O Principe de Westeros e Outras Historias

O Principe de Westeros e Outras Historias Neil Gaiman...




Resenhas - O príncipe de Westeros e outras histórias


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skuser02844 12/02/2016

não correspondeu as expectativas
por levar na capa o nome de george r. r. martin, eu criei uma grande expectativa sobre o livro. isso não foi bom. a maioria dos contos são bem chatos, criavam em mim um sentimento de preguiça e vontade de abandonar a leitura, e também há alguns "sem pé, nem cabaça" (o de neil gaiman é o pior).

Ainda escolhi duas estrelas (pensando seriamente em uma), porque o conto "qual é a sua profissão?", de gillian flynn, e "em cartaz", de connie willis, deixaram menos ruim a minha experiência quanto a esse livro. sério, se você for ler essa "seleção maravilhosa de contos", escolha baixá-lo. pelo menos não gasta dinheiro.

a propósito, o conto do martin tem um final fraco e não contribuiu em nada quanto a minha sede por curiosidade sobre o universo de got.
anne 02/08/2017minha estante
sua resenha define minha experiência com este livro... mas vc foi mais persistente, eu abandonei no 2 conto... na verdade, serviu pra me abrir os olhos com relação ao gênero (ñ sei se tem nome) de neil gaiman, ñ entendo NADA do q ele escreve...
mas sim, a capa é fantástica!!




Samuel 23/01/2016

empolgante
Os contos são bem legais alguns até fazem você querer termina logo, outros são dramáticos.
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William.Rudson 14/01/2016

Bom....
Esse livro foi arrastado,contos não muito bons o de Neil Gaiman foi o pior e foi o que me fez pular logo para o conto que tinha a ver com a história de Guerra dos Tronos e nunca mais querer ver esse livro. O de Gillian foi uma história interessante,a leitura foi agradável,mas o final deixou a desejar. E nem mesmo o conto de George rr Martin foi muito bom. Enfim um livro que abandonei e arrependi da compra.
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hanny.saraiva 12/01/2016

Ótimo pra quem tem tempo de ler contos longos.
Algumas histórias são muito boas, outras são longas e cansativas. É um exercício do que fazer e o que não fazer quando compilamos contos fantásticos. É também um bom exemplo de como escrever contos interessantes relacionados ao gênero de um lado e o que evitar em contos fantásticos de outro. Apesar de ser um compilado com diversos autores famosos, alguns decepcionam.
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Ana Lícia 04/01/2016

Bom.
Os contos nos trazem vários tipos de canalhas, sim, este é o foco, canalhas de todos os jeitos, homens, mulheres, malvados, sedutores... Alguns com certeza irão te conquistar, outros nem tanto. Teremos os seguintes contos e seus respectivos autores:

Como o Marques recuperou seu casaco – Neil Gaiman
Proveniência – David W. Ball
Qual é a sua profissão? – Gillian Flynn
Um jeito melhor de morrer – Paul Cornell
Um ano e um dia na velha Theradane – Scott Lynch
A Caravana para lugar nenhum – Phyllis Eisenstein
Galho envergado – Joe R. Lansdale
A árvore reluzente – Patrick Rothfuss
Em cartaz – Connie Willis
O Príncipe de Westeros ou O irmão do rei – George R. R. Martin


O livro começa com a introdução de Martin, que nos apresenta a premissa dos contos. Gostei muito da introdução, pois nos faz refletir como adoramos um canalha. Quem nunca ficou do lado daquele vilão do seu livro ou série favorita. Mesmo sabendo que suas atitudes não são legais, ficamos do lado do canalha. Acontece.

“Acho que sempre tive uma queda por canalhas...”


Então vamos a alguns contos que gostei, começando pelo de Neil Gaiman, que nos mostra um Marquês enrolado, e que nos deixa confusa em vários momentos. Mesmo assim, me simpatizei muito com ele e com a ambientação do cenário. E sua jornada em busca de seu Casaco.

“O Marquês de Carabas não confiava nas pessoas. Era ruim para os negócios e podia abrir um precedente infeliz. Não confiava em seus amigos nem em amantes ocasionais, e não confiava em seus empregadores de jeito nenhum.”

Gostei também do conto da Gillian Flynn, onde ela apresenta uma personagem que tem uma profissão diferente, ela bate punheta. Exatamente isso, haha.(É o termo usado no conto, não se assustem) E a trama segue um rumo muito interessante e envolvente.

“ Quando as pessoas me fazem aquela pergunta que todo mundo faz: “Qual é sua profissão?, eu respondo “ atendimento ao cliente”, o que é verdade.”


Curtir muito o conto do Connie Willis também, titulado como “Em cartaz”. Resumindo, eu gostei de alguns contos, enquanto outros não me envolveram tanto. Alguns foram bem densos. Até mesmo entediantes. Mas o gostoso de um livro de contos é isso, várias histórias. Um não agrada, e você começa outro e já te conquista.

Quanta a edição, eu não tenho do que reclamar, livro com orelhas, letras grandes, folhas amarelas e macias. Não falei detalhadamente de todos os contos, ou ficaria uma resenha enorme. Mas fica a sugestão de um livro de contos, ambientado em vários lugares e situações, e claro, com vários canalhas.


