Cris 25/08/2018Muito bom
“Quarenta anos, e ela o chamava de ‘garoto’; e o pior que era assim que ela o tratava, o que só piorava as coisas. Se ao menos ele não tivesse de ouvir” Mas ouvia, tinha de ouvir, nunca poderia deixar de ouvir.” Pág. 18
Eu fiquei muito curiosa pra ler este livro depois que eu precisei fazer um trabalho de faculdade sobre ele.
Nesta famosa história, que inspirou o clássico filme de Hitchcock, nós conhecemos a história de Mary, uma moça solteira que mora sozinha com a irmã. Ela trabalha em um escritório e tem uma vida monótona: odeia o chefe e o trabalho, vive um relacionamento com um homem sem atitudes e vive com um salário modesto.
Um dia, Mary é encarregada pelo chefe de fazer um depósito no banco de uma grande quantidade de dinheiro. Mas ela tem uma atitude impulsiva e foge com o dinheiro.
Após dirigir por vários quilômetros, ela acaba parando em um hotel fora da estrada e em um lugar meio escondido, o Bates Motel.
Ela é recepcionada pelo dono do hotel, o Sr. Norman Bates, que aparentemente é muito amável e lhe oferece um quarto…
A história é narrada em terceira pessoa, e a cada capítulo mostra a narrativa de um personagem. Sabemos que algo acontece com Mary, porque vemos sua irmã, seu namorado e seu chefe preocupados com o seu sumiço, ao mesmo tempo que temos a própria visão do Norman, que tenta esconder o acontecido com a ajuda de sua mãe.
A narrativa deste livro é muito ágil, o livro é curtinho e dá vontade de ler de uma vez só. A história vai direto ao ponto, sem nenhuma enrolação. Mais um clássico publicado impecavelmente pela Darkside books, esta edição está lindíssima.
Eu fiquei muito empolgada com a história, e apesar de já imaginar de que se tratava, fiquei presa à história, e ao suspense até o final. E que final surpreendente! Adorei.
E finalmente depois de ler eu fui assistir o filme e eu adorei a adaptação. E agora estou ansiosa em começar a série Bates Motel, que também é baseada na história do filme.
“Engraçado, pensava Sam, como acreditamos saber tudo sobre uma pessoa só porque a vemos frequentemente ou porque temos uma forte ligação emocional com ela.” Pág. 114
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