Relato de um Certo Oriente

Relato de um Certo Oriente Milton Hatoum




Resenhas - Relato de um Certo Oriente


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Weslley 01/06/2022

Fascinante
Demorei bastante tempo para ler esse livro, não por culpa dele, mas minha. É uma leitura excepcional, em certos momentos parece que estamos lendo uma poesia, dada a forma que a personagem conta suas lembranças. Também é bem importante para entender a cultura árabe no Brasil, sendo inclusive cobrado em alguns vestibulares. Bem integrante não saber quem é a narradora - apenas que é filha adotiva, deixando um de mistério a toda aquela já movimentada família que nao tem ações tão comuns.
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flora 23/05/2022

leitura difícil
Não entendi absolutamente nada, a história fica numa coisa de ir e voltar no tempo que deixa tudo muito confuso.
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Yuririn 17/05/2022

é um livro muito bom pra quem já estudou sobre a obra e sabe dos spoilers hahaha
esse livro fica muito melhor quando vc já conhece as relações familiares e quando já estudou como o livro foi feito nos quesitos: organização dos textos e trajetória de vida dos narradores. Ele parece mesmo uma mistura de pontos de vista e lembranças e, após ter lido ele várias vezes pro cursinho e estudado mais a obra, nesta vez tive mais sentimentos enquanto lia, achei bem melhor de entender, consegui reconhecer algumas coisas q são reveladas na história, mas q eu não tinha feito conexão antes, peguei quem eram os narradores de cada capítulo e, no geral, aproveitei muito mais a leitura querendo até q tivesse mais coisas nele. Parece que "se vc é dessa família e vai ler esses relatos", ele cria sentimentos de nostalgia e entendimento, coisa que o leitor tbm adquire, mas apenas quando já sabe qual é a história e o que acontece nela. Não estava com expectativas muito altas pra essa releitura, pq nas primeiras vezes não estava entendendo muita coisa e não fazia ideia de quem era quem na trama hahaha, mas me surpreendi, pois agora q fixei mais as informações sobre os membros e pensei nisso enquanto lia, foi muito mais tocante e divertido de ler, especialmente pq eu gosto de livros com perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto, então foi um prato cheio, e dá pra ver a progressão de cenas quando o personagem q vc acompanha não participa, pq outro provavelmente estava lá. Basicamente as histórias se completam, vão formando o que aconteceu segundo a lembrança de cada um e mostra como isso marcou a vida deles.
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Livia.Ishikawa 07/05/2022

Conjunto de memórias
Uma viagem incrível através das lembranças da família de Emilie em uma Manaus quase varrida pelo tempo.

É como se você se sentisse tomando um café num fim de tarde, escutando relatos vindos da boca de vários narradores com a mente perdida nas memórias de um passado que se juntam formando uma melancólica e poética história.
Alê | @alexandrejjr 10/05/2022minha estante
Parece ser um livro lindo, então. Hatoum é um mestre! Creio que, com o falecimento da Lygia Fagundes Telles, ele é o nosso autor mais prestigioso da literatura contemporânea.




Antonio 01/05/2022

Um livro de muitas vozes
É um belíssimo livro, escrito na perspectiva de vários narradores diferentes, e em uma linguagem que remete a histórias contadas nas cozinhas e salas das casas, sempre puxando da memória o relato, com algo quase onírico. A mudança dos narradores e o fato da história ser sobre o passado, faz com que o leitor frequentemente fique em dúvida sobre quem está narrando e quanto do que está sendo narrado é real ou é apenas a forma como o narrador interpretou o que ocorreu. E isso remete exatamente à forma como são construídas as histórias de família, nas quais vamos compondo um mosaico de vários pequenas narrativas e perspectivas que nos permitem ter uma visão possível sobre o nosso passado e o de nossa família. Uma verdadeira obra de arte.
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Neilson.Medeiros 16/04/2022

Uma narrativa que passa pela fronteira da palavra. O tom epistolar e o enigma de desvendar o dono da voz tornam-se um desafio primoroso. A memória é o sustentáculo dessa história que se amarra na melodia de vozes, nos aromas do oriente, nos rituais religiosos e nas mesas rodeadas pelas visitas. A memória tem cor, cheiro, textura, sabor e som, mas parece que se vê desobrigada a ser linear e cristalina nessa narrativa. Caixas, fechaduras, jardins exóticos e silêncios prenhes de sentido contam histórias de mil noites. A selva urbana dentro da selva amazônica expõe a quimera de Manaus: europeus, orientais, letrados, iletrados, cristãos e muçulmanos, todos habitantes do jardim de Emilie, esse personagem caleidoscópica, que retrata tantos outros personagens. Um livro sobre memória? uma caixa adornada com fotografias dentro.
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Elineuza.Crescenci 03/03/2022

Apenas um relato
Tema: Leituras de Março 2022 (17)
Título: Relato de um Certo Oriente
Autor: Milton Hatoun
País: Brasil
Estado: Amazonas
#desafioestadosBR 9/27
Páginas: 160
Editora Companhia das Letras – SP - 1989
Avaliação: 3/5
Término da leitura: 26/02/2022
#desafiodos100livrosemumano 17/100

Autor
Milton Assi Hatoum é um escritor, tradutor e professor brasileiro. Hatoum é considerado um dos grandes escritores vivos do Brasil. Descendente de libaneses, ensinou literatura na Universidade Federal do Amazonas e na Universidade da Califórnia em Berkeley.
Nasceu em Manaus em 19 de agosto de 1952.
Agraciado com o Prêmio Jabuti em 1990 e 2006.

