A Irmã da Tempestade

A Irmã da Tempestade Lucinda Riley




Resenhas - A Irmã da Tempestade


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LOHS 23/07/2017

Um romance completo
Aprendemos com a incrível história de Maia que cada momento é precioso! E que não devemos deixar o medo guiar nossas escolhas. Por isso, depois de nos aventurarmos pelo passado de Maia no Rio de Janeiro, embarcaremos na emocionante história de Ally.

"- Chega de se esconder. Mesmo se não der certo, pelo menos eu vou ter tentado.
- Chega de se esconder." Maia e Ally, p. 100

Se te uma coisa que eu prezo é cronologia. Ally e Mais cruzam caminhos mais de uma vez, tanto no começo quanto no final de As Sete Irmãs. Isso se repete em A Irmã da Tempestade. A história de Ally "começa" para valer com a conclusão da história de Maia, três semanas depois de ela ter se redescoberto com Floriano e ter partido de mala e cuia para o Rio atrás do escritor!

Com o epílogo desnorteador de Ally no primeiro volume (p. 474), mais perguntas a respeito da origem das irmãs e de quem foi Pa Salt são levantadas. E você acha que isso é a primeira coisa que encontrará no segundo livro da série?! Nop. As 100 primeiras páginas são dedicadas a uma introdução à vida de Ally.

Alcíone é a segunda irmã mais velha. A líder, aquela com quem Pa Salt dividiu a paixão pelos mares. Hoje, com uma carreira de sucesso, Ally participa de competições e acaba de cruzar caminhos com Theo, um famoso capitão no círculo das regatas. Um convite para fazer parte da equipe dele é feito e "Quem, em sã consciência, recusaria um convite para trabalhar com o cara atualmente conhecido como 'Rei dos Mares'?" Ally, p. 13 Depois de algum tempo trabalhando juntos, os dois passam a se enxergar como mais que colegas. Um final de semana, isolados do resto do mundo no Mar Egeu foi onde o relacionamento dos dois começou e onde tudo mudou: Ally recebe a notícia de que seu pai faleceu e parte para Atlantis, encontrar suas irmãs.

Ally recebe uma carta, um souvenir, coordenadas e uma frase motivacional assim como todas as outras cinco. No entanto, a busca dela pode ser maior do que pelo seu passado.

"- Se nosso sobrenome era um anagrama criado por Pa Por causa de sua obsessão com as estrelas e a mitologia das Sere Irmãs, então quem éramos nós?
E, mais importante ainda: quem ele tinha sido?
A terrível verdade era que agora eu jamais poderia descobrir." Ally, p. 89

Diferentemente de Maia, ela só escolhe encarar sua jornada para o passado depois que sua vida sofre uma segunda reviravolta (que eu, sinceramente, achei ridícula). Sem a perspectiva de um futuro, torna-se fácil explorar o passado. E faremos isso com um livro que Pa Salt deixou para Ally, "Grieg, Solveig e eu", de um autor norueguês. E com isso, somos apresentadas ao segundo romance dentro do livro: a história de Anna, uma famosa cantora norueguesa, que - de alguma forma - é uma ancestral de Ally.

"O único momento em que sentir ter algum valor era quando estava cantando." Anna, p. 146

"Em momentos de fraqueza, você vai encontrar sua maior força."

E é aí que as coisas começam a acontecer! Anna vive uma vida simples com uma família simples em 1875. Sua vida parece que não precisará seguir o caminho que seus pais desejavam, forçar um casamento, por conta da chegada de Herr Bayer, pianista e professor de música. Ele foi atrás da melhor voz para representar a cultura norueguesa e encontrou Anna. Ele a apadrinha e ambos parte para Christiania, cidade em que Anna descobrirá que o mundo é muito maior e muito mais perigoso do que ela poderia imaginar.

"- Mas eu até hoje só cantei para vacas.
- Então imagine que eu sou sua vaca preferida, e que está me chamando de volta para casa." Anna e Herr Bayer, p. 154

Algumas coisas não são tão preto no branco e essa oportunidade para uma garota do interior não viria sem algum tipo de jogada. Anna e Jens, outro personagem que conheceremos, são um lindo casal, com uma paixão em comum: a música. Assim com Ally, que desbrava países e museus em busca daquilo que Pa Salt lhe deixou, sua origem.

Lucinda, mais uma vez, mostra a habilidade de pesquisadora e romancista que correm por suas veias. Se, com As sete irmãs, ela trouxe o ambiente carioca para os leitores do mundo inteiro, com A irmã da tempestade, ela nos apresenta a uma cultura completamente diferente: termos como Herr, Mor, Far, cultura, modo de vida, comidas típicas. Tudo isso acompanhado de romances que aquecerão seu coração e, com certeza, trarão lágrimas aos seus olhos (assim como trouxeram aos meus!).

As teias que juntam passado e presente são incríveis e você nunca tem certeza para onde Lucinda está guiando a história. Uma surpresa atrás da outra é o que te espera dentro dessas lindas páginas!

