboletas ao se descobrir amando pela primeira vez, inconsequentemente e juvenal.
Com cinco história, o autor nos levou em narrativas de descobrimentos e de muitos beijos.
Defensivamente uma leitura sensível, mas eu não recomendaria para quem está lidando com questões psicológicas mais fortes.
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Gêid 10/02/2021

É a nossa voz?
De verdade, não sei por onde começar explicar o que essa Obra fez comigo. Me tocou, me fez chorar, me fez ri, me deixou em desespero, me cativou de uma forma maravilhosa. Vou pontuar:

1°Quanta sensibilidade o David Levithan teve ao criar essa história e tudo ao entorno, a vida e problemas de cada personagem.

2°Que manifesto incrível meus queridos.

3°A forma em como a história é narrada É A MELHOR NARRATIVA QUE JÁ VI E LI NA VIDA?. O livro conversa com você, é um amigo que quer te ajudar e dizer como a vida é única, "uma voz" representando algo muito especial. É uma escrita simples E MUITOO, MUITO REAL PRINCIPALMENTE PRA QUEM É DA COMUNIDADE LGBTQ+ e sente na pele todos os dias o medo e insegurança de viver numa sociedade tão século XIX e vai tocar também quem não é da Comunidade .

4°Que personagens maravilhosos. Apresentados em torno dos Dois Garotos se Beijando mostra cada um com suas problemáticas e vida, tudo acontecendo em volta ao Manifesto. Aprendendo, se conhecendo, se permitindo, entrando em desespero.

5°Quanta representatividade num livro de 217 páginas e TODOS maravilhosamente incríveis.

6°No livro pode ter gatilhos.

Nunca se sintam condenados, se permita viver, se permita sentir e tenha certeza que você não está sozinhx??
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isapriori 01/02/2021

No começo do livro eu fiquei um pouco desanimada porque estava esperando outro tipo de narração. Mas cada vez que eu ia lendo ficava mais presa na leitura e não conseguia parar.
Eu não me apeguei 100% aos personagens, mas consegui entender cada um deles. Muitos momentos foram bem emocionantes, não estava esperando por tudo isso. E eu aprendi demais com o livro.
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Matheus 26/01/2021

Nós somos retratados, nós narramos
Quando você entende a narração, entende também o porquê do livro ser tão poderoso. Os personagens são simples, mas carregam uma mensagem enorme, que só pelos olhos de narradores (no plural) tão bem colocados conseguimos mergulhar sem medo. Me peguei torcendo, lamentando, sorrindo e agradecendo.
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Vitor 16/01/2021

O tipo de livro faz você mudar
Coloquei Dois Garotos se Beijando na minha tbr só como mais um livro qualquer, um besteirol LGBT como tantos outros por aí. Mas algo rolou aqui e tudo seguiu para outro rumo.

Após um amigo sofrer um ataque homofóbico, o ex casal de namorados, Harry e Craig decidem reagir ao ato de ódio com um ato de amor. Quebrar o recorde mundial de maior tempo beijando. Diretamente do gramado da escola de ensino médio da pequena cidade onde vivem. Só de decidirem quebrar esse recorde já é algo lindo, mas, fazer isso em resposta a uma agressão, a um ato de ódio, deixa tudo muito mais significativo. Se o livro tratasse apenas do beijo, já seria ótimo. Mas Levithan não se contentou em escrever uma obra "ótima", ele foi além.

O livro é contado por espíritos de gays que morreram decorrente da epidemia de aids nos anos 80. Só por tratar disso, o livro já se torna muito emocionante. Ler os relatos e desejos de ter vivido mais de sua juventude é de encher os olhos de lagrimas. Ainda mais se você for gay. Eu não sou o tipo de pessoa que costuma chorar, principalmente com livros/filmes, acho isso o cúmulo da sensibilidade. Mas ao longo das paginas me surpreendi com meus olhos inundados de lagrimas.

Além da história de Harry e Craig, também acompanhamos o desenrolar da historia de Avery e Ryan. Avery é um menino trans, e foi adicionado na história de uma forma muito natural e sutil. Nada gritante nem capítulos exclusivos sobre transexualidade, mas sim capítulos sobre o Avery, a pessoa que ele é e como se tornou. Infelizmente essa obra não é um livro sobre a realidade de uma pessoa trans e por tudo que passam. Algo que vejo em falta no mercado literário. Mas com certeza se sentirão representados.

Também vemos a história de Cooper, um garoto o qual está completamente perdido dentro de si, procurando em sites de pegação gay algo que possivelmente preencha o seu vazio. Infelizmente é algo que, eu particularmente, vejo com frequência. Pessoas procurando preencher-se com qualquer tipo de prazer imediato. Sejam sexo fácil ou ate mesmo drogas (o que não é abordado no livro).

