Os Três Mosqueteiros

Os Três Mosqueteiros Alexandre Dumas
Luiz Antonio Aguiar




Resenhas - Os Três Mosqueteiros


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Pefico 20/08/2011

D'Artagnan esquentadinho
Os Três Mosqueteiros

Diziam que Dumas era o cara e, incrivelmente, eu nunca tinha lido nada dele. Então fui conferir, começando por uma edição dos Três Mosqueteiros da época em que a Madonna era virgem que achei aqui em casa.

Os Três Mosqueteiros conta a trajetória de D’Artagnan, um moleque recém-saído de sua terra natal para buscar a carreira de mosqueteiro na cidade grande depois de conseguir uma carta de recomendação. Como o rapaz é esquentadinho pra caramba, já começa o livro tomando uma coça, o que eu achei muito legal porque ele é um moleque muito chato. Pra vocês terem noção, antes da página cinquenta ele já tinha marcado duelo com mais três caras. Ao longo do livro ele se apaixona perdidamente umas três vezes (num espaço de poucos meses).

Confesso que os Três Mosqueteiros não foi a melhor estória que já li, mas consigo entender (dentro de certo contexto histórico) como fez tanto sucesso e perdurou por gerações. Gosto da ambientação e achei curioso o pouco valor que a vida humana tinha na época, se os homens duelavam até a morte por qualquer besteira. No entanto, não pretendo ler nada mais do Dumas tão cedo. Achei o estilo dele muito enrolado e a estória seria muito mais legal com umas duzentas páginas a menos.
Helder 17/04/2012minha estante
A melhor resenha que li deste livro. Parabens pelo seu poder de sintese "antes da página cinquenta ele já tinha marcado duelo com mais três caras. Ao longo do livro ele se apaixona perdidamente umas três vezes (num espaço de poucos meses)"
Fica dificil levar esse livro a sério!


Yuri410 29/07/2017minha estante
A resenha que definiu a minha experiência ao ler esse livro. Nunca uma obra me proporcionou um sentimento tão intenso de preguiça quanto esse, a ponto de querer interromper a leitura, coisa que raramente faço. Não digo que não tenho vontade de ler nada do Alexandre Dumas, porque ainda tenho curiosidade por O Conde de Monte Cristo acompanhado de um certo receio, porque se em Os Três Mosqueteiros ele é prolixo, imagine em um camalhaço de mais de mil páginas! E realmente, D'Artagnan não passa de um moleque mimado, presunçoso, irritante, fútil e ingênuo.




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Thais645 16/10/2021minha estante
Acho que vou começar Dumas por esse. Gostei de como descreveu. Deu vontade de ler.


alexandra165 16/10/2021minha estante
aaaa fofs. espero q goste.




Joyce Chies 30/03/2022

Os três mosqueteiros de Dumas
Magnífica leitura! Um clássico facílimo de ler, contrariando a ideia de que os clássicos são massantes, complexos... Uma história com altos e baixos, muito divertida e com personagens que despertam ódio e amor no leitor.

Nem sei dizer quantas vezes quase morri de rir com o Porthos e o Aramis. Fiquei triste pelo Athos e angustiada com as presepadas do d'Artagnan...
O filme é muito bom, o da Disney, de 1993. Mas o livro é infinitamente melhor, como era de se esperar, né?! Enfim, com toda certeza vou ler "Vinte Anos Depois".

As notas explicativas dessa edição ajudam a entender o contexto no qual a história se passa.
Silvia363 31/03/2022minha estante
Também tive essa mesma sensação com o autor, em o Conde de Monte Cristo! Achava que por ser um clássico, de um autor francês , iria ser uma leitura penosa, e foi muito pelo contrário. Fica a dica para um próximo, se não tiver lido ainda !


Joyce Chies 31/03/2022minha estante
Obrigada, Silvia! Ainda não li "O Conde de Monte Cristo". Vou colocar na minha lista ??




