A Ascensão da Sombra

A Ascensão da Sombra Robert Jordan




Resenhas - A Ascensão da Sombra


142 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 9 | 10


Feehsousa 19/04/2020

A ascensão da sombra
O quarto livro da roda do tempo é sem dúvida o meu preferido, até o momento. Todo o desenvolvimento é feito de um modo que o livro fica muito mais interessante a cada página que passa.
O livro é divido em três arcos principais que, diferente dos livros anteriores, não se convergem no final, mas cada um deles possui um desenvolvimento incrível e um final surpreendente.
comentários(0)comente



LP_Chaun 13/04/2020

Muito bom, mas...
Leitura muito interessante que amplia o mundo que os anteriores revelaram com quatro linhas narrativas que se interligam, mas em determinados momentos isso irrita, esta lá você gostando da história e bum, pula pra outro personagem, aí você está esquentando e gostando da nova narrativa e bum, muda de novo. Essa constante troca não me agradou, mas as histórias são boas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Joao.Felipe 20/03/2020

Série tá melhorando!
Esse livro foi bem superior ao anterior, tem muito mais de Rand e Perin, deixando o livro muito mais interessante..... MAS ainda mantém os mesmos problemas de ritmo, 100 páginas boas e 100 lentas e por aí vai!
comentários(0)comente



@livrostasticos 19/02/2020

A Ascensão da Sombra
O que dizer desse livro? Assim como os outros achei o livro muito bom e acho que o teria favoritado se não fosse pelo começo lento, tão, tão lento... Mas tirando isso o restante do livro foi de tirar o fôlego. A Ascensão da Sombra é um calhamaço com 991 páginas, que no fim já nem parecia tanto assim, deixando aquele gostinho de quero mais. Não sei nem como descrever como o autor pegou aquele clichê de "o escolhido" e conseguiu fazer algo tão incrível e diferente! Uma das coisas que mais gostei é que aqui tive aquela sensação de que essa história é definitivamente muito maior do que eu esperava, agora, uma série de 14 livros já não parece um exagero!
comentários(0)comente



Ari Phanie 21/07/2019

Minha batalha do ano
Eu não sabia que esse quarto livro da série A Roda do Tempo seria o meu maior desafio esse ano. Mas foi uma montanha russa de emoções em que mais de uma vez me passou pela cabeça a opção de abandonar ele. E os motivos são inúmeros. E vou citar aqui os que mais me incomodaram.

Esse é um livro de quase mil páginas. Problema nenhum até aí se fossem mil páginas bem aproveitadas. Mas cerca de 40% do que acontece nesse livro pode ser descartado. Não influencia em nada na trama e só deixa a narrativa lenta. Exemplos: brigas entre mulheres por causa de um homem, brigas entre pares românticos, "cabos de força" entre homens e mulheres, pontos de vista onde nada acontece e só servem para mostrar como o personagem está aborrecido com sua situação (diversas vezes), e descrições repetitivas de lugares, personagens e seres que já conhecemos desde o primeiro livro. SE-NHOR! Quase metade do livro é feito de NADA, onde NADA relevante acontece, e só serve pra criar raiva dos personagens. Inúmeras vezes fiquei com raiva dos meus personagens preferidos e senti raiva daqueles que eu já não era muito fã ou comecei a ter raiva daqueles com os quais não me importava. Só 3 personagens escaparam disso: Min, Egwene e Thom. Eles apareceram menos, então não tive motivos para criar raiva.

Mas de todos os motivos para ter detestado quase metade desse livro, o maior de todos foi a guerra dos sexos na qual o Jordan criou uma fixação. Ele fez parecer que homens antipatizam as mulheres, mas não conseguem viver sem elas (porque são tão bonitas, no fim das contas), e que as mulheres vivem exasperadas pelos homens, mas é só porque sabem o que é melhor para eles, como mães ( Freud explica). Mas isso não é o pior. Nessa guerrinha, Jordan passa a ideia de que mulheres são seres que não é possível entender, mas com as mesmas características; são todas manipuladoras, loucas, raivosas e exaltadas. É uma visão tão estereotipada e diferente do que ele mostrou no começo (pelo menos que eu lembre) que eu me pergunto se no momento de escrever esse livro ele 'tava louco da vida com alguma mulher. E nessa abordagem ele me fez repudiar diversos personagens e laços. Faile é a personagem mais infantil, chata e irritante desse livro, e o romance dela com Perrin foi tão abominável pra mim que na metade do livro eu tava torcendo pra um dos dois morrer. Já nem me importava qual, mesmo Perrin sendo o meu personagem masculino favorito.