Em resumo, este é o livro que vai te lembrar de que você está vivo, de que você tem toda uma juventude e que deve aproveitar ela enquanto pode. É o tipo de livro que vai te fazer chorar e amar ao mesmo tempo, que vai te ensinar que mesmo com tantas coisas ruins, a vida merece ser vivida.
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Aliahtan 08/01/2021

Eu acabei de ler o livro ou ele acabou comigo?
Cara, confesso que não estava esperando muito desse livro. Nunca havia lido nada do David Levithan e olha, eu simplesmente amei. Me fez sentir coisas que nunca havia sentido com nenhum outra leitura até então e ouso dizer que, no momento, está sendo meu livro preferido.
Simplesmente incrível e emocionante, um tanto tristonho mas lindo ao mesmo tempo.
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André Florêncio 05/01/2021

"Façam mais do que pó."
Apesar de ter achado o ritmo do livro bastante lento no início e ter me enrolado um pouco com a narrativa que alterna entre algumas histórias (sem aviso prévio), da metade em diante o autor começou a me prender aos personagens, até que em certo ponto não tinha mais volta, me vi completamente envolvido às emoções ali descritas.

O livro narra 4 histórias que se entrelaçam e acontecem ao mesmo tempo. No início me confundi um pouco entre elas, mas com o tempo me acostumei. Além disso, os temas abordados são de EXTREMA importância e sensibilidade, confesso que não segurei as lágrimas ao final. Então sim, eu indico esse livro com todas as minhas forças e se pudesse voltar no tempo, gostaria de tê-lo lido lá na minha adolescência, em meios a tantas duvidas e incertezas.
João 06/01/2021minha estante
Eu achei que o livro tinha muito potencial, mas ele deu muito foco na história dos dois meninos se beijando, e deixou de dar mais atenção para outros personagens que tinham uma história muito boa e que daria para aprofundar bem mais (como a história do menino trans e gay). Mas com certeza, se eu tivesse lido na minha adolescência teria amado e me ajudado muito.


André Florêncio 06/01/2021minha estante
Siiiim, concordo plenamente!!! Inclusive quanto a questa O da leitura na adolescência... tentei ver mais com esses olhos, já que não tive acesso a esse tipo de leitura na minha adolescência


João 07/01/2021minha estante
simmm, mas foi legalzinho para distrair e é bem de boa de ler




Henrique695 24/12/2020

Aí ai
Existem livros que falam sobre coisas pesadas e nos dão uma esperança no fim do túnel, não foi o caso aqui.
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Samara Baraúna 24/12/2020

Simplesmente perfeito e um pouquinho assustador na narrativa pesadinha
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maria 05/12/2020

