Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov

Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov Leonel Caldela
Deive Pazos




Resenhas - Ozob


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Jenner Azevedo 26/12/2020

Dá uma bitoca no meu nariz
Leonel Caldela nunca decepciona. Um dos autores nacionais que mais gosto tem aquele mojo que faz você não querer largar o livro e ficar postergando as coisas pra poder ficar lendo e saber o que vai acontecer depois. Esse livro é o único título Cyberpunk brasileiro que conheço, e digo que com certeza merece ser lido por quem gosta de uma boa história independente do gênero literário. O personagem criado pelo Azaghal transcendeu o nerdcast, foi parar em livro e até num dos games mais esperados da história, o Cyberpunk 2077. Só por serem brasileiros escrevendo algo diferente de romances universitários mamão com açúcar ou pornozinho pra mamães, já merecem uma medalha.

Ah eu ouvi o audiobook pela Storytel. Excelente a iniciativa, porque comprei esse livro capa dura no lançamento mas ainda não tinha lido porque parei de ler livros físicos, não dá pra ficar andando por aí com livro debaixo do braço. Muito bem narrado por Mauro Ramos, um monstro da dublagem brasileira! Mas é uma pena que o acervo da Storytel (e de todos os outros serviços de audiobook brasileiros como Ubook e audible e tocalivros) seja tão limitado e tao pouco interessante, com muitos livros antigos e desconhecidos. Só vou assinar quando estiver no nível do audible americano, com todos os best sellers disponíveis.
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Sergio.Vianna 21/04/2020

Cyberpunk que deixaria Philip K Dick orgulhoso
A maior criação de Deive Pazos (Azaghal) ganha mais espaço nesse livro, após sair do RPG e ganhar forças na escrita de Leonel Caldela. Violento, sangrento e futurista, Ozob apresenta tudo que já foi consagrado em todas as mídias relacionadas a boas estórias com andróides e distopias onde o ser humano é um escravo da corporação (ou simplesmente do dinheiro).
Ozob me impressionou com o seu realismo nas cenas de lutas, e no excelente final que é uma total quebra de expectativa.
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Eliomar.Marca 25/01/2016

Ozob
Livro frenético, não dá para parar de ler, pois é preciso descobrir o que tem na página seguinte o mais rápido possível.
Ótimo escritor, que já havia conquistado meu interesse nas crônicas de Ruff Ghanor.
Indico a todos ler esta obra e torso para que continuem escrevendo mais histórias neste universo cyber punk, utilizando este palhaço psicopata que todos adoram, chamado Ozob.
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Alex 19/02/2022

Não percam seu tempo (nem dinheiro)
Foi um trabalho escrito às pressas, nota-se na leitura. Possui um mundo bem desenvolvido, apesar de copiado de outras obras como Blade Runner.
A tristeza vem nos diálogos, parece livro infantil, sem profundidade.
Só é famoso pelo marketing exacerbado do canal Jovem Nerd.
Não recomendo.
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Ro Pinheiro 01/06/2021

Dá uma bitoca no meu nariz!
Um maravilhoso passeio pelo mundo das ideias cyberpunk's e dos clichês. Isso resume bem este livro, que se propõe a contar a origem do personagem Ozob, do Nerdcast RPG Cyberpunk.

Com pouco mais de 400 páginas, o livro escrito por Caldela reúne ideias incríveis que, isoladamente, dariam ótimos contos com temática cyberpunk/ distopia.

Diga-se de passagem, todos os lugares que o Ozob visita são muito interessantes, mas ele realmente conseguiria percorrer distâncias tão grandes e fazer tudo o que fez em apenas dois anos? É algo questionável, mas que eu perdoei pelo bem da história.

Vamos falar sobre os clichês. Esse livro foi escrito, e isso é declarado por Caldela nos créditos finais, em apenas 6 semanas. Esse tempo diminuto se faz sentir em diversas cenas (que, de fato, parecem cenas retiradas de algum filme de ação dos anos 80) e praticamente em todos os diálogos ao longo do livro, que são construídos com frases de efeito que soam vazias e não conseguem passar de forma fluida a profundidade dos temas que são abordados.