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/07/a-irma-da-tempestade-historia-de-ally.html
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cotonho72 10/03/2017

Muito bom!!
A Irmã da Tempestade é o segundo volume de uma série “As sete irmãs”, aqui vamos acompanhar Ally D’Aplièse, uma velejadora profissional que deixou de ser musicista para se aventurar no mar, tocava flauta, ela é a segunda filha mais velha entre as sete irmãs adotadas por Pa Salt. Ally e está participando de uma importante regata, onde acaba se apaixonando por Theo, capitão que faz parte da sua equipe, mas, infelizmente durante esse novo período da sua vida acaba recebendo uma triste notícia, seu pai adotivo Pa Salt, o qual também amava muito o mar, veio a falecer.
Ela volta imediatamente para sua casa para se juntar com as suas seis irmãs, onde se reúnem com Marina, uma baba contratada pelo seu pai que é praticamente mãe delas, lá elas descobre que Pa Salt deixou uma carta para cada uma delas, com pistas sobre suas verdadeiras origens e as coordenadas caso decidam descobrir suas histórias. A partir de então a vida de Ally muda completamente, ela volta para sua nova paixão, Theo, e a princípio não quer saber de ler a carta e descobrir o seu passado, mas as coisas não andam muito bem e um acontecimento a joga para o fundo do poço, deixando-a um pouco depressiva.
Assim ela decide abrir a carta, acreditando que esse é o momento de conhecer o seu passado, e parte para o desconhecido em busca de respostas. Noruega é o destino. Desta forma somos apresentados à história de Anna Landvik, uma cantora de uma voz única, e Jens Halvorsen, um grande musicista. Ally descobre que sua história está ligada à talentosa Anna Landvik, que viveu há mais de cem anos e participou da estreia de uma obra do compositor Edvald Grieg, aos poucos as peças desse enorme quebra-cabeça se encaixam, meio de emoções e amor.
Narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Ally e em terceira pessoa, pelo ponto de vista de Anna Landvik, a autora Lucinda Riley consegue criar uma trama incrível entre passado e presente, realidade e ficção, nos envolvendo no mundo da música clássica de uma maneira incrível, também conhecemos a cultura norueguesa e personagens incríveis.
A Irmã da Tempestade é um romance cheio de amor, esperança, alegria, tristeza e reviravoltas, mais um excelente livro da autora que recomendo com certeza.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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vintagepri 09/02/2017

A Irmã da Tempestade - As Sete Irmãs 2 (Lucinda Riley - Editora Arqueiro)
A série As Sete Irmãs foi inspirada na mitologia das Sete Irmãs da Plêiades, a constelação próxima ao cinturão de orium, e por isso cada uma das filhas de Pa Salt possui um nome de uma das sete estrelas: Maia, Alcíone, Asterope, Celeno, Taígeta, Electra e Mérope.

Em A Irmã da Tempestade, segundo volume da série, somos apresentados a Ally (Alcione) D’Aplièse, a segunda filha de Pa Salt, um misterioso homem que adotou 6 meninas quando ainda eram bebês, cada uma delas nasceu em diferentes lugares ao redor do mundo. Todas foram criadas em Atlantis, uma mansão localizada em Genebra na suíça. Ela é conhecida entre suas irmãs como “A líder” do bando. Ally é uma grande velejadora profissional. Apaixonada pelo oceano, ela já participou de diversas competições de regata e possuí muita experiência mesmo com tão pouca idade. Ela herdou a paixão pela vela de Pa Salt, seu pai adotivo. Certa ocasião em que estava participando de um treinamento para uma importante competição, ela conhece Théo, o líder de sua equipe e, após algum tempo, os dois se apaixonam e iniciam um romance.

"Mesmo assim, sabia que algo tinha acontecido comigo e não era possível voltar atrás. Algo sobre qual, pela primeira vez na vida, eu parecia não ter nenhum controle."

A vida de Ally estava perfeita até então: ela tinha um pai amoroso, cinco irmãs com quem podia contar e havia acabado de conhecer sua alma gêmea, um homem que também compartilhava da mesma paixão por velejar. Tudo ia bem até o dia em que ela recebe a notícia da morte do pai. A reação de Ally não é muito diferente das demais irmãs, ou e qualquer filho que recebe uma notícia como essa, e agora ela se sente extremamente triste e desolada.

"(...) a vida só nos da aquilo que somos capazes de aguentar."

Pa Salt deixou para cada uma de suas filhas pistas sobre suas origens. A princípio, Ally não sente motivação ou necessidade em descobrir seu passado, porém uma reviravolta trágica faz com que ela busque uma forma de recomeçar sua vida. As pistas de Pa Salt levam Ally até a Noruega onde ela descobre que sua história de vida está ligada à de uma cantora chamada Anna Landvik, uma célebre artista norueguesa que viveu a mais de 100 anos e participou da estreia de uma das obras mais famosas do compositor Edvarg Grieg chamada Peer Gynt. Nessa intensa jornada Ally mergulha no universo dos grandes compositores e na história de uma família.

"Passei os quarenta minutos seguintes ouvindo-o tocar uma fabulosa seleção de suas peças preferidas, entre as quais o primeiro movimento do Concerto para Violino em Ré Maior de Tchaikovsky e a sonata Trinado do Diabo, de Tartini, e pude testemunhar enquanto ele se transportava para dentro de outro mundo, um mundo no qual eu tinha visto todo músico de verdade entrar quando tocava."

Opinião: Logo nas primeiras páginas eu já soube que iria amar a leitura. Dito e feito. Esse livro é tão interessante quanto o primeiro, e eu diria que é até melhor. Além do romance histórico em si, muito bem construído, Lucinda criou um universo envolvendo Grieg na trama. Como não amar? Ally, uma ex-flautista e agora velejadora profissional, é o centro de toda essa história regada a amor, perdas, conflitos e a importância da família. Confesso que a tragédia pessoal pela qual ela passa (e que eu fiquei torcendo para não acontecer) me fez chorar litros, sofri com ela.

Ally é uma mulher corajosa. Consegue reunir forçar e então parte para a mais incrível jornada de sua vida para descobrir suas origens e quem ela realmente é. Passada a tempestade inicial, ela descobre uma curiosa ligação com a vida de Anna Landvik. No final do século 19, Anna é uma jovem e humilde camponesa vivendo nas montanhas da Noruega e que tem a oportunidade de se tornar uma cantora de ópera profissional. Porém o destino da jovem muda completamente quando, ao fugir de uma proposta de matrimônio, ela acaba se envolvendo com Jens Halvorsen, um jovem rico aspirante a músico.

