Zac & Mia

Zac & Mia A. J. Betts




Resenhas - Zac e Mia


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Bruna.Neves 11/01/2018

AMEI
- Um livro emocionante, encantador, que nos faz refletir sobre o valor da vida, um dos livros mais incríveis que já li, chorei horrores, cada página valeu a pena ser lida, com lições surpreendentes.
- Zac tem leucemia e está em um hospital internado, seus vizinhos de quarto costumam ser pessoas mais velhas do que ele, até que aparece Mia uma jovem que também enfrenta o câncer e se torna sua vizinha de quarto. Durante o tratamento dela muitas coisas irão acontecer, e dará início a uma grande amizade e até algo mais entre os dois. Juntos esse dois jovens irão viver experiências que nos farão refletir sobre o valor da vida e a importância do amor.
- A narrativa é envolvente e intercalada.
- O romance contido no livro é inocente.
- Os personagens são apaixonantes.
- Indico demais.
- O final me surpreendeu.
- A capa é uma fofa, e dentro também.
- 288 Páginas.
- Ensina que a vida é curta e merece ser valorizada, que o amor pode nos dar força para enfrentar os obstáculos do dia a dia.
- Zac é um fofo.
- Nota : 10
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Livros da Duda 01/10/2017

Resenha postada no Instagram @livrosdaduda
ZAC - Um adolescente de dezessete anos que tem leucemia, está internado em observação após ter feito um transplante de medula. Para um jovem ficar internado por um período que já ultrapassa quatorze dias e ainda com a mãe que não sai do quarto nem quando ele precisa de espaço é tenso. Mas Zac sabe que a mãe está ali para ajudar mesmo que seja com seus jogos de palavras cruzadas e seu laptop. Zac está contando os dias para sair e se ver livre das paredes sufocantes do quarto. Paredes está que de alguma forma conecta Zac com Mia, a nova paciente do quarto ao lado. Zac escuta as conversas da jovem com a mãe, logo percebe que ela tem temperamento explosivo e reclama o tempo todo... Pode-se dizer também que adora Lady Gaga, pela altura ao qual escuta as músicas. Incomodado com o barulho e as repetições da música Zac bate na parede, é nessa batida que as coisas entre Zac e Mia ficam diferentes. Entre uma batida e outra eles se comunicam. Quando um convite de amizade chega no Facebook Zac passa a descobrir e entender mais sobre a colega marrenta do quarto ao lado
.
MIA - É linda, o tipo de garota que tem tudo aos seus pés. A mais popular da escola. Com um grupo de amigos descolados e um namorado gato, sempre foi o centro das atenções. Festas e curtir a vida são as coisas que importam para Mia, quando uma dor no tornozelo começa a incomodar, Mia não está preparada para a notícia que recebe. Diagnosticada com osteosarcoma. Em negação Mia se revolta com tudo e com todos. Quando o cabelo começa a cair entra em desespero. A batida na parede pode ser sua salvação
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Fabi | @ps.leitura 21/08/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Sabe aquele livro que você espera que seu coração seja despedaçado em mil pedacinhos? É o que eu esperava de Zac e Mia, mas ele mostrou uma forma de sempre ter esperança.

Zac é um jovem de 17 anos que foi diagnosticado com câncer na medula óssea e precisa de uma nova para melhorar. Está no hospital à dias e terá que ficar mais após o transplante para saber se o resultado foi positivo. Nisso uma nova paciente entra no quarto ao lado, o quarto 2. Ela ouve músicas altas e repetidas vezes e parece sempre mal humorada com as pessoas que entram em seu quarto - a parede é fina que Zac escuta tudo do seu quarto 1. Ele queria saber como essa paciente era, pois parecia ter a mesma idade que ele, até que ele vê uma garota o observando na sua janela.

