Relato de um Certo Oriente

Relato de um Certo Oriente Milton Hatoum




Resenhas - Relato de um Certo Oriente


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Neto 28/09/2020

chato chato chato não acontece NADA durante 150 páginas que inferno de livro
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Emerson Souza 23/09/2020

O segredo está nas aspas
Acho que preciso começar dizendo que eu sou apaixonado pela escrita do Milton Hatoum, ele traz poesia para as histórias de famílias.
Essa é a segunda obra do autor que eu leio (já li Dois Irmãos), e ele cria personagens tão palpáveis e descrição de lugares que os tornam apaixonantes.
Quanto a esse livro eu sabia que ia ser uma leitura difícil, que seria difícil reconhecer os narradores. Demorei para perceber que a maioria dos capítulos estão entre aspas. Eu consegui reconhecer algumas histórias mas em outras, preciso confessar fiquei perdidinho.
Mas lendo o último capítulo me ficou o questionamento se isso não era de propósito. A vontade que deu foi de voltar e ler tudo de novo, ler mais uma vez a história dessas pessoas que já me eram familiares.
Sander.Garcia 12/06/2021minha estante
Estou lendo este. E, antes de chegar à página 20, vou precisar voltar mais uma vez, desta vez, ao início.
Quero lhe indicar Cinzas do Norte que achei maravilhoso.




Lê.S.Sousa 21/09/2020

Manaus sempre é uma personagem viva nas obras de Milton Hatoum, pelo menos nas que eu li até hoje. A descrição das personalidades amazônidas, dos cheiros, bichos, da metrópole incrustada no meio da selva, sempre é envolvente. Mas o livro trata de memórias de uma mulher que volta a Manaus para reencontrar a matriarca de uma família libanesa, Emilie, e esta é a personagem principal que leva a história, onde todos os acontecimentos giram em torno. Não há aqui uma narrativa linear, mas a prosa poética ajuda a manter a força do livro. Belo, peculiar, envolvente. O primeiro livro de Hatoum, não tão bem trabalhado e finalizado como Dois Irmãos (uma obra-prima), mas ainda assim uma história que engrandece e faz valer a pena.
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Locimar 25/08/2020

Maravilhoso, denso, enigmático
É de fato um relato belíssimo com trama bem costurada sob as águas do rio Amazonas!
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Maria 23/08/2020

Em busca das lembranças de quem somos
A memória e a tradição de contar histórias. Relato de um certo oriente nos apresenta um vai e vem de pessoas e acontecimentos por meio de vozes distintas. A trama, que gira em torno de uma família libanesa em Manaus, percorre quase um século entre as narrações, nos apresenta a realidade e quebra os estereótipos estabelecidos sobre os imigrantes e a vida na capital do Amazonas.

Para ler a resenha completa acesse:

www.euseioqueeuleio.com/post/relato-de-um-certo-oriente-vestibular
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Thereza 17/07/2020

Diferentes vozes com uma só narradora
Aqui, nesse romance de Hatoum, teremos o recurso de múltiplos pontos de vista de um modo distinto do que — ao menos eu — estou acostumada.
Acompanharemos somente uma narradora, mas múltiplas vozes. Essa Narradora não apresenta seu nome, não há necessidade, já que o livro é um relato que ela escreve para seu irmão que mora em Barcelona. Porém, mesmo que o relato seja dela, ela decide ser bastante democrática e praticamente transcrever o que grava das pessoas à sua volta. Digo praticamente porque o tom de escrita é sempre o mesmo, ainda que se tratando de outro membro da família falando. Esse tom, a própria narradora o justifica.
"Restava então recorrer à minha própria voz, que planaria como um pássaro gigantesco e frágil sobre as outras vozes. Assim, os depoimentos gravados, os incidentes, e tudo o que era audível e visível passou a ser norteado por uma única voz, que se debatia entre a hesitação e os murmúrios do passado."
E quem são essas pessoas cujas palavras são tão importantes para serem gravadas e enviadas a seu irmão? São da família que os acolheu.
Emilie é a avó adotiva da Narradora e de seu irmão. A mãe deles os entregou à matriarca e pediu que os criasse. Não saberemos a ligação dessa mãe com Emilie, porque na verdade não importa. Emilie é também uma imigrante do Líbano que vive em Manaus, assim como seu marido. Além de esposa e avó ela é mãe de 4 filhos, são eles: Hakim, Samara Délia e outros 2 inomináveis. Ela também é irmã de Emir e Emílio, um dos dois já falecido, cujo fantasma (metaforicamente) acompanha as gerações dessa família. E afora tudo que a define dentro de suas relações sanguíneas (ou quase), ela também é uma mulher católica, muito espiritualizada, que respeita as crenças da região, não descarta nenhum conhecimento sobre ervas e misticismos, uma vez ao ano distribui boas ações pra quem precisar e ganha dessas pessoas os mais exóticos presentes. Ela é o cerne que sustenta tudo que citei acima e que está à sua volta. Sem ela, muito desabaria. E é o que vai acontecer conforme os membros da família decidem deixar Manaus e afastar-se dessa mulher.
A própria Narradora deixa Manaus. E, 20 anos depois, volta. E é nessa volta que colhe esses depoimentos. Ela os colhe pois quer conhecer. A verdade é que, além de Emilie, segredos sustentam a permanência dessa família. Segredos desde coisas simples como o porquê de Emilie amar tanto um relógio, até a verdade por trás da morte do tio dos 4 (agora adultos) descendentes da matriarca.
E esses segredos e essa insaciedade da Narradora por desvendá-los nos faz pensar como que as relações consanguíneas, por mais sólidas que possam parecer, não são capazes de suportar tudo. E basta uma desavença por religião, uma morte, uma partida ou uma história mal contada para que os envolvidos passem a repensar qual o propósito de permanecerem ali.