Lucas 20/02/2016

Alexandre Dumas: escritor ou arquiteto?
Um livro genial, formidavelmente bem escrito e amarrado. Nenhum indivíduo pode se autodenominar fã de aventura sem ter lido este clássico de Alexandre Dumas. Em suas quase 700 páginas, a história corre frenética e cinematograficamente; há a sensação de que sempre algo importante esteja ocorrendo, seja uma missão, uma espionagem, um mistério ou um encantamento passional.
Fui apresentado oficialmente a Alexandre Dumas na leitura de “O Conde Monte Cristo”, outro livro fabuloso do autor francês. Não faz sentido algum comparar uma obra com a outra, mas é relevante destacar que “Os Três Mosqueteiros” é um livro menos profundo e abrangente, sem deixar de possuir um grande “arcabouço” literário. Há nele mais ação, com mais frequência, mas com menos filosofia e reflexões, que são aspectos que enriquecem profundamente a obra “O Conde de Monte Cristo”. De todo modo, ambos são espetaculares em seus propósitos, o de entreter, que era o objetivo fundamental de Dumas ao produzir uma história. Finalizando essa pequena discussão, o autor, de acordo com a magnífica edição comentada e ilustrada da editora Zahar, pessoalmente gostava mais de “Os Três Mosqueteiros”, o que explica em parte a sua tendência histórica em se afastar um pouco da literatura “chique e requintada” propriamente dita da época, mas sempre produzindo obras que entretinham, sem se ater necessariamente a nenhum paradigma literário ou corrente de pensamento social ou filosófica.
É muito desafiador tentar reproduzir em palavras a genialidade da obra. Ela reside no contexto, nas entrelinhas, nas situações inusitadas, no humor sempre muito presente, e, principalmente, nos valores morais de honra, amizade, companheirismo e sacrifício, tão bem expostos na amizade entre os 4 protagonistas. Dumas (com seus eventuais “parceiros literários”) foi muito feliz ao escrever uma história que mescla todos estes aspectos a um leve, mas presente, tom soturno, sombrio, já que os vilões são de uma astúcia ímpar. No entanto, os mosqueteiros são personagens únicos, com personalidades distintas e facilmente distinguíveis, desde as primeiras dezenas de páginas (esse fato é um mérito da narrativa, concisa, clara e nem um pouco cansativa). D'Artagnan é um dos maiores personagens literários da história, com alguns defeitos, mas extremamente virtuoso, leal e amigo; um jovem cheio de disposição a fazer o bem, cumprindo com hombridade aquilo que se propõe a fazer. Seus três amigos são igualmente leais, e partilham do mesmo senso de justiça. Além disso, eles são introduzidos à história de uma forma muito natural e inteligente, aos poucos, sem descrições simétricas e individuais de cada um.
Diante de tantas singularidades, não é exagero imaginar que Dumas não foi apenas um escritor famoso; acima de tudo, o francês foi um (ótimo) arquiteto, que usava pena, tinta e papel para construir obras de arte, maravilhosamente proporcionais ao fascínio arquitetônico despertado pelo atual Museu do Louvre, por exemplo. Por isso, o livro é um deleite histórico, recheado de ação, humor e aventura, fazendo com que ele seja um dos maiores clássicos literários que o o mundo já produziu.
Em resumo, “Os Três Mosqueteiros” não pode ser visto unicamente como um clássico de aventura, assim como Dumas pode ser encarado como um “arquiteto literário”, que elabora um livro da mesma forma que um artista trabalha em uma escultura. Recomenda-se, a partir da definição de que “Os Três Mosqueteiros” é uma obra de arte, que o leitor tenha ao menos um conhecimento raso da história da França e da Grã-Bretanha no início do século XVII, sobretudo no que diz respeito ao rei Luís XIII, à rainha Ana de Aústria, ao cardeal de Richelieu, ao duque de Buckingham, entre outras personalidades, que realmente existiram e que são fundamentais à história contada. Esta compreensão básica permite que o livro não seja apenas lido ou “devorado”, mas antes de tudo, admirado, em função de sua fascinante e rica singularidade literária. Um segundo e último conselho reside no fato de que o livro “abraça” o leitor. Ao fim da leitura, será difícil o leitor não imaginar como seria fantástico cavalgar com d´Artagnan, compartilhar um vinho com Athos, jogar dados com Porthos ou debater questões religiosas com Aramis. Mas ao voltar à realidade, o leitor guardará o livro para sempre, relendo-o inteiramente várias vezes ou alguma de suas passagens para manter vivo este desejo utópico.
Peregrina 09/03/2016minha estante
Amei a resenha. Não vejo a hora de ler este!