Chega uma nova notificação no Facebook de Zac. Não há amigos em comum e o nome não é reconhecível. Mia. Quando olha a foto do perfil ele lembra da garota em sua janela do quarto. As dúvidas de Zac começam a surgir: Será ela? Por que ela iria querer a minha amizade? Como ela sabe quem eu sou? Após momentos de dúvidas, Zac decide aceitar o convite e uma batida na parede é como uma "forma de agradecimento". E uma amizade entre eles surge.

A forma como eles iniciam uma amizade é completamente diferente. Ambos estão com suas doenças e decidem compartilhar um com o outro seus medos. Durante a narrativa, é possível perceber que Zac aparenta ser mais maduro e lidar melhor com a doença. Já Mia, da mesma idade com outro tipo de câncer, só consegue protestar sobre a sua beleza e o baile de formatura que ela irá perder. Acha que o mundo está sendo injusto para ela.

O que mais gostei foi que mesmo doente, Zac estava sempre ao lado de Mia e tentando arrancar um sorriso, tentando fazer com ela não se abalasse com a doença e olhasse para as chances de cura. Após um tempo sem se encontrarem e falarem, e Zac precisava de um ombro amigo, Mia estava lá, dessa vez esquecendo o seu problema.

O livro é dividido em 3 partes, sendo a primeira contada no ponto de vista de Zac; a segunda parte no ponto de vista dos dois; e a terceira narrada por Mia. É narrado em primeira pessoa, o que faz você se sentir mais próximo dos personagens.

É um livro, apesar de tudo, fofo e que mostra a força da esperança e de uma amizade, e que quando menos espera, surge alguém em sua vida que te fará enxergar tudo de uma forma diferente. E claro, que às vezes é preciso "abrir mão" de sua dor para cuidar da dor de um amigo. Sem contar a importância da família em momentos como esse.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/06/resenha-zac-e-mia.html
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cris.leal 26/06/2017

Sensível...
"Zac & Mia", de A. J. Betts, é uma história de amizade entre dois adolescentes que precisam ser fortes para sobreviver ao câncer. É uma história ao mesmo tempo engraçada e triste. Fala sobre empatia, resiliência, mas, principalmente, sobre a importância da amizade e de como somos afortunados quando temos um ombro amigo e um abraço forte para nos ajudar a enfrentar as dificuldades.

site: http://www.newsdacris.com.br/2017/02/eu-li-zac-e-mia.html
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Raquel.Euphrasio 22/06/2017

Uma história sobre medo e coragem. Acho q não posso falar mais do que isso!
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Bela Lima 23/01/2017

Mais do que um livro sobre personagens com uma doença que poderá te matar, Zac e Mia é uma história sobre ser forte e otimismo
A rotina de Zac é bem definida. A rotina de todos que chegam ali para tratar o câncer é bem definida. Especialmente a de Zac que consiste em não sair do quarto durante 30 dias enquanto seu corpo se acostuma a nova medula. Todos seguem uma rotina, menos a garota nova.

"-Então — diz minha mãe, da forma mais casual que consegue. — Um recém-chegado.
E eu sei que ela adorou e odiou isso. Adorou porque era alguém novo para conhecer e cumprimentar. Odiou porque não se devia desejar isso a ninguém."

Contrariando todas as reações de já quem foi internado por causa do câncer, Mia coloca Lady Gaga para tocar, briga direto com a mãe e usa as redes sociais para fingir que tudo está bem, que ela não está doente, que não tem osteossarcoma, para os amigos.

Assim, Zac e Mia, vizinhos de quarto, com tap tap e toc toc, barulhos feitos na parede, começam a se comunicar.

"-Vá dizer para a novata colocar Lady Gaga pra tocar.
-Por quê?
-Porque não sei código Morse e minha mensagem se perdeu na tradução."

No começo, Mia é uma garota que não aceita o câncer e ela não vai aceitar com o decorrer do tempo, não espere isso. O câncer não irá definir quem ela é. Ela não deixará isso acontecer. E todas as emoções descritas dela são as mais verdadeiras possíveis. Você ver uma garota que está quebrada, mas não desiste; que todos acham que está quebrada, mas que continua avançando, não deixando nem um pedaço para trás.