Os elementos presentes em As Sete Irmãs também faz parte deste volume. A narração é dividida entre o presente (primeira pessoa) e passado (terceira pessoa), e dessa forma a autora consegue mesclar eventos históricos e fictícios, onde as emoções humanas são expostas de forma magistral. Quando me dei conta já havia terminado a leitura. Sem falar naquela sensação de perda básica, também conhecida como ressaca literária. Eu já estou ansiosa para ler o terceiro volume que trás a história de Estrela, mas a pergunta que não quer calar é: Quem é Pa Salt?

Não há dúvidas de que Lucinda Riley é uma autora que destaca facilmente. Ela sabe criar uma trama real e intensa, com personagens bem construídos e uma névoa de mistério que faz com que o leitor se imagine na pele dos personagens, tentando descobrir seus segredos mais íntimos. Uma leitura maravilhosa da qual eu recomendo a todos vocês.

site: http://www.vintagepri.com.br/2017/01/resenha-irma-da-tempestade-lucinda.html
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Thai 04/02/2017

Resenha A Irmã da Tempestade
A irmã da tempestade vem contar a história de Ally D’Aplièse, uma jovem que se mostra um prodígio na vela, além do mais, ela vive o momento mais lindo de sua vida: esta bem resolvida no ramo do trabalho e também no amor, descobrindo ao lado do amado Theo uma nova forma de plenitude.
Ally, assim como suas outras cinco irmãs foram adotadas por Pa Salt, um homem que o que tem de rico tem de misterioso, após a morte do pai cada uma das irmãs recebeu pistas para procurarem suas verdadeiras origens. Para Ally, além das coordenadas de seu local de origem foi deixado um livro autobiográfico de um músico chamado Jens Halvorsen e uma espécie de amuleto em forma de sapo.

“O que eu sabia, porém, era que desde o dia do meu nascimento existia um universo paralelo que avançava junto com o meu e poderia facilmente ter sido meu destino. E agora esses dois universos tinham colidido, e eu trafegava pelos dois ao mesmo tempo.” p. 479


Quando todo o mundo de Ally vira de ponta cabeça resta à ela descobrir quem é, encontrar as respostas que devem preencher a lacuna que seu nascimento sempre reservou.

“A música é o amor à procura da voz.” p. 520


Indo quase 140 anos atrás conhecemos por meio da tradução do livro deixado por Pa Salt à Ally a história de Anna Landvik, uma jovem camponesa norueguesa que vê sua pacífica vida mudada completamente com a chegada de Her Bayer à sua porta, ele um homem importante, uma espécie de caça talentos para a época e chega a casa da família Landvik por interesse de fazer da simplória Anna uma estrela do canto. Deixando a cidade natal, valendo-se dos luxos e amarguras de uma cidade grande Anna conhece e se a apaixona por Jens Halvorsen, para mim, um verdadeiro boa vida, filhinho de papai que deve de largar a boa vida para virar músico após o pai descobrir de sua vida paralela. A atração por Jens pode ser a dádiva e também a perdição da doce Anna.

“[...] vou lhe dizer agora que Jens Halvorsen é problema na certa. Ele vai arrasá-la, Anna, assim como arrasou todas as mulheres que tiveram o azar de cair em sua armadilha. É um homem fraco, e a fraqueza dele são as mulheres e os excessos.” p. 319


O que essas mulheres teriam em comum? O que as ligaria, como uma mulher do final do século XIX e uma contemporânea podem ter em comum? Essas são questões centrais e que acompanham a leitura página a página, de forma magistral Lucinda cria um enredo em que o passado e o presente se confundem, sendo uma trama que faz jus as suas 521 páginas que são de puro contentamento.
A história de Ally tem mais enredo, mais consistência de história que seu anterior, “As sete irmãs”, creio que isso se deva principalmente pelo primeiro da série ser mais descritivo de quem são as irmãs, os personagens essenciais da trama, isso tudo para assimilar faz com que a leitura seja mais delicada, se me entendem. Em “A irmã da tempestade” já estava habituada com nomes, profissões e outros detalhes técnicos, por isso apesar de cada livro ser independente eu recomendaria que os lessem em sequência para poderem aproveitar mais a trama, uma vez que apesar deste segundo volume também descrever as irmãs em seus aspectos físicos e de personalidade isso é feito de forma mais prática, para dar liga aos personagens e a história e não com a mesma riqueza do primeiro, então fica a dica, aproveitem os dois volumes!
O tema em si do qual Lucinda se vale para explorar a trama das sete irmãs, o ato de descobrir sua origem, é muito válido, mesmo as irmãs sendo unidas e tendo sido criadas com conforto e amor a possibilidade de descobrir qual sua origem, sua história, sua família com a qual compartilha genes é uma verdadeira dádiva, uma vez que ao que parece nenhuma dessas irmãs chegou ao paraíso de Pa Salt por um mero acaso.
Não tenha medo de se jogar na trama, Lucinda sabe como ninguém escrever histórias de passado e presente juntos em uma mesma trama, são duas histórias lindas, que prometem cativar, não há como não se encantar e emocionar-se por Anna e Ally, duas mulheres fortes, que superam as adversidades mesmo com o coração partido e isso as tornam ainda mais fortes. Outro ponto super interessante e que vale a pena ressaltar é o fato histórico que cada livro comporta, no caso Grieg, o compositor que dá vida a canção que consagra Anna realmente existiu, de acordo com o Wikipédia segue uma breve biografia:

“Edvard Hagerup Grieg é o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo. As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.”