Lucas 09/03/2016minha estante
Nobre Enza :) Livro formidável. A veia "aventuresca" de Dumas se faz muito presente. :D




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Sérgio 04/06/2021minha estante
Amei amiga, matou o livro mas terminou com classe e estilo kkkkkk


Naty 04/06/2021minha estante
olhaaa elaaaa,seguindo a linhagem do nosso querido sergio kkkkkkkkkkk




Marcos606 05/04/2023

D'Artagnan, o herói, é um gascão, um jovem que encarna em todos os aspectos o estereótipo impetuoso do povo béarnais. Armado apenas com uma carta de recomendação para M. de Tréville, chefe dos mosqueteiros do rei Luís XIV, e sua prodigiosa habilidade com a espada, esse jovem incomparável abre caminho pela Paris do século XVII e além, em busca de fortuna. A qualidade duradoura dos textos de Dumas reside na vitalidade que ele respira em seus personagens e em seu domínio do romance em folhetim, repleto de provocações e cliffhangers. Os Três Mosqueteiros é um romance por excelência, e o ritmo da narrativa leva o leitor a uma viagem delirante. A força dos personagens, desde os próprios “Três Mosqueteiros” até o Cardeal Richelieu e a venenosa “Milady”, quase não precisa ser destacada, de tão arraigados que todos eles se tornaram na cultura ocidental. O carisma do arrogante jovem gascão de Dumas certamente permanece intacto.
Allany2 05/04/2023minha estante
É bom ??


Marcos606 05/04/2023minha estante
É ótimo




Lipe 31/08/2019

Projeto: 6/12 Calhamaços em 2019
Eu sou Groot 04/10/2019minha estante
Seu Loko kk


Lipe 04/10/2019minha estante
Rsrs! Tem que ter coragem....




Volnei 23/05/2017

Os três mosqueteiros
Esta é uma história que se passa na França do século XVII no reinado de Luis XIII e conta as aventuras de um jovem que sonha em entrar para um grupo de elite que serve ao rei como guarda pessoal. Um grupo denominado Mosqueteiros e onde três homens se destacam como os melhores e mais eficientes soldados. Este nosso jovem de nome D'Artagnan faz amizade com os três e assim enfrentarão juntos as mais variadas aventuras

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
Andrade 23/05/2017minha estante
Gostei, talves leia esse ano ainda.


Volnei 31/10/2017minha estante
É um ótimo livro mas bom mesmo é O Conde de Monte Cristo. Ambos são maravilhosos




Dora 31/03/2023

Encantador e surpreendente
Apesar de iniciar a leitura com certas inseguranças, pensando que seria chato e maçante por se tratar de uma história bastante antiga, me agradou muito!

Os personagens são cativantes, várias vezes durante os capítulos me peguei rindo e me divertindo com seus comentários e principalmente com a dinâmica entre eles. Sua amizade provavelmente vai ficar marcada na minha memória. Uma das melhores amizades literárias, para mim.