Obra
De repente uma visita. Alguém à procura de uma mulher há muito residente em Manaus e naquela mansão.
Alguém que busca relatar a realidade encontrada naquela localidade.
São Libaneses vivendo em Manaus.
Há um projeto escondido. O relato.
A visita que vem de longe.
Necessita de abrigo.
Ao relatar os fatos suas ideias se embaralham com outras ideias.
Com a mistura de culturas e de vivências.
Por esta obra recebeu o prêmio Jabuti em 1990.

https://entremeadaselivros.blogspot.com/2022/03/2022-marco-leitura-17.html
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theananalu 10/02/2022

ufpr vc ta me chamando de burra?
achei super difícil e confuso, principalmente por ser muito distante dos livros que eu costumo ler
não me perdi tanto com os narradores pq antes de começar a ler pesquisei qual personagem narrava cada capítulo
ainda vou estudar realmente o livro, pq pela leitura eu não absorvi nada mesmo ?
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Lore.dossn 10/02/2022

"E o
passado era como um perseguidor invisível, uma mão transparente acenando para mim,
gravitando em torno de épocas e lugares situados muito longe da minha breve permanência na
cidade. Para te revelar (numa carta que seria a compilação abreviada de uma vida) que Emilie
se foi para sempre, comecei a imaginar com os olhos da memória as passagens da infância, as
cantigas, os convívios, a fala dos outros, a nossa gargalhada ao escutar o idioma híbrido que Emilie inventava todos os dias.
Era como se eu tentasse sussurrar no teu ouvido a melodia de uma canção sequestrada, e
que, pouco a pouco, notas esparsas e frases sincopadas moldavam e modulavam a melodia perdida"
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Gabriela Crisch 06/02/2022

a melodia perdida
ai como eu gostei do livro apesar dos pesares
é uma obra bem boa, pretendo estudar mais umas coisas sobre ela. A história em si trás características das culturas dos dois mundos e do convívio familiar, ou a ausência desse em alguns casos. Sim, inicialmente achei confuso o fato de que cada relato/ carta é de um personagem diferente, mas aos poucos tentei deduzir quem seria pelo modo como descrevia as coisas. gostei da forma como o final de uma carta se relaciona com o início da outra e o modo como cada personagem enxergou fato x. foi um livro com uma escrita e temática diferente do que estou acostumada, mas curti, senti que foi exótico :)
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Samuca Silva 02/02/2022

Livro de estreia de M. Hatoum; Certo oriente aqui é também as memórias, um passado perdido!
“Guardo dentro de mim teus olhos”.

Este trecho, em particular, me comoveu profundamente, pois, traz o peso de uma despedida ainda mais quando se sabe que esta é definitiva. Como cantava Rita Lee na década de 70: "Pra que sofrer com despedida..." Apesar da beleza dessa canção quem já vivenciou uma despedida sabe que não é bem assim! Quem dera que fosse!

Este livro é um drama familiar como é Dois irmãos, livro mais conhecido do autor manauara de origem sírio-libanesa.

Aqui o conflito ocorre por circunstâncias que levam a outras ainda mais complexas das quais não se pode sair ileso e tudo isso somado ao peso da tradição, preconceito e de um passado mal resolvido, um certo oriente.

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vivz_zi 23/01/2022

É quase uma viagem
Esse livro me surpreendeu muito.
A construção da narração dos capítulos é genial; embora a presença de frases longas e a linguagem complexa (até que poética), abordando sobre o passado, tenham me atrapalhado um pouco no começo, foi o que me prendeu no livro; o teor "memorístico", de relembrança, e nostálgico presente na escrita é muito envolvente, convida o leitor a refletir sobre como a memória constrói a vida humana.
Além de trazer um pouco da família de Emilie lidando (ou não) com desavenças (causadas por diferença religiosa, adoção, gravidez na adolescência, suicídio, mortes trágicas...), mostra partes (des)conectadas da vivência da narradora principal em Manaus com a presença da cultura libanesa (senti muito a diferenciação desses "orientes", não só no espaço, com os costumes, mas também no tempo), e mostra ainda como essa mulher e seu irmão fizeram parte da família e foram acolhidos por Emilie.
A "revelação" final ajuda a esclarecer a narração, expondo como ocorreu a regressão dos relatos e o que eles são, deixando um gostinho de quero mais.
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Daniel Andrade 15/01/2022

Um livro onde nada acontece.
Que livro confuso, meu deus. Quando começava a entender quem era o narrador, do nada me perdia e já não sabia mais quem estava falando. Até agora tentando identificar qual o plot da história, sem sucesso ainda.
Enfim, pra mim não funcionou, mas ainda quero ler outras coisas do Milton Hatoum.
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Gabrielle.Poniewas 14/01/2022

difícil
o problema do livro não é a densidade, mas pq vc não sabe o que ta rolando, vai e volta do passado e vc tem que descobrir de quem é a vez de ter voz no relato.
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vet_leitora 07/01/2022

Relato de um certo Oriente
O livro conta a história de uma família de imigrantes em Manaus - a mãe, o pai, seus quatro filhos biológicos e dois adotivos. A história é em forma de cartas enviadas pela narradora (filha adotiva de Emilie) ao seu irmão que se mudou para Barcelona.

Entre outros temas a obra trata sobre tolerância religiosa (a mãe católica e o pai muçulmano), suicídio, adoção, gravidez precoce (15 anos), e deficiência auditiva.

Foi uma leitura muito demorada pra mim, porque fui "obrigada" a ler pra vestibular e não consigo ler sem estar com vontade. No começo não conseguia encaixar direito os personagens e a história, mas quando li com vontade a leitura foi bem fluida e terminei os últimos capítulos rapidinho.

Leitura: 29/07 - 07/12/2021
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