O Símbolo Perdido

O Símbolo Perdido Dan Brown




Resenhas - O Símbolo Perdido


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Luciano Altoé 17/06/2010

Um ritmo ágil, mas repleto de furos na história.
Fast food. Acredito que assim possa ser resumido este livro de Dan Brown. Assim como essas comidas rápidas, este livro passa ligeiro, é gostoso de ler, mas jamais será eleito o prato preferido de alguém.

Nesta obra, acompanhamos mais uma aventura do simbologista Robert Langdon, que se envolverá (novamente) em uma trama repleta de símbolos escondidos, que, caso revelados, mudarão os rumos da humanidade.

Dan Brown elege, desta vez, a capital americana como cenário para sua trama e os mistérios da francomaçonaria como motriz dos personagens principais. Nesse trajeto, portanto, somos levados à lugares escondidos de Washington, investigando os segredos por trás de toda a arquitetura americana; a qual foi inspirada em rituais maçônicos (haja vista que seus fundadores eram irmãos de maçonaria) e no anseio de liberdade que movia todos os participantes do projeto de independência e unificação dos estados americanos.

Evidentemente, como este é um livro de “teoria da conspiração”, a parte do “anseio de liberdade” é posta de lado, dando lugar principalmente à forma mística de criação da capital americana. O que não deixa de ser uma pena, pois a história americana foi um marco inigualável na luta pelos direitos humanos e no delinear do constitucionalismo, ou seja, o estudo da Constituição como norma máxima de um Estado.

Mas esse é um livro fast food. Essas questões demandam um aprofundamento de discussões sérias e densas, as quais não tem espaço nas quase 500 páginas da obra (como se não houvesse tempo para elas).

O tempo, aliás, é fator essencial na obra e na forma de leitura do livro. A ação toda se desenrola em aproximadamente 12 horas da vida de Robert Langdon, então, não há tempo a perder com discussões “menos importantes” como as mencionadas anteriormente.

Eu não li “O Símbolo Perdido”, eu o devorei. Fato inédito para mim, pois sempre adorei degustar um livro com calma; sempre leio algumas poucas páginas por dia. Assim, posso assimilar toda a leitura, a narrativa, pensar nas atitudes dos personagens, enfim, viver a aventura com intensidade e de maneira plena. Contudo, simplesmente não consegui parar de ler o este livro de Dan Brown, especialmente a partir da página 250, aproximadamente, quando a coisa toda engrena de forma definitiva.

Lendo o parágrafo acima, você, leitor, pode imaginar: “Nossa, então esse livro é ótimo!!!”. Não é bem assim.

Este é um livro de símbolos e códigos. Quando terminei a leitura, analisei tudo o que tinha vivido antes e tirei várias conclusões.

A primeira delas é que, sendo um livro de códigos, somente eles interessavam durante a leitura. Li quase 300 páginas em um dia (coisa que nunca havia feito antes na vida), simplesmente para saber o segredo dos símbolos. Então, até descobrir tudo o que eles escondiam, eu lia desesperadamente, sem atenção, quase sem prazer de ler, eu somente tinha que descobrir o significado. Entretanto, quando a verdade é revelada e alguns segredos da narrativa são iluminados (alguns bem decepcionantes, por sinal), o objetivo do livro se esvai. O que sobra são quase 50 páginas para serem lidas, as quais eu também devorei, mas por outro motivo... o livro já acabara e eu ainda estava com ele na mão, precisava terminá-lo, então li desesperadamente, sem atenção, quase sem prazer de ler. Tinha, apenas, que encerrar aquelas páginas para poder pegar uma próxima obra.

Não deveria ser assim. Um bom livro é aquele que você lê com vontade, mas sente um aperto no coração ao ver que o fim se aproxima; deseja encerrar a leitura, mas gostaria que tivesse mais algumas páginas para gozar aquele sentimento um pouco mais.

A segunda conclusão é que “O Símbolo Perdido” é SOMENTE um livro sobre códigos e símbolos, não sobre personagens. Este é o seu principal ponto negativo. O autor, em momento algum, preocupa-se em desenvolver os personagens da trama ou criar um vínculo afetivo entre eles e o leitor.

Dan Brown, por sinal, da mesma forma que é ótimo para criar coincidências em sua obra é terrível em desenvolver personagens, pois todos, sem qualquer exceção, são absolutamente desinteressantes; incluindo o próprio Robert Langdon, o qual, em teoria, deveria representar a mente humana, racionalizando toda a mística que envolve o cotidiano dos homens. Ele deveria ser a ciência em meio aos bárbaros, com todos os questionamentos, dúvidas e medos que envolvem o caminhar pelo desconhecido. Todavia, suas dúvidas soam tão artificiais, mecânicas, que não conseguimos nos envolver, nos identificar com aquele que seria a representação do nosso cérebro.