“Curta a leitura... mas tome cuidado. Alguns dos cavalheiros e encantadoras damas destas páginas não são tão confiáveis assim.” (George R.R Martin)

site: http://livrosfilmeseencantos.blogspot.com.br/2016/01/o-principe-de-westeros-e-outras.html
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Bruna 02/01/2016

Um livro ideal para os que não tem muito tempo
Nem só quem gosta de faroestes se encontram com os canalhas. Os encontramos nas mais diversas histórias, situações e sempre com um jeito de inovar e nos conquistar. Ao iniciar essa leitura se prepare para ser surpreendido, se divertir e se apaixonar pelos personagens, mas cuidado nem todos são o que parecem ser ;)

“Curta a leitura... mas tome muito cuidado. Alguns dos cavalheiros e encantadoras damas destas páginas não são tão confiáveis assim.”

Por ser uma coleção contendo 11 contos não é possível que eu fale para vocês sobre cada um deles, até porque inevitavelmente acabaria contando a maior parte da história ou detalhes importantes. Por tal motivo não irei me aprofundar em cada conto, mas irei dar a minha visão geral sobre as histórias e a diagramação incrível que o livro apresenta.

Muito bem dividido, cada conto é iniciado com seu titulo e seu autor em uma página completamente preta (ótimo para saber onde cada conto se encontra) e onde não é necessariamente obrigatória a leitura em ordem. Cada história é independente da outra, o que faz com que a escolha da ordem e quais contos querem ler seja de sua escolha e qual quer seja ela será ótima porque os contos selecionados foram escolhidos com perfeição.

Cada conto uma nova história, um novo tempo com apenas uma coisa em comum: sempre tem alguém que se revelara um verdadeiro canalha e você provavelmente irá amar! E como eu disse antes eu me diverti bastante ao longo da leitura e amei as histórias, sem falar que tem trechos incríveis, irei deixar apenas um aqui para não estragar a surpresa dos textos e dar apenas um gostinho para vocês ;)

“O garoto era adorável. Também um possível sociopata, mas muito adorável. Eu tinha um bom pressentimento sobre ele.”

Comprem e leiam porque é muito bom e mais um excelente trabalho da editora, sem falar que é um livro grande, mas como é dividido dá para ir lendo tranquilamente e aos poucos. Ótimo para aqueles fãs dos canalhas, de histórias de Game Of Thrones e de um bom livro!

site: brookebells.com
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Tulliu Cardia 01/12/2015

Essa foi a segunda antalogia organizada pelo Martin que li; e foi a segunda decepção. Só me convenci a ler essa por conta do tema: canalhas, tranbiqueiros, ladrões e etc. Contudo, não achei que a maioria dos personagens tivesse essa essência verdadeiramente. Não gostei da maioria dos contos, salvo dois: "Qual é sua profissão" e "Galho Envergado". o próprio conto do Martin eu não gostei tanto assim. Achei apenas interessante, e quem não é familiarizado com "As Crônicas de Gelo e Fogo", deve ficar boiando. Provavelmente não lerei uma terceira coletânea organizada por ele.

Galera, se tiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia
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Felipe Miranda 05/10/2015

O Príncipe de Westeros e Outras Histórias por Oh My Dog estol com Bigods
Não, eu não acompanho Guerra dos Tronos, seja pela TV ou pelos livros. Ainda não me bateu aquela curiosidade que parece mover tanta gente. Não duvido que seja bom, mas no momento estou deixando passar. Logo, não tenho propriedade alguma para falar do George R.R. Martin como escritor, até pulei seus contos nessa antologia. Portanto vou me limitar a agradecê-lo, juntamente a Gardner Dozois, pelo brilhante presente que é ter tantos autores bons em uma única obra. Me apaixonei ainda mais por quem já conhecia, e estou ávido por mais coisas de quem conheci agora. Escolhi alguns autores para comentar.

Gillian Flynn - Qual é a sua profissão? [+18]
Tinha mesmo que ser a autora de Garota Exemplar para escrever um conto sobre uma mulher que ganha a vida batendo punhetas. Uma existência resumida em brincar com o menino dos outros. Cerca de 23.546 punhetas. A protagonista desse conto poderia se aposentar se quisesse, mas é promovida por sua chefe. Ela sai do quartinho dos fundos onde costumava atender seus clientes, para dar uma de clarividente no salão de entrada do estabelecimento de fachada. Adeus punhetas!

Aqui tudo fica mais interessante. Ela passa a fingir poderes paranormais até que Susan Burke aparece com um problema estranho demais para ser mentira. Ou ser levado na mentira. Coisas estranhas estão acontecendo na casa dessa senhora. Algo do tipo sangue escorrendo pelas paredes e um enteado misterioso. Problemas mentais? Possessão? Ciúmes? Susan acredita que o garoto não gosta dos irmãos e pede ajuda de nossa clarividente para resolver a situação. Ela vai até a casa e se envolve mais do que gostaria com tudo isso. É de arrepiar.

