Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov

Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov Leonel Caldela
Deive Pazos




Resenhas - Ozob


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Matheus.JosA 06/02/2021

Genial
Impressionante trabalho de Leonel Caldela uma obra feita para quem gosta de muita ação.
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José Henrique 06/02/2021

Muito bom!!! Expande o universo do especial de RPG do jovem nerd de forma magistral.
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Allef.Wanderson 20/04/2021

O que há de melhor em Ozob
Ozob: Protocolo Molotov parece condenado a não ser levado a sério. Uma das propriedades intelectuais que surgiram do famigerado Nerdcast pode atrair olhares tortos de quem vê a obra como uma maneira de monetizar uma ideia incialmente disponibilizada de graça, um livro direcionado especificamente para os fãs do Jovem Nerd, que comprariam qualquer coisa vendida pela empresa. Não nos esqueçamos também de que se trata de “literatura fantástica nacional”, um gênero acusado de ser apenas uma colcha de retalhos de clichês consagrados da fantasia em língua inglesa, cheio de metalinguagem e “referências” para fazer os nerdões delirarem com a própria capacidade de achar esses easter eggs.

A bem da verdade, muitos dos livros de fantasia feitos no Brasil sequer se passam no país, outros ainda têm uma mitologia demasiado inspirada na versão mítica da Europa Medieval. Final Fantasy, Tolkien e Star Wars são algumas das “escolas” óbvias de alguns desses autores, inclusive autores que eu gosto.

Além do mais, esse estereótipo da literatura nacional se estende a outras mídias produzidas no país, como é o caso do excelente game Knights of Pen and Paper e do quadrinho HQ de Briga, igualmente excelente. Ambas as obras são exemplos de todo um tipo de produção nerd brasileira que se sustenta na metalinguagem e na brincadeira com os arquétipos tradicionais, tudo feito em tom cômico. Mas fica a pergunta: será que a gente consegue fazer mais do que produções desse tipo? Fazer obras que de fato se sustentem na trama, nos personagens e no universo criado. É uma questão pra deixar em aberto…

E, de fato, algumas dessas coisas podem mesmo ser ditas sobre Ozob. Mas outras mais interessantes também.

Em linhas gerais, o livro escrito por Leonel Caldela e Deive Pazos se passa num futuro não tão distante em que o avanço tecnológico continuou às custas da qualidade de vida da população e a atender interesses capitalistas. “As corporações”, que praticamente constituem uma entidade no livro — quase como o Agente Smith de Matrix — , mais distante e abstrata que “o governo”, mas cuja margem de atuação na sociedade é extremamente palpável, foram responsáveis por colonizar os planetas mais próximos e deles é dona. Na Terra, governos resistem o suficiente para manter uma ideia de nação e conservar algum tipo de ordem.

Até aí, nada muito original, certo? Pra quem está acostumado com o gênero cyberpunk, essa ambientação é lugar comum. Entretanto, os autores adicionaram uma dose maior de “punk” na obra. Cada capítulo do livro tem o título inspirado numa música punk, desde referências mais óbvias como a clássica “We’re a Happy Family” até outras mais obscuras como “I Need Some Brain Damage” e outros sons que descobri lendo o livro. Essa “trilha” harmoniza perfeitamente com o anarquismo panfletário que é a tônica da obra.

Sobre o protagonista, Ozob é um construto biológico (replicante) criado por um cientista atormentado pela vida como propriedade de uma das maiores corporações do planeta. Sim, seres humanos não são mais protegidos por um conceito universal de valor a vida, e podem ser duplamente produtos e consumidores nessa realidade distópica. Ozob é encomendado para trabalhar nas minas interplanetárias, mas, assim como outros replicantes produzidos pelo cientista louco Hans Gropp, é recusado por, digamos, não atender as expectativas do comprador. A partir daí a trama se desenrola e acompanhamos as aventuras desse produto recusado no universo hostil e decadente do capitalismo radical. Mas, muito mais do que encantar pela trama, Ozob têm passagens incríveis esclarecendo como funciona esse universo, constituindo o ponto mais alto da obra.