Talvez não tenha sido uma experiência 5 estrelas por conta de: 1) a leitura pode ser um pouco arrastada em alguns momentos, mas muitos poucos, posso contar nos dedos, e 2) D'Artagnan me irritou algumas vezes kkk. Mas de resto, eu posso dizer que amei ter lido esse livro e não me arrependo de ter comprado ele :).
vá p. 01/04/2023minha estante
?


vá p. 01/04/2023minha estante
tu não me contou ainda o resto




AndrAa58 25/11/2023

Divertido e refrescante
Os Três Mosqueteiros proporciona uma leitura agradável e divertida. Sem pretensões, somos transportados para a França do século XVII, acompanhando as aventuras e desventuras do jovem, destemido e orgulhoso D'Artagnan. A obra explora temas como honra, coragem, amor e traição, enquanto retrata vividamente a sociedade e a política da época. A escrita ágil, divertida e envolvente de Dumas nos conduz pelos grandes salões aristocráticos, com direito às intrigas da corte, passando por batalhas e emboscadas nas estradas, sem esquecer os infinitos duelos.

Não é um romance de cavalaria, mas representa valores cavaleirescos da época (acredito eu), e tudo é muito exacerbado e intenso. Questões como honra, coragem, patriotismo, amor chegam a ser engraçadas para mim. Acabou de conhecer a jovem e já a ama desesperadamente a ponto de dar a vida pela donzela, e sim, se arriscar faz parte de ser mosqueteiro. Se você não gosta de risco e aventura, de viver a vida intensamente, não se apresente.

O romance é habilmente entrelaçado com elementos históricos, apresentando personagens reais, como o Cardeal Richelieu (o vilão da história), Milady de Winter, Athos, Porthos, Aramis e, é claro, D'Artagnan.

Essa edição apresentou alguns pequenos erros de continuidade, como o anel que era de família, da minha mãe, antes de ser da minha avó, e um pouco mais tarde, o anel era da minha mãe, comprado por meu pai por x; estavam na casa de um e, algumas linhas depois, saíram da casa de outro... Isso não atrapalhou minha leitura, mas se fosse reler, talvez buscasse outra edição.
Fernanda.Rettore 25/11/2023minha estante
????


Regis 29/11/2023minha estante
Gostei muito da resenha, Andréa. Ainda não li Os Três Mosqueteiros, mas pareceu bem divertido. ?




Lucas 07/07/2010

Com muitas intrigas, romances e personagens memoráveis mas pouca emoção
Sem dúvida um clássico do romantismo, não nega sua origem. A obra é de um estilo que lembra Camilo Castelo Branco, sim, talvez exagerado como ele.
Duelos? Bom, talvez ocorram umas três vezes no livro; romance, aventuras amorosas são fartas; intrigas, uma grande trama é o centro da obra, extremamente rica em detalhes, une os núcleos do romance; quanto a emoção... a obra tem um rítmo, no geral, lento, pautado em outras estórias paralelas contadas pelos próprios personagens, mas realmente, o livro melhora no seu final, não se torna emocionante, mas desperta uma maior curiosidade quanto ao desfecho.
Realmente, milady Winter é o centro do livro, mulher cruel mas inteligente e sedutora. O cardeal é outra figura extremamente hábil e astuta. Ambos roubam a cena dos três mosqueteiros e d´Artagnan, os quais, diga-se, são muito bem descritos no livro. A grande surpresa ficou com d´Artagnan, o típico herói romântico, mas revela um lado vingativo inesperado.
Quem busca o filme no livro, adianto, não encontrará muita coisa. A versão do diretor Stephen Herek é pautada em um enfoque muito diferente, mas creio que valorize a obra de Dumas.
O público que almeja uma leitura de emoção e aventura ficará desiludido, quem busca romance e intrigas irá se deleitar com a trama e a construção dos personagens de Dumas.
Math 05/08/2011minha estante
Sobre a emoção, creio que estás enganado. Primeiro logicamente, como se pode ter romances e intrigas sem emoção? E como se pode progredir com a leitura se mesmo com romances e intrigas não se tem emoção. Acho que a emoção esteve presente do início ao fim do livro, desde quando d'Artagnan conhece os mosqueteiros, passando pelas artimanhas de Milady até o desfecho da trama. Sobre os duelos, bem, tem razão, são poucos.