Gillian Flynn mistura punhetas, paranormalidade e sociopatia em um conto curto e assustador. Qualquer aspecto que você acredite ou priorize nessas páginas te faz pensar em quão louco pode ser o homem. O desfecho disso tudo é tão absurdo quanto alguém viver de punhetas ou numa casa com sangue que jorra do telhado.

Scott Lynch - Um Ano e um Dia na velha Theradane
Só não é o melhor conto de todos porque nutro uma paixão pelos psicopatas de Gillian Flynn. Scott Lynch escreve a saga dos Nobres Ladrões, que é publicada pela editora Arqueiro, e traz esse universo de roubos espetaculares para uma nova dimensão. Mágica!

Amarelle Parathis já roubou o som do amanhecer e as lágrimas de um tubarão. Em meio a uma guerra épica entre os magos que vivem nos céus, ela se descontrolou e acabou recebendo uma nova missão: roubar a Rua da Prosperidade. Não estou falando de roubar as pessoas que transitam pela rua ou as placas que sinalizam o local. Me refiro a tudo. A rua inteirinha. Movimentada, cheio de negócios, pessoas e o que mais você lembrar que exista numa via pública.

Minha pobre mente jamais imaginaria tantas formas de fazer isso acontecer. É inacreditável acompanhar Amarelle nessa jornada. Seu empenho é justificável, caso ela não consiga, não só ela, como seus amigos envolvidos na aventura se tornarão estátuas. Traidores são transformados em poste, pedra. Drinks mágicos em que mares e oceanos cabem num único copo deixam toda essa loucura mais surreal ainda. O desfecho só prova que uma vez dentro, para sempre dentro.

Patrick Rothfuss - A Árvore Reluzante
Rothfuss deu um presente a todos os seus fãs. Quem não o conhece poderia dar uma lida na resenha de O Nome do Vento e se apaixonar um pouco. Nesse conto vamos voltar à Marco do Percurso, para Reshi e para Bast também. O foco da vez é em Bast e sua rotina fora da hospedaria. Ele trabalha com favores por segredos. O que você tem de cabeludo para contar? Bast pode te ajudar com qualquer coisa. Uma vingança? Uma tarefa perigosa? Uma resposta? Conte a ele algo de valor.

Para os fãs, qualquer material que envolva o mundo criado por Rothfuss é digno. Mas vai além disso. Ele continua escrevendo de forma envolvente e com reviravoltas frequentes. É algo novo dentro disso tudo. Até a filha do prefeito procura Bast disposta a revelar segredos. Tem gente encomendando mortes...

Neil Gaiman - Como o marquês recuperou o seu casaco
A única coisa que entendi nesse conto é que o Marquês de Carabas perdeu um casaco valioso. Mais que uma vestimenta, ele é um artefato incomum. Seus bolos infinitos escondem mais do que se pode imaginar.
Sinceramente? Não consigo entender o furor que Gaiman causa, principalmente depois de ler algo tão sem pé nem cabeça. Poderia ser bom, mas não é. Chato, confuso e arrastado. Pior conto.

Em Cartaz, de Connie Willis, é outro conto que merece menção honrosa. É sobre como impossível pode ser assistir a um filme no cinema. Vocês não tem ideia na teoria mirabolante criada para explicar todo o funcionamento da programação em cartaz. É um texto cheio de referências, divertido. Meio sem pé nem cabeça, mas com um pingo de coerência.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/10/resenha-o-principe-de-westeros-george.html
Fernando Lafaiete 15/10/2015minha estante
Eu ainda estou lendo este livro e devo dizer que concordo plenamente com você. O conto do Neil Gaiman é realmente muito ruim. Uma estória totalmente sem pé nem cabeça. O que o conto da Gillian Flyn tem de bom, o do Neil Gaiman tem de péssimo.




isa-chan 25/09/2015

Como o Marquês recuperou seu casaco de Neil Gaiman - Nota 4

Proveniência de David W Ball - Abandonei

Qual é a sua profissão? de Gillian Flyn - Abandonei

Um jeito melhor de morrer de Paul Cornell - Abandonei

Um ano e um dia na velha Theradane de Scott Lynch - Nota 5

A Caravana para lugar nenhum de Phyllis Eisenstein - Nota 5

O galho envergado de Joe R. Lansdale - Nota 3

A árvore reluzente de Patrick Rothfuss - Nota 5. Na verdade, o único motivo pelo qual procurei o livro.

Em cartaz de Connie Willis - Nota 4

O Príncipe de Westeros ou o irmão do rei de George R. R. Matin - Nota 4
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Lu 21/09/2015

Fãs de fantasia e amantes da escrita de George R. R. Martin não irão se arrepender ao pegar esse livro nas mãos. Com contos variados e inéditos de Patrick Rothfuss, Phyllis Eisenstein, Gillian Flyn entre outros grandes autores, incluindo um conto de George R. R. Martin passado no mundo de "A Guerra dos Tronos", "O Príncipe de Westeros e Outras Histórias" nos presenteia com maravilhosas histórias que tem em comum apenas seus personagens: Vigaristas, ladrões e trapaceiros.