Também pudera, na tentativa de criar empatia entre Langdon e o leitor, Brown limita-se apenas a narrar a história que originou sua claustrofobia e a mostrar, vez por outra, o ridículo relógio do Mickey. É pouco, muito pouco para desenvolver sentimento de afeição para com o público.

Tão ruim quanto ou pior é o desenvolvimento dos irmãos Solomon, que na obra tem papel essencial. Para demonstrar que eles são pessoas boas e honestas o autor, em um arroubo de criatividade, resume toda a natureza desses indivíduos, a pessoas com “olhos cinzentos”. Uma pergunta: Que diabos significa ter, a pessoa, olhos cinzentos? Bem, ao menos para o autor, isso significa: “esse cara é bacana, nele você pode confiar”.

O problema maior de não saber desenvolver os personagens é que você não consegue dar a mínima para o futuro deles. Morram, vivam, sofram... pouco importa. Eles não são nada para você, então, o que venha a acontecer também será totalmente irrelevante.

Esse é um erro crasso em um livro que discute o futuro da humanidade. Para que os símbolos tenham relevância, para que você sinta os efeitos drásticos da sua elucidação, você precisa se preocupar com os indivíduos imediatamente atingidos pelos efeitos dos mesmos, os personagens. Se eles são irrelevantes, os símbolos também perdem sua força.

Por último, não posso deixar de mencionar uma artimanha ridícula do autor. O livro é narrado em 3ª pessoa onisciente, portanto, o narrador (e o leitor) conhece os personagens em seu interior. Porém, em certo momento da história, o narrador conta todo o passado de um dos personagens principais da obra de maneira enganosa; o narrador mente para o leitor (o que é ilógico, pois os dois deveriam funcionar como um só), contando de maneira errada o passado deste personagem com o único objetivo de criar (não há palavra melhor que defina o que Dan Brown fez neste ponto do livro) uma reviravolta ridícula no final. Qualquer escritor que se preze tem de inventar formas de tornar a história verossímil, acredito que mentir não é a melhor forma de se fazer isto.

Como disse no início, este é um livro fast food. Seu tema são os símbolos e os segredos que os envolvem, é esta a mola impulsionadora da história. Os personagens são irrelevantes. É uma pena Dan Brown não ter percebido que, no final das contas, o importante são os indivíduos e os efeitos que os segredos desvendados podem fazer em suas vidas. Sem os personagens, o livro fica estéril, sem vida. Ao término da leitura essa é a sensação; o livro é rápido e os códigos são interessantes, porém, são totalmente sem sentido, pois não é possível conectar-se a quem realmente deveria ser a parte principal da obra, as pessoas.
Bianca.Nazari 22/06/2010minha estante
Incrível, tudo que eu sentia e não sabia expressar vc disse! Ótima resenha! Livro fast-food, é isso aí!




Renata 30/04/2021

Cativante!!
Nunca tive interesse de conhecer Washington, mas após ler o livro e ter a descrição de tantos lugares com tanta história por trás mudei de opinião! A história é cativante e envolvente, mas o ponto alto foi o final, realmente eu não esperava! Mais uma aventura do Langdon que vale a leitura!!!
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Ander 02/10/2010

Bom.(ponto final)
Esperei tanto por esse livro.
Sou fã de Dan e me surpreendi com esse livro... só que me surpreendi de uma maneira ruim :/
Poxa é bom o livro,só bom!
Ele ainda conseguiu passar a perna em mim :P UAUHSUHAS... e isso que fez tornar o livro bom =)'
Só que ele escreveu detalhes demais,que realmente não eram tão necessários assim...E o FINAL foi o que me matou :/
Enfim,mesmo achando esse livro o mais fraco de todos os outros.Nunca vou deixar de ser fã de Dan,e que venha mais livros :D'
Alan Ventura 22/10/2010minha estante
Das aventuras de Robert Langdon,essa é a mais fraca.




Nelson.Junior 24/01/2023

Langdon 3/5
Livro com assunto mais chamativo, até agora, os segredos da maçonaria. Ação de início ao fim sem tempo para respirar. Típica leitura que vc quer consumir o mais rápido possível pois a resposta pra uma pergunta deixada está sempre cinco capítulos a frente. Reviravoltas o tempo todo e assuntos fascinantes.
Léo 24/01/2023minha estante
Dan Brown sendo Dan Brown, melhor livro da saga de langdon




Uma Vida em Cada Livro 24/02/2023

Langdon
Robert Langdon mais uma vez envolvido em um jogo de saberes e mistérios. Tudo isso por causa de uma lenda antiga sobre uma pirâmide maçônica e os Grandes Mistérios da humanidade.
Um livro cheio de esclarecimentos e de curiosidade sobre a simbologia maçônica.
Importante para desconstruir a visão errônea que temos sobre essa organização.
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Rodrigo.Silva 15/08/2020

A redescoberta do saber.
Dan Brown usa uma fórmula muito conhecida em cada um de seus livros, porém, essa realmente me tocou.