Isso por si só não é motivo para deixar de ler este livro, que, como eu disse, aborda ideias muito boas e que conta com descrições extremamente bem feitas de situações, locais e conceitos distópicos. Acontece apenas que eu instintivamente tinha vontade de pular todos os diálogos e ir direto para as partes onde havia alguma cena de ação ou descrição mais longa de algum local.

Sobre as cenas de ação. Gostei muito de todas e realmente pude sentir que estava imerso em um projeto relacionado ao Nerdcast RPG. Mas confesso que, após a centésima cena de ação, estava cansado de tanta luta, como se a resolução de tudo tivesse perdido o timing para aparecer e a história estivesse se alongando além do que devia. No final de tudo, eu estava não só feliz por ter terminado a leitura, mas aliviado.

Fiquei particularmente incomodado em momentos quando a história atual estava pegando fogo e era interrompida por um flashback sobre o passado de Ozob.

Apesar de ter amado os flashbacks iniciais e ter entendido como algumas coisas se encaixavam na história através deles, no final do livro eles se tornaram mais como baldes de água fria, ferindo a continuidade da história principal.

Em resumo, este é um livro obrigatório para todos que, como eu, são fãs do Especial Nerdcast de RPG. Aqui, o universo distópico e violento criado por Caldela é um espetáculo a parte. Acredito que, com mais tempo para aprofundar as ideias, os diálogos e desenvolver a história, este poderia ter se tornando um clássico cyberpunk obrigatório para todos, não apenas para um pequeno nicho de fãs. Ainda assim, vale a leitura.

Ps: O final foi chocante de uma maneira que ainda não superei!
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Breno 11/12/2022

O livro tem bons personagens e uma ambientação muito boa também, mas acaba pecando em algumas coisas da narrativa.
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Nando_grandao 05/06/2020

Ozob
Ao ler esse livro em questão imaginei uma literatura divertida. Afinal já havia escutado o Nerdcast RPG cyberpunk, cuja o personagem Ozob, interpretado por Deive Pazos (Azagal), se mostra um personagem com um humor escrachado, e uma personalidade problematica. Entretanto no Nerdcast esse personagem não é tão bem explorado, te deixando mais com a perpctiva engraçada dele. Lendo a obra em questão o autor explora as camadas do personagem, através do passado e de como ele lida com decorrer da história. O livro me agradou de maneira geral, apesar de me desagradar em alguns aspectos.
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Paulo 09/01/2019

"Beija meu nariz, desgraçado!"
Ozob é um replicante que nasceu nos Nerdcasts especiais de RPG, o podcast do famoso site Jovem Nerd, e rapidamente ficou extretamente popular entre os ouvintes. Ozob Protocolo Molotov nos conta a história do pós-humano antes dos acontecimentos do Nerdcast RPG: desde o seu “nascimento”, aos primeiros meses com a família e as histórias que construíram o personagem e o tornaram o que nos foi apresentado nos programas, tendo sido feito sob medida para os entusiastas da trilogia cyberpunk dos nerdcasts de RPG, expandindo o universo apresentado e aprofundando um de seus personagens mais criativos.

Agora, se você nunca escutou os programas, mas gosta de RPG – o livro por diversas vezes parece uma grande aventura de RPG, com chefões de fase e NPCs curandeiros – e da construção de personagens, gosta desta ambientação distópica, de teorias da conspiração, de personagens insanos e de muita ação e violência, pode ter certeza que vai curtir a leitura também! Mas já fique avisado: Leonel Caldela não é um autor conhecido por poupar o leitor. O livro é amargo na maior parte do tempo, e possui cenas de violência em diversos momentos: temos desde cenas de pancadaria franca, mutilação e tortura, ao uso de drogas, escravidão, cárcere privado, abuso mental e corporal, opressão capitalista a níveis inimagináveis e um sentimento de impotência. Leonel, definitivamente, não fez essa história para te inspirar ou te deixar feliz – apesar de, como falarei adiante, o arco de Ozob possuir uma mensagem poderosa sobre o sentido da vida.