Em cada história, os autores nos trazem um protagonista canalha, sendo homem ou mulher. Alguns autores eu já tinha ouvido falar e visto muitos fãs de fantasia tecerem elogios, mas só consegui compreender de onde saiam tantos elogios lendo cada um dos contos.

Contar um pouco de cada história só me faria correr o risco de dar algum spoiler indesejado e acabar com a alegria de vocês, mas posso dizer que todos os contos mexeram comigo de alguma forma, alguns se tornaram meus autores favoritos do gênero, me fazendo querer conhecer mais da escrita do autor, como Gillian Flyn.

Vou falar de apenas dois contos do livro e o restante deixo para a curiosidade de vocês.

Em "Qual é a sua Profissão?" de Gillian Flynn, a protagonista é uma prostituta que, ao invés de praticar sexo com seus clientes, os masturba. Porém, ao adquirir uma doença por movimentos repetitivos, ela precisa parar e passa a ser uma cartomante/Falsa vidente, mas ao conhecer um cliente, se envolve numa situação bem perigosa.

O último conto do livro, intitulado "O Príncipe de Westeros ou O Irmão do Rei", do autor George R.R. Martin, nos conta, a história sobre a vida e os casamentos do príncipe Daemon, segundo informações anotadas pelo arquimestre Guldayn.

"Príncipe de Westeros e Outras Histórias" é uma excelente antologia. Com contos de estilos variados e tendo protagonistas trapaceiros, vigaristas e canalhas, o livro é livremente indicado para os fãs de fantasia e também para todos os outros leitores, independente do estilo de cada um, já que, provavelmente, encontrarão o estilo de vocês em algumas dessas páginas.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/09/o-principe-de-westeros-e-outras.html
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Raphael 10/09/2015

Uns dos melhores contos sobre canalhas que pode se esperar para ler. Tive interesse em ler por causa do Martin, cujo não me decepcionou, mas me surpreendi com muitos outros, alguns dos quais nunca ouvi falar e tenho interesse em continuar lendo suas obras. Esse livro é ótimo para quem estar atrás de outras e ótimas leituras.
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Gabi 30/08/2015

Contos marcantes e canalhas memoráveis!
Olá! Hoje trago a resenha de uma coletânea de contos que me encantou demais, principalmente pela temática das histórias.

Essa resenha vai ser diferente. Vou colocar a sinopse de todos os contos (são 10), mas só vou discorrer dos meus favoritos, para não ficar muito longo. Mas já adianto que é uma leitura maravilhosa e super recomendada.

Todo mundo conhece ou pelo menos já ouviu falar de George R. R. Martin certo? E como tudo que esse homem se envolve é sucesso, nesse livro aqui não poderia ser diferente. O tema base de cada conto são personagens canalhas. Sim, aqueles personagens fodas que não são mocinhos nem vilões, que nos fazem amá-lo e odiá-lo ao mesmo tempo.

"Todo mundo ama um canalha... embora, às vezes, a gente sobreviva para se arrepender." (p. 11)

Em todos os contos temos um protagonista canalha (homem ou mulher) e foi o que mais amei no livro. Cada autor trouxe um canalha diferente, o que deixou os contos mais divertidos, além da diferença de escrita de cada um. Alguns autores eu já conhecia e outros conheci e me apaixonei. Vou falar agora quais autores são e quais seus respectivos contos.

Lógico que o primeiro conto que me encantou é o do Gaiman né, haha. Voltar a ambientação do livro Lugar nenhum foi maravilhoso e me encantei ainda mais pelo misterioso Marquês de Carabás. A escrita do autor é muito dinâmica e foi muito bom ler algo dele novamente.

Gillian Flynn acabou comigo em seu conto, me deixou completamente de boca aberta. A personagem principal é muito daora e você se envolve fácil com a vida dela. O final foi incrível e me deixou desconfiada de tudo ao meu redor. Quero muito ler mais obras da autora a partir de agora.

Conhecer Theradane e a personagem Amarelle foi simplesmente incrível. Uma história simplesmente fantástica, cheia de reviravoltas e magias e tudo que eu amo em uma história. Scott Lynch tem uma escrita mágica e envolvente, com certeza vou ler mais coisas do autor. Além do final ter deixado um gostinho de quero mais.

Em A caravana para lugar nenhum do Phyllis Eisenstein me encantei com o deserto e com o personagem principal. A aventura contida aqui é demais e muito envolvente, e o li numa tacada só. A escrita do autor é fluida e a história demais.

Pra finalizar, tenho que citar o conto do Patrick Rothfuss. Esse homem é demais e quero pra ontem a série As crônicas do matador do rei. Bast é um personagem incrívelmente sortudo, e quando mais você conhece ele, mais se encanta. Um personagem único para uma história única.

"Ninguém jamais conta a verdade sobre si mesmo. Nós contamos o que queremos que os outros julguem, para o bem ou para o mal." (p. 243)

É isso, espero que tenham gostado. Recomendo muito a leitura para quem gosta de fantasia. Aqui você vai encontrar várias facetas dela. Todos os contos são marcantes a sua maneira e é impossível não se encantar por eles e seus personagens canalhas.

(...) leia a postagem integral no blog.