Me identifiquei bastante com o tema, as conexões do misticismo e da ciência, a apoteose dos homens e o verbo perdido ao longo dos anos.
A reinvenção da ciência em unidade.
Os símbolos, o tema e o rodeio de ideais é sensacional.

O livro é RECHEADO de conhecimento e de conteúdo histórico. Realmente foi um trabalho muito bem feito. Tenho poucas ressalvas quanto à estrutura do enredo. Mas no fim me garantiu bons momentos de pesquisa e descoberta.

Mind-blowing.
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Vi 13/06/2021

O símbolo perdido
Que livro F0D@ meu deus, terminei em 6 dias e só tenho uma coisa a dizer: é sensacional
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Nanda.Liberato 15/12/2020

Mais uma obra incrível do Dan Brown. Achei que iria aprofundar mais no tema científico citado inicialmente, porém foi muito mais sobre a maçonaria. Adorei de qualquer forma.
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Vini 11/09/2022

Longo demais e não surpreende
A saga de Robert Langdon parece se desgastar a casa leitura. Embora todo o contexto histórico e informativo do livro seja muito bom, Ele é medíocre em todo o resto: desenvolvimento de alguns personagens, promessas não cumpridas, plot twist mal feitos e tudo ainda piora por ele ser desnecessariamente extenso
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Elton.Oliveira 24/05/2021

Muito conhecimento adquirido, como sempre !! Sou aficcionado pela série de Robert Langdon, não são simples romances , são verdadeiras aulas de simbolismo e história. Dessa vez ele desmistifica a francomaçonaria e nos revela ritos, segredos , conhecimentos , lendas e ideologias. Muitas coisas absurdas são atreladas aos maçons, por ser um grupo extremamente selecionado e seletivo. Com essa obra de arte de Dan , pudemos compreender um pouco sobre eles.
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Daniel 26/12/2009

Interessante... mas não o melhor!
Dan Brown despontou nos últimos anos como o escritor responsável pelo aumento do hábito da leitura entre os jovens... e com razão... o código, anjos e demonônios e ponto de impacto realmente prendem a atençao do leitor de cabo a rabo... mas infelizmente não encontrei com tanta intensidade essa sensação neste último livro... tem mistério, tem perseguição, tem um monte de coisas que os outros tb tinham, mas não chega a empolgar, e o próprio autor assume esta possíbilidade ao dizer que se sentiu pressionado ao escrevê-lo... e (minha opinião) o final ficou meio "Paulo Coelho"... hehehe...
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Becky Cunha 29/12/2009minha estante
tenho medo de ler esse livro. depois de ler "Código da Vinci", eu pirei para ler "Anjos e Demônios", o que despertou minha atenção para outros livros do autor. E eu detestei os outros. E prestando mais atenção, as narrativas são idênticas, e isso me dá nos nervos.


Aline Costa 11/01/2010minha estante
Concordo com você, eu gostei tanto dos outros livros que ele escreveu que acabei criando altas expectativas em relação a esse livro e me decepcionei.




Amanga 18/07/2021

Dan Brown... meu coração é seu!
"Naquele instante, parado no topo do Capitólio, com o calor do sol se espalhando ao seu redor, Robert Langdon sentiu uma poderosa onda brotar no âmago de seu ser. Era uma emoção que ele nunca havia sentido com tamanha profundidade na vida. Esperança."

Esse livro me abriu os olhos para muitas coisas que geralmente eu não dava a mínima importância, especialmente o final.

ORDO AB CHAO

"A esperança é a última que morre... MAS MORRE!" costumava dizer um professor do ensino médio. E é exatamente assim que eu me encontrava; com enorme desesperança. Mas claro, antes do insight adquirido a partir dessa leitura. Obrigada, Dan Brown, por essa primorosa oportunidade de exergar a minha própria vida de uma outra perspectiva.

"Não sabeis que vós sois deuses?"
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Rafa 16/09/2020

Demorei 1 mês, mas acabei kkk
De longe o que menos me prendeu até agora, achei bastante repetitivo o enredo e isso não me agradou a continuar :(
Jonatha.Iuri 16/09/2020minha estante
Li ele arrastado por correntes kkkkk, leitura bem lenta pra mim também, e realmente Dan Brown só tem a mesma fórmula .!


BeatrizBelicha 28/10/2020minha estante
Eu nem terminei, nossa era chatíssimo, um bando de coisas repetitivas, conseguia pular facilmente uma página inteira de tanta informação desnecessária




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