E falando em personagens masculinos, os ta'veren pra mim estão perdidos. No livro anterior, Mat teve participação ativa e momentos que me fizeram gostar muito dele. Nesse, ele voltou a ser o chato de galocha do segundo livro que passou a história TODINHA reclamando e lamentando. Não fez absolutamente nada. Eu queria que ele morresse já no começo do livro.
Rand também foi entediante. Era um personagem ok até o terceiro livro, até gostava dele, mas nesse a criatura se superou na chatice. Essa birra dele com as Aes Sedai já passou da hora, e esse fetichismo do Jordan em querer criar um harém pro seu protagonista tá de dar nojo. Quer dizer que um bando de mulher se apaixona e quer esse poço de chatice? Só sendo fetiche mesmo, beloved.

Mas fora tudo que eu detestei nesse livro, eu ainda sou apaixonada pelas personagens femininas apesar dos pesares, principalmente Nynaeve, Egwene e Min. E amo os arcos das Aes Sedai, dos Aiel, Abandonados (que parecem os únicos seres do Tenebroso que impõe um pouco de respeito), e os Seanchan. Pensei em abandonar a série por aqui, mas essa e outras coisas sobre as quais ainda tenho curiosidade me motivam a continuar, pelo menos até o próximo livro. Espero que não esteja perdendo tempo e o Jordan tenha tratado do problema com mulheres que atormentou ele, já que o autor começou a série abordando tão bem suas personagens femininas. E tbm, saudades do Tenebroso aparecendo nos sonhos do Rand. Criatura encantadora.
Filipe Faria 21/07/2019minha estante
Legal ver sua opinião, já que eu gostei muito desse livro mas sei que todas as suas críticas são super válidas. Sem spoilers, nos próximos livros muitos desses problemas persistem, daí vai de cada leitor decidir se persiste com a leitura pelas coisas boas dos livros.


Ari Phanie 21/07/2019minha estante
Pois é, Filipe, tu até tinha me dito que algumas coisas vão continuar, mas sempre que eu pensei em abandonar o livro, a curiosidade era maior rs. E é a curiosidade que vai me levar a ler o próximo. Eu espero estar numa vibe menos crítica e não me importar tanto com certas coisas kkk. Vai ser meu desafio ano que vem.


Dani 21/07/2019minha estante
Concordo com muito do que vc disse na resenha, mas sinto que essa guerra dos sexos não é algo novo. Ela está presente desde o primeiro volume ao meu ver. Tb acho isso bem irritante, mas gosto tanto do universo criado pelo autor e do arco geral da história que acabo conseguindo relevar.
Para mim esse volume até agora foi um dos melhores ( estou no volume 7).
Quando à enrolação do autor em desenvolver o enredo, acho q isso só piora nos próximos volumes ( sem querer te desanimar... kkkkk) , mas o final sempre compensa e sempre termino animada em continuar.


Dani 21/07/2019minha estante
*quanto


Ari Phanie 21/07/2019minha estante
Dani, eu realmente n lembro disso nos primeiros volumes. Lembro de Nynaeve, Moirane e Egwene sempre se impondo sobre os três personagens principais; elas às vezes são bem irritantes kkk, mas eu n senti q havia um cabo de guerra. E os romances tbm me cansaram demais. E tu me desanimou mesmo kkkk. Mas eu tbm gosto mto do universo. Espero que ele consiga me motivar até o final da série.


Marcelo Caniato 21/07/2019minha estante
Eu tenho que retomar essa série, só li o primeiro. Espero ler o segundo esse ano.


Ari Phanie 21/07/2019minha estante
Marcelo, o segundo pra mim é o melhor. *-*


Marcelo Caniato 21/07/2019minha estante
Se o primeiro já foi um espetáculo, você dizendo que o 2 é melhor tá me fazendo querer começar a ler hoje kkkk.