Beijos e até mais!

site: www.reinodaloucura.com
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Raniere 28/08/2015

CONTOS ONDE A FALTA DE CARÁTER É UMA VIRTUDE
Um marquês em busca de seu casaco (um tanto especial); uma ex-prostituta e falsa vidente; uma ladra coagida a fazer um roubo impossível; um bardo de índole duvidosa e um dom especial. Estes são alguns dos personagens que o leitor encontrará nas páginas de Príncipe de Westeros e Outras Histórias. Protagonistas vigaristas, ladrões, trapaceiros e que, algumas vezes, acabam tendo uma índole pior do que a de seus adversários.

Na introdução do livro, George R.R. Martin nos avisa para não confiarmos nas damas e cavalheiros que encontraremos pela frente. Este, acreditem, foi um excelente conselho!

Esta coletânea reúne dez contos, escritos por renomados autores, que variam de estilo: fantasia, suspense, romance, aventura, romance, entre outros. Tais contos foram distribuídos de forma aleatória, e a maioria deles é excelente. Alguns autores usaram personagens de obras anteriores nos seus contos, então a chance de você reencontrar alguém de que goste muito neste livro são bem altas.

— O primeiro conto do livro, escrito por Neil Gaiman, é Como o Marquês Recuperou seu Casaco. Utilizando o cenário da Londres de Baixo do seu romance Lugar Nenhum, Gaiman conta a história do Marquês de Carabas, que tem um casaco muito, muito bom (cheio de bolsos visíveis, escondidos, etc.) e, após o perder, faz de tudo para recuperá-lo. Apesar de nunca ter lido Lugar Nenhum, gostei bastante deste conto. Como o Marquês Recuperou seu Casaco é uma fantasia divertida, o protagonista não tem o mínimo de escrúpulos e, logo na primeira página de seu conto, Gaiman já consegue prender a atenção do leitor.

— Proveniência, segundo conto do livro, escrito por David W. Ball, é uma história que eu não dei nada por ela, durante as primeiras páginas, e que aos poucos foi me prendendo a atenção. Neste conto, conhecemos Max Wolff, um vendedor de obras de artes para colecionadores, que recebe uma correspondência falando sobre um quadro valiosíssimo que estava desaparecido desde a Segunda Guerra Mundial. A partir daí, o leitor passa a acompanhar a trajetória desta relíquia e de seus antigos proprietários, e a história, que fica mais intrigante a casa página, acaba chegando a um final totalmente inesperado.

— O terceiro conto deste livro, Qual é a sua Profissão?, de Gillian Flynn, é uma das minhas duas histórias favoritas deste livro (junto com o conto de Scott Lynch, o qual falarei mais tarde.

Neste conto, a protagonista, que eu creio que não teve o nome citado uma única vez no livro (até dei uma revisada no conto, para ter certeza), é uma prostituta que, ao invés de praticar sexo com seus clientes, os masturba. Porém, como diz a primeira frase do conto (na minha opinião, o melhor começo de contos que eu já li), ela precisa parar e passa a ser uma falsa vidente, acabando, assim, conhecendo uma cliente e se envolvendo em uma situação bem perigosa. E, sobre o enredo, eu paro de falar aqui.

"Eu não parei de bater punhetas por que não era boa nisso. Parei de bater punhetas por que era a melhor."

A autora de Garota Exemplar consegue manipular o leitor com uma competência fora do comum. Em poucas páginas, Flynn consegue provocar diversos sentimentos no leitor e, assim o tem na mão durante a história inteira. Tive várias opiniões acerca deste conto, durante a leitura (em certo momento, pensei que seria um terror clichê), e em todos os momentos eu estive errado e pensei exatamente como a autora queria.

— Um Jeito Melhor de Morrer, de Paul Cornell, é um dos piores contos do livro, na minha opinião. Cornell utiliza um personagem de várias histórias que ele escreveu, o espião Jonathan Hamilton, e a história se passa em uma realidade paralela à nossa, onde nações da Europa, no século XIX, procuram aprimorar suas habilidades de abrir e controlar dobras multidimensionais no espaço. Este conto usa a teoria do multi-universo, que diz que existem vários Universos paralelos ao nosso e, em cada um deles, existem várias versões do nosso planeta e de nós mesmos. Neste conto, os superiores de Hamilton capturam um outro Hamilton, mais jovem, de outra realidade, e pretendem colocar o velho contra o novo, para ver qual é a melhor.

A premissa do conto é excelente, mas Paul Cornell não aproveita bem o enredo e cria uma história monótona e cansativa.

— O quinto conto do livro, intitulado Um ano e Um dia na Velha Theradane e escrito por Scott Lynch, é, junto com Qual é a sua Profissão?, o melhor conto do livro. Em um livro de contos envolvendo apenas canalhas, ladrões, trapaceiros e vigaristas, era de se esperar que o autor da série Nobres Vigaristas (que, pela Editora Arqueiro, já teve três livros lançados aqui no Brasil: As Mentiras de Locke Lamora — resenha AQUI —, Mares de Sangue — resenha AQUI — e, mais recentemente, República de Ladrões) escrevesse um dos melhores contos do livro. Felizmente, ele não decepcionou.