Como é possível perceber o real e o irreal se misturam nas obras de Lucinda, criando assim um universo único, como se estivéssemos desvendando verdadeiros mistérios, todo esse poder de criação e execução de um enredo merece ser aplaudido de pé, pois eu Thaila já acho super complexo escrever um livro, amarrando todas as pontas ficcionais, mesclá-lo com pontos reais e fazer jus a esses se mostra um desafio que apenas autores perspicazes conseguem dominar e Lucinda está entre eles!
Neste livro Lucinda já deu um nó na minha cabeça e já estou com uma hipótese fixa na mente e que de agora até o final irá me acompanhar, já to ansiosa pra saber qual o desfecho de toda essa ideia que me passa pela cabeça e espero que esse seja o desfecho escolhido pela minha querida autora. É claro que recomendo e já imploro: “Que venha Estrela, que venha Estrela.”

Sobre a série
Como já deve ter ficado bem claro os livros dessa série se basearão na mitologia grega referente ao aglomerado de estrelas denominada “As sete irmãs”, nas quais cada uma de nossas personagens ganhou seu nome em homenagem a uma das estrelas. Li muita coisa na internet sobre o assunto e pelo que entendi dos sites que li, há muitas variações da história, o que se tem em comum é que as sete estrelas eram filhas de Atlas e Pleione sendo as mesmas perseguidas por Órion durante sete anos, deste ponto há diferentes explicações para como elas teriam virado estrelas, eu gostei particularmente da que fala que o deus Júpiter com pena das irmãs apontou à elas um caminho para o céu, para que pudessem ficar a salvo, elas estão localizadas na constelação de touro e de acordo com o site David Rivers:

“Situada na constelação de Touro, este grupo de estrelas talvez seja o conjunto mais visível do céu noturno. Estando dentro do plano da nossa própria galáxia, as Plêiades contêm mais de 500 estrelas, mas apenas 7 são facilmente visíveis a olho nu. Cercando as estrelas reluzentes, uma nebulosa de reflexão cria um lindo brilho azulado, quando vista com um telescópio.”


Assim como na mitologia apenas seis irmãs ganham destaque, sendo Mérope uma desertada, para mim sua história será o desfecho central de toda a trama de Lucinda!
Refêrencia: http://davidrivesministries.org/as-pleiades-as-sete-irmas/

site: http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
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Tali @letrasmaislivros 27/11/2016

A Irmã da Tempestade
A Irmã da Tempestade é o segundo livro da série As Sete Irmãs. No primeiro livro da série, descobrimos sobre a irmã Maia e sua origem brasileira. Neste livro, conhecemos Ally e sua origem norueguesa.

Ally D'Apliése estava velejando com o namorado Theo Falys-Kings quando descobriu que seu amado pai adotivo, Pa Salt, morrera. Em seu testamento, ele deixou apenas cartas para cada uma das seis filhas adotivas e coordenadas na esfera armilar no jardim da propriedade Atlantis na Suíça.

Após ler a carta e descobrir sobre as coordenadas, relacionadas à Noruega, a jovem tenta retornar a sua rotina, apesar do luto. Theo está a seu lado para ajudá-la neste momento difícil. O relacionamento dos dois começa a ficar mais sério, e ele a apresenta para seus pais, Célia e Peter, que estão divorciados há anos.

Os dois decidem velejar em uma competição importante, em preparação para as Olimpíadas. No entanto, as águas agitadas são perigosas e mesmo competidores experientes estão temerosos de que a competição será cancelada. Mas poucos tempo depois a competição se inicia, e uma tragédia ocorre. É então que Ally decide seguir as pistas deixadas por Pa Salt para descobrir sobre seu passado.

"Em momentos de fraqueza, você irá encontrar sua maior força."

Anna Landvik foi uma jovem que tinha uma linda voz e com seu talento pode interpretar a "voz fantasma" de Solveig, da ópera Peer Gynt, obra do compositor Edvard Grieg. A jovem veio de uma família humilde do interior e se mudou para a cidade grande graças a seu talento.

Portanto, era muito ingenua e logo se viu apaixonada pelo violinista Jens Halvorsen, uma espécie de Casanova do teatro. Ela dá as costas a tudo para viver com seu grande amor após ele ser expulso da orquestra e os dois fogem para a Alemanha e se casam em segredo.

No entanto, ambos não possuem muitos recursos e Anna não consegue arrumar emprego ou usar sua bela voz por desconhecer o idioma. A jovem passa por diversas provações, até ser encontrada por Edvard Grieg, que a coloca de volta aos palcos para mostrar sua voz ao mundo.

"O importante era eu ter recebido a dádiva da vida, e cabia a mim fazer dela e de mim o melhor que pudesse."

Ao longo do livro, vemos Ally amadurecer e nos emocionamos com a estória de sua bisavó, ao mesmo tempo em que descobrir mais sobre a cultura norueguesa e sobre o mundo da ópera e da música. Como todo livro da Lucinda, é impossível não se apaixonar pelos personagens e suas estórias, além de se encantar com a escrita da autora. Recomendo os livros da Lucinda para quem ame romances históricos e aos que desejam se emocionar.

site: https://letrasmaislivros.blogspot.com.br/
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Silvana 29/10/2016

Alcíone D'Aplièse, Ally para os íntimos e Al para os companheiros de trabalho, poderia ter feito muito sucesso como flautista, mas assim como seu pai, Pa Salt, ela ama o mar e resolveu ser velejadora. E é no mar que ela estava quando recebeu a notícia da morte de seu pai. Ela tem uma importante regata pela frente e dessa vez ela vai fazer parte da equipe de Theo Falys-Kings conhecido como Rei dos Mares. E depois de passarem tanto tempo treinando juntos, eles percebem que estão muito atraídos um pelo outro e não só fisicamente. Então eles resolvem passar uma semana no meio do mar para ver onde essa atração vai dar e descobrem que o que eles estão sentindo vai muito além da atração. Alguns dias depois eles ficam sabendo que o Titã, o iate de seu pai, está atracado ali perto e resolvem ir até ele. Ally fica nervosa porque vai apresentar ao seu pai, o homem que ela ama mais a cada dia que passa.