Ari Phanie 22/07/2019minha estante
kkk ai, espero muito que tu goste, Marcelo. *-*


Isa Gama 20/11/2019minha estante
Eu concordo com algumas partes da sua resenha (faltam umas 300 pags pra eu acabar esse livro) - eu tô bem empolgada pra saber o que acontece (então pretendo ler até o fim mesmo com todos os problemas), mas eu também fico com raiva de algumas coisas. Sim, harém é péssimo (vou ter que ver como o Jordan vai trabalhar isso, mas sinceramente não gosto) - todas as mulheres do "harém" do rand são fodas e personagens fortes então acho meio idiota elas se sujeitarem a isso (pra mim parece que o Robert Jordan quis dar esse fan service e pronto). Aliás, os outros caras também tem um milhão de mulheres aos seus pés, o que não deveria fazer muito sentido já que eles são um bando de caipiras que saíram do fim do mundo. Eu não tinha visto a relação de homens e mulheres como um cabo de força que nem você disse mas fez muito sentido - se todo mundo se comunicasse melhor as coisas poderiam simplesmente fluir. Sobre as mulheres,quando eu comecei a ler achei legal a ideia de ter um equilíbrio no número de mulheres e homens, e nas mulheres terem poderes e existirem várias sociedades matriarcais, mas já ouvi falar que o Jordan dá uma estragada nos personagens femininos, então estou com medo do que está por vir. Sobre o Mat, concordo plenamente com vc, ele era insuportável nos livros 1 e 2, melhorou no 3, e regrediu agora no 4 - mas eu ainda acho ele o núcleo cômico, então estou relevando. Sobre o Rand, eu gosto dele, estou gostando do desenvolvimento dele até agora e o Perrin foi uma grata surpresa nesse livro, confesso que estou gostando mais dele agora.


Ari Phanie 30/11/2019minha estante
Isa, pois é, eu tbm me preocupo em como o Jordan vai seguir com o relacionamento homem/mulher, porque não quero aturar o que se passou nesse livro por mais vezes. É fan service mesmo o lance do hárem, fan service masculino. Espero que ele tenha melhorado.




Biblioteca Álvaro Guerra 05/06/2019

Em Tar Valon, Min tem visões de um destino terrível. Será o fim da Torre Branca? Em Dois Rios, os Mantos-brancos caçam o homem de olhos dourados e o Dragão Renascido. Em Cantorin, junto ao povo do mar, A Grã-lady Suroth vislumbra o retorno dos exércitos Seanchan ao continente. Enquanto na Pedra de Tear, o Lorde Dragão planeja seu próximo passo e ninguém será capaz de prevê-lo. Nem a Ajah Negra, as nobres de Tairen ou as Aes Sedai, nem mesmo Egwene, Elayne e Nynaeve.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580577747
comentários(0)comente



Rabello 30/12/2018

Último livro do ano e sem dúvidas fenomenal!!!
Nesse 4° livro da épica saga A Roda do Tempo vemos uma extensão do mundo criado por Robert Jordan e a vastidão de culturas, lendas e povos. Vemos o amadurecimento dos personagens e muito mais aventuras. Se você tem dúvida da grandiosidade dessa saga eu lhe digo, vá sem medo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



João Vitor Gallo 23/09/2018

A Roda do Tempo tem sido uma das minhas séries de fantasia preferidas, o vasto e variado universo criado por Robert Jordan é muito convidativo e o autor não economiza na hora de criar culturas, costumes, personagens, locais e artefatos mágicos. É uma série que tende sempre para o épico, mas nem sempre a grandiosidade anda de mãos dadas com a intensidade e nesse volume as coisas começaram a ficar um pouco arrastadas.

Após tomar posse de Callandor Rand al’Thor finalmente aceita seu destino como o Dragão Renascido, mas ainda é atormentado pela dúvida de se será capaz de cumprir as profecias e salvar o mundo ou então está mesmo fadado a enlouquecer devido mácula de saidin. Decidido a fazer o que deve ser feito, ele, junto de Mat, Egwene e Moirane, se dirige para Rhuidean, no deserto Aiel, em busca de respostas e para se tornar aquilo que deve ser.

Enquanto isso a história se divide em outras subtramas com Nynaeve e Elayne seguindo uma pista sobre o paradeiro da Ajah Negra que as levam diretamente para Tanchico, uma cidade à beira do caos e de uma iminente guerra civil. Em Tar Valon, Min tem visões sobre uma catástrofe que se abaterá sobre a Torre Branca. Perrin, por sua vez, se dirige a Dois Rios quando toma conhecimento que os Filhos da Luz estão atrás dele e de Rand em sua cidade natal e deve finalmente aceitar o seu papel no Padrão como ta'veren.