Helder 17/04/2012minha estante
Concordo totalmente com vc. Quase não há emoção nesse livro. Somente no final, quando se foca em Milady. Devia ter lido sua resenha antes de ler o livro.Talvez tivesse esperado menos e gostado mais.




Morena.Santos 05/01/2021

Perfeito, amei cada detalhe, sem palavras.
Sou apaixonada por clássicos, e esse me deixou completamente mais apaixonada ainda.
Loly Camilo 05/01/2021minha estante
Amo esse livro




Kath 29/12/2020

Não gostei
Fortemente influenciado pelo seu pai, D'Artagnan viaja para Paris com o intuito de se tornar um mosqueteiro real. Munido de uma espada velha, uma mula mais velha que o pai e uma carta de recomendação, ele é ridicularizado por onde passa e, de pavio curto, não demora a arranjar confusão, mas sua falta de treinamento e jeito o levam na verdade e a enveredar em problemas maiores do que consegue resolver.

Da pior forma possível, ele acaba entrando no caminho de Porthos, Aramis e Athos, sem saber que eles são mosqueteiros do rei, seu jeito meio inocente causa problemas aos homens que o desafiam para um duelo, mas finda por D'Artagnan salvar-lhes as vidas quando os três são atacados por homens a serviço do cardeal, assim, ele é apresentado ao senhor de Tréville e aceito como aprendiz, além de ganhar nos três mosqueteiros leais amigos.

Com os conflitos acirrados entre a França e a Inglaterra, os quatro ainda precisam enfrentar os jogos de poder entre o cardeal e o rei Luís XIII. Enviados em missões arriscadas, os quatro se tornam alvos de Milady, uma assassina sob o comando do cardeal que almeja os quatro encrenqueiros trabalhando para ele. Uma intrincada conspiração envolvendo a rainha Ana da Áustria e o Duque de Buckingham, colocam o jovem gascão no caminho de Constança Bonacieux por quem se apaixona perdidamente.

Usando todas as suas armas e especialmente a confiança que depositam um no outro, os quatro amigos vão precisar de todos os recursos e a sua inteligência para sair das garras do cardeal e se livrar do perigo que Milady representa em suas vidas, além de salvar o futuro da França. O destino pode lhes reservar um amargo caminho pela frente.

Peguei esse livro emprestado de uma amiga, confesso que estava bem curiosa para ler, mesmo sendo uma versão adaptada do original de setecentas páginas. Mas confesso que não foi nada do que eu esperava, na verdade por vezes pensei que ia apenas desistir da leitura e esquecer que um dia ficara curiosa com a história.

Resumindo de forma quase simples, os três mosqueteiros se resumem a um grupo de amigos que bebe mais do que o juízo aconselha, vivem atrás de mulheres ricas, se apaixonam mais rápido que o papa léguas corre e arrumam confusão por qualquer besteira.

O plano de fundo histórico é até um bom atrativo para a história, há alguns recursos interessantes, mas em geral, não consegui me prender ao enredo e aos personagens. Não sei se pelo fato do texto ser adaptado ou algo assim, a coisa é que realmente não me satisfiz com o livro, tanto que não estou nem um pouco inclinada a buscar as duas sequências.
Rafa 20/01/2021minha estante
Você deveria ler o texto integral. Esse livro é maravilhoso!