Mas quando entram em contato pelo rádio avisando que Ally está ali, o iate começa a se afastar e como ele é muito veloz eles desistem de alcançá-lo. Só depois ela descobre que o Titã estava ali no mar Egeu para o funeral particular de seu pai. Depois de passado o choque inicial, Ally volta o mais rápido possível para casa, onde encontra suas cinco irmãs também desoladas pela morte do homem que as adotou e deu um outro destino as suas vidas. Mas ele não as deixou desamparadas. Ele deixa para cada uma das filhas a possibilidade, de se assim for o seu desejo, encontrar sua família biológica. Para isso Pa Salt deixa uma esfera armilar com as coordenadas do local em que cada uma delas foi encontrada e uma carta para cada filha. Na carta de Ally além da indicação para que Ally leia um livro que está em sua estante escrito por um homem chamado Jens Halvorsen, tem um sapinho marrom que Pa Salt diz ser um dos seus objetos mais preciosos.

Na esfera junto às coordenadas tem uma frase ao lado de cada nome e a frase de Ally é: Em momentos de fraqueza, você vai encontrar sua maior força. O que ela não esperava é que seu pai estaria certo. Ally decide voltar para a Regata das Cíclades para a qual treinou nas últimas semanas e para sua rotina de sempre. Ally está vivendo um sonho, mas quando uma onda desestabiliza sua vida, não resta mais nada para ela a não ser ir em busca do seu passado. O livro que seu pai deixou foi escrito em norueguês, por isso ela tem que encontrar alguém para traduzir. E quando encontra, Ally descobre que o livro conta a história de Anna Landvik, uma jovem camponesa que se tornou uma grande cantora e que viveu a mais de 130 anos. E nessa busca ela vai encontrar muito mais do estava procurando inicialmente.

"— Só estou dizendo que é uma grande coincidência você e suas irmãs terem sido batizadas em homenagem às sete... ou será que eu deveria dizer seis famosas estrela - corrigiu-se ele - E, além disso, o seu sobrenome ser um anagrama de Plêiades."

Esse é o segundo livro da série, e apesar de ter visto algumas resenhas falando que dá para ser lido fora da ordem, não dá. As histórias das irmãs são sim independentes, cada livro conta uma história diferente, mas o elo que une as irmas e todo o mistério envolvendo Pa Salt, tem que ser acompanhado desde o incio para entender tudo certinho. As pistas vão aparecendo ao longo das histórias e o mistério só vai aumentando. Terminei esse livro certa de que ele está vivo, vamos ver se tenho razão hehe. A história começa exatamente da mesma forma que a anterior, com a Ally, a segunda irmã, recebendo a noticia da morte do pai. Mas depois disso cada uma das irmãs segue sua vida e sua busca por sua origem. Assim como no livro anterior, e nos outros que eu li da autora, vamos acompanhar uma história no presente e outra no passado.

No primeiro livro acompanhamos uma viagem pelo Rio de Janeiro, e agora vamos conhecer um pouco da Noruega. E nos emocionar com uma história linda de uma camponesa que tinha uma voz de ouro, cujo talento foi herdado pelos seus descendentes. Eu que já tinha me emocionado com as histórias da Maia e da Bel, me vi presa em um milhão de sentimentos ao conhecer Ally e Anna. E não é só a história da Anna, mas de seus filhos, netos e todas as gerações até chegar em Ally. Ally é uma mulher forte, decidida e a líder das irmãs, apesar de não ser a mais velha. Ainda bem que ela é muito forte porque o que acontece com ela não é qualquer um que aguentaria. Já Anna, é uma garota ingênua que acredita no amor, mas que não abre mão de sua honra e seus princípios e isso é o que salva ela de um destino pior.

A história é um romance, que tem o amor sentido em cada frase, mas curiosamente, temos duas protagonistas e não temos seus pares. Não vou dizer o porque disso para não estragar a surpresa, mas esse livro mostra que não precisa ter uma pessoa ao seu lado romanticamente para você ser feliz e sentir o amor. Eu me vi devorando o livro, nem percebi as mais de 500 páginas, e feliz porque ainda tem mais cinco iguais a esse, que tenho certeza, serão ainda melhores. O terceiro já vou ler, que lançou esse mês. A edição como já é de praxe na Arqueiro, está linda, e essa capa está perfeita e diz muito da história. Não posso esquecer de mencionar que temos alguns personagens reais inseridos nela, mas suas histórias e personalidades foram modificadas pela imaginação da autora. Enfim, indico o livro para quem gosta de um bom romance.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/09/resenha-irma-da-tempestade-lucinda-riley.html
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ILÊ 31/08/2016

2 histórias, 1 só livro
Achei bem interessante a proposta do autor em contar 2 histórias, uma no passado e outra no presente, mas que se misturam pois explicam a trajetória da mocinha na narrativa atual. Com riqueza de detalhes entre as duas épocas, as histórias nos fazem viajar no tempo.
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16/04/2024

Ally é corajosa e consegue reunir forças nos momentos mais sombrios. É gratificante acompanhar sua jornada e ver que mesmo em meio a mais tenebrosa tempestade, sempre existe um sol magnifico que nos espera. Anna é doce e inocente, mas aos poucos se transforma em uma mulher determinada e dona do seu destino. O contraste entre as duas se torna gritante, mas a autora consegue nos conduzir bem por ambas as historias.