A Ascensão da Sombra marca um ponto de virada na série, os personagens, ainda que um pouco hesitantes, passam por um processo de amadurecimento ao terem de lidar com o peso do dever. É o ponto de passagem onde descobrem quem são, aceitam seu lugar e tomam conhecimento do que podem e o que devem fazer.

Esse ponto ganha mais peso nas figuras de Rand e de Perrin, este último cresce bastante durante a história e rouba a cena em vários momentos, sem dúvidas é o destaque do livro em relação aos personagens. Ambos seguem bem a linha dos “heróis relutantes”, que não se veem como heróis de fato, ainda resistindo à ideia de que são algo a mais do apenas um pastor ou um ferreiro, mas as circunstâncias os obrigam a encarar o fato de que querendo ou não eles estão destinados a assumirem lugares de liderança e a fazer a diferença, adquirindo uma maior confiança no processo.

As partes que mais chamaram a atenção foram as em que Jordan expande ainda mais o seu já rico e extenso universo. É um mundo vivo, complexo e com grande pluralidade cultural, que abarca povos bem distintos com seus próprios costumes e pontos de vista. Os artefatos mágicos, os locais fantásticos de arquitetura única e as profecias também enriquecem ainda mais esse mundo, mas o que me chama mais a atenção é a própria mitologia do mundo e como ela aos poucos vai sendo desvelada, tanto em relação à Era das Lendas quanto o que aconteceu nos anos seguintes à Ruptura do Mundo. De longe a revelação sobre a origem dos Aiel foi ponto alto do livro, é uma daquelas partes que já fazem valer o livro todo.

Ainda que tenha gostado bastante do livro esse acabou sendo o volume que mais tenha críticas a tecer a respeito. Veja bem, é uma história que beira as mil páginas, mas uma boa parte poderia ter sido cortada que não faria diferença alguma. É muita enrolação desnecessária, e a história avança lentamente devido a desvios, repetições dispensáveis ou até mesmo trechos que não levam a lugar algum. Alguns cortes teriam deixado o livro mais dinâmico e a história mais objetiva e agradável.

Também não gosto de como o autor repete a fórmula de usar um dos Abandonados para criar o clímax no final. Até aí não teria nada de errado se eles fossem melhores desenvolvidos ao longo da trama e não aparecerem apenas nos últimos capítulos para oferecerem uma oposição derradeira aos heróis e dar o desfecho da história com uma batalha. Tirando Lanfear, eles só aparecem durante uns poucos capítulos e saem logo de cena, são bem pouco aproveitados para um grupo tão interessante de antagonistas.

Apesar das críticas esse foi um livro que gostei muito, esperava mais, não minto, mas mesmo assim foi uma leitura bem divertida, ainda que um pouco cansativa pelo ritmo mais lento, contudo os bons momentos fazem valer o livro. A Ascensão da Sombra é um livro que indico sem medo dentro de uma série que recomendo fortemente. E ainda estamos apenas no começo dessa história, há muito pela frente.
comentários(0)comente



Marcos Antonio 13/12/2017

A Ascenção das Sombras
Robert Jordan conseguiu me cativar com os 4 primeiros livros da Roda do Tempo. Tudo começa na cidade do Interior conhecida como Dois Rios, lugar onde a força estava presente, e de lá é Nos apresentado Rand al'Thor um simples agricultor e pastor, com seus amigos Perrin Aybara, Mateus Cauthon, Egwene al'vere e Nynaeve al' Meara. Rand é o Dragão Renascido, O que vem com a Aurora, o Car a Car, o Camoran todos o mesmo homem em profecias diferentes. Na mesma vila três rapazes que movimenta a roda do tempo e duas mulheres que podem canalizar.
Rand al'Thor se torna e agora faz ser conhecido como o Dragão Renascido possuidor de Callandor a espada que não é a espada. Rand consegue controlar mais o seu poder e forma de canalizar.
Rand al'Thor , Mat, Egwene , Morraine e toda a sua guarda partem para Rhuidean, no Deserto Aiel, onde Rand dará continuidade aos seus planos de preparação para a Última Batalha e Egwene será instruída sobre o mundo dos sonhos pelas Sábias Aiel. Mat também tem os seus próprios motivos para ir a Rhuidean.
Nynaeve e Elayne continuam a sua busca por Liandrin e suas asseclas da Ajah Negra, dessa vez junto ao menestrel Thom Merrilim e Juilin Sandar. O grupo parte para Tanchico, em Tarabon, onde uma das integrantes da Ajah Negra interrogadas afirma estar uma ameaça à vida de Rand
Perrin, Faile e Loial seguem para Campo de Emond, o vilarejo de onde vieram Rand, Mat, e próprio Perrin. Rumores dão conta de que os Mantos Brancos estão na região dos Dois Rios à procura de Perrin, a quem eles acusam de ser amigo das Trevas, prendendo todos aqueles que se recusam a colaborar com o processo. Em dois Rios ou Campo de Emond Perrin mostra o seu lado de líder e faz maravilhas por lá. Eu digo leiam é muito bom.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gisele @abducaoliteraria 26/04/2017