Entrementes Zac é um garoto de lógica e ela nunca faltou com ele. Ele sabe diversas probabilidades para diversas mortes estranhas, especialmente mortes estranhas em tanques, e a lógica diz que sua chance de se ver livre do câncer é uma aposta arriscada.

"Sinto que estou vendo tudo através do vidro de um aquário. A vida é assim para elas? É assim que vai ser para mim? Eu sou o peixe, ou são elas? (...) Elas são o peixe, percebo. (...) E agora sou eu quem está olhando de fora, mas não com inveja. (...) Quando seu couro cabeludo coça como o meu, sua perna pulsa sem parar e a comida ainda faz você querer cuspir, você para de ver espinhas que não estão ali. Você para de rir de piadas que não têm graça. Você para de pensar que chamar alguém de “magra” é elogio."

Aos poucos, Zac e Mia descobrem sobre os problemas e pequenos ovos e pequenas maçãs. Aos poucos, Zac e Mia vão criando uma amizade que excluem o câncer da receita e... provavelmente, adiciona o amor?

"Coragem é ficar parada, apesar de querer correr. Coragem é se plantar no lugar e encarar coisas que assustam, quer seja sua perna, ou seus amigos, ou o cara que pode partir seu coração de novo. É abrir os olhos e encarar o medo até ele recuar."

Livros que tem o câncer como tema está cada vez mais "popular", mas o que surpreende em Zac e Mia é a simplicidade da história que nos pega de jeito. O livro é simples, entretanto você vê uma complexidade nas emoções dos personagens que não tem como está preparada.

Mais do que um livro sobre personagens com uma doença que poderá te matar, Zac e Mia é uma história sobre ser forte e otimismo, sobre lutar e tornar todos os obstáculos que aparecem no seu caminho como pequenos ovos e pequenas maçãs, sobre nunca desistir enquanto houver – e não houver – chance da felicidade.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2017/01/resenha-zac-mia.html
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Gil 28/12/2016

O livro é separado por capítulos de Zac e de Mia, assim vamos conhecendo a história através dos dois lados. Zac está no hospital fazendo tratamento quando ele conhece Mia, uma garota barulhenta, mimada e que só faz brigar com a mãe, já Zac é o oposto disso, ele faz de tudo para ver sua mãe satisfeita, afinal ele já impõem um sofrimento a ela devido a sua doença. Mia nunca deu tanta abertura a Zac no hospital, mas é quando o tempo passa que ela resolve procurá-lo fora do hospital, pois esta fugindo e precisando de ajuda. Zac está vivendo sua vida bem, quando embarca no mundo de Mia para ajudá-la, e aos poucos Mia vai percebendo o que realmente importa e quem realmente importa. Mas no final de tudo quem realmente irá precisar de ajuda e apoio?
Muitas vezes quis bater na Mia pelo seu egoísmo, mas também ao descobrir o que aconteceu passamos a entender alguns de seus ataques. Zac é um garoto excelente e me surpreendeu algumas atitudes ao fim da história. Acho que faltou algo na história, talvez por achar algumas semelhanças com outros livros do gênero sicklit, mas ainda sim gostei da forma como a autora conduziu os fatos e as mudanças que ocorrem na história, principalmente a mudança que ocorre na Mia e o que ela faz com essa mudança.

site: http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com.br
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cecilia 18/12/2016

INCRÍVEL recomendo para todo mundo que tem um coração pulsando
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Aline Marques 16/09/2016

A vida é assim... inevitável
Em um mundo de incertezas, se julgar sábio e inatingível é estupidez. Enaltecer qualidades vazias e egoístas se tornam parte da rotina e você se torna produto da opinião de terceiros, nada mais.