Dois Garotos Se Beijando - David Levithan
SINOPSE:
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Os dois meninos se beijando são Craig e Harry. E esse não é um beijo qualquer: eles estão tentando quebrar o recorde mundial do beijo mais longo. É preciso muita coragem, pois estão do lado de fora da escola, ao ar livre, rodeados por câmeras e por uma multidão, que em parte apoia e em parte repudia o que estão fazendo. Craig e Harry não são um casal, mas já foram um dia.
Peter e Neil são um casal. Seus beijos são diferentes.
Avery acaba de conhecer Ryan. Estão naquela fase insegura de descobrir o que vem pela frente. Avery precisa decidir como revelar a Ryan que é transexual, mas está com receio de que ele não o aceite depois disso.
Cooper está sozinho. Passa suas noites em claro, no computador, criando vidas falsas online e seduzindo homens que jamais conhecerá na vida real. Mas quando seus pais descobrem seu passatempo proibido, o mundo dele desaba. Cooper sabe que não pode voltar para casa e para a ira do pai, e suas opções estão se esgotando.
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QUOTES:
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Pensamos nos garotos que beijamos, nos garotos com quem transamos, nos garotos que amamos, nos garotos que não retribuíram nosso amor, nos garotos que estavam conosco no final, nos garotos que estavam conosco depois do final. O amor é tão doloroso; como podemos desejar para alguém? E o amor é tão essencial; como podemos atrapalhar o progresso dele?
Página 15
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A ignorância não traz felicidade. Felicidade é saber o significado total do que se recebeu.
Página 17
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As pessoas gostam de dizer que ser gay não é como a cor da pele, não é uma coisa física. Elas dizem que sempre temos a opção de esconder.
Mas, se isso for verdade, como é que eles sempre nos descobrem?
Página 45
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Mas que poder isso tinha. Quer nós disfarçássemos com a desculpa de Você Será O Garoto E Eu Serei A Garota, quer chamássemos de forma desafiadora pelo nome correto, quando nos beijávamos era quando sabíamos o quanto era um gesto poderoso. Nossos beijos eram sísmicos. Quando vistos pela pessoa errada, podiam nos destruir. Quando vistos pela pessoa certa, tinham o poder da confirmação, a força do destino.
Página 72
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- Eu sei, é uma escolha estranha de cor, né? Pra um garoto que nasceu garota e quer ser visto como garoto. Mas pense bem: só mostra o quanto o sexo é arbitrário. Rosa é feminino, mas por quê? Garotas são mais cor-de-rosa do que garotos? Garotos são mais azuis do que garotas? É uma coisa que vivem nos dizendo, principalmente pra que as outras coisas possam ser vendidas para nós. Meu cabelo pode ser rosa porque sou garoto. Seu cabelo pode ser azul porque você é garota. Se você se livrar de toda a merda idiota e arbitrária com a qual a sociedade controla a gente, vai se sentir mais livre, e, se você se sentir mais livre, vai se sentir mais feliz.
Página 77
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Ele se dedicou tanto a mudar o corpo, a torná-lo o corpo certo, mas não consegue nem chegar perto de amá-lo. Ele acha que é porque nasceu com o corpo errado, mas temos vontade de sussurrar no ouvido dele que muitos de nós nasceram com o corpo certo e mesmo assim se sentiram estranhos dentro deles, traídos. Entendemos nossos corpos de forma completamente errada. Nós os punimos, os censuramos, queríamos um ideal olímpico que era profundamente injusto com eles. Odiamos os pelos em algumas partes e a falta de pelos em outras. Queríamos que tudo fosse mais firme, mais forte, mais intenso, mais rápido. Raramente reconhecemos nossa beleza, a não ser que outra pessoa reconhecesse em nosso lugar. Passamos fome, nos esforçamos, nos escondemos ou desfilamos, e sempre havia outro corpo que achávamos melhor do que o nosso. Sempre havia alguma coisa errada, geralmente muitas coisas. Quando tínhamos saúde, éramos ignorantes. Nunca conseguíamos ficar felizes com nossos corpos.
Página 121
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[...] Os gays de hoje, os gays de ontem, somos todos o mesmo incômodo, o mesmo erro. Não pessoas, na verdade. Só uma coisa sobre a qual gritar.
Página 143
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- Não. Se algum babaca estivesse dizendo no rádio que todos os imigrantes deveriam voltar pros seus países, vocês prestariam atenção. Mesmo se não estivessem prestando atenção, ouviriam o que foi dito. Se estivesse dizendo que torcem para que todos os coreanos morram de AIDS, seu sangue ferveria mais e mais a cada palavra. Mas quando é de gays que estão falando, vocês deixam passar. Não se dão ao trabalho de ouvir. É aceitável pra vocês. Mesmo que não concordem, e não estou dizendo que vocês querem que eu pegue AIDS ao beijar Peter, vocês aceitam quando outra pessoa diz. Vocês deixam acontecer.
Página 148
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Marcello Gusmão 30/11/2020

Que livro sensacional!
Eu fui esperando uma história bonita e legal que me desse "gatilhos" sobre querer namorar e viver um amor intensamente e recebi 8798362920x mais do que isso.
Um livro que vai te dar isso, vai te fazer lembrar de dores e momentos ruins que infelizmente, nós que somos LGBT já passamos ou vamos passar, te fazer lembrar que quando você acha que não tem mais pra onde correr, é só o início de outro capítulo, e não o fim do livro.

Um livro necessário, que já se tornou o meu favorito da vida e certamente vou reler.
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Danilo 24/11/2020

Inspirador, gosteii
Gostei muito! É triste e feliz ao mesmo tempo.
O começo para mim foi meio confuso, mas logo peguei o jeito é a leitura fluiu muito bem. Adorei a interseção entre as histórias de cada um e adorei o final!
Recomendo esse livro!
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João 13/11/2020

Podia ser melhor
O livro traz uma história bem legalzinha, com um estilo de narrativa diferente e que me incomodou muito no começo mas depois eu não me importei (tanto). O livro seria bem melhor se ele trabalhasse mais os personagens, pois dentre os 8 principais, pelo menos uns 5 são deixados de lado ou não tinham nada para acrescentar para a história, e alguns possuíam potencial muito bom, como o Avery, que é um garoto trans gay. Além disso, senti que muitas coisas não tiveram um desfecho minimamente decente. Uma pena, pois se não fosse esses detalhes, com certeza seria um favorito.
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Gabriela 11/11/2020

Reflexão.
Uma história contata da visão dos que já se foram, anjos da guarda? Mais que isso, incentivadores daqueles que assim como estes anjos, quebram os paradigmas diários da sociedade sobre a homossexualidade. Poético, leva o leitor à uma confusão de histórias que se conectam e se complementam. O final fica aberto nas cinco (mais, menos, narrativas paralelas ainda me confundem) histórias aqui contadas, sem um desfecho exato, ao meu ver, sobre todos eles.
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