É possível dar mais do que 5 estrelas pra esse livro?
Essa série já era uma das minhas favoritas, mas com Ascensão da Sombra - quarto livro da série e o melhor, na minha opinião, destronando A Grande Caçada - fui arrebatada de vez! É a série de fantasia mais delicinha que acompanho e está no topo das queridinhas.

Ascensão da Sombra (respira fundo). O que foi esse livro? É um livrão, em todos os sentidos! Por se tratar de um livro grande, fiquei com medo da leitura ser um pouco cansativa, o que decorreu no livro anterior, mas isso não acontece em nenhum momento lendo essa maravilha. Do início ao fim, somos presenteados com cenas muito boas de conflitos, descobertas e ação. Robert dosa, de forma acertadíssima, os ritmos dessa história separada por núcleos.

Diferente dos livros anteriores, não existe um foco de núcleo em Ascensão da Sombra. Aqui, nós temos os arcos de Rand, Perrin, Mat, Nynaeve (e Elayne), Egwene, Min e entre outros. Todos muito importantes - e eletrizantes - para a trama. Perdi as contas de quantas vezes fiquei sem fôlego durante a leitura.

O livro inteiro é maravilhoso, com um POV mais interessante do que o outro, mas preciso destacar o arco de Perrin, que foi fora de série! Não parece justo citar o ciclo dele em meio a tantos outros incríveis, mas a verdade é que a evolução do personagem e todo o seu arco épico me surpreendeu de forma muito positiva. Destaque também para a cultura dos Aiel, que me deixou completamente apaixonada por eles. E é claro, não posso deixar de falar sobre Nynaeve, que falem bem ou falem mal, é uma das minhas personagens favoritas, que foge completamente das características de uma mocinha, e é foda pra caralh*! Nesse livro ela tá incrível e me enche de orgulho!

Quando você pensa que tudo o que tinha para acontecer já aconteceu, o final consegue extrair o restinho de fôlego que lhe restava e te enterra de vez!

Fica difícil encontrar adjetivos para um livrÃO taaaÃO bom! Estou ansiosa para ler o volume 5, mas vou esperar pelo menos a previsão para o lançamento do sexto livro.

site: instagram.com/abducaoliteraria
Dani 26/04/2017minha estante
Preciso tomar vergonha na cara e começar essa série!!!!


Gisele @abducaoliteraria 26/04/2017minha estante
Tem mesmo, Dani!!!


Milico 27/04/2017minha estante
otima resenha. eu estou enrolando horrores para iniciar a série, são tantos livros e todos uns baita calhamaços! mas tô me organizando aqui e nesse segundo semestre eu começo a ler, bem, ao menos provelmente.


Milico 27/04/2017minha estante
provavelmente*


Gisele @abducaoliteraria 27/04/2017minha estante
Leia sim, Wil! Eu super hiper recomendo. São calhamaços, mas a história é tão boa que você nem sente hahahaha


Carlos Gama 29/04/2017minha estante
Este livro é 7 estrelas rsrs




spoiler visualizar
Rafabap 22/03/2017minha estante
Spoilar Morghulis


Viviana 07/04/2017minha estante
Adoro Perrin também mas comecei a gostar mais do Mat nesse livro.