Apesar de ser um conto, o enredo é tão extenso que é possível escrever uma bela sinopse para vocês sem soltar nenhum spoiler (eu tenho treinado bastante, falando sobre esse conto por aí.)

Em Um Ano e Um Dia na Velha Theradane, conhecemos a cidade de Theradane, onde dois magos muito poderosos, Jarrow e Ivovandas, se odeiam e batalham incessantemente. Claro, a população de Theradane não tem nada a ver com essa picuinha. E claro, a população de Theradane que sofre as consequências. Também é proibido cometer crimes e ofender os magos, sob o risco do infrator virar uma estátua de bronze (com a alma aprisionada nela) que iluminará perpetuamente a cidade.

Em Theradane, conhecemos a ladra Amarelle Parathis. Proibidos de roubar na cidade, Amarelle e sua gangue, formada por Shraplin (um autômato), Sophara Miris (uma mixologista-maga sênior, procurada por 312 crimes distintos em 18 cidades) e sua esposa Brandwin Miris (armeira, artesã, ilusionista e médica de autômatos) costumam ir para a Marca do Fogo Caído (um dragão que, ao morrer, teve a carcaça transformada em taberna e hospedagem) para jogar cartas, beber e… roubar um do outro.

Em uma dessas jogatinas, quando todos (principalmente Amarelle) estão muito bêbados, acontece um pequeno incidente, causado pela briga de Jarrow e Ivovandas. Amarelle, influenciada por uma quantidade colossal de álcool, resolve tirar satisfações com Ivovandas, responsável pelo que houve. Depois de tirar satisfações, Amarelle tem a vida poupada com uma condição: roubar uma rua! LITERALMENTE! E aí o conto começa e minha sinopse acaba.

As histórias de Scott Lynch, além de inteligentes, tem um senso de humor excelente e irônico. E não apenas as histórias e os personagens de Scott são assim: ele mesmo, na sua narrativa, é debochado, irônico e sarcástico. A qualidade de suas obras (e do conto de Theradane) são indiscutíveis.

— Em A Caravana Para Lugar Nenhum, sexto conto do livro, a autora Phyllis Eisenstein fala sobre Alaric, o Bardo, dos seus livros Born to Exile e In the Red Lord’s Reach, que tem o poder de se teletransportar para onde quiser. Neste conto, Alaric é recrutado para uma caravana no meio de um deserto onde espíritos malignos ameaçam os viajantes à noite e as miragens não são apenas comuns, mas perigosas. É complicado falar mais sobre este conto sem soltar um spoiler. Na própria descrição deste (antes de cada conto, há um texto falando sobre o autor e uma pequena sinopse), falaram apenas da viagem em si. A Caravana Para Lugar Nenhum não é um conto mediano. Dá pra divertir o leitor, mas, em algumas partes, o conto é cansativo.

— O sétimo conto do livro, Galho Envergado, de Joe R. Lansdale, é veloz e violento. Nele, Lansdale usa seus dois personagens mais famosos, Hap e Leonard, uma dupla de… assassinos de aluguel? vigilantes? Não sei bem. O que sei é: ambos são parceiros, violentos e não tem escrúpulos.

A filha da namorada de Hap, uma prostituta viciada em drogas, se meteu em uma encrenca e, por mais que Hap não goste dela, ele precisa ajudá-la. Então, resumindo: Galho Envergado é uma história com muito tiro, violência e linguagem chula. Perfeito!

— Meu primeiro contato com o universo de A Crônica do Matador do Rei, de Patrick Rothfuss, foi com o conto A Árvore Reluzente, o oitavo desta antologia, que tem Bast como protagonista.

Apesar da história não ser a melhor do livro, o personagem em si me fez colocar O Nome do Vento na frente da “fila de espera para leitura”.

O conto acontece em um dia, e é separado em três partes: manhã, tarde e noite. Nele, Bast vai até o que as crianças chamam de “árvore reluzente”, um tronco galhos secos que já perdeu toda a casca, ficando totalmente branco. Ali, as crianças pedem que ele dê uma solução para os seus problemas e, para isso, pagam Bast contando-lhe segredos das pessoas. Porém, entre seus pequenos clientes, Bast acaba recebendo um pedido de socorro.

— Já Em Cartaz, de Connie Willis, é de longe o pior conto do livro. E quando digo “o pior conto”, não quero dizer que é o “menos legal”, e sim que o conto é MUITO ruim!

Uma breve sinopse para vocês:

No futuro, uma rede de cinemas cria filmes fictícios, pois os jovens gostam mesmo de ficar nas lanchonetes paquerando (???), então, com muita alusão a filmes de sucesso, um (playboyzinho que se acha malandro) garotão quer conquistar a menininha “como num filme de cinema”.

Aaaahhh, não! Foi com muito sufoco que terminei de ler esse conto, e senti muita alegria quando ele terminou.

— O último conto do livro, O Príncipe de Westeros ou O Irmão do Rei, do (psicopata) autor George R.R. Martin, nos conta, segundo informações anotadas pelo arquimestre Guldayn, a história sobre a vida e os casamentos do príncipe Daemon (relato este que vai até o famoso evento conhecido como A Dança dos Dragões).

Neste conto, Martin segue o estilo de O Silmarillion, de J.R.R. Tolkien, fazendo um relato dos fatos. A história, de fato, é interessantíssima, mas Martin não se saiu muito bem com este tipo de narrativa, fazendo a história ficar, em alguns momentos, confusa e/ou cansativa. Uma pena!

Príncipe de Westeros e Outras Histórias é, no geral, uma excelente antalogia. Com contos em estilos variados e tendo apenas uma coisa em comum: protagonistas trapaceiros, vigaristas, canalhas. Não indico este livro apenas para os fãs de fantasia, mas sim para todos os leitores, seja lá qual o estilo de vocês. Provavelmente vocês o encontrarão nestas páginas.

site: http://www.encontrosliterarios.com.br
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Acad. Literária 25/08/2015

RESENHA - O Príncipe de Westeros e Outras Histórias
Resenha publicada no blog Academia Literária DF

Afinal, o que define um canalha?
Suas atitudes? Suas manias? Seu modo de viver a vida?
Eles têm muitos nomes. Ladrões, vigaristas, malandros, crápulas, trapaceiros, sedutores, impostores, mentirosos, malvados e uma sorte de outros títulos nada nobres, mas que mesmo assim os enchem de orgulho.
Eles estão entre nós. Eles aparecem em histórias de todos os tipos e de qualquer gênero. Basta pensar um pouco e logo surge em nossas mentes a figura de um canalha (você mesmo, leitor, pode ser um). Quer exemplos? Han Solo para os fãs de ficção científica. Jack Sparrow para os amantes de uma boa aventura. James Bond para os apaixonados por ação. Tony Stark nos quadrinhos. Doutor House nas séries. Alladin nos desenhos e vários outros. Às vezes eles passam tão despercebidos que mal os associamos à palavra. Às vezes os xingamos e maldizemos justamente por associá-los à palavra e às vezes os amamos muito mais que os mocinhos justamente por serem canalhas.
“O príncipe de Westeros e outras histórias” parte desse princípio e apresenta aos leitores dez histórias inéditas de grandes nomes da literatura mundial. Cada um deles deu o seu próprio significado a palavra. Na introdução “Todo mundo ama um canalha” George Martin diz o seguinte:

Nosso tema é universal, e Gardner e eu amamos boas histórias de todos os tipos, não importa em qual tempo, lugar ou gênero elas estejam. Então, saímos por aí e convidamos autores bem conhecidos dos mundos da fantasia épica, de espada e magia, fantasia urbana, ficção científica, românticos, mainstream, do mistério (leve ou hard boiled), thrillers, históricos, faroeste, noir, horror... opções à vontade. Nem todos aceitaram, mas muitos toparam, e o resultado está aí, nas próximas páginas. Nossos colaboradores formam uma equipe de elite com autores premiados e best-sellers, representando uma dúzia de editoras e gêneros diferentes. Pedimos a cada um deles a mesma coisa — uma história sobre canalhas, cheia de boas reviravoltas, planos ousados e reveses. Não impusemos nenhum limite de gênero aos nossos escritores. Alguns deles escolheram escrever no gênero que conheciam melhor. Outros tentaram algo diferente" – George Martin, pág 15