Mari Doroteu 11/10/2011

Posso dar 1000 estrelas?
Nossa, maravilhoso demais! Uma história impecável, escrita com tamanha maestria que apenas um gênio como Alexandre Dumas poderia ter feito. Simplesmente brilhante! Vou sentir saudades das aventuras dos mosqueteiros, dá até uma tristeza de ter acabado..
Micheline.AraAjo 27/01/2016minha estante
Caramba, você escreveu EXATAMENTE o que eu senti!!!
Fiquei triste de ter acabado! Queria que fosse infinito! Apaixonei com a escrita do Dumas!!




livrodebolso 14/10/2019

Narrado de forma extremamente cômica, trata-se de um romance de capa e espada, escrito por #AlexandreDumas em 1844, apesar de se passar em 1625, sendo então, uma ficção histórica.
Usando como pano de fundo uma intriga política, todo o #livro é marcado por um ritmo frenético de duelos, bebedeiras, piadas e paixões.
Composto por uma trilogia (conversei com a @editorazahar, afirmaram que em breve publicarão o segundo volume ?) o romance é de formação, e acompanhamos o desenrolar da vida de D'Artagnan, um jovem que sonha em ser mosqueteiro; saído do interior com apenas três presentes paternos: um cavalo de cor rara, quinze escudos e uma carta de recomendação ao chefe de uma divisão dos mosqueteiros, amigo íntimo de seu pai, o sr. de Tréville.
Porém, durante a viajem, se depara com um fidalgo de má intenção, que zomba de seu cavalo, com quem trava um duelo, então, sendo pego de surpresa por comparsas, acaba ferido e desmaia, possibilitando ao desconhecido roubar a carta.
D'Artagnan segue viajem jurando vingança, vende o cavalo e chega à Paris.
Dirige-se ao gabinete do comandante dos mosqueteiros, mas, percebendo sua inferioridade frente aos candidatos à guarda real, e estando sem a carta, consegue apenas uma nova recomendação. Enquanto esperava o documento ficar pronto, avistou seu inimigo pela janela e correu pelas ruas para reaver seu pertence, contudo, conseguiu apenas marcar três confrontos, devido à situações engraçadas em que se colocou. Para seu horror, os duelos eram com Athos, Porthos e Aramis, grandes nomes e protagonistas das farras dos defensores reais.
Chegado o momento da luta, a guarda do cardeal os enfrenta primeiro e, firmando-se um pacto de amizade, os três mosqueteiros tornam-se quatro.
Sabendo do sucesso empreendido na supracitada luta, o rei chama-os para parabenizá-los. O jovem fidalgo sente que seu futuro está garantido.
Os mosqueteiros, entretanto, dispõe de pouco dinheiro para sobreviver, até que surge o dono do quarto onde vive D'Artagnan, pedindo ajuda para encontrar sua mulher sequestrada, em troca de muitas provisões.
O que o jovem descobre então, é surpreendente.
Segue a intriga política causada por um amor platônico do duque de Buckingham pela rainha, ainda que, não de todo repudiado pela mesma (para agradecer a visita do conde - a pedido dele - a rainha lhe presenteara com um estojo contendo agulhetas de cristal). O cardeal, que sabia de tudo e queria indispor a rainha com o rei, implantou a dúvida nas ideias do monarca, que, louco de ciúmes, ordenou que sua esposa usasse tais agulhetas em uma festa.
Foi então, em socorro de sua patroa, a Sra. Bonacieux pedir ao marido que fosse à Londres reaver o presente; apenas para descobrir que o comerciante fora comprado por Sua Eminência.
Desesperada, foi acudida por D'Artagnan, o apaixonado.
Sem poder empreender o resgate sozinho, pediu aos amigos mosqueteiros que seguissem viagem com ele. Cada qual assumiu um problema durante o caminho, chegando apenas o mais novo em Londres.
Expondo todo o acontecido ao duque, percebeu-se que faltavam duas (das doze) agulhetas no estojo - roubadas pela condessa de Winter. O duque de Buckingham mandou que refizessem as ausentes, e presenteou D'Artagnan com quatro cavalos magníficos, para distribuir entre seus colegas.