Como não poderia ser diferente, nesse universo as corporações controlam as redes sociais sem qualquer regulação oficial, assim como os anúncios. Logo, ao se deparar com um anúncio enquanto acessa a internet através dos implantes neurais que substituem os smartphones nesse futuro, o spam não é apenas visual e sonoro — é cerebral. Uma propaganda de refrigerante vista pelos implantes neurais incute fisiologicamente no usuário o desejo de consumir tal produto. E esse é só um exemplo da amplitude do poder corporativo. O mesmo possui departamentos que atuam como “ministérios” e regulam diferentes setores da sociedade. O departamento responsável pela cultura, por exemplo, se encarrega de reprimir qualquer expressão cultural ou artística não produzida pelas corporações. Dessa forma, a indústria cultural é usada para manter o status quo e mensagens que estimulam a revolta, o não-consumo, ou qualquer sentimento distópico, é violentamente censurada. Em contrapartida, a produção de um hit musical pode ter a intenção de estimular a imigração interplanetária para preencher quadros do serviço braçal nas colônias, ou até impulsionar a indústria de cosméticos, estabelecendo um padrão de beleza inalcançável e provocando bulimia e anorexia na nova geração de adolescentes para que estes cresçam mais propensos a alimentar a indústria de procedimentos estéticos.

Familiar? Bom, é isso que a ficção tem de mais estimulante, exagerar aspectos da nossa realidade, há quem diga. E o livro faz isso brilhantemente. Claro que esse é só um aspecto da obra, o pano de fundo para a origem e jornada do famoso replicante palhaço que é repleta de ação desenfreada, violência e degradação. Pois, uma vez que os replicantes em Ozob são um conceito emprestado de Blade Runner — outra referência clássica de obra futurista — , têm na sua assinatura biológica uma “data de validade” de 4 anos, Ozob tenta aproveitar ao máximo os anos que lhe restam. Infelizmente, essa é a parte que menos impressiona na obra. As aventuras do replicante não são tão interessantes quanto os conceitos criados para dar vida ao cenário e, entre clichês de nêmesis e laços de amizade, o livro é um bom “filme de ação”, eletrizante, mas não necessariamente marcante. E, para os fãs do universo criado nos podcasts do Jovem Nerd, o livro está cheio de easter eggs e fanservice. Obviamente os autores não tentaram criar a obra definitiva de cyberpunk pois este lugar já está ocupado por Philip K. Dick, Katsuhiro Otomo, Mamoru Oshii e tantos outros. Mas esse desequilíbrio entre o que há de melhor e de “menos bom” em Ozob deixa um gosto na boca. Um gosto de quero mais desse universo.

site: https://wallef.medium.com/
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Xavier 25/05/2021

Cyberpunk ao som de Punk Rock
Uma grande visita ao mundo Cyberpunk. Com muita ação e um pouco de humor, Ozob traz referências ao Brasil dos anos 80 e 90 e à cena Punk Rock mundial dessa mesma época.
O livro busca o passado sombrio de Ozob e mescla com seu presente aonde o que ele mais quer é se ver livre de suas memórias, método escolhido: Álcool e drogas.

Para amantes do gênero Cyberpunk é uma ótima recomendação. Mantenha uma playlist de punk rock se possível, só não necessariamente enquanto lê realmente.
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Fabio293 25/11/2021

Boa estória Cyberpunk
Comecei a ler sem nenhuma expectativa. Gostei bastante da construção do mundo, dos personagens. O que não me agradou muito foram algumas passagens onde a ação se arrastava mais do que o necessário. Mas um boa leitura.
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Marco Linares 13/01/2022

Me perdi nos flashbacks
O livro é muito bom. A história é bacana e os personagens são muito bons, porém me perdi um pouco com os flashbacks, nem sempre fica claro que se está acontecendo no tempo presente do livro ou se é um dos muitos flashbacks. Não atrapalha a leitura, mas me sentia meio perdido em alguns momentos.
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rangel.sardinha 23/01/2022

Boa literatura ciberpunk
Uma aventura de rpg romanceada. Excelente descrição e background desse personagem. Caldela fez um excelente trabalho dando profundidade ao personagem.
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Patcha 24/02/2022

Ódio, Música e um Palhaço
Quem diria que um personagem criado como uma piada num RPG poderia ganhar um livro tão interessante?
Ozob: Protocolo Molotov brinca com tudo o que foi explorado na trilogia de RPG do Nerdcast e expande absurdamente esse universo. Não é necessário ter escutado os episódios para ler esse livro, mas melhoram a experiência de se deparar com as participações especiais.
A forma com que o autor explora o universo dominado por corporações - tema que parecia batido para o gênero - se mostrou muito criativa e imersiva, e a música punk como motivador aplicou a injeção de adrenalina que a história precisava.
As cenas de ação são bem frenéticas e violentas. Quase dava pra sentir sangue respingando meu rosto ao som de Ramones.
As referências à TV aberta também conseguem ser hilárias e envolventes ao mesmo tempo. Nunca pensei que poderia sentir tanto ódio e medo do Patati e do Patatá.
Por fim, resta dizer para lerem esse livro.
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mariaquiteria.s 24/03/2022

ozob protocolo molotov
Super indico a leitura. O livro mostra um futuro que humanidade está caminhando. infelizmente se não paramos chegaremos em um mundo onde o que importa é você se dar bem a custa da violência e da morte de outro ser humano.
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Bruna 22/08/2023