Então, leitor, espere por histórias de diferentes estilos literários nessa obra. Espere por muitos tipos e estilos de canalhas.
Eu não me identifiquei com todos os contos. Esse é um dos problemas das antologias. Você pode encontrar e se empolgar com um conto extraordinário, para na página seguinte encontrar um conto não tão bom assim ou não tão empolgante. Foi assim que me senti lendo essa obra. Fiquei empolgado com alguns, arrastei outros e pulei (sim, pulei) um dos contos porque não conseguia avançar na leitura de maneira alguma. Talvez um dia eu volte e tente ler novamente. Talvez. Os contos que eu mais curti foram:
Providência: conta a história de uma famosa obra de arte que passou por vários donos através dos séculos. De entusiastas de obras de arte a nazistas. A história é muito bem escrita e tem um final completamente (ao menos para mim) inesperado;
Qual é a sua profissão: Conta a história de uma mulher especializada em... masturbação masculina. Por conta de um problema no pulso acaba se tornando uma “vidente”, aceitando um caso que parecia comum no início, mas que acaba tornando-se algo bastante perigoso. A história é um misto de horror e mistério;
A caravana para lugar nenhum: fala sobre o bardo Alaric, que é contratado por um mercador para animar com suas canções os homens que têm de fazer uma jornada difícil por um deserto, onde espíritos e miragens espreitam sob as dunas. Adorei o “dom” do personagem central;
A Árvore Reluzente: conta a história de Bast, um garoto muito inteligente e metido a esperto que “ajuda” outros garotos a resolverem seus problemas em troca de favores ou informações importantes. O conto mostra o quanto crianças podem ser espertas.
Minha crítica vai para o uso exagerado do nome do Martin na obra. Certo, só mencionar o nome dele em um livro já é sinônimo de vendas (o que sempre é uma boa jogada de marketing), mas existem outros autores excelentes nessa antologia. E justamente por conta do nome do seu conto “O Príncipe de Westeros ou o irmão do rei”, resolveram colocar como título da obra. Achei desnecessário e um pouco desrespeitoso com o trabalho dos outros autores. Fiz uma pesquisa na internet e vi que o nome da coletânea é Rogue (“Trapaceiro”. Imagem abaixo). O nome do Martin aparece com destaque, mas nada tão agigantado quanto na edição brasileira. Numa primeira impressão, o mote central de todas as histórias (os canalhas) fica nublado pela referência ao mundo criado pelo autor.
No geral, os contos são ótimos e o time escolhido por George Martin é espetacular. São vários estilos, vários gêneros e várias “espécies” de canalhas. Cada um dos escritores falou a seu próprio modo como é ser um e aposto que você, leitor, vai se identificar em algum momento com pelo menos um deles.
Como são vários contos, são vários estilos de narração que o leitor irá encontrar nas dez histórias. Não existe um padrão. “Como o Marquês recuperou seu casaco” é narrado em terceira pessoa, ao passo que “Qual é a sua Profissão” é narrado em primeira pessoa. A fluidez da narrativa é tranquila em quase todas as histórias. Os personagens são no geral bem construídos, mas o leitor não irá encontrar um grande aprofundamento dos mesmos nas histórias, por se tratarem de contos. A revisão peca algumas vezes, mas nada que interfira no desenrolar da leitura. A formação e a diagramação estão ótimas, com fontes confortáveis para leitura e folhas amareladas. Os contos são separados por duas páginas negras com o título do conto, o nome do autor e o nome da pessoa que traduziu para o português e atrás uma breve biografia do autor. A capa é maravilhosa e chama muita atenção com cores fortes e título em relevo. No início do livro temos um sumário e ao final algumas páginas com outros títulos da editora.
George R. R. Martin é autor de vários best-sellers, incluindo a aclamada série "As Crônicas de Gelo e Fogo", que deu origem à premiada série de TV "A Guerra dos Tronos". Como roteirista e produtor, trabalhou em "Além da Imaginação" e em vários outros projetos. Atualmente vive com a esposa, Parris em Santa Fé, no Novo México.
Gardner Dozois já ganhou quinze prêmios Hugo por seu trabalho como editor, além de dois prêmios Nebula como escritor, na categoria melhor conto. Foi editor de Asimov's Science Fiction por vinte anos e já escreveu e editou mais de cem livros, incluindo vários volumes da The Year's Best Science Fiction.
Recomendo a obra para todos os fãs de literatura fantástica. Os contos são um prato cheio para quase todos os tipos de leitores. Temos aventura, mistério, romance, suspense, comédia... Nem preciso dizer que fãs dos autores que assinam a obra devem ter esse livro em mãos, pois os contos são totalmente inéditos. Alguns estão trazendo antigos personagens de volta as páginas dos livros depois de muitos anos de hiato. E por fim, aos leitores que se identificam com um canalha.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/08/resenha-o-principe-de-westeros-e-outras.html
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Leticia | @bardaliteraria 22/08/2015

O Príncipe de Westeros e Outras Histórias
Eis aqui um livro que eu estava louca pra ler e criei a maior das expectativas, e sou a mais sincera possível quando digo que não me decepcionei.

O Príncipe de Westeros e Outras Histórias traz ao leitor os personagens que normalmente roubam a cena, os canalhas mais amados dos livros, os famosos anti-heróis, até porque quem nunca se apaixonou por um canalha do mundo literário não é?
O livro tem 21 contos de vários autores, alguns conhecidos como a Gillian Flynn, Neil Gaiman e Patrick Rothfuss, a proposta do livro é trazer ao leitor esses personagens 'canalhas' em contos independente do gênero literário escolhido tendo assim contos que agradem a vários leitores. Falar desse livro é um pouco complicado porque são vários contos com escritas diferentes e que até então eu não tinha lido nada sobre, eu gostei de alguns e se fosse contar sobre cada um o post ficaria enorme, então decidi que trarei os meus contos favoritos em posts separados e nesse aqui contarei mais uma visão geral que tive sobre o livro e as histórias.
Príncipe de Westeros traz 21 contos de autores diferentes, cada inicio de um conto tem o nome da história e do autor e atrás uma pequena biografia sobre o autor, a capa é linda e em alto relevo a diagramação é simples porém bem feita e as páginas são amareladas, uma das coisas que mais me surpreendeu é que mesmo os contos em sua maioria serem curtinhos, com cerca de 20 a 30 páginas, cada personagem tem sua história e sua construção tão bem feita que no final você fica 'meu deus e agora? acabou?assim sem uma despedida? me recuso a aceitar'. É surpreendente como cada autor do livro conseguiu transformar seu canalha e anti-herói e um personagem sólido e amado, eu recomendo o livro para quem não só quer ler algo do seu autor favorito mas também quer dar uma chance a um autor que não conhecia, acreditem em mim não vão se decepcionar.

site: http://mylittlegardenofideas.blogspot.com.br/2015/06/o-principe-de-westeros-e-outras.html
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