E nesse mesmo mundo, onde agradar é um hábito, como ter coragem e se reconhecer como indivíduo, encarando todos os malditos obstáculos arremessados a sua frente munido apenas com sua força de vontade?
--
"Tem algumas coisas que não dão para mudar - afirma Trish, inspecionando os braços. - E tem outras coisas que você pode mudar."
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Zac tem dezoito anos, um humor invejável e obsessão por números. Esses números representam estatísticas diversas como, por exemplo, quantas pessoas morreram no tempo em que levei para formular essa frase ou qual a chance dele sobreviver ao seu transplante.

Mortes demais e algo em torno de 50/50, caso esteja se perguntando.

Mia tem dezessete, a beleza, os amigos certos, o namorado invejável e um tumor que compromete seu corpo e alma. Ela também tem muito ódio.

Odiar é mais fácil do que enfrentar. Fuja, desista... VIVA! Quem sabe?

Esse livro é um presente tocante, memorável e brutal. Assim como a vida.
Duvidei da história por muitas páginas, até que a autora não se limitou a sensibilizar e me apresentou a realidade daqueles que almejam ser.

Ser o que, Aline, você pode se perguntar. Bom, isso eu não posso dizer, só sentir. Afinal, precisamos de 'pequenas maçãs e pequenos ovos', não acha?
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Nathy 13/09/2016

Zac & Mia – A.J. Betts – #Resenha
Não estava com as expectativas altas com esse livro. Imaginava que seria algo no estilo de A Culpa é das Estrelas. Mesmo sem ter lido já imaginava um final trágico. Ou com algumas situações bem complicadas. Mas, tive uma agradável surpresa. Não tinha lido antes um livro no estilo sick lit. E acabei gostando muito dele. Não digo que vou me arriscar em outros livros do gênero. Eu acho que acabei dando muita sorte com ele. Tive meus momentos de irritação, mas valeu a pena a leitura.

Como visto na capa o livro conta a história de Zack & Mia. Duas pessoas que se conhecem na ala de oncologia de um hospital. Os dois estão enfrentando uma difícil batalha. No meio de todos os problemas eles conseguem tempo para desenvolver uma linda amizade. Que passa a crescer mais com o tempo. Porém, quando eles pensam estar vencendo a batalha se torna mais complicada.

A leitura fluiu muito bem. Estava achando que ia ser mais densa devido a sua temática. Mas, tudo foi até que bem rápido. Quando menos estava esperando já estava finalizando a leitura. A narrativa é feita em primeira pessoa. A maior parte do tempo quem narra é o Zack. Depois de um determinado ponto tudo fica com a Mia. Nesse momento meu coração apertou. Porque estava amando o modo do Zack narrar e adorando o personagem.

Um novato chega ao quarto ao lado.

Como disse acima eu amei o Zack. Ele é um adolescente passando por uma doença muito complicada. Mas, ele consegue levar tudo de um modo mais tranquilo. Sabe das suas chances de sobreviver. Ainda assim não se deixa abater. Consegue ter a força necessária inclusive para ajudar a sua mãe e família. Tem atitudes muito maduras para a sua idade. E passa toda a sua experiência para a Mia. Eu adorei a forma como tentou ajudar a menina. Não passava a mão em sua cabeça. Dizia apenas os fatos e tentava colocar um pouco de juízo na sua cabeça.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2015/11/zac-mia-a-j-betts-resenha.html
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Amanda 11/09/2016