O jovem voltou com a coleção completa de agulhetas, devolveu à rainha antes da festa, surpreendeu o cardeal e ganhou uma joia das mãos da própria soberana.
Em agradecimento, a Sra. Bonacieux marcou com ele um encontro, no qual foi raptada bem debaixo do nariz do pretendente.
Inconformado, mas sem ter o que fazer, o guarda se contentou em recuperar seus companheiros que permaneceram espalhados pela estrada; cada um deles com uma engraçadíssima explicação para a ausência (obs: Athos, bêbado, conta à D'Artagnan sobre uma mulher com uma flor de Liz no ombro, enforcada). E, mais tarde, tendo recebido seus cavalos de presente, com uma nova e tão hilária explicação para a perda dos mesmos.
Resolvido o sumiço dos três mosqueteiros, voltam à Paris para saber que, finalmente, o aprendiz fora aceito como integrante da guarda real e que o rei decretara uma campanha, sendo todos convocados a compor seu equipamento de guerra, apesar de não ter nenhum tostão para armas e armaduras.
Athos e D'Artagnan enfrentam ingleses com quem desentenderam-se, e, o segundo, mostrando alguma clemência, decide não matar o seu inimigo, caindo nas boas graças deste que se mostrou ser cunhado da condessa de Winter - para sorte do guarda.
Foi combinado que, em profundo agradecimento, D'Artagnan compareceria em um jantar, e seria apresentado à condessa. Milady, por sua vez, se irritou por perder a chance de herdar a herança do cunhado, sentindo aversão pelo jovem.
Por outro lado, sua criada Ketty se encantou com o galante projeto de mosqueteiro, apaixonando-se instantaneamente.
Uma confusão conveniente fez revelar-se o interesse da condessa em de Wardes (com quem D'Artagnan já havia duelando), dando ao rapaz chance de enganá-la.
A proporção de tamanha ousadia se mostrará mortal em breve...
Enfim, todos equipados com os mais magníficos cavalos: Athos, que o devia à sua mulher; Aramis, que o devia à sua amante; Porthos, que o devia à sua promotora; e D'Artagnan, que o devia à sua boa sorte, a melhor amante que existe.
O cerco de La Rochelle foi um dos grandes acontecimentos do reinado de Luís XIII e uma das grandes empreitadas do cardeal.
Foi, também, motivo de preocupação para com as vidas dos nossos protagonistas: o - quase - mosqueteiro viu se livrando de duas armadilhas consecutivas, encomendadas por Milady.
Finalmente ficamos sabendo quem realmente é essa mulher, qual sua ligação com Porthos, e do que ela é capaz.
No início, a obra foi hilária, e conforme os assuntos se tornaram sérios, passou de comédia para tragédia de maneira genial.
Apesar disso, o assunto principal era a amizade cega e verdadeira composta por quatro homens (aliás, três homens e um garoto), tão diferentes entre si.
Porthos, o vaidoso, interesseiro, era melhor amigo de Aramis, homem da igreja, constituído por religiosidades; ambos tinham Athos como um pai, que era sério, justo e sensato. E os três foram conquistados pela coragem e lealdade do jovem D'Artagnan.
Este último, quando chegou à Paris, não passava de uma criança com um sonho, e se tornou, no fim da narrativa, famoso, impressionante, e um implacável mosqueteiro. Passou pelos piores infortúnios, vítima do acaso e de uma mulher. Pelas mãos desta, que mais parecia um demônio em forma humana, ele quase arruinou sua vida, três vezes, perdeu seu amor, um amigo e a inocência. Contudo, ganhou astúcia, experiência enquanto fidalgo, a gratidão do rei e o melhor presente de todos, vindo de onde menos esperava: do cardeal.
Felizmente, a justiça não tardou e os mosqueteiros seguiram suas vidas, assim como seus criados, sustentando o lema de sua divisão: "Um por todos e todos por um".
Rodrigo.Gentile 05/12/2019minha estante
Acho que vale colocar como spoiler. Mas muito bom!




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