Para encerrar, o término dessa leitura me deixou um certo sentimento de orfandade. Me apeguei à essa história, a essas figuras. Queria permanecer e saber mais. Quando estava quase tocando o elo que se formava entre mim e Emilie, o livro termina. Não basta dizer que o amei (e amei muito), parece genérico demais para um livro tão longe do genérico. Quando amo tanto um livro como amei Relato de um certo Oriente, geralmente fico querendo ler tudo que o autor já escreveu. Mas não sei se quero ler tudo que Milton Hatoum escreveu, porque foi profundo demais o espaço interno que essa narração me atingiu. Certamente, em algum momento, vou me aventurar por Dois Irmãos, porque sou brasileira e preciso conhecer algo tão feito por gente que carrega o mesmo título que eu. Mas isso, imagino, ocorrerá daqui uns anos, quando eu for capaz de me esvaziar dos sentimentos que esse livro me jogou goela abaixo.

site: https://medium.com/@thetenardotto/relato-de-um-certo-oriente-milton-hatoum-b792da8a9e22
Sander.Garcia 12/06/2021minha estante
Olá. Gostei muito de sua resenha. Li integralmente. Estou começando a ler esse livro, mas confesso que já voltei páginas 3 ou 4 vezes, tentando entender, afinal, quem está narrando a história e em que momento o narrador seria outro. Depois de sua resenha parece que algo clareou. Não cheguei ainda à página 20, mas creio que voltarei ao começo, a fim de lançar um novo olha sobre essa obra. Sou amazonense e descobri Hatoum este ano. Aliás, minha paixão por leitura começou no ano passado.
O primeiro livro dele, Cinzas do Norte, é muito envolvente, e me sinto em casa ao ler expressões, descrições de lugares, cheiros, eventos etc.
Mas, eu vim aqui para lhe recomendar a Leitura de Cinzas do Norte, uma bela obra de Hatoum. Meu próximo será o mais conhecido, Dois Irmãos.
Muito obrigado pela resenha esclarecedora.


Sander.Garcia 12/06/2021minha estante
Acho que não é possível editar as resenhas..rss. no parágrafo que se inicia com "O primeiro livro dele " , eu quis dizer "O primeiro livro dele que li."??

E onde se lê um novo olha, leia-se "um novo olhar ".




skuser02844 15/05/2020

O melhor livro que eu já li por causa da escola
Quando comecei a ler, detestei o livro e a minha professora de literatura. Nada fazia sentido e era complicado, mas conforme fui lendo e entendendo pedaços da história, o livro se tornava cada vez mais e mais interessante. Um pouco antes do meio até o final eu estava tão atenta a história que não conseguia pensar em nada mais. A emoção de ler e descobrir mais sobre a vida de Emilie crescia a cada momento, não decepcionado em momento algum. Os últimos capítulos, a conclusão, ultrapassaram minhas expectativas, sendo o melhor final que eu podia esperar. Foi uma excelente experiência e com certeza irei ler e reler novamente muitas outras vezes.
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Ana Clara 30/04/2020

Típico livro pra ser relido logo após o término da primeira leitura. Demanda atenção e paciência, mas vale muito a pena. A escrita do Hatoum é muito bonita.
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Kira 01/04/2020

Confuso mas adorável
Eu gostei bastante desse livro.
Pesadíssimo na linguagem e bem embolado pelo tanto de narradores, mas depois que vc entende vale a pena, a história é muito linda.
Recomendo usar um dicionário do lado para a leitura e vejam junto a explicação dele no YouTube.
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Lili 04/03/2020

Achei um pouco confuso
Achei a história um pouco confusa, há uma troca de personagens num curto espaço de tempo, ficou meio difícil de saber o que era uma fala e o que era um pensamento de um personagem. Não consegui me envolver na história, talvez tenha lido no momento "errado". Mas no geral, a história é boa, talvez precise ser lida com mais cautela... Eu com certeza lerei de novo para tentar compreender melhor.
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Junior 03/03/2020

Romance premiadíssimo do autor. Deve ser lido muito atentamente, pois a narrativa é composta por vários narradores, sob vários pontos de vista, todos ligando a um relato, no final bem coeso.
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Leticia 15/05/2019

Relato de um certo oriente
QUE
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Nat 20/03/2019

Após vinte longos anos vivendo fora, uma mulher retorna a Manaus, sua terra e onde vive a família em que foi criada. Em tom epistolar, cada um dos seus familiares, a matriarca Emilie e seu marido, Soraya, os irmãos da recém-chegada, relembra os fatos a recém-chegada.

Uma volta ao passado, é disso que se trata esse livro. Geralmente quando pensam na Amazônia, pensam logo em cidades coberta de florestas, mas o que Milton nos apresenta é os contrastes das versões antiga e moderna de uma cidade. O livro é curto, um dos motivos que me faz escrever uma resenha tão curta, e confesso que fui e voltei na leitura várias vezes para entender melhor a história. Apesar disso, eu recomendo.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2019/03/lendo-o-brasil-amazonas-relato-de-um.html
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Leituras do Sam 22/11/2018

Posso falar, não vou mentir!
Superior a muitos livros, no entanto é chato e cansativou (apesar de curto).
E antes que venham dizer que não entendi, entendi sim viu, os 300 narradores iguais em sua linguagem o que não fez diferença alguma pra mim.
Esse é o segundo livro que leio do Hatoun, li alguns contos e chego a conclusão de que não curto sua escrita, mas o considero bem superior a muitos autores da atualidade.
Carlos 01/05/2020minha estante
Eu adoro o Hatoum. Mas entendo sua crítica à uniformidade das vozes narrativas.




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