Narrativamente falando, o livro possui algumas barriguinhas, alguns capítulos mais arrastados mais pro final do livro, em que nada de fato acontece; apenas ação desenfreada e um corre pra lá/ corre pra cá. Mas fora isso, a leitura é muito fluída, o ritmo narrativo é muito intenso e a história intrigante o suficiente para você não querer abandonar a leitura.

E se a princípio o livro pode parecer apenas uma aventura grotesca, porém divertida, num mundo distópico, sem maiores intenções além de divertir – ou embrulhar o estômago – o leitor enquanto aprofunda a mitologia de um personagem bastante popular criado em outra mídia, Protocolo Molotov possui camadas que dão a leitura um “quê” a mais. A começar com a construção deste mundo futurista ultracapitalista, que como em toda boa distopia, usa problemas de uma sociedade controlada apenas pela iniciativa privada para discutir os problemas e as desigualdades do mundo em que vivemos. Além disso, os próprios arcos de desenvolvimento do protagonista e do personagem Johnny Molotov são um petardo à parte. A origem de Ozob é criativa e bizarramente insana como o próprio personagem, além de ser muito bem elaborada. Mas é a evolução do personagem, cujo ápice é a explicação do porquê ele usa uma granada no lugar do nariz, um dos pontos mais altos da leitura. O livro possui uma mensagem poderosa, ainda que talvez sutil, sobre o sentido da vida, sobre subversão e rebeldia. Afinal, estamos vivendo ou apenas existindo? Soma-se a isso o arco do músico Johnny, a mensagem sobre o poder disruptivo e subversivo da música, e dos custos da rebeldia juvenil. Afinal, é fácil querer queimar o mundo quando se é jovem, mas muito mais difícil fazer isso na meia-idade. E se você acha que o livro exagera um pouco nisso, basta observar a recente tentaviva do presidente russo Putin de proibir e controlar para limitar a influência do rap e da música jovem na Rússia, que segundo ele são um caminho direto para a degradação do povo.

Enfim, se eu pudesse resumir Ozob Protocolo Molotov em uma única palavra, eu ficaria entre INSANIDADE e OPRESSÃO. Ainda não decidi qual das duas pende mais na balança.

Pra quem ainda não conhece, me acompanhe lá no site Portfólio da Vida. O site ficou um tempo fora do ar, mas estou voltando a escrever, e sempre dou dicas de livros, filmes e quadrinhos, de maneira mais completa do que posto aqui.

Link do resenha completa de Ozob: http://portfolio-da-vida.blogspot.com/2019/01/ozob-procolo-molotov-vale-leitura.html

site: http://portfolio-da-vida.blogspot.com/2019/01/ozob-procolo-molotov-vale-leitura.html
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Celso.Onida 26/10/2020

Ótimo para distrair
Deive Pazos realmente se superou na criação deste personagem, um replicante albino, meio calvo com uma granada no nariz!
Esse livro conta diversos momentos da vida de Ozob, o replicante supra citado, antes dos acontecimentos do podcast de RPG Cyberpunk publicado pelo Nerdcast.
Logo no início do livro Ozob está sendo perseguido por ser um replicante no planeta terra e encontra uma banda independente que está sendo perseguida por uma grande corporação, Ozob então entende que é sua melhor opção se juntar a eles na missão de proteger John Molotov.
Durante todas as enrascadas que o grupo se mete o leitor é apresentado aos irmãos de Ozob, Mama Guzo, Ratati Ratata (Chernobyl) e Rizo, outros replicantes palhaços, frutos da mente doentia de seu criador. O livro mescla memórias de Ozob com momentos que acontecem em "tempo real" explicando a origem do personagem com riqueza de detalhes.
É um bom livro para se distrair um pouco, para quem gosta da temática Cyberpunk e filmes como Blade Runner é uma excelente pedida, tem muita ação, easter eggs e clichês dos anos 80.
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Rodrigo 05/02/2023