É encantador o modo como Riley consegue mesclar a historia dessas duas mulheres. Acompanhar a transformação de ambas é algo magistral. Riley consegue transformar seus personagens em algo real e palpável, que desperta a paixão e a solidariedade dos leitores. Sofremos com elas, rimos com elas e tememos por elas durante sua caminhada.

Lucinda consegue se destacar com sua escrita e com seu enredo bem construído e a cada novo volume nos desperta sentimentos diferentes com suas obras. Deixando o leitor ainda mais ansioso pelos próximos volumes e que mistérios o aguardam. Vale ressaltar a curiosa transformação que Estrela (protagonista do próximo volume) pareceu sofrer nos bastidores dessa obra, assim como Electa que passa a mostrar uma fragilidade maior em sua pequena aparição, despertando a curiosidade do leitor. Mas o maior mistério que vem sendo construído é quem é Pa Salt e quais novos mistérios ele vai nos revelar?
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Tamara 17/06/2016

Envolvente
Eu sou uma fã incondicional de Lucinda Riley. Há apenas um livro dela que eu não li ainda e A irmã da tempestade já estava na minha estante de ebooks há muito tempo, mas sempre sinto que eu preciso estar extremamente concentrada para ler as obras dessa autora, pois as histórias são sempre complexas. E com esse não foi diferente. Resolvi começar o primeiro capítulo apenas, mas quando vi estava presa na história e já não conseguia mais largar, e quando dormia, sonhava com a história.
Apesar de o livro ser o segundo da série As sete irmãs, que começou com a obra também chamada de As sete irmãs, ele pode ser lido de forma independente, uma vez que cada volume conta a história de uma irmã e todos trazem nos primeiros capítulos a descoberta da morte do pai e como cada uma lidou com isso, bem como a descoberta das pistas. Acho difícil dizer qual livro gostei mais. O primeiro é maravilhoso por nos contar muito sobre o brasil antigo, mas nesse segundo poder conhecer a Noruega e seus cenários diferentes, um país do qual eu não sabia quase nada foi maravilhoso.
Além de poder conhecer a Noruega, tanto antiga quanto atual, aprendi muito sobre o compositor Edvard Grieg e sobre as regatas que Ally participava, tudo é muito bem explicado e não nos deixa perdidos em nenhum momento. Também gostei muito da forma como cada personagem foi construída e suas diferenças e conexões, além de podermos acompanhar diversas épocas como as décadas de 1870 e 1880, e também a época da segunda guerra mundial e ainda os tempos atuais, além de vermos muito sobre a cultura, culinária e modo de vida do país.
A única coisa que me deixa um pouco perturbada nos livros dessa autora e nessa história não foi diferente, é o tamanho das árvores genealógicas que são formadas, o que me deixa sempre perdida e faz com que algum tempo depois eu consiga lembrar apenas dos personagens principais, porém isso não atrapalha na beleza da história.
Sobre os personagens principais tive alguns sentimentos conflitantes: demorei muito para me conectar com Ally, não conseguia mergulhar na mente dela e sentir suas emoções, só fui conseguir fazer isso mais da metade do livro. Já Anna, a antepassada de Ally foi alguém que me cativou muito no início e fiquei querendo saber ainda mais sobre ela. Outros personagens que merecem destaque são Theo, o amor de Ally, Celia, a mãe de Theo e Thom, um personagem que surge mais para o final e sobre quem eu também gostaria de saber mais.
O livro é dividido em 46 capítulos, e mais um trechinho do próximo livro. A narração é dividida entre Ally, que narra em primeira pessoa, sua antepassada Anna, cuja narração é feita em terceira pessoa e Pip, outro antepassado que também tem narração em terceira pessoa. O livro intercala passado e presente mas não fica confuso em nenhum momento. A minha leitura foi em ebook e encontrei alguns errinhos básicos de digitação que não prejudicaram a história.
Uma curiosidade muito interessante e diferente que amei nesse livro, é que no fim da obra a autora fez uma sessão de perguntas e respostas, onde ela responde as principais dúvidas que recebe diariamente dos leitores sobre essa série, e são respostas que nos dão ainda mais curiosidade para ler e nos esclarecem muitas coisas.
Recomendo para todos aqueles que gostam de um romance cheio de dramas, fatos históricos e uma trama que é impossível parar de ler.


site: Resenha original em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/05/resenha-irma-da-tempestade.html
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Adri 12/06/2016

A Irmã da Tempestade (As Sete Irmãs #2) - Lucinda Riley
Em A Irmã da Tempestade temos a história de Ally D’Aplièse, a segunda das irmãs. Elas foram adotadas ainda bebês por Pa Salt, e sempre tiveram uma família maravilhosa, Pa Salt sempre esteve lá por elas e as ensinou tudo o que conseguiu. Ally nunca sentiu que precisava conhecer sua família biológica. Porém, com a morte de Pa Salt, ele deixa para cada uma das filhas pistas para que elas possam encontrar seu passado, caso queiram.

Ally está muito bem vivendo no presente e planejando o futuro para se incomodar com o passado. Vivendo uma grande história de amor, se destacando nas competições de vela e seguindo sua vida, é assim que ela pretende superar a morte de Pa Salt. Porém, a vida não vai ser gentil com ela, e Ally vai ser obrigada a suportar ainda mais.

Sem saber muito bem o que fazer, Ally decide ir atrás de seu passado, afinal, não pode ser pior que o presente. E é assim que ela chega a Noruega, se reconhecendo em meio aos noruegueses e se sentindo em casa. Lá, Ally vai descobrir mais sobre a história de Anna Landvik, a partir do livro que seu pai deixou para ela. Anna era uma jovem cantora vinda do interior cem anos antes, e que participou de uma das obras mais famosas do compositor Edvard Grieg.