Ao encontrar esse livro você vai pensar, mais um livro sobre a doença que começa com C, mais um romance de adolescentes doentes, A Culpa é das estrelas 2. Confesso que eu mesma pensei isso, e que bom que eu estava enganada. ACEDE é um dos meus livros favoritos e por isso fico sempre frustrada quando começam a explorar demais um tema e acabam estragando tudo. Porém com Zac&Mia a autora foi além, e inovou, ela se aprofundou não na doença, mas sim na luta.
"De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da puta." – Zac
Zac, que personagem lindo! Fiquei apaixonada por ele, mesmo estando em um hospital a meses, numa luta pela vida todos os dias com apenas 17 anos, ele ainda é capaz de rir de si mesmo, e pensar em quem esta a sua volta. É aquele personagem que faz você parar e pensar sobre suas atitudes, sobre suas queixas, sobre o que realmente importa. Ele é sensível e forte, inteligente e doce . Acho que vocês já entenderam, ele roubou meu coração. Zac conhece Mia no hospital, e logo no primeiro dia ele sabe que ela é diferente, especial.
Mia tem a mesma idade de Zac, e é o oposto dele. Mia é linda, popular e rebelde, não se da bem com a mãe, tem um namorado pouco presente e amigas fúteis. Ela esta frustrada, revoltada, irritada e ao mesmo tempo frágil. Ela não aceita o que esta acontecendo com ela, e quem aceitaria não é ? Então ela cria um outro mundo diferente para seus amigos e para as redes sociais, mas o que ela não entende é que a vida dela vai mudar mesmo que ela não queira e o que hoje é importante, amanhã não será mais.
"Eles dizem que o câncer deixa você mais forte. Não deixa. Bagunça sua cabeça. Cria uma coceira que você não pode coçar e um coração que não para de doer." Mia
Durante o período que eles estão no hospital o contato é restrito, mas mesmo assim já podemos sentir que algo muito especial esta acontecendo. Nos poucos momentos que eles conseguem interagir no hospital, me peguei rindo e torcendo pelo romance, mas o romance aqui é secundário, o que move esse livro é a Amizade e a Família. Eu fiquei encantada com a escrita da autora, e com a forma que ela desenvolveu a história. Depois que eles saem do hospital ficamos ansiosos pelo reencontro e para saber como as coisas vão ficar, e a autora não nos decepciona.
"Mia tem essa capacidade de me manter no surpreendente e brilhante presente. Exatamente onde eu devo estar." - Zac
Este livro é realmente incrível, e acho que terei de adiciona-lo aos meus favoritos. Os personagens secundários também são bem desenvolvidos: a mãe de Zac, a irmã Bec, a enfermeira Nina, etc. Eu só tenho elogios a este livro.
O que mais eu posso dizer, LEIAM !!! Mas leiam rápido, por que esse é um livro que deve ser lido por todos.
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Caverna 09/08/2016

Um novo paciente chega no quarto 1. Ele não segue o padrão de adaptação. Há vozes, mas elas são estridentes, claramente uma briga. Zac e sua mãe escutam, esquecendo o jogo de palavras por um momento, atentos. Logo, Zac descobre que o paciente na área de oncologia não é mais um velho como todos os outros, e sim uma garota. Nova, provavelmente em torno de dezessete anos. Todos os enfermeiros dizem que ela é arredia, mas Zac a escuta chorando (depois de colocar Lady Gaga no último volume) através da parede fina. Ele sente toda aquela dor emanando e bate na parede, numa tentativa de se comunicar. A garota inicialmente não entende muito o recado, mas então passa a bater de volta, um consolo mútuo silencioso. Por meses, Zac esquece da própria leucemia mieloide aguda e que tem uma medula nova, de um alemão, e pensa bastante em Mia, a garota nova. Ela tem osteosarcoma e não percebe o quão sortuda é.

Mia não acredita nem por um segundo nisso. Ela queria estar dançando, indo a bailes com os amigos, fazendo as mesmas coisas de sempre. Ela só queria ser normal. Então ela esconde o câncer de todos os amigos, e briga diariamente com a mãe. O único em quem ela confia é Zac, o pobre garoto que passou um ano inteiro naquele quarto de hospital recebendo quimioterapia e se preparando pro transplante de medula óssea. O garoto que ela vê somente atrás do vidro, já que ele está isolado do mundo até suas células resolverem trabalhar.

No mundo real, eles provavelmente nunca seriam amigos. Mas ali, eles criam um afeto singelo, sem de fato trocar muitas palavras, só ao saber que atrás daquela parede o outro estava passando pela mesma coisa.