Não dava nada e me surpreendi!
Desde que me penso por nerd, nas minhas primeiras memórias dentro desse mundo, o Alexandre e o Deive estão lá. Devo, com toda certeza parte do meu caráter hoje a esses dois e aos seus conteúdos. Apesar de consumir assiduamente tudo que eles sempre fizeram, confesso que nunca tinha dado chance a nenhum dos livros recomendados durante todo esse tempo. Eis que o destino me fez ter Ozob, e cara, que leitura! Sempre achei que os livros eram feitos somente para vender, mas aqui eu realmente me surpreendi. O universo cyberpunk apresentado no livro é muito rico e instiga demais a continuar lendo para conhecer um pouco mais. Os personagens são todos incríveis, você realmente entende a motivação de cada um e torce por eles, seja vilão ou não. Há capítulos que simplesmente vão tirar o fôlego, eu ficava inquieto enquanto lia, assim como há capítulos que vão te fazer ficar chocado e triste pelo que aconteceu. É uma história divertida de acompanhar e com certeza vale a leitura. Fiquei verdadeiramente feliz de ter tido essa experiência. Super recomendo.
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@juliusverse 15/07/2017

"Beija meu nariz, desgraçado!"
Gostei mais do livro na primeira vez que li. Nessa releitura, senti que a alternância entre presente e passado prejudicou bastante a segunda metade do livro, onde o presente era bem mais interessante que os flashback. Mas ainda gosto muito dos conceitos e personagens apresentados e, apesar do livro ser maior do que o necessário, ainda é uma boa história.
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tatiando 06/12/2020

Dá uma bitoca no meu nariz, babaca!
"As corporações querem que sejamos assim. Sanguinários e assassinos. Enquanto estivermos matando faxineiros, não vamos organizá-los em uma resistência".

No prefácio, Azaghal deixa claro que esse não é um livro para pessoas sensíveis. E posso confirmar que Ozob é tão violento que dá pra sentir o gosto de sangue e o cheiro de ferro em algumas passagens.

Escrito por Leonel Caldela, Ozob - volume 1: Protocolo Molotov é um livro de ritmo tão espetacular que as palavras criam cenas de ação diante de seus olhos. Aqui, você irá se afeiçoar pelos personagens, entender seus contextos e temer as consequências de suas decisões.

Ozob é um personagem criado por Deive Pazos inspirado no palhaço Bozo e nos programas de televisão dos anos 80. Sua primeira aparição foi nos nerdcasts de RPG Cyberpunk do Jovem Nerd. Lá, podemos conhecer humor sarcástico e carismático do personagem, além de ouvi-lo em ação.

Na publicação física, você conhecerá a origem de Ozob, acompanhará a formação de seu caráter, o desenvolvimento de todas as suas cicatrizes que são inúmeras e muito dolorosas.

O livro ambienta com primazia o universo Cyberpunk e é um ótimo ponto de partida para quem quer se aventurar em obras de distopia e ficção científica.

As reflexões socias e econômicas são trazidas através dos diálogos de Ozob com seus companheiros de resistência às grandes corporações. E são o ponto alto dessa obra.

Mesmo conscientes de que lutar contra um inimigo onipresente e onipotente como o mercado é inútil, os aliados de Ozob irão mostrar que criar laços é a forma mais eficiente de resistir à opressão.

Aqui fica uma menção honrosa para as personagens femininas desse livro. Guzzo, Yelena, California e Vivika são mulheres fortes, inteligentes, honradas e destemidas.

Entre as discussões levantadas pelo autor estão: a publicidade, o mercado, as forças de trabalho, gênero, desigualdade social, banalização da violência e da vida.
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Estevam.Moraes 28/11/2023

Poderia ser melhor, se perde um pouco no excesso de referência, e peca em não entregar o Ozob q gostamos, parece mais uma versão chorona do nosso herói tão amado e sarcástico... É um livro ok, mas muito a quem do q poderia ser
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Mau Uchikawa 18/02/2021

Leonel Caldela é um monstro na escrita!!!! Pra quem acompanha os jogos de RPG do nerdcast, esse livro é a construção perfeita de um dos personagens mais cativantes do jogo!!! Recomendo demais a leitura!!!
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