E, a medida que vai descobrindo mais sobre a história de Anna, Ally vai acreditando cada vez mais que está realmente ligada àquela mulher, e vai indo cada vez mais fundo atrás dessa história. Até encontrar algo que não esperava. Afinal, quando veio atrás dessa história, Ally esperava encontrar o seu passado, e não o seu futuro. Mas a vida é cheia de surpresas, e Ally já teve sua cota de coisas ruins, ela merece ter boas surpresas também.

A Irmã da Tempestade se alterna entre a história da Ally e a história da Anna. Vemos duas histórias tão diferentes, mas que acabam se entrelaçando e formando uma história maravilhosa. E sobre o final, é lindo o jeito como o livro termina. Não é comum, não é o que se espera, é ainda mais maravilhoso. Lucinda nos mostra que um final feliz nem sempre é do jeito que se espera, que existem diversas formas de finais felizes, e que nem sempre um é melhor que o outro. Acho que foi uma das coisas que mais gostei no livro foi esse final.

O desenrolar da história no finalzinho do livro compensou toda a lentidão da primeira parte, toda a demora para me prender. Sobre isso, grande parte provavelmente foi culpa de eu não me interessar nem um pouco por velas, o que tornou para mim o início do livro bem chato, principalmente porque achei que a autora ia passar o resto do livro falando sobre velas (e se alguém mais tem esse problema: ela não passa o resto do livro falando de velas). Além disso, já comecei a ler meio na má vontade porque minha mãe tinha comentado que era devagar. Mas, mesmo assim, terminei a leitura completamente apaixonada, querendo dar cinco estrelas e ainda marcá-lo como favorito.

Não acho que seria justo com outros livros classifica-lo como cinco estrelas, apesar de querer muito, já que, até uns 70% do livro, não estava querendo dar nem quatro estrelas. Porém, também fico receosa de classificar em apenas quatro estrelas essa história maravilhosa, então deixando claro: não sei como classificar esse livro. A questão é, se eu não tivesse levado quatro meses para lê-lo e não tivesse que ter me esforçado tanto para isso, ele certamente levaria 5 estrelas.

A edição da Arqueiro está bem feita, a editora optou por manter um estilo próximo ao do primeiro livro, mesmo ele tendo sido lançado por outra editora, e achei isso uma ótima demonstração de respeito para com os leitores. A edição em si está muito bem feita, achei essa capa linda, e não me lembro de ter notado muitos erros. Esse livro traz uma história maravilhosa, mas que deve ser lida com calma e com paciência, senão também vão se incomodar com ele. Mas vale a pena, tenho certeza que, mesmo se não tiverem gostando tanto durante a leitura, vão chegar ao final com um sorriso no rosto.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2016/05/resenha-irma-da-tempestade-lucinda-riley.html
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Sandra 20/01/2016

07 - 20 janeiro 2016,maravilhoso
Segundo de sete, divino, leitura gostosa , envolvente.. Historias entrelaçadas, passado e presente. Tocante, comovente.
Adoreiiiiii
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Saleitura 06/03/2016

Ally é a segunda irmã e a história começa um pouco antes dela receber a notícia Pa Salt, seu pai adotivo, está morto. Nas primeiras 140 páginas, lemos sobre ela, velejadora profissional , que abandonou seu grande talento como flautista, uma mulher corajosa e completamente apaixonada por Theo, com quem divide sua vida e seu amor pela profissão. Nesse início tem muita coisa já conhecida por quem leu o primeiro livro, sendo assim quem não leu o primeiro pode ler o segundo sem problema algum.

Em Atlantis, como todas as irmãs, Ally recebe as pistas que o pai deixou para cada uma descobrir sua origem se assim desejar. Ela recebe um amuleto em forma de sapo, as coordenadas que a levam à Noruega e a frase escrita na esfera armilar é: "Em momentos de fraqueza, você vai encontrar sua maior força".


" À medida que Atlantis diminuía de tamanho ao longe e a casa desaparecia entre as árvores, implorei para que as palavras de Pa penetrassem meu espírito e me ajudassem a encontrar a coragem de que eu precisava para seguir em frente." (pág 72)


Porém ela decide não ir atrás de sua origem, volta para os braços de Theo e para participar de uma grande regata. O que ela não esperava era um grande golpe que sofre, mais uma tragédia que a derruba de vez, e para não se acabar com isso, ela decide partir para a Noruega seguindo as pistas recebidas.


"De modo brutal, começara perceber que, a menos que se tenha sofrido na pele uma perda e uma dor tão profunda, era impossível compreender de verdade alguém que passasse por aquela situação.

Tentando desesperadamente pensar positivo, disse a mim mesma que o que havia me acontecido talvez me transformasse numa pessoa melhor." (pág 140)


Quem já leu os livros de Lucinda sabe que sempre somos presenteados por duas histórias, algo que ela faz de forma esplêndida. como ninguém. Na parte presente, a história é contada na primeira pessoa e estamos em 2007. Na carta deixada para Ally, Pa cita um livro que gostaria que ela lesse, que poderia ajudá-la a decidir se queria explorar suas origens mais a fundo. Ao procurar pelo livro, escrito por Jens Halvorden, ela percebe que foi publicado em 1907, exatos cem anos antes. Como o livro estava escrito em Norueguês, Ally contratou uma tradutora e é quando ela começa a ler os primeiros capítulos traduzidos que vamos para o passado, agosto de 1875, onde começamos a conhecer a história de Anna Tomasdatter Landvik, que é contada na terceira pessoa. A partir daí vamos passeando entre presente e passado, ficando ansiosa por cada continuação.


A vida de Ally, Anna e Jens se entrelaçam e o que eles têm em comum? A música! Ally e Anna, duas mulheres determinadas, corajosas, talentosas...Ally e o amor pela flauta... Anna e sua voz de anjo... Jens e Anna, seus encontros e desencontros...


"Considerando minha afinidade com a música, era muito comovente pensar que meus antepassados pudessem ter tido ligação com um dos grandes compositores eruditos - ainda por cima um dos preferidos de Pa e eu. Seria por isso que ele amava tanto a suíte Peer Gynt? Talvez tivesse me mostrado essa música por causa da minha ligação com ela." (pág 105)


Não vou contar nadinha sobre essa outra história, a não ser que você vai encontrar uma linda história, mistério, amor, que vai se envolver mais do que imagina, que vai querer saber ainda mais além do que a história conta, que deve preparar o coração para as reviravoltas que encontrará, e que vai se impressionar com a riqueza da escrita de Lucinda, tendo a certeza do maravilhoso trabalho de pesquisa que ela faz. E ainda corre o risco de querer conhecer a Noruega, e quem sabe correr para ouvir algumas das músicas citadas.


Ler Lucinda é um grande prazer! Agora só resta segurar a ansiedade para conhecer a história de Estrela, que é quem escreve o último capítulo e terá sua história no próximo livro.

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/usuario/377269-luci-cardinelli
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Glaucia @blogmaisquelivros 26/02/2016

A Irmã da Tempestade é o segundo volume de uma série de sete livros intitulada “As sete irmãs” escrito pela autora Lucinda Riley. Eu particularmente ainda não tinha lido nenhum dos livros da autora e depois de me informar bastante, ficou claro que não haveria problemas iniciar minha descoberta acerca da escrita de Lucinda através desse livro.

Narrado em primeira pessoa, nesse volume conhecemos a história da velejadora Ally, segunda filha entre as sete irmãs adotadas por Pa Salt. Fascinada pela vida ao mar e por velejar, Ally nem imaginava que receberia ali no mar a notícia mais triste de sua vida - seu amado pai está morto. Desesperada e sem acreditar que nunca mais verá o pai, Ally volta para Atlantis em busca do consolo que apenas Ma e suas irmãs poderiam lhe oferecer nesse momento tão difícil.


Após a morte de Pa Salt, Ally e suas irmãs recebem uma carta e pistas que poderão leva-las a encontrar suas verdadeiras origens, afinal cada irmã parece ter sido encontrada em um país diferente. Sem motivos fortes que possam prendê-la em Atlantis, fora todas as lembranças de infância que a casa na qual cresceu trazem sobre ela e o pai, Ally parte para a Noruega em busca de encontrar respostas sobre o seu passado. Nessa jornada nossa protagonista encontra uma história fascinante que pode estar relacionada à sua, e quanto mais se aprofunda nessa história, mais Ally descobre que as aparências muitas vezes podem enganar e que nem tudo é o que parece ser.

Como eu nunca havia lido nada da Lucinda, sinceramente não sabia o que esperar desse livro, porém quando inicie a leitura me vi em uma jornada de descoberta junto a protagonista, e a cada pista que Ally encontrava tornava a leitura ainda mais eufórica e dinâmica. Dentro da história de Ally, ainda conhecemos a história de outros personagens que podem estar ligados a sua origem, dentre eles a história de Anna e Jens que foi a minha favorita. E é quando Ally mergulha na história de seus antepassados que as coisas começam a ficar ainda mais interessantes.

Nessa teia que envolve a história de Ally, Jens e Anna, descobrimos uma história de amor e descoberta ligadas por uma só paixão - a música. E Ally que havia largado a tempos sua paixão pela música para seguir sua paixão por velejar, descobre que talvez seja nessa ligação pela música que residem as respostas para tantas perguntas. Quem leu o livro provavelmente concordara que a história de Anna sem dúvida foi um dos pontos altos do livro, sinceramente eu queria saber mais detalhes sobre a vida dessa personagem.

Em relação a esse primeiro contato com a escrita da autora, só posso dizer que estou impressionada com a riqueza de detalhes em sua história. A narração da autora é tão segura que por vezes consegui captar exatamente tudo que era descrito nas cenas. Mas o mais impressionante é que eu que sempre fico entediada com histórias que viajam entre presente e passado, em momento algum tive essa sensação no decorrer do livro, pelo contrário, adorei embarcar nesse passado e conhecer ainda mais sobre os personagens que já não estavam ali para contar detalhes de suas histórias.

Durante o livro fiquei pensando em alguns acontecimentos relacionados à morte de Pa Salt e embora não tenha certeza, acho que o enigmático senhor que adotou todas essas meninas nomeando-as como a constelação das sete irmãs ainda trará muitas surpresas para os leitores. Mas isso é só uma opinião, rs.

Para aqueles que ainda não conhecem a escrita de Lucinda Riley, A Irmã da Tempestade é uma ótima oportunidade para se apaixonar e se encantar por essa autora.

site: http://www.maisquelivros.com/2016/02/resenha-irma-da-tempestade-lucinda-riley_26.html
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Minha Velha Estante 18/02/2016

Segundo livro, uma segunda irmã retratada.

E como já é de costume a Lucinda nos presenteia com duas histórias, uma recente e outra secular.

Ally é uma velejadora profissional. E na regata atual conhece um rapaz muito gentil e inteligente que ama velejar tanto quanto ela.

Na esfera armilar a pista leva Ally à Noruega para descobrir quem foi Jens Harvosen e qual sua possível ligação sobre sua origem.

Conhecemos então Anna Landvik uma camponesa com voz de anjo e talento para ser uma estrela musical.

E com duas mocinhas tão lutadoras fica impossível não ler o livro com ansiedade.


Review completa no site.



site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2016/01/lendo-com-dani-irma-da-tempestade.html
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