BABACA!
Estou completamente Ozobzada!
Iniciei a "leitura" do audiobook apenas por gostar do Azaghal e por ter curtido muito a escrita do Leonel em minha experiência com Ruff Ghanor.
Nunca gostei de nada relacionado ao mundo CyberPunk, e mesmo tendo ouvido aos Nerdcast RPG Cyberpunk, não gostei da trama e não me apeguei a nenhum dos personagens, mas pela boa experiência que tive com os livros do Leonel, resolvi dar uma chance ao Ozob.
Sorte a minha!
Mais que uma história de origem, esse livro é visceral, literalmente cheio de visceras! Tem que ter estômago para todas as cenas de luta, morte e coisas piores..
A vida no Século XXII não é fácil pra ninguém, muito menos se você é pós-humano, procurado por uma corporação e tem cara de palhaço.
Confesso que mataria fácil por uma história solo de MamaGuzzo, pois ela é um mulherão da 🤬 #$%!& .
Ozob passa por perrengues e mais perrengues em sua eterna busca por uma vida.
Recomendo fortemente este livro para quem gosta de histórias intensas e cheias de realidades amargas, porém com personagens que te fazem querer mais!
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Urisama 05/12/2023

Resumindo: cyberpunk
Sem muito à acrescentar sobre o livro.
É um ambiente cyberpunk típico, com elementos muito bem explorados: tecnologias avançadas, exploração espacial, implantes cibernéticos, grandes corporações e uma boa distopia futurista.

Os personagens são carismáticos e muito bem trabalhados para nos guiar num universo muito difícil de se imaginar e entender.

E, pra quem está familiarizado com a escrita do Leonel, espere ser engolfado por toda a escatologia e sadismo.
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prof.vinic 11/12/2023

Esta resenha é um oferecimento Nux Cola, adquira logo a sua ...
Este livro estava na minha lista para leituras há mais de 5 anos, porém sempre aparecia outras coisas para ler antes ... agora resolvi este problema: ouvi o livro!
Confesso que a expectativa estava um pouco alta, até porque acompanho o Jovem Nerd e o Azaghal há muito, muito tempo. E ao eu gostei de Ghanor, que foi a primeira parceria entre o Caldela, autor deste aqui, com o grupo Jovem Nerd ...
Embora não tenha sido a melhor coisa que li/ouvi na vida, ele foi bom, com momentos épicos! Adorei as referências, não sei se percebi todas, mas notei desde um Blade Runner (óbvio) até Die Hard (mais no final do livro); ou seja, me pareceu algo na linha do Jogador Número 1 (o filme, pois ainda não li o livro hehehehehe) direcionado ao público brasileiro. Ou seja, para um cara que viveu os loucos anos 80/90 no Brasil o livro é um primor de referências, é praticamente impossível não parar para procurar algumas coisas daquela época na internet e relembrar.
Porém, eu senti o enredo um pouco pobre, o que é um problema real quando se tem muitas referências assim. Culpo o protagonista, um herói típico dos enlatados americanos dos anos 80 e não um anti-herói que a gente esperava, mas possivelmente isso foi deliberadamente escolhido. Explico melhor, o final, por exemplo, estava transparente para mim ainda antes da metade do livro ... no entanto a forma de chegar lá foi bastante divertida. Só por isso eu já gostei do livro.
Mas fica um aviso: a mente dos caras que pensaram neste livro estava um pouco perturbada, alguns momentos eu precisei mesmo dar uma parada e me distrair com algo mais tranquilo, como jogar Assassin's Creed!
Depois eu pesquisei e percebi que foi um sentimento geral, eu incluso, a mudança entre o presente e feedbacks estava confuso. Pelo menos no começo, mas com a leitura e prestando atenção no tempo de vida do Ozob fica claro de 'quando é' e 'o que está sendo contado'. O que quero dizer, no primeiro feedback fiquei tremendamente confuso e voltei alguns minutos para ver se não tinha perdido nada (estava ouvindo o livro, lembra?).
Resumo da ópera: um bom livro, cativa na ideia cyber-punk em um futuro distópico; talvez seja minha idade falando, mas eu realmente gostei e recomendo este livro.
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