Gabriel 04/03/2017

Menos aventura, mais diplomacia e tensão política.
No quarto volume de A Roda do Tempo, A Ascensão da Sombra, a saga de Robert Jordan adentra numa nova fase onde os protagonistas deixam um pouco de lado o sentimento de rejeição aos seus destinos presente nos três primeiros livros da série e passam a aceitar mais os papéis predelineados a si mesmos. Agora, a missão que esses personagens têm em mãos é administrar suas ações de maneira a torna-las as mais proveitosas possíveis para seus cargos na história. Não suficiente esse amadurecimento moral, o tom político que outrora dera as caras rapidamente na série, como também o floreamento amoroso e sensual, somado ao certo grau de antiheroismo de alguns personagens, cresce aqui exponencialmente, tornando as tramas mais complexas e segregando o velho tom aventuresco de anteriormente, oferecendo uma roupagem mais séria para a saga.

Há uma dualidade estonteante presente nesse quarto capítulo da obra de Jordan: sem sombra de dúvidas, esse é o livro cujos acontecimentos apresentam-se em maior escala, seja pela quantidade de núcleos que o grupo de protagonistas se divide, como também pela sensação de convergência que os principais elementos da série (seja os Filhos da Luz, os Aiels, os Seanchan, os Abandonados, entre outros) têm aqui, entrelaçando-se de diversas maneiras e catalisando mudanças que refletirão nas próximas partes da saga. Essa culminância escalar que permeia A Ascensão da Sombra, no entanto, não implica que o livro seja mais frenético do que os outros em grande parte do tempo. A gigante quantidade de páginas desse volume me parece mais justificada pela abrangência de personagens do que propriamente por uma ação desenfreada de altas proporções. Sendo assim, há uma epicidade nessas tramas que é contraposta pelo desenvolvimento mais truncado da história.

Se por um lado esse aumento de pontos de vista culmina numa narrativa mais lenta, tem-se como consequência positiva uma maior equipartição dos personagens. A dosagem das tramas individuais de cada protagonista é a mais coesa de todos os quatro volumes iniciais da série, evitando deixar certas figuras deslocadas na história. Rand apresenta ares mais autoritários e egocêntricos aqui, fruto da sua compreensão da relação que dantes tivera com Moiraine, que por sua vez empenha-se em retomar as rédeas do cada vez mais imprevisível jovem de Dois Rios, gerando uma relação fervilhante entre os dois personagens. Inquietante também é a maneira como o relacionamento a priori quase matrimonial entre Rand e Egwene decaí nesse livro, resultado da emergência de novos interesses amorosos, o extremo oposto do que se vê entre Perrin e Faile, cada vez mais próximos. Além disso, o oferecimento de novas informações sobre os Abandonados e outros grupos vilanescos, permitindo ao leitor conhecer a dinâmica entre seus integrantes, fornecem à obra mais um ponto positivo ao elevar tais personagens da categoria de “antagonistas da semana” para facções com divergências ideológicas internas.

Há uma expressão que descreve bem A Ascensão da Sombra, que é o exotismo cultural perpetuado durante todo esse volume. Entranhando de vez em sociedades que noutros livros destacavam-se apenas em curtos lapsos da história, como os Aiels, com suas percepções poligâmicas do casamento e diferentes idealizações de inimizade e honra, ou os Atha’an Miere e o seus constantes retiros à vida marinha, Robert Jordan repete o mesmo acerto dos primeiros volumes da série ao descrever cidades e povos e diferenciá-los quanto aos costumes um do outro, ainda que em alguns casos haja características semelhantes presentes, mas mesmo nessas situações percebe-se uma outra abordagem da mesma moeda pelo escritor, como na consternação populacional de Tear perante a pobreza e os constantes motins em Tanchico devido à crise socioeconômica da região. Dessa forma, há um enriquecimento mais intenso desse mundo nessa parte da saga.

A Ascensão da Sombra pode não ter conseguido equilibrar a sua enorme dimensão dos fatos com o ritmo, que oferece algumas vezes descrições não tão valiosas e repetições de mesmas informações que o leitor da série talvez já devesse saber a essa altura do campeonato, mas acerta ao sanar dúvidas sobre o universo fictício de Jordan, embora crie novas perguntas a serem respondidas, e dá igual atenção aos protagonistas desta história, tanto aos seus heróis como aos antagonistas, que recebem uma áurea mais dúbia sobre os objetivos que têm em mente. Finalizando quase que praticamente em aberto, há um considerável contingente de problemas a serem resolvidos pelos personagens principais dessa recomendável saga.
comentários(0)comente



142 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 9 | 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR