Zac & Mia

Zac & Mia A. J. Betts




Resenhas - Zac e Mia


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The Best Words Br 06/10/2015

The Best Words Br
O livro conta a história de dois jovens - Zac e Mia - que se conhecem em uma situação nada convencional: ambos estão em um hospital para tratamento de câncer. Zac tem leucemia e acabou de fazer um transplante de medula. Mia tem osteosarcoma (câncer no osso de uma de suas pernas). Antes de receber alta, Zac precisa ficar em quarentena no hospital para verificar se não haverá nenhum tipo de rejeição. No auge de seu tédio de não aguentar mais ficar trancafiado, ele conhece a menina revoltada do quarto ao lado.

Só que diferentemente dos antigos pacientes idosos que ficaram ali, dessa vez, sua vizinha é uma jovem muito linda de 17 anos. Mia era uma garota popular e, em questão de dias, seu mundo se transformou completamente ao descobrir que tinha câncer. Para ela, ficar internada em um hospital é terrível.

A amizade deles começa quando Mia adiciona Zac no Facebook, e,a partir daí, a cumplicidade desses dois se inicia e faz com que devoremos as páginas dessa obra.

*********************

Ao contrário do que vocês podem estar pensando, o livro não gira em torno da doença, mas, sim, da amizade entre duas pessoas completamente diferentes. Essa obra nos mostra que, de um fato trágico, pode surgir uma amizade verdadeira e, inclusive, um intenso amor. É um amor praticamente impossível entre um menino do campo cheio de esperanças que amava os animais (ahhhh, eu ameiiiii issoooooo...) e uma menina arrogante, fútil, que só olhava para o próprio umbigo e que era tão pessimista.

Eu simplesmente fiquei encantada com a história e, a cada página, eu ficava mais emocionada e curiosa para saber como iria ser o desfecho.

Esse livro me remeteu muito a história de A Culpa é das Estrelas, porém - se me permitem um pequeno spoiler- sem um final tão trágico quanto. Ao contrário de A Culpa, esse não conta a história do decorrer da doença mas,sim,o depois: a fase de recuperação, os medos e receios de uma possível recaída.

A autora tem uma escrita linda, é muito literária, muito bonita e delicada; os diálogos são ótimos; os personagens tão bem estruturados e delineados que é muito gostoso de se ler; as tiradas são engraçadas, algumas pura graça e outras com aquele humor negro e ácido que adoro! Bem... fui conquistada!

Super me identifiquei em vários momentos da história. Zac é fanático por Harry Potter, mais precisamente por Emma Watson, e seu grande desejo é conhecê-la.

Um programa muito legal que existe lá fora e que já foi sitado em A Culpa, é o Make-a-wish,onde jovens que possuem uma doença são sorteados e tem algum sonho seu realizado. Quem dera que alguém do nosso país pudesse copiar essa ideia. Já que somos macacos de imitação de diversos programas gringos, por que não com um que realmente vale a pena?

Em resumo, fiquei apaixonada por essa linda história e se eu pudesse dar uma nota, seria 1000, pois é um livro extremamente envolvente e perfeito. Não conhecia essa autora, mas,com certeza,irei prestar mais atenção em suas obras. Obrigada,Novo Conceito,por mais uma vez nos proporcionar tal leitura, que não me canso de repetir que é belíssima.

Se ficaram curiosos, corram até a livraria mais próxima e adquiram essa linda obra.

Beijokas e boa leitura a todos...

Flay

site: http://thebestwordsbr.blogspot.com.br/2015/10/zac-mia-aj-betts.html
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Nati 05/10/2015

Dolorosamente lindo
Zac é um garoto de 17 anos que tem leucemia, e após uma quimioterapia que não deu certo, ele fica internado em um hospital porque fez um transplante de medula óssea, que era o único jeito de salvar sua vida. Ele tem que ficar nesse quarto cerca de 30 dias, e suas únicas visitas são sua mãe e as enfermeiras. Zac sente-se sozinho, mas não desanima - ele é muito humorado. Isso já me cativou desde o início do livro.
Um dia, ele descobre que uma garota se mudou ao quarto ao lado: Mia. Ela ouve Lady Gaga alto, discute frequentemente com a mãe e tem uma personalidade bem rebelde e mal humorada, o oposto de Zac, além de se importar tanto com popularidade e festas que esconde de todos que tem um câncer no tornozelo (osteossarcoma). Vontade de estapear a Mia é que não faltou.
Através de uma parede de aproximadamente seis centímetros, começa uma amizade esquisita e importantíssima entre Zac e Mia, onde ele tenta ajuda-lá a suportar esse câncer, pois "ela não sabe a sorte que tem"...

O livro tem três partes, e todos os capítulos são narrados em primeira pessoa, mostrando as perspectivas dos dois protagonistas.
Zac: onde todos os eventos são narrados pelo Zac;
& : cada capítulo é narrado ora por Zac, ora por Mia;
Mia: todos os capítulos são narrados por Mia. (meio óbvio, mas tudo bem)

Uma coisa que gostei bastante nesse livro, é que não é uma história comovente sobre o câncer. Claro, comove, e comove muito só pelo fato de dois adolescentes que tem toda a vida pela frente terem câncer Porém, pelo que percebi, a intenção de A. J. Betts não era nos fazer chorar com os problemas de saúde deles - mas me fez chorar e muuuuito nas últimas páginas. Talvez eu esteja enganada, mas foi essa a impressão que eu tive, até porquê é uma história leve, rápida e bem humorada (pela parte de Zac, porque a de Mia, nem te conto!). Eu vi muita esperança nesse livro, muito carinho e muita emoção. É uma história bem sincera, real e tocante.

RESENHA COMPLETA NO BLOG!

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2015/10/resenha-zac-mia.html
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Barbara Lima 05/10/2015

É bom...
Hey pessoal!

Hoje a resenha é de mais um livro de parceria com a Novo Conceito. Quando li a sinopse pela primeira vez, eu imaginei uma história bem diferente da que encontrei. Zac & Mia tem um toque de humor, o que é interessante para um livro com um tema pesado, mas mesmo tempo tem toques amargos.

O livro se passa na Austrália, Zac e Mia são dois adolescentes muito diferentes, mas infelizmente com algo em comum: o câncer.

Zac está internado em quarentena após passar por um transplante de medula. O Quarto 1 é a sua “fortaleza” e onde vai passando seus dias na companhia da mãe, das enfermeiras e médicos que acompanham seu caso. Agora, imagine o quanto é difícil para um garoto passar vários dias apenas na companhia da mãe, sem poder fazer esforço e em um espaço bem limitado? Enlouquecedor!

Mia é uma menina aparentemente muito cool, cheia de amigos, um namorado sexy, faz e acontece... até que se descobre com câncer. Ela tem uma péssima relação com a mãe, é a típica garota revoltada. Se eu pudesse definir Mia em uma palavra no início desse livro seria: Fútil.

Ela é internada no Quarto 2, vizinho ao de Zac, para suas sessões de quimioterapia, e de forma improvável eles se tornam amigos e é quando toda a história começa.

Eu achei o livro bem legal, mas não emocionante. Na verdade achei a Mia uma garota muito irritante do começo até praticamente os últimos capítulos, ela está com tanta raiva por estar doente e isso é compreensível, mas a raiva dela é direcionada a pequenas coisas como: “será que não vou poder ir ao baile da escola” “as pessoas vão deixar de gostar de mim porque meu cabelo caiu” e coisas do tipo. Esse tipo de atitude poderia ser justificada pelo medo de enfrentar a doença e até por considerar isso injusto, mas não foi o que percebi em Mia. Ela era, na verdade, uma pessoa egoísta.

“Sem a minha aparência, o que resta? Não sou inteligente, nem gentil, nem talentosa, nem criativa, nem divertida, nem corajosa. Eu não sou nada.”

Por outro lado o Zac tem todo o apoio da família, uma mãe amorosa que eu adorei desde o começo. A irmã dele, Bec, é uma personagem que faz toda a diferença no livro, ela quem anima o irmão e o protege como uma irmã mais velha.

“Minha mãe: Coordenadora de Atividades, Comitê de Boas-Vindas Extraoficial, Detetive de Diarréia e Polícia da Felicidade. Ela salta de um papel para o outro, tampando buracos, trocando instrumentos, espetando, fazendo.”

Ele é um jovem que aparentemente está lidando com tudo muito bem, enfrentando a doença com coragem e bom humor (às vezes), mas logo percebemos que ele tira forças do apoio familiar, não se considera um jovem valente, corajoso ou especial, apenas alguém que não desistiu.

Zac & Mia é um bom livro, um jovem adulto da família de A Culpa é das Estrelas, e segue a linha, lidar com temas complicados e difíceis na adolescência. Eu achei interessante a forma como a autora abordou o tema câncer, não dramático como os livros do Nicholas Sparks, mas ao mesmo tempo sem ser leviana o que rendeu alguns diálogos são bem sensíveis. Ponto positivo!

Gostei demais também das referências geeks no livro, o Zac é apaixonado pela Emma Watson então o nome dela é citado o tempo todo no livro rs.

Por outro lado, não senti profundidade na personalidade de nenhum personagem. Em vários momentos pensei que o momento estava chegando e que eu veria mais do que o superficial, mas com as passagens de tempo muito rápidas, isso não aconteceu. O livro acabou e eu senti que ainda não tinha conhecido muito bem o Zac e nem a Mia, sem falar nos outros personagens que são citados, são importantes - na minha opinião - mas nem aparecem.

A edição está bem bonita, páginas amarelas e eu preciso dar destaque para a diagramação, alguns diálogos são via mensagens de texto/carta/internet e realmente ficou ótimo como a equipe da editora organizou. O livro também vem com várias notas do editor no rodapé explicando referências e etc, então fica simples entender gírias e outras palavras ou coisas não comuns a nossa cultura.

Bom, por hoje é isso! Se você gostou da resenha, não deixe de comentar.
Até breve
xoxo
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Juliana 04/10/2015

O livro conta a história de Zac e Mia, dois adolescentes que estão no mesmo hospital, separados por apenas uma fina parede. Eles são totalmente diferentes e enxergam a vida por perspectivas totalmente opostas. Enquanto Zac se conforma com sua condição, Mia se revolta e assume uma postura bastante agressiva.
Apesar de tratar de uma doença grave como o câncer, o livro é divertido e escrito de forma leve. A autora aborda o tema usando o humor como ferramenta, fazendo que o leitor reflita sobre questões como autoestima, confiança e o que realmente é importante na vida de uma pessoa.
O livro é narrado pela perspectiva dos dois, mas é aos poucos que vamos desconfiando do que se passa na mente de cada um. Por mais que conheçamos os dois lados da história, ao estar lendo o ponto de vista de um não conseguimos desvendar tudo o que pode estar acontecendo do outro lado. Parece que em Zac e Mia há, realmente, uma parede interrompendo esse fluxo.
Fiquei com um certo receio de que esse livro caísse no óbvio, que seria mais um daqueles que eu já começaria a ler adivinhando o final, mas não foi totalmente assim. Valeu a pena ter conhecido a escrita da autora australiana e conhecer um pouco mais sobre essa cultura, que não costuma ser muito explorada (pelo menos não nos livros que eu tenho lido ultimamente).

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/10/01/resenha-zac-e-mia-a-j-betts/
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Isabella Pina 29/09/2015

Até que ponto bons personagens influenciam no livro?
Livros com adolescentes e temáticas mais pesadas foram uma das coisas que se tornaram mais comuns e mais influentes nos últimos anos, tornando a abordagem um ponto cada vez mais importante numa história já contada de diversas maneiras. Por isso, quando comecei minha leitura de Zac & Mia, apesar da curiosidade, eu também queria algo um pouco diferente de outros livros da chamada “sick lit” que já tinha lido.

Zac é um menino no final do colegial, que descobriu há um tempo ter um tumor na medula óssea e, após muitos tratamentos, muitas idas no hospital e muitos exames, ele finalmente conseguiu uma nova, e agora tem que esperar até a “quarentena” acabar e ele ser quase um menino normal de novo. Enquanto isso, quem chega na área do hospital dele é Mia, uma menina confiante, popular e com problemas familiares por trás da fachada de garota perfeita. Os dois se conhecem e conversam um pouco durante os dias tediosos no hospital, seja através de tocs e taps ou por mensagens no facebook. Desde o início, é claro que são duas personalidades completamente diferentes, postas em situações semelhantes, mas lidando de maneiras diversas.

"Espanta-me como a confusão do universo sabe exatamente o que está fazendo, como tudo foi acertado 13 bilhões de anos atrás e as galáxias estão seguindo as regras desde então. Elas estão todas lá em cima, seguindo o ritmo e fazendo todo o sentido, enquanto nós humanos estragamos tudo no pequeno tempo que tivemos. (Pág. 129)"

Zac é alguém que, com o tempo do tratamento, já “aceitou” o câncer e vê, nesse transplante, uma chance de finalmente sair dessa fase ruim e continuar a vida normal que esteve pausada desde então. Mia acabou de ser diagnosticada com osteossarcoma no tornozelo e ainda não tem a consciência da mudança disso em sua vida. É interessante ver como essas duas opiniões fortes se modificam durante a história, principalmente Mia, que tem um desenvolvimento incrível.

Durante o livro, nós vamos conhecendo um pouco melhor cada um dos personagens e suas famílias e suas vidas, mas infelizmente eu não senti nenhuma empatia em especial. Claro que a situação me deixava pensando em como uma coisa só pode afetar tantas pessoas, mas ao mesmo tempo, eu sentia que os comportamentos dos dois protagonistas, de alguma forma, era algo meio encenado, de modo que eu já tinha uma ideia do que ia acontecer ou não, sem a autora fugir do lugar-comum da temática.

"Eu achava que, depois de sair do hospital, ele fosse parar de ficar obcecado por estatísticas. Não pensei que os números o tivessem seguido até aqui. Talvez os números o atormentem da mesma forma que minha perna me atormenta. Talvez nós dois estejamos vivendo como frações. (pág. 172)"

Confesso que em alguns momentos eu gostei muito do Zac e da sua maneira de pensar, porque ele é realmente uma pessoa que você tem que admirar, não pelo câncer que ele enfrenta, mas por si mesmo apesar da situação. Por outro lado, eu quase sempre ficava nervosa com a Mia, mesmo que parte de mim entendesse seu estado de negação e egoísmo. Era difícil ver toda a situação e querer que ela também pusesse as coisas em perspectiva, quando a menina parecia fixada em sua própria órbita. Porém, nada é estático e até mesmo Mia cai em si e muda suas maneiras.

A. J. Betts, apesar dos pontos negativos, tem uma escrita bem fácil de ser lida e absorvida, e em alguns momentos ela conseguiu conquistar algumas emoções minhas. Além disso, o design da editora deixou o livro bem bonitinho, com as narrações divididas entre Zac e Mia estilizadas. Mesmo assim, esse livro ainda não conseguiu passar a linha do “é bom” para se tornar marcante de fato.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2016/01/resenha-zac-e-mia-de-j-betts.html Concluído
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Debora 28/09/2015

Zac e Mia - A. J. Betts
Zac & Mia é um YA sensível e comovente que conta a história de Zac, que enfrenta pela segunda vez a leucemia. Após o transplante de medula óssea ele precisa ficar isolado durante 30 dias em um quarto de hospital. Além da visita ocasional das enfermeiras e a constante presença da mãe, Zac se vê sozinho com seus pensamentos. Até o dia em que uma menina se muda para o quarto ao lado.

Mia gosta de escutar música alto, discute constantemente com a mãe e com certeza é rebelde. Mas inacreditavelmente Zac e Mia começam a conversar através da fina parede entre seus quartos. Ele tentando ajudá-la a entender e aceitar o fato de ter câncer, enquanto ela tem curiosidade em seu tratamento.

Porém, muitas surpresas, encontros e desencontros os esperam, basta saber o que o destino reserva para os dois: como Mia vai lidar com o câncer? Zac vai finalmente se curar da leucemia? A vida pode ser boa após tantas barreiras e sofrimento?

"É engraçado como o cérebro faz coisas assim. Seu mundo todo está sendo chacoalhado e jogado, e o melhor que você consegue fazer é focar-se em alguma coisa pequena e inesperada."

Confesso que peguei Zac e Mia despretensiosamente para ler, sem esperar muito além de conhecer mais uma história. Porém, me surpreendi positivamente logo nas primeiras páginas com o primeiro contato com Zac que narra a primeira parte do livro. É difícil pô-lo em palavras: Zac é aquele personagem encantador, sensível, plenamente consciente de sua situação, fraquezas, medos, mas também de sua força e coragem. Em outras palavras ele é um garoto encantador e um ótimo exemplo para qualquer um.

Mesmo que metade do livro ocorra em um ambiente fechado a história nunca se torna entediante ou sem ritmo. O acréscimo de Mia e toda a agitação que vem com ela pode ter algo a ver com isso, entretanto confesso que na maior parte do livro ela me irritou com seu comportamento e atitude. Eu entendo completamente a situação que ela está passando e aceito o modo como ela reage, todos reagimos de jeitos diferentes a situações difíceis, porém aceitar isso não significa que eu concorde e que isso não tenha me tirado do sério.

"Eu queria poder dizer isso a ela. Eu queria poder dizer a ela quanta sorte tem."

A segunda parte do livro é narrado por Mia e deste modo podemos acompanhar melhor suas motivações e entender mais de sua vida e atitudes. Zac e Mia formam um ótimo casal de protagonistas, os tipos opostos de personalidade e jeito de lidar com a situação equilibram o livro.

A primeira vista Zac & Mia parece ser só mais um livro com o câncer como pano de fundo. As comparações com A Culpa É Das Estrelas são inevitáveis, porém a autora transformou uma história com um enredo simples em algo lindo, tocante, emocionante (chorei durante as últimas 50 páginas? Chorei, e como!), envolvente e sensível. É difícil por em palavras o que senti nesta leitura, meu coração se enchia de esperança, carinho e amor por cada linha, cada pensamento engraçadinho e otimista de Zac, mas se apertava toda vez que a dificuldade, tristeza e desesperança escorria das páginas.

Zac e Mia é uma leitura rápida, atraente, com um ótimo ritmo, personagens palpáveis, humanos e de certa forma heróis, e com uma história que vai conquistar e aquecer seu coração ao mesmo tempo que o dilacera.

site: http://vanille-vie.blogspot.com.br/
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Fernanda 25/09/2015

Oi Gente!

Zac & Mia me conquistou primeiramente pela capa simples e bonita que Novo Conceito preparou, e depois veio àquela curiosidade em conhecer um pouco mais a obra e mesmo sabendo que é um tema meio batido, o câncer, achei que seria interessante ler essa história. Assim que os livros foram entregues, já comecei a ler, porém logo de início percebi que seria diferente das minhas expectativas assim como Para Continuar.

Demorei em pegar o ritmo da história e sinceramente acho que isso nem aconteceu, mesmo lendo o livro mais rápido que imaginei, a autora deixou um pouco a desejar. O problema é que estava com grandes expectativas e acabei me frustrando de certa forma.

Zac nunca imaginou que conquistaria uma amizade importante dentro de um hospital, no entanto as regras entre as paredes frias de um edifício, cheio de dores e que as vezes a esperança nem existe, torna tudo muito diferente da “vida real”, ou seja, a vida fora daquelas paredes anormais.

Quando Mia ocupa o quarto ao lado do seu, Zac é obrigado a lidar com os gostos musicais duvidosos dela e algumas batidas na parede se transformam em uma amizade inusitada. Ela com seu humor assustador, pois estava sempre mal-humorada e tratando a mãe como uma intrusa parasita que apareceu em sua vida para perturbá-la e deixá-la nas condições as quais se encontra.

Ela não aceita sua condição, muito menos aceita que tem sorte que seu câncer não é tão devastador quanto dos outros. Mia sempre quis está sozinha, pois mentiu a respeito de seus problemas e fingia para seus amigos que estava tudo bem e que seu problema nem sequer existia.

Sei que não posso julgar a personagem por suas atitudes, no entanto, para mim, ela foi muito infantil, principalmente com relação à mãe. Contudo, o crescimento dela durante a narrativa é perceptível e acabei gostando dela.

Zac me conquistou desde o início, afinal, mesmo com todos seus problemas demonstrou força, não somente para si, mas também pela família. Claro que ele teve suas crises, todavia, sempre foi um personagem maduro e mesmo desistindo em certo ponto, soube lutar e ter esperança não somente por ele, mas por quem amava.

Em suma, o livro não foi nada grandioso como estava esperando, mas para você pode ser melhor do que foi para mim. Parabenizo a editora para diagramação linda e recomendo que conheçam a obra!

site: http://www.amorliterariooriginal.blogspot.com.br
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Ana 24/09/2015

Confesso: eu adoro um bom sick-lit de vez em quando. O problema é que, assim como muitos outros, esse gênero está bastante saturado, é muito difícil encontrar uma coisa nova. Justamente por isso comecei a ler Zac & Mia despretensiosamente, em partes porque já imaginava o que eu encontraria e porque eu não queria me decepcionar. A obra é uma gracinha. Não é cheia de floreios, tem aqueles clichês que a gente já conhece, mas é diferente de todos os outros sick-lits que já li.

Zac é um adolescente de 17 (quase 18) anos que está enfrentando a leucemia pela segunda vez. A quimioterapia não adiantou muito, então os médicos resolveram apelar para um transplante de medula óssea e por isso Zac teria que ficar bastante tempo no hospital, sem nem pode sair do quarto. Vocês conseguem imaginar que sacrilégio seria ficar preso por tanto tempo em um quarto, mesmo com a companhia da mãe? O livro começa com Zac narrando um desses fatídicos dias até que uma garota se muda para o quarto ao lado, onde apenas seis centímetros de parede, aproximadamente, os separam.

Mia é a típica garota rebelde e mal-humorada que pensa apenas em beleza e popularidade e, acreditem ou não, tudo isso piora quando ela descobre um tumor em seu tornozelo (osteossarcoma, se não me falha a memória... Me corrijam se eu estiver errada). Em sua estadia no hospital, briga com sua mãe o tempo inteiro e seu pior pesadelo é fazer a quimioterapia e ficar careca. Nem preciso mencionar o tanto que as atitudes dela me irritaram, né? Como era de se esperar, Zac e Mia acabam criando uma amizade (muito estranha, mas ainda assim importante).

Eu gostei muito da história, mas seria falsa em dizer que não existem pontos negativos. Na verdade, existem até muitos. A começar pela personagem feminina. Enquanto Zac tenta de toda forma lutar contra o câncer, tenta ser forte e feliz apesar dos pesares, Mia só reclama e faz malcriações o tempo inteiro. Grita com a mãe que só tenta ajudá-la, é grossa com a enfermeira que é um amor, fica se fazendo de coitadinha o tempo inteiro e isso é o que eu mais detesto em qualquer personagem. Ok, ela tem câncer e eu imagino que não é fácil. É normal ficar triste, mas também é normal querer lutar para melhorar!

A parte positiva é que ela vai mudando no decorrer da história. Antes de descobrir o câncer, Mia era aquele tipo de menina que tinha as amigas mais populares (e é claro que era a líder do grupinho), fazia escândalo por causa de uma espinha, namorava um cara super gato. Eu nem preciso dizer que ele a deixou quando ela ficou doente, né? Que espécie de pessoa no mundo faz isso? Agora... O Zac é só amor! Além de suportar o seu próprio martírio, tenta ajudar Mia da melhor forma possível. A família do Zac é um capítulo a parte, caí de amores pela sua irmã Bec.

Gostei muito de ver o amadurecimento dos personagens no decorrer da história. O diferencial de Zac & Mia é que não é um livro triste. Muito pelo contrário, tem um tom leve e despretensioso, principalmente nas partes narradas por Zac. E o final também não é tão óbvio, se quer saber. É normal esperarmos perdas e muita tristeza, mas acontece algo totalmente diferente e isso me agradou bastante. Ainda assim, não é aquele livro fenomenal, não dá para dizer que me marcou profundamente, mas também não me decepcionou, já que não esperava muito. Foi apenas uma história que me divertiu em algumas horas.

site: http://www.roendolivros.com
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Mari Siqueira 23/09/2015

Real, sincero, bonito!
Zac & Mia é um sick-lit adolescente que fala sobre câncer, adolescência e as relações problemáticas entre um e outro. Pode parecer apenas mais do mesmo, mas a narrativa de A. J. Betts tem ao menos um diferencial: não tenta comover. Com humor e esperança, a autora traz uma história de amizade e superação que foge dos clichês e ilustra de forma mais fiel o câncer e suas consequências.

Zac tem leucemia e acabou de receber um transplante de medula óssea. Durante a recuperação da cirurgia, ele fica confinado em um dormitório de hospital jogando videogame e palavras cruzadas com sua mãe. Viciado em estatísticas e estimativas, o garoto pesquisa constantemente sobre o câncer e suas reais chances.

Após muitos dias trancado no quarto, Zac descobre que tem uma nova vizinha. Uma adolescente rebelde que xinga a mãe, não aceita medicação e se preocupa apenas com sua aparência. A personalidade forte e irritante de Mia, é no entanto, o que chama atenção de Zac. Afinal, ele é exatamente o oposto.

Narrando sob pontos de vista alternados o dia-a-dia dos dois, a história retrata realidade - as qualidades e defeitos de dois jovens comuns que cometem erros, ficam zangados e se frustam com sua própria sorte. Mia pode parecer extremamente fútil de início, (e sim, ela é!) mas ao perceber suas inseguranças, seus traumas, começamos a entender que não é assim tão simples, e essa futilidade é uma fuga. Ninguém precisa encarar um câncer sorrindo e Mia, prova isso. Nem tudo são flores, poemas e discursos motivacionais, a protagonista mostra que, às vezes, a vida é uma merda e temos de lidar com isso.

Não é um livro que leve à reflexões profundas, mas que cumpre seu papel: entreter o leitor, dar esperança aos que sofrem (direta e indiretamente) e romper preconceitos. O câncer é uma realidade alarmante e as probabilidades de que um indivíduo ou alguém em sua família seja acometido pela doença são enormes. Tratar de um tema delicado de forma tão casual, com uma abordagem jovem, não só prepara os jovens leitores, como também os alerta para a brevidade da vida. Quando jovens, acreditamos que temos a vida toda pela frente, e quando descobrimos que não temos, as amizades que cultivamos são o que nos dão força para continuar.

"De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da puta." (p. 51)

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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Fernanda 20/09/2015

Resenha: Zac & Mia
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/09/resenha-zac-mia-j-betts-novoconceito.html
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 19/09/2015

Favoritei, me conquistou.
"Pessoas incríveis sabem transformar dor em risada, medo em esperança."

O tema desta história pode até estar ficando saturado, mas de uma maneira surpreendente a autora conseguiu criar um enredo único. Zac & Mia nos trás uma trama com uma montanha-russa de emoções, regada com muita diversão, diálogos inteligentes e lições valiosas para se aplicar na vida, este livro tornou-se uma das minhas melhores leituras deste ano.

Zac me conquistou nas primeiras páginas, com apenas dezessete anos, ele sofre de leucemia e se encontra recuperando-se de um transplante de medula - óssea. Um jovem incrível é assim que o defino, apesar de toda a carga que a doença trás com ela, de todo o sofrimento, limitações e caos, ele faz de tudo para sempre ver o lado positivo da situação. Inteligente, sagaz, divertido, Zac cativa e te conquista por sua determinação e vontade de viver. Ele mora em uma fazenda com sua família e é dono de um coração generoso e bondoso. Ele não quer ver as pessoas a sua volta sofrer, ele não quer se sentir como um peso e ele não esconde sua doença, ele a encara.

"De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da Puta."

Mia é complicada, uma menina difícil de lidar, fútil. Filha de mãe solteira é uma jovem linda, badalada e descolada, popular na escola, ela tem a todos aos seus pés, no melhor estilo patricinha, ela possui o namorado mais bonito e as melhores amigas mais sem noção e agora precisará lidar com a trágica noticia de que está com osteosarcoma – câncer no osso – em uma de suas pernas. Só que ao contrário de Zac, Mia não consegue lidar bem com a doença, nem com as consequências dela... Está personagem me conquistou aos poucos, e ao longo da trama ela é a que mais amadurece. Mas sabe, no fundo Mia é apenas uma jovem com dificuldade de aceitar as pedras que a vida colocou em seu caminho, ela só está com medo e assustada, precisando de alguém que lute por ela, que lute com ela, alguém que a compreenda, que diga que de tudo dará certo.

”Confie em mim, penso. Confie em mim.Então ela se apoia em mim como se eu fosse o único amigo que restasse no mundo.”

A história me impactou bastante, a autora foi sábia e de maneira leve conseguiu trabalhar com um tema tão pesado. Zac & Mia se conhecem no hospital, o contato entre eles não é muito amistoso inicialmente, talvez pela forma infantil com que Mia se comporta eles acabam discutindo em determinados momentos, mas conforme os capítulos vão passando esses jovens vão tendo que lutar mais e mais e de maneira doce e inesperada se tornam um a força do outro. Emocionou-me muito a maneira como Zac quer cuidar, proteger e ajudar Mia desde o primeiro momento que a conhece. E fiquei ainda mais emocionada, quando Mia descobre que quer fazer o mesmo com ele, mesmo não sabendo como.

A autora foi sutil em sua escrita, mesmo tornando a dor palpável e conseguindo nos deixar emocionados, o humor contido nas páginas é surpreendente, a maneira como cada um dos jovens lida com a doença é real. Ela também teve o cuidado de mostrar a verdadeira batalha interna, os medos, às inseguranças sem deixar tudo dramático e sofrido demais.

“(...) É engraçado como o cérebro faz coisas assim. Seu mundo todo está sendo chacoalhado e jogado, e o melhor que você consegue fazer é focar-se em alguma coisa pequena e inesperada...”

No final, não importa a idade, nós nunca estaremos preparados para receber o diagnóstico de um câncer, por isso eu jamais culparia Mia por ser tão difícil. Eu fiquei encantada e me tornei fã incondicional do Zac por sua força e determinação, mas não podemos nos esquecer de que, ele é humano e como tal, também pode fraquejar.

Mia: Você acha q kero ficar assim?

Zac: Acho que vc n tem escolha.

Resenhar este livro não está sendo nada fácil, eu tive dois casos de câncer próximos a mim, e em um deles eu perdi meu melhor amigo para a leucemia. Eu não estou conseguindo encontrar as palavras certas, não estou sendo capaz de passar o que senti, algumas coisas não podem ser explicadas, elas precisam ser sentidas e você só conseguirá isso ao ler, então leia e de uma chance a esta história, valerá a pena.

“É impossível, essa coisa de sorte. Eu queria que a sorte desse o fora e me deixasse cometer meus próprios erros. Quero ter o controle sobre a minha vida novamente.”

A diagramação do livro está linda, e a capa... Aiii estou tendo um caso de amor com ela, o amarelinho é tão fofo, vocês precisam ter este livro em mãos. Parabéns a editora por mais um trabalho espetacular.

site: http://letraselivros2.blogspot.com.br/2015/08/resenha-zac-mia-j-betts-editora-novo.html
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EuVocê&oslivros 10/09/2015

Surpreendentemente delicado
Zac não poderia imaginar que diante de suas atuais circunstâncias uma batida na parede poderia mudar todo o rumo que vinha acontecendo até então. Não queridos leitores, essa não é mais uma história sobre adolescentes apaixonados com câncer, essa é uma história de valentia e de coragem. Uma história, que acima de tudo, nos faz valorizar a vida e cada minuto que ela nos oferece.
Zac é jovem, novo demais e enfrentando bravamente sua doença, ele acredita que vai vencer a Leucemia. A verdade é que ele não tem mais nada a perder, então lutar se transforma em seu lema. Conta com a companhia de sua adorável mãe, que tenta de todas as formas fazer com que sua estadia no hospital não seja tão tediosa.
Ela traz revistas com jogos, assisti a filmes e séries, até mesmo joga videogame com ele, e durante a leitura podemos sentir esse amor, e ele é lindo demais. Zac mantém uma relação adorável com seus companheiros de quarentena, que em sua maioria são bem mais velhos que ele, além de ter se tornado amigo dos enfermeiros e médicos que o ajudam.
Apesar de todo o apoio que recebe, Zac começa a se cansar, quer logo sair de lá e do convívio sem brechas que sua mãe transformara seu dia-a-dia. Obedecendo seu próprio pedido, sua família não o visita mais com tanta frequência, ele acredita que assim será melhor e eles sofrerão menos. Depois do transplante de medula óssea e de muitos dias de quarentena, o dia de sua saída se aproxima, mas quanto mais perto fica mais longe parece se tornar.
Até que a chegada de uma nova paciente tumultua a silenciosa ala hospitalar. Mia, sua mais nova vizinha de quarto, está em um estado de negação e rebeldia. Do quarto de Zac dá para ouvir todas as brigas que a garota tem com a mãe, para logo após, em um volume ensurdecedor, a voz de Lady Gaga ecoa pelos quatro cantos. Qual é o problema dela? Nem a mãe de Zac aguentou a quantidade de repetições da música, ele tem que fazer algo. “Tap tap tap” foram os socos que o garoto resolveu dar na parede da vizinha rebelde, mas ele só não esperava que a música acabaria e então “toc toc toc”, era Mia respondendo.
Uma amizade muito improvável fora das alas hospitalares começa a surgir. Será que Zac conseguirá acalmar os nervos da temperamental Mia? Será que ela deixará de cometer burradas atrás de burradas? Será que ambos conseguirão vencer?
Zac&Mia me impressionou, valeu cada horinha, e não foram muitas já que devorei o livro em menos de 24 horas. A escrita de A. J. Betis é fluida e rápida, mas sem deixar de nos envolver com muita fofura. Como sempre me apego em demasia com outros personagens sem ser os principais, e desta vez a escolhida foi a irmã de Zac, a Bec, que tem uma alma linda e leve, daquelas que com certeza eu escolheria como amiga.
Apesar do tema ser pesado, triste e corriqueiro (já que atualmente temos muitoooooos livros sobre câncer), a história nos envolve e consegue nos cativar em pouquíssimo tempo. Confesso que quando descobri qual era abordagem fiquei desanimada com a leitura (do tipo Ohhh Gosh, again?!) Mas valeu SUPER a pena!
Nota mil para a Novo Conceito de novo pela escolha, e claro, pela diagramação que está linda *--*
Ah, e por que quatro estrelinhas?
Oras, eu queria saber mais, queria mais história... você vai entender, e depois me conta se concorda!
Um beijo, e até a próxima!
:*


site: www.euvoceeoslivros.com
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Aninha 08/09/2015

Zac e Mia
Zac e Mia é sim mais um livro sobre pessoas com câncer, mas não é um novo “A Culpa é das Estrelas”. Antes que alguém compare, a história é bem diferente. É um romance lindo, mas que tem bem de longe o foco no romance propriamente dito.

Zac e Mia se conhecem no hospital, os dois estão doentes. Ela adora ouvir música alta para espantar os fantasmas internos e não tem a mínima paciência para o seu câncer, que finge ser apenas um leve machucado. Ele gosta de estatísticas, de Call of Duty e tem uma mãe superprotetora. Todos no hospital o adoram. Ele já está com câncer pela segunda vez e ela conheceu o dela agora, mas não está lidando com isso nada bem.

Os dois não poderiam ser mais diferentes. O livro é dividido em capítulos narrados em primeira pessoa por Zac e Mia, que enxergam o mundo completamente diferente. Enquanto ela não sabe a sorte que todos dizem que ela tem por ter um câncer fácil de lidar, ele só pensa na melhora e vê o lado bom de tudo. Mia era uma garota bem popular, mas descobre que na hora da necessidade, nem todos são os bons amigos que ela precisa, descobre como as pessoas são superficiais.

Achei a leitura bem fácil e gostosa, li em 3 dias. É um livro muito bem escrito e bem humorado. Mia é um pouco irritante e sem noção, mas é muito legal ver seu crescimento durante a leitura e seu amadurecimento. Zac é um amor de pessoa, várias vezes me deu vontade de ir onde ele estivesse para cuidar dele e dar apoio. Esse é o tipo de livro que nos envolve com os personagens e nos faz torcer por eles. No final meio que segurei uma lágrima por ler palavras tão bonitas.

Adorei mesmo, recomendo para quem gosta de YA e essa onda sick-lit (eu adorooo!). Vai ter sorteio deste livro com marcador e um kit de marcadores exclusivos da Bienal do livro no instagram do blog: @leitorax. Sigam e participem, vale muito a pena ler esse livro

site: http://leitorax.net/
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Paula Juliana 05/09/2015

Resenha: Zac e Mia - A. J. Betts
Uma leitura especial!

Essa foi uma obra daquelas que bati o olho e disse: Quero ler esse livro e muito, muito rápido!
Então, não aguentei, fui lendo e vi que a história iria muita além da capa bonita e do romance que esperei que encontraria! Zac e Mia com diálogos espirituosos e um drama bonito, forte e envolvente me fez ter esperanças, me mostrou lados de uma mesma história que nunca tinha encontrado. A. J. Betts não fez mais um livro sobre a palavra com C, não é o câncer o drama principal, é uma obra sobre seus personagens, sobre pessoas, sobre vidas que lutam e sobrevivem!

Me apaixonei, muito e completamente. Quando entendi que os personagens principais eram dois adolescentes doentes, pensei logo nos livros que tinha lido com esse tema, A Culpa é das Estrelas, foi o principal do meu repertório, mas me surpreendi com os eventos de Zac e Mia, pensei que iria seguir uma linha e foi outra completamente diferente, para mim a palavra que define essa linda história é: DEPOIS, pois é disso que se trata, e depois que descobrimos a doença, depois que se tratamos, depois que estamos ''curados'', a chamada remissão, e depois o que acontece? O que acontece com a cabeça das pessoas? Como é o seguir em frente? Como é o catar seus caquinhos e continuar vivendo? É viver? Ou é um grande limbo? Continuamos até que médicos, exames e hospitais lhes digam que estão 100% curados, ou que o pesadelo voltou? Zac e Mia vivem essa realidade, essa cruel e crua realidade.

Zac teve leucemia, se tratou, tem uma nova e bonita medula chamada Helga, sim, pois ele é parte outra pessoa agora, não é? Mia lutou contra a ideia que estava doente, até não ter mais opções, agora não tem mais câncer, mas também não tem mais uma perna, a menina popular e baladeira, tem que se encontrar novamente e lidar com uma nova vida, onde se sente mutilada! Dois dramas fortes, duas vidas que se cruzaram em um hospital, por meio de batidas na parede, uma amizade que se formou em meio a berros, lágrimas, brigas, de um lado e de outro de aceitação, força, família e esperança!
Dois personagens que não poderiam ser mais diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, ambos buscando algo, ansiando por novos começos, por vidas seguindo em frente, com novas realidade, novas limitações, novas perspetivas, onde coisas que antes importavam tanto, não importam mais!

A autora tem uma escrita linda, é muito literária, muito bonita e delicada, os diálogos são ótimos, os personagens tão bem estruturados e delineados que é muito gostoso de se ler, as tiradas são engraçadas, algumas vezes pura graça e outras com aquele humor negro e ácido que adoro! Bem... fui conquistada!
Zac é lindo, fofo, um menino dez, não um nove, forte, racional, ele se apegou a números e estatísticas, mesma a dele sendo um grande cinquenta porcento, Mia é um furação, aquele que chega e quebra, bagunça tudo, uma menina perdida. Zac se encontrou em Mia e Mia se encontrou em Zac, razão e emoção, delicadeza e fúria, força e coragem!
Não é uma história com uma grande paixão, um grande romance, é uma história linda, inspiradora, de amor e amizade, que coloca as coisas que devem ser prioridade nos seus devidos lugares.

Zac e Mia é uma obra que recomendo para todos.
Todos os estilos e gostos, todas as pessoas que se deixem tocar, me emocionei muito, me aguentei para não chorar, terminei de ler com o coração na mão, mas completamente feliz e me sentindo muito, muito bem, coberta de esperança! A. J. Betts fez um belíssimo trabalho, uma obra sensível, emocionante, engraçada e envolvente, com aquele algo mais que sempre procuramos!

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/2015/09/resenha-zac-e-mia-j-betts.html
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Carol D. Torre 25/08/2015

Zac & Mia é o meu tipo de livro, é um jovem adulto, é um drama e é um romance. Eu não tive nem que pensar duas vezes para decidir que ele seria uma das minhas próximas leituras. E esse é um dos poucos casos onde um livro foi tudo o que eu esperava dele: estória criada pela A. J. Betts é emocionante, divertida e envolvente!

Eu demorei alguns capítulos para realmente me envolver com a estória, mas assim que a narrativa me conquistou eu simplesmente não consegui lagar o livro. Tanto que terminei a leitura de uma vez, mesmo que tivesse mais um monte de coisa para fazer. Por mais que atualmente o número de livros adolescentes que tratam e temas sérios - como o câncer, que é caso de Zac & Mia - seja grande, são poucos os que conseguem acertar o tom de como se contar esse tipo de estória. Um das coisas que eu mais gostei no livro é que autora conseguiu dar o peso e a importância certa para a doença na vida do Zac, da Mia e das pessoas que se importam com eles. A A. J. Betts mostra muito bem como o câncer impactou a vida deles e os efeitos que causou, mas em momento nenhum o livro se tornou melodramático demais ou exagerou, fazendo da leitura algo leve e divertido de se acompanhar.

Na verdade, eu me surpreendi demais com o humor presente nas páginas de Zac & Mia. Existem passagem realmente engraçadas, sacadas e diálogos interessantíssimos e momentos descontraídos que se equilibram muito bem com as outras partes da estória. Gostei muito também de todas as referências à cultura atual presentes no livro, elas fazem com que você se sinta muito mais próximo dos personagens e de suas realidades. Preciso dizer que nesse sentido a família do Zac é o maior destaque, além de excêntricos, eles são os protagonistas das partes mais descontraídas do livro.

Falando sobre personagens, eu gostei muito do Zac como um dos protagonistas. Ele é inteligente, divertido, sarcástico e apaixonante (Sério, a forma como ele tenta cuidar da Mia é super fofo!), além de ter uma relação muito bonita com a sua mãe e toda a sua família. Não é por menos que os capítulos narrados por ele são os meus favoritos.
Por outro lado preciso confessar que tive alguns problemas com a Mia, ela me irritou um pouco ao achar que era a pessoa com os maiores problemas do mundo quando, evidentemente, não era esse o caso. Eu sei que quando algo ruim de acontece com você é normal achar que você é a pessoa mais injustiçada do mundo e tudo isso, mas ela tinha diversos exemplos em volta dela que mostravam o quanto ela tinha para comemorar e a sua recusa em fazer isso me incomodou bastante. Mas tirando isso a Mia é uma personagem interessante e que, aos poucos, conquista a sua simpatia,

Como eu já disse, Zac & Mia me envolveu de uma maneira pela qual eu não esperava. De repente lá estava eu, torcendo por esses personagens, rindo de seus comentários inteligentes e chorando pelas dores que eles não mereciam sentir. Esse é aquele tipo de livro que te proporciona uma montanha-russa de emoções e, no fim, se torna uma experiência incrível. Me apaixonei por esses personagens e por suas estória e tenho certeza de que o mesmo vai acontecer com vocês.

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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