Zac & Mia não é exatamente a história que eu esperava, mas também não me decepcionou em momento algum. Mia me deu raiva por muitas vezes, sim. Ela é mau humorada e egoísta em certas partes, enquanto em contrapartida Zac é um amor, super bonzinho e engraçado. Mas são as diferenças que os equilibram, e é bonito ver essa balança, a evolução de como eles eram no começo da história, e como dentro de mais ou menos um ano a percepção deles muda, principalmente de Mia. Toda a paciência e preocupação que Zac tem com ela, mesmo sem conhecê-la direito, é muito admirável. E Mia apesar da personalidade forte, aprende a admitir seus erros e se redimir por eles.

O livro inteiro é centrado nos dois, mas eu diria que mais na amizade do que no câncer em si. Mostra o quão importante é o apoio de amigos e da família para vencer as doenças, e como por mais difícil pareça ser, por maior vontade dê de desistir, existe sempre um motivo que faz valer a pena continuar lutando.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2016/08/zac-mia.html
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Cris.Rosa 20/07/2016

Delicadeza
Talvez em tempos distantes eu não tivesse gostado tanto.
Mas a leitura é tão simples e completa e a estória foi contada de uma forma tão real e simples, que realmente me cativou!
Zac, pela persistência e amor a família e Mia, doida varrida, mas com um coração enorme e lindo!!! Amei!
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PS Amo Leitura 29/06/2016

Muito bom
"Sabe aquele livro que você espera que seu coração seja despedaçado em mil pedacinhos? É o que eu esperava de Zac e Mia, mas ele mostrou uma forma de sempre ter esperança.

Zac é um jovem de 17 anos que foi diagnosticado com câncer na medula óssea e precisa de uma nova para melhorar. Está no hospital à dias e terá que ficar mais após o transplante para saber se o resultado foi positivo. Nisso uma nova paciente entra no quarto ao lado, o quarto 2. Ela ouve músicas altas e repetidas vezes e parece sempre mal humorada com as pessoas que entram em seu quarto - a parede é fina que Zac escuta tudo do seu quarto 1. Ele queria saber como essa paciente era, pois parecia ter a mesma idade que ele, até que ele vê uma garota o observando na sua janela.

Chega uma nova notificação no Facebook de Zac. Não há amigos em comum e o nome não é reconhecível. Mia. Quando olha a foto do perfil ele lembra da garota em sua janela do quarto. As dúvidas de Zac começam a surgir: Será ela? Por que ela iria querer a minha amizade? Como ela sabe quem eu sou? Após momentos de dúvidas, Zac decide aceitar o convite e uma batida na parede é como uma "forma de agradecimento". E uma amizade entre eles surge.

A forma como eles iniciam uma amizade é completamente diferente. Ambos estão com suas doenças e decidem compartilhar um com o outro seus medos. Durante a narrativa, é possível perceber que Zac aparenta ser mais maduro e lidar melhor com a doença. Já Mia, da mesma idade com outro tipo de câncer, só consegue protestar sobre a sua beleza e o baile de formatura que ela irá perder. Acha que o mundo está sendo injusto para ela.

O que mais gostei foi que mesmo doente, Zac estava sempre ao lado de Mia e tentando arrancar um sorriso, tentando fazer com ela não se abalasse com a doença e olhasse para as chances de cura. Após um tempo sem se encontrarem e falarem, e Zac precisava de um ombro amigo, Mia estava lá, dessa vez esquecendo o seu problema.

O livro é dividido em 3 partes, sendo a primeira contada no ponto de vista de Zac; a segunda parte no ponto de vista dos dois; e a terceira narrada por Mia. É narrado em primeira pessoa, o que faz você se sentir mais próximo dos personagens.

É um livro, apesar de tudo, fofo e que mostra a força da esperança e de uma amizade, e que quando menos espera, surge alguém em sua vida que te fará enxergar tudo de uma forma diferente. E claro, que às vezes é preciso "abrir mão" de sua dor para cuidar da dor de um amigo. Sem contar a importância da família em momentos como esse."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/06/resenha-zac